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19 de ago. de 2011

A Babilônia



Cidade de Dubai



Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império Babilônico.


Sob o seu comando, a cidade da Babilônia se transformou em um dos mais prósperos e importantes centros urbanos de toda a Antiguidade. Tal importância pode até mesmo ser conferida na Bíblia, onde ocorre uma longa menção ao zigurate de Babel, construído em homenagem ao deus Marduk. De fato, são várias as construções, estátuas e obras que nos remetem aos tempos áureos desta civilização.


Além de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do mundo. O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas acusações e preservação das propriedades.


A inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado repousa na antiga Lei de Talião, que privilegia o princípio do “olho por olho, dente por dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das punições dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um comerciante.


Mesmo promovendo tantas conquistas e construindo um Estado bastante organizado, os babilônicos não conseguiram resistir a uma onda de invasões que aconteceu após o governo de Hamurábi. Ao mesmo tempo em que os hititas e cassitas tomavam parcelas do domínio babilônico, outras revoltas que se desenvolviam internamente acabaram abrindo espaço para a hegemonia dos reinos rivais.


Entre os anos de 1300 e 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram a dominação assíria, marcada pela violência de sua poderosa engrenagem militar. Por volta de 612 a.C., a sublevação dos povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus instituíram o fim do Império Assírio e a organização do Segundo Império Babilônico, também conhecido como Império Neobabilônico.


Nesse novo contexto, podemos destacar a ação do Imperador Nabucodonosor, que reinou entre os anos de 612 e 539 a.C.. Durante o seu governo, a civilização babilônica vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico, representado pela construção das muralhas que protegiam a cidade, os luxuosos palácios e os Jardins Suspensos da Babilônia, admirado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.


O regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo estabelecimento de novas conquistas territoriais, entre as quais se destacam a região sul da Palestina e as fronteiras setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios babilônicos foram paulatinamente conquistados pelos persas, que eram comandados pela batuta política e militar do rei Ciro I.


Civilização Babilônica - História da Civilização 

Babilônica

(Em babilônio: Bâbili, "porta de Deus" persa antigo, abirush), antigo reino da Mesopotâmia, conhecido originalmente como Sumer e depois como Sumer e Acad, entre os rios Tigre e Eufrates, ao sul da atual Bagdá, Iraque.
A civilização babilônica, que existiu do século XVIII ao VI a.C., era, como a suméria que a precedeu, de caráter urbano, embora baseada mais na agricultura do que na indústria. O país era constituído por 12 cidades, cercadas de povoados e aldeias. No alto da estrutura política estava o rei, monarca absoluto que exercia o poder legislativo, judicial e executivo. Abaixo dele havia um grupo de governadores e administradores selecionados. Os prefeitos e conselhos de anciãos da cidade eram encarregados da administração local.

Os babilônios modificaram e transformaram sua herança suméria para adequá-la a sua própria cultura e maneira de ser e influenciaram os países vizinhos, especialmente o reino da Assíria, que adotou praticamente por completo a cultura babilônica.

As escavações arqueológicas realizadas permitiram que fossem encontradas importantes obras de literatura. Uma das mais valiosas é a magnífica coleção de leis (século XVIII a.C.) denominada Código de Hamurabi, que, junto com outros documentos e cartas pertencentes a diferentes períodos, proporcionam um amplo quadro da estrutura social e da organização econômica do império da Babilônia.

Mais de 1200 anos se passaram desde o glorioso reinado de Hamurabi até a conquista da Babilônia pelos persas. Durante esse longo período, a estrutura social e a organização econômica, a arte e a arquitetura, a ciência e a literatura, o sistema judicial e as crenças religiosas babilônicas, sofreram considerável mudança. Baseados na cultura do Sumer, os feitos culturais da Babilônia deixaram uma profunda impressão no mundo antigo e particularmente nos hebreus e gregos. A influência babilônica é evidente nas obras de poetas gregos como Homero e Hesíodo, na geometria do matemático grego Euclides, na astronomia, astrologia, heráldica e na Bíblia.
Uma das primeiras cidades construídas no mundo, é mencionada em documentos escritos há mais de 5000 anos a.C.

Foi edificada numa parte do mundo onde nasceram as mais velhas civilizações, nas margens do rio Eufrates, no Iraque, no Vale da Mesopotâmia.
Cresceu em importância há 4.000 anos, quando um grande rei, Hamurabi, governou-a. Conquistou ele todas as cidades e tribos ao redor e dirigiu sabiamente o seu reino. Suas leis, escritas em caracteres cuneiformes, em blocos de barro, foram descobertas por arqueólogos. Outros desses blocos demonstraram que a Babilônia devia ter sido, então, uma cidade com muitas casas confortáveis e templos magnificentes.
Os sacerdotes desses templos administravam todas as finanças de toda a Babilônia.

Depois da morte de Hamurábi, a Babilônia foi conquistada sucessivamente por muitas tribos; seu segundo período de grandeza não foi atingido senão no ano de 600 a.C. Pouco antes disso, os assírios (que dominaram com crueldade grande parte da região) foram derrotados por uma tribo de caldeus, cujo chefe se tornou rei da Babilônia. seu filho, Nabucodonosor, conquistou gradualmente outras tribos e determinou, então, transformar Babilônia na mais bela cidade do seu tempo. Construiu enormes muralhas e torres para protegê-la contra os inimigos. Edificou templos e palácios que foram enfeitados com lindos mosaicos coloridos e transparentes.
De mais fama foram os jardins suspensos, que ele construiu para satisfazer sua esposa. A vegetação desse jardim crescia em terraços construídos uns acima dos outros, sendo que podiam ser vistos de qualquer ponto da cidade.


História da Economia Babilônica


As planícies aluviais da Mesopotâmia (região que compreendia a Babilônia) eram perfeitas para elevada produção de alimentos. A economia era baseada na agricultura, principalmente no cultivo da cevada. A cevada era usada como meio de pagamento de salários e em rações diárias, sendo também utilizada como a base para a manufatura de uma bebida natural: a cerveja. Outros produtos eram o óleo (de linhaça, de gergelim), linho, trigo e hortigranjeiros. Rebanhos de ovelhas e cabras pastavam nos campos fora da estação. O gado pastava quando havia água suficiente. A produção de lã era extensa, e convertida em peças de tecido. Somente o extremo sul da Mesopotâmia tinha economia diferente, baseada em tamareiras e na pesca.
Não houve nenhum registro em pedra até o final da Idade da Pedra. A região carecia de recursos minerais e de madeiras, que são essenciais para a construção de grandes monumentos e prédios mais resistentes. Ao longo do tempo, os mesopotâmicos tiveram mais e mais necessidade destes materiais, que vinham de longe; ou das florestas do Líbano ou das montanhas do Irã moderno. Estas montanhas eram ricas em minerais, pedras e metais. O que um país não tem, deve tentar conseguir por outros meios, e estes são basicamente, tributo, pilhagem e comércio.


Tributo e pilhagem


Há duas formas básicas para se obter os materiais que países necessitam: pela guerra ou comércio. Tais materiais são em geral exigidos como tributo ou tomados por pilhagem após uma expedição militar. No Épico de Gilgamesh, o lendário rei de Uruk, conta que ele foi até as florestas do monstro Humbaba, e derrotando-o, conseguiu provavelmente a madeira para erguer as famosas muralhas de Uruk. Outro rei famoso, Lugalbanda, exigia por suas vitórias a troca de cereais por pedras preciosas.


Comércio


Expedições militares eram realizadas após a colheita, geralmente em base anual e em especial no Primeiro Milênio, quando os agricultores podiam tornar-se soldados. Minerais (cobre, estanho, prata, uma pedra preta chamada diorita, etc.) estavam disponíveis em áreas distantes, portanto as campanhas tinham de ser consideradas com muito cuidado para não serem dispendiosas ou deixarem as cidades à mercê de outros inimigos. O comércio então começou a ser praticado. Em textos de cerca de 19000 a.C., existem indícios de que o comércio começa a ser executado de forma profissional e capitalista, com negócios sendo realizados por embarcações ao longo do Eufrates e do Golfo Pérsico e caravanas regulares de burros seguindo até a Anatólia (Turquia moderna).


Mercadorias


Além de cereais, os habitantes da Mesopotâmia tinham pouco a oferecer. Cereais eram exportados, mas pesados demais para serem carregados por burros em longas distâncias. Materiais importados de outros locais eram novamente exportados, tal qual o estanho, um importante metal para a manufatura do bronze, que provavelmente vinha naquela época do Afeganistão, e era exportado para Anatólia (Turquia) - um grande centro da indústria de metais, onde as florestas eram abundantes para fazer funcionar fornalhas. Outras mercadorias comuns eram as tâmaras, óleo de gergelim, e artesanato. A Babilônia tinha uma grande indústria lanicultora. Peças de 4 a 4,5 metros eram transportadas às centenas cerca de 1900 anos a.C..


História da Religião Babilônica


Moral, crenças e práticas dos antigos babilônios (ver Babilônia). Sua cosmogonia e cosmologia foram tomadas de empréstimo quase por completo dos sumérios (ver Religião suméria). Existia uma grande quantidade de reis divinos, à frente dos quais estava Marduk. Importantes eram também Samas, o deus Sol e da justiça, que está representado no Código de Hamurabi; e Ishtar, a deusa do amor e da guerra. Além desses, havia divindades dos mundos inferiores e alguns espíritos angelicais. Cada deus principal tinha, em uma ou mais cidades da Babilônia, um grande templo, no qual diariamente se realizavam sacrifícios de animais, oferendas e libações.

As crenças éticas e morais dos babilônios arrimavam-se na bondade e na verdade, na lei e na ordem, na justiça e na liberdade, na sabedoria e na aprendizagem, no valor e na lealdade. Os atos imorais ou pouco éticos eram considerados como uma ofensa aos deuses. Sentiam terror à morte, já que não existia a esperança de uma recompensa eterna para as pessoas honradas; todos estavam destinados ao inframundo. Considerando isso, não é de estranhar que a obra mais popular da literatura babilônica seja o poema de Gilgamesh, centrado em uma angustiante e inútil busca da eternidade.


História da Torre de Babel



Segundo o Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9), torre construída na Babilônia pelos descendentes de Noé, com a intenção de eternizar seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta que alcançasse o céu. Esta soberba provocou a ira de Deus que, para castigá-los, confundiu-lhes as línguas e os espalhou por toda a Terra.

Este mito é, provavelmente, inspirado na torre do templo de Marduk, nome cuja forma em hebraico é Babel ou Bavel e significa "porta de Deus". Hoje, entende-se esta história como uma tentativa dos povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No entanto, ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia.

Não foi exatamente nas planícies áridas da Mesopotâmia que Pieter Brueghel, o Velho, localizou sua pintura a óleo Torre de Babel (1563), mas nas terras baixas e férteis de Flandres. Sem dúvida, os estudos que muitos artistas realizaram sobre o Coliseu de Roma proporcionaram o modelo para este edifício de arcos superpostos. Muitos arqueólogos relacionam o relato bíblico da Torre de Babel com a queda do famoso templo-torre de Etemenanki, na Babilônia, depois reconstruído pelo rei Nabopolasar e seu filho Nabucodonosor II. Dizem também que a torre foi um zigurate, uma construção piramidal escalonada.

DUBAI SERIA A BABILÔNIA COMERCIAL DO APOCALÍPSE?

O LIVRO DO APOCALÍPSE NOS CAPÍTULOS 17 E 18 FALA DE DUAS BABILÔNIAS UMA RELIGIOSA E OUTRA COMERCIAL, E MUITO ESPECULA-SE SOBRE ISSO. JÁ OUVI MUITAS OPINIÕES PRECIPITADAS REFERINDO-SE A VÁRIAS CIDADES, E ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS COMO SENDO AS TÁIS.
PORÉM NOS DIAS DE HOJE EXISTE QUASE QUE UM CONSENÇO MUNDIAL QUE A RELIGIOSA TRATA-SE DE UMA ORGANIZAÇÃO ECUMÊNICA ,EMERGIDA E EDIFICADA SOBRE OS PILARES DE TODAS AS CRÊNÇAS DO PLANETA,E ESTABELECIDA NA TERRA COMO AUTORIDADE NOS ASSUNTOS ECLESIÁSTICOS.
MAIS QUANTO A BABILÔNIA COMERCIAL, QUE ACREDITO SER UMA CIDADE CENTRALIZADORA DE TODOS OS NEGÓCIOS DO MUNDO, AINDA NÃO SE EDIFICOU UMA METRÓPOLE COM TAL SUPORTE. É CLARO QUE EXISTEM VÁRIAS CIDADES EM TODOS OS CONTINENTES, QUE CONCENTRAM GRANDES E IMPORTANTES CENTROS COMERCIAIS, COM LONDRES, NOVA YORQUE, PARIS,
HONG KONG, TÓQUIO, SEUL,PEQUIM, ZURIQUE, GENEBRA E OUTRAS...
MAIOR PRÉDIO DO MUNDO

DE UMA FORMA REPENTINA SURGIU NOS EMIRADOS ÁRABES A CIDADE DE DUBAI, UMA ESTRAVAGANTE METRÓPOLE, RECHEADA DE OSTENTAÇÕES, E EDIFICAÇÕES MAGNÍFICAS COMO O MAIOR PRÉDIO JÁ CONSTRUÍDO NO MUNDO, O BURJ ARABE.
UMA TRADIÇÃO ENTRE OS MONARCAS DESTA REGIÃO É A OUSADIA ARQUITETÔNICA, QUE COMEÇOU COM A TORRE DE BABEL, E QUE AGORA GANHOU MAIORES POSSIBILIDADES, COM O AVANÇO TECNOLÓGICO. A IMPRENSSÃO QUE SE TEM É QUE QUEREM MESMO REEDITAR UMA BABILÔNIA SÓ QUE MODERNA E FUTURISTA.
O CANAL QUE SEGUNDO NARRAÇÕES BÍBLICAS E HISTÓRICAS, SERVIA PARA NAVIOS MERCANTES ENTRAREM NA ANTIGA BABILÔNIA, CAPRICHOSAMENTE COPIADO, PORÉM UTILIZADO PARA O TURISMO. MUITOS PODERIAM DIZER QUE LEMBRA VENEZA, EU PORÉM PENSO QUE MESMO NÃO TENDO VISTO FOTOS, ELA SE PARECE COM A CIDADE DE NABUCODONOZOR.
OUTRA OBRA DA ENGENHARIA QUE ENCANTA E ENCABULA SÃO AS ILHAS ARTIFICIÁIS, FEITAS COM AREIA, BOMBEADA DO FUNDO DO MAR
Fonte: Curiosidade história do mundo