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8 de ago. de 2011

Aprendeu a programar aos 11 anos


Felipe Abella, 18, é estudante de ciência da computação.
Felipe Abella, 18, é paraibano e foi o destaque da Olimpíada Internacional de Computação realizada na Tailândia. A razão? Bom, ele é só o primeiro brasileiro a conseguir uma medalha de ouro em uma das competições de programação mais difíceis do mundo para alunos do Ensino Médio e do primeiro ano de faculdade. A competição, que existe há 22 anos, consiste em resolver problemas de programação sugeridos pela organização, composta por grandes empresas. Os estudantes recebem desafios nos dois dias de competição, que devem ser resolvidos em até 5 horas.

Nas Olimpíadas, o paraibano competiu com estudantes de 80 países (como Noruega, China, Argentina, Estados Unidos, etc) e ficou em terceiro lugar. A sua pontuação foi 598 pontos de 600 possíveis – antes que alguém pergunte, o brasileiro ficou na frente dos argentinos: ele só perdeu para um cara da Bielorrússia e para um chinês.

Felipe mexe com programação desde os 11 anos de idade, porém, o empenho em participar de campeonatos veio há pouco tempo. “Mesmo com 18 anos, ele tem uma facilidade muito grande até para livros avançados de graduação”, comentou Rohit Gheyi, professor que o acompanha há três anos.

Ele foi parar na competição internacional, pois ele ficou entre os quatro primeiros na ultima edição da Olimpíada Brasileira de Informática.

Questionado pelo Gigablog se ele admira (de tecnologia) alguma empresa a ponto de querer trabalhar nela, Felipe foi evasivo (no lugar dele, eu faria o mesmo, até para não me comprometer, né!?): “Ainda não sei se quero trabalhar em uma companhia ou seguir carreira acadêmica”, disse ele, que está no primeiro ano do curso de Ciências da Computação da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande).

Detalhe: a Olimpíada Internacional de Informática é patrocinada por empresas gigantes da área de tecnologia como Cisco, HP, Microsoft e IBM. Essas empresas, geralmente, utilizam esse tipo de competição para incentivar o estudo de programação e, quem sabe (!), contratar novos talentos.

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