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7 de ago. de 2011

Resumo de “A metamorfose”




O livro a metamorfose é dividido em 3 capítulos. A 1ª frase já nos dá uma noção geral do que vem por aí:

“Ao despertar de um sonho inquieto, certa manhã, Gregor descobriu que se havia transformado num gigantesco inseto.”

Capítulo I
No 1º Capítulo, Gregor acorda como um gigante inseto. Ele pensa “o que aconteceu comigo?”. Pensa inicialmente que está sonhando, mas logo percebe que não, pois todos os detalhes do seu quarto estavam exatamente como havia deixado na noite anterior.
“Que tal se eu dormisse mais um pouco e esquecesse toda essa bobagem?”
Mas logo viu que não poderia, por que ele estava acostumado a dormir do lado direito, mas nessa situação cabulosa de inseto, não iria conseguir virar seu corpo.
Desse ponto em diante ele começa a pensar no seu trabalho de caixeiro-viajante, muito estressante e cansativo. Seu chefe é muito exigente e ele trabalha ano após ano, após ano para pagar as dívidas da família e sustentar seus pais e sua irmã caçula. Nessa sua reflexão sobre a vida, fica patente a sua frustração com tudo que o rodeia.
O autor também fala, ainda no 1º capítulo que Gregor sentia, às vezes, quando na cama, dor e mal-estar, que todavia se revelavam puramente imaginários.
Pra ele sair da cama foi um sacrifício, por que suas inúmeras perninhas ficavam balançando no ar, enquanto seu dorso duro ficava na cama. Ele pensa: “antes das sete e quinze eu tenho que estar fora desta cama. De qualquer forma a essa hora alguém da firma já terá vindo à minha procura, pois ela se abre antes das sete”.

De repente, ele ouve o chefe chegar e lança-se abruptamente para fora da cama. Todos, ouvindo um barulho, vão para a porta do quarto de Gregor, pedir que ele abra. Como ele não abre (não por que ele não quer, mas por que está difícil sendo um inseto), seu chefe fala do lado de fora. Diz que antes Gregor parecia uma pessoa tranqüila, e agora, apresenta-se vergonhosamente. Fala também que já há algum tempo o trabalho dele tem sido insatisfatório.
Gregor então despeja uma infinidade de justificativas, pedindo pra poupar seus pais, entretanto ninguém entendia o que ele dizia.
Gregor, com um esforço enorme, conseguiu andar com suas perninhas e abrir a porta, girando a chave com suas mandíbulas.
Todos se assustam ao ver Gregor. Seus pais, apavorados, saem da sala e ele, de dentro do quarto tentava convencer o chefe a deixá-lo voltar para o emprego, mas o chefe virou as costas e se foi. Tentando ir atrás do chefe, não conseguiu, pois ele ainda não sabia usar suas perninhas de inseto e seu pai pegou a bengala e bateu forte no chão, fazendo sinal para ele voltar. O pai falava e falava, mas Gregor só ouvia um som sibilante e horrível e nada compreendia.
Voltou, então para seu quarto, mas ficou entalado na porta (seus flancos eram largos para a porta). Seu pai deu-lhe um empurrão (libertação para Gregor) e fechou a porta violentamente atrás de si.


Capítulo II
Sua irmã, a pessoa que menos o odeia, deixa comida na tigela para ele, mas comida de gente (leite e pão) não é mais apetitoso pra ele. Ela, percebendo que ele não comia, começou a trazer ossos do jantar da noite passada, legumes murchos, queijo vencido, etc. E ele fazia a festa!
Toda vez que entrava alguém no seu quarto, Gregor se escondia debaixo do sofá.
Com o passar do tempo, Gregor ficava a escutar do seu quarto sua família falando sobre seus problemas lá na sala. Como a responsabilidade de levar a família nas costas era toda dele, eles iam ter que dar um jeito: todos arranjaram um emprego.
A nova distração de Gregor era andar pelas paredes e pelo teto e sua irmã logo descobriu isso, pois ele deixava “traços de substância pegajosa onde quer que passasse.
Percebendo a necessidade de mais espaço, sua irmã e sua mãe resolvem tirar os móveis do quarto de Gregor, quando Gregor escapa do quarto. Sua mãe desmaia e sua irmã vai acudi-la, quando seu pai chega e começa a atacá-lo com maçãs, quando uma é enterrada pelo pai nas costas de Gregor, tão forte, fazendo com que ele desmaiasse.

Capítulo III
Gregor ficou invalidado quase um mêse a maçã permanecia incrustada no seu corpo. Ele percebe que as conversas que sua família tem à mesa de jantar já não são tão animadas quanto antes. Ninguém tinha tempo para se preocupar com Gregor mais do que o necessário.
O ferimento nas costas sempre começava a incomodá-lo de novo quando a mãe e a irmã retornavam à sala, abandonavam o trabalho que estavam fazendo e sentavam juntas.
Com freqüência era assaltado pela ideia de que a próxima vez em que a porta se abrisse ele voltaria a tomar a direção dos negócios da família, como sempre havia feito. Cada vez mais sua irmã tinha menos tempo pra ele, deixando seu quarto sujo, limpando-o apenas superficialmente.
Uma faxineira contratada para limpar o quarto ficava cutucando Gregor e o chamando de “velho rola-bosta”.

Gregor quase não comia. Seu quarto virou uma espécie de porão: tudo que sobrava na casa era colocado lá. Um quarto foi alugado para três rapazes para ajudar na despesa.
Certa vez a faxineira esqueceu a porta semi-aberta, e assim permaneceu até a hora da ceia. A irmã de Gregor, após a ceia, começou a tocar violino e ele, encantado, começou a sair do quarto, mas inicialmente ninguém se deu conta dele, quando de repente:
– Senhor Samsa! (Flagrado!)
Um inquilino viu Gregor. Ao mesmo tempo em que o pai de Gregor tentava empurrar os inquilinos para seu quarto para evitar que vissem Gregor, queria empurrar Gregor para dentro do quarto.
Todos ficaram assustados. A irmã gritou:
– Precisamos nos livrar dele! Essa criatura irá causar a morte dos dois!
E desabou a chorar:
– Aquela coisa que está ali não é Gregor! Se fosse, já teria compreendido há muito tempo que seres humanos não conseguem viver com semelhante criatura e teria ido embora por iniciativa própria!
Gregor voltou para seu quarto e mal entrou no quarto a porta bateu atrás dele.
E agora?
A maça nas costas já estava apodrecida. A dor foi diminuindo até desaparecer. E no completo escuro, pensou com amor na sua família, até pela manhã, quando, por conta própria, tombou a cabeça e de suas narinas escapou seu último fôlego de vida.
No outro dia a faxineira descobriu seu corpo no chão e correu pra avisar toda a família. Seu pai deu graças à Deus e todos fizeram o sinal da cruz.
A família passou o dia descansando e passeando pelo campo, num cálido sol, fazendo planos para o futuro e pensando em procurar um bom marido para sua filha, que agora possuía um belo e jovem corpo.


Trabalho apresentado no 3º semestre do curso de Psicologia da Univale à professora Valéria Amaral Chequer, da disciplina de "Teorias Humanistas e Existencialistas". Todos os direitos reservados a Odacyr Roberth.