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19 de ago. de 2011

Os grandes sequestros ocorridos no Brasil



O lugar do Brasil em que mais acontecem sequestros é em São Paulo. Minha terra querida, apesar de toda a violência. Relembre abaixo 9 sequestros de grande repercussão.

1- Patrícia Abravanel



A filha do apresentador Sílvio Santos passou uma semana em cativeiro após ser levada da garagem de sua casa, em São Paulo, em agosto de 2001. Com a libertação de Patrícia, a polícia foi atrás do acusado de ser mentor do crime, Fernando Dutra Pinto, em um flat, mas ele escapou do cerco e invadiu a casa de Sílvio Santos na fuga. O suspeito só se entregou após horas de negociação. No ano seguinte, ele morreu em um centro de detenção provisória.

2- Washington Olivetto



O publicitário mais premiado da América Latina foi sequestrado em São Paulo em dezembro de 2001 e passou 53 dias em um cubículo de 3 m² construído dentro de um dos quartos de uma mansão no Brooklin, em São Paulo. Os sequestradores, chilenos, chamaram a atenção do proprietário de uma chácara que alugaram como quartel general e acabaram presos, ordenando que outros membros do grupo libertassem a vítima, sem o pagamento de US$ 10 milhões de resgate.
3- Wellington Camargo



Irmão dos cantores Zezé Di Camargo e Luciano, o compositor, que é paraplégico, foi levado de sua casa, em Goiânia (GO), em dezembro de 1999, e passou 94 dias em poder dos sequestradores, que exigiam US$ 5 milhões. Durante o cativeiro, ele teve metade da orelha esquerda cortada e enviada à família, enquanto as negociações para diminuir o valor do resgate avançavam. Wellington foi libertado após o pagamento de US$ 300 mil.

4- Abílio Diniz



O dono do Grupo Pão de Açúcar foi sequestrado em dezembro de 1989, quando seguia para seu escritório, em São Paulo. À família Diniz, os sequestradores, que pertenciam ao Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), do Chile, pediram resgate de US$ 30 milhões. A partir de um cartão de uma oficina mecânica encontrado dentro de um carro abandonado pelo grupo, um suspeito foi preso e entregou os comparsas. O empresário foi libertado seis dias depois.

5- Edevair de Souza Faria



O pai do então jogador de futebol Romário foi sequestrado em maio de 1994, às vésperas da Copa do Mundo. Com pedido de resgate de US$ 7 milhões, o atacante chegou a pedir ajuda de traficantes do Rio para encontrar Edevair, mas a polícia achou o cativeiro seis dias depois. No mês seguinte, o "baixinho" embarcou para os Estados Unidos, onde foi eleito o melhor jogador da competição.

6- Guilherme Portanova



O repórter da TV Globo e um auxiliar técnico da emissora foram sequestrados em São Paulo, em agosto de 2006, por homens que se disseram membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles libertaram o auxiliar para levar um vídeo do grupo à empresa e libertaram Portanova após a exibição do material, que criticava o isolamento de líderes do grupo presos. Os autores não foram identificados.

7- Ilma de Castro Libânio



A mãe do jogador Grafite foi levada de sua casa, em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, em fevereiro de 2005. No dia seguinte, enquanto policiais faziam buscas por suspeitos de um caso de estupro na região de Campinas, viram dois homens fugindo de um imóvel com a chegada da viatura. No local, Ilma foi encontrada. Mais tarde, os dois suspeitos foram presos e confessaram participação no crime.

8- Marina Silva de Souza



A mãe do jogador de futebol Robinho foi sequestrada em novembro de 2004, durante um churrasco em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e libertada 41 dias depois, com o pagamento de um resgate de R$ 200 mil. Vídeos da vítima foram enviados à família no período e, após ser libertada, Marina disse ter sido bem tratada pelos sequestradores.

9- Marcelo Pereira de Sousa



O filho do desenhista Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, foi sequestrado em março de 2008, no litoral de São Paulo. Na ocasião, os bandidos iam levar apenas Marcelo, 9 anos, mas a mãe do garoto pediu para ir junto. Eles pediram resgate inicial de R$ 1 milhão, mas baixaram o valor para R$ 800 mil - que não foi pago. O cativeiro foi descoberto cerca de 20 dias depois, após a polícia rastrear ligações do grupo. Sete pessoas foram condenadas.