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21 de mai. de 2011

Indícios que te fazem vampiro


Por que os Vampiros nunca somos nós e sempre os outros? Você pode ser um sugador de energia psíquica alheia e não suspeitar minimamente desta condição maldita. Portanto, vamos contar a mesma história do post anterior* sob o ponto de vista dos olhos avermelhados do outro lado.


A temática vampira nunca esteve tão em moda, na arte e nos papos psicológicos coloquiais. No entanto, há um tabu enraizado neste assunto: o pronome mais ouvido quando se fala “deles” são sempre “eles” e nunca nós.

A principal causa da inexistência de vampiros confessos provém de um misto de orgulho e inconsciência. Orgulho, porque pensamos sempre o melhor de nós mesmos e inconsciência, porque quase nunca vislumbramos os reais efeitos dos nossos atos.

Contudo, nada poderá mudar o fato de que muitos leitores deste texto são vampiros psíquicos consumados e nunca sequer desconfiaram disto. Assim, para acabar com o véu de cegueira, enumerarei alguns sinais inequívocos que te denunciam aos quatro ventos:

1- você vive frequentemente situações em que tem certeza que está sendo sugado: esta é uma das principais características dos vampiros, a paranoia constante de perder energia para os outros, portanto, faça uma retrospectiva dos seus medos mais recorrentes;

2- as pessoas se queixam do seu baixo astral: se a voz do povo é a voz de Deus, preste atenção nas brincadeiras dos seus amigos e nos motivos que os levam a abandoná-lo;

3- você gosta de levar uma “lembrancinha” da casa dos outros: vampiros adoram se apossar de objetos de poder. Se você, quando chega na casa de alguém, se sente atraído irresistivelmente por alguma coisinha e acaba pedindo-a, cuidado! Isto exemplifica a capacidade dos vampiros de alimentarem com a intimidade embebida nos objetos pessoais doados ou extraídos das suas vítimas;

4- você costuma ser pivô de separações: se a sua vida é marcada por um histórico de roubos de parceiros amorosos alheios e depois você se desinteressa por eles sem mais nem menos, não há dúvidas, você é vampiro!

5- você tem a tendência de ficar “forever alone”: você é aparentemente interessante e bacana, mas acaba levando um belo chute na bunda de todo mundo. A pergunta a ser feita é porque os seus parceiros amorosos e amigos terminam fugindo da sua convivência;

6- você aluga as pessoas: a simples característica de ser um chato já fornece por si mesma um forte indício de que há algo de podre no reino da Dinamarca;

7- você é carente, demasiadamente carente: vampiros são TODOS extremamente carentes. Portanto, é um sério indício quando você se fixa na aura dos outros até deixá-los com mal estar – eis a verdadeira sina dos carentes crônicos – que pedem conselhos eternamente e nunca adotam nenhum deles;

8- você se apega desesperadamente a determinadas pessoas: neste caso, observe o tipo de relação doentia de dependência que você desenvolve com algumas pessoas. Se uma delas eventualmente para de lhe ligar, ou passa a evitá-lo e você sofre terrivelmente, então é hora de acender a luzinha vermelha;

9- você é um poço de problemas e vive descarregando-os em cima dos seus confidentes: imaginemos o cenário em que você procura as pessoas só para desfiar as suas confusões, com se elas não tivessem seus próprios problemas.

10- você lança mau-olhado com extrema facilidade: todas as pessoas consideradas “olho grande” são vampiros psíquicos – observe o seu impulso de desejar o mal para as pessoas que não dão o que você se acha merecedor;

11- ciclicamente você troca de parceiro(a) amoroso(a) e o fato que se repete com os(as) “ex” é que eles(as) entram na relação lindo(s) e exuberantes, mas saem desmazelados(as) e envelhecidos(as): quando isto acontece com as mulheres, fala-se em síndrome do Anjo Azul (em homenagem ao filme alemão que conta a história de um professor que se apaixona perdidamente por uma prostituta e entra numa rota descendente de decadência e desgraça). Quando acontece com homens, fala-se em complexo de Dom Juan, em homenagem ao personagem romanesco que abandonava as suas amantes à desgraça, depois de tê-las usado e se lambuzado sexualmente.

A conclusão óbvia é que, não obstante sermos todos mais ou menos vampiros, alguns tem o vampirismo como linha psicológica mestra, sem que seja preciso incorrer em todos os itens apontados acima, pois o enquadramento marcante em um deles já é elemento suficiente forte para disparar o alarme. As dicas foram dadas e se você é um vampiro e se recusa a cair na real, que Deus tenha piedade da sua alma.
Eu não tenho certeza, você tem?