Blog

Blog

16 de set. de 2011

Serial Killers - os mais cruéis de todos os tempos


Untitled-1
 
O que é um serial killer?...
Um assassino em série (também conhecido pelo nome em inglês, serial killer) é um tipo de criminoso de perfil psicopático que comete crimes com frequência, muitas vezes seguindo um método e não raro deixando sua “assinatura”. Curiosamente, os Estados Unidos, que possúem menos de 5% da população mundial,produziram 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980. Muitos dos capturados aparentavam ser pessoas respeitáveis, atraentes, bem sucedidos e membros ativos da comunidade, até que seus crimes foram descobertos.
A seguir, os perfis de alguns assassinos em série, para que você conheça um pouco mais a respeito essas tenebrosas mentes criminosas:

Gilles de Rais, Barão de Retz-Bretanha
Gilles de Montmorency-LavalGilles de Rais, ou Gilles de Retz (10 de Setembro de1404 - 26 de Outubro de 1440), foi um “nobre” francês e soldado que participou de várias batalhas contra os ingleses ao lado de Joana D’Arc (considerada santa pela igreja católica e de quem era grande amigo). Foi acusado e condenado por torturar e estuprar um grande número de crianças. Juntamente com Erzsébet Báthory, aristocrata húngara que agiria no século seguinte, é considerado precursor dos serial killers modernos. Ele tinha um irmão, René de Susset, com o qual foi muito unido em sua infância.
O avô Jean
Após a morte de sua mãe e, posteriormente, a trágica morte de seu pai, os dois irmãos ficaram sob a tutela do avô materno, Jean de Craon. O avô ensinou aos garotos o narcisismo, a soberba, o poder e o orgulho, o que moldou a personalidade doentia de Gilles. No começo, Jean dava mais atenção ao irmão de Gilles, o que fez com que este, frustrado, vivesse fechado na biblioteca da casa. Lá ele encontraria seu alter ego e heróis, lendo livros sobre a Roma antiga. Ele via como os antigos imperadores romanos eram poderosos, ricos ematavam sem dever explicações a ninguém. Aos 14 anos, seu avô lhe deu uma armadura milanesa e o proclamou cavaleiro. Logo ele manejava uma espada e destruía bonecos de treino e demonstrava sua agressividade, primeiramente com animais, mas logo depois com seres humanos.
Primeiro assassinato
Com apenas 15 anos, cometeu seu primeiro assassinato. Chamou seu amigo Antoine para um duelo, que este pensou de brincadeira. Mas Gilles levou o duelo a sério, atingiu Antoine com a espada e o matou. Não foi sequer acusado, pois era nobre e Antoine era de origem humilde. Sua agressividade levou-o a entrar para a carreira militar, na qual poderia descarregar sua fúria assassina nos inimigos. Em 1420, casou-se comCatherine, que era de uma casa nobre da Bretanha. Porém Gilles dizia não amar a esposa e posteriormente, ficou evidente que ele era homossexual. Mais tarde, Gilles lutou ao lado de Joana D’Arc, por quem possuía uma estima muito grande. Com o tempo, as derrotas contra os ingleses e, posteriormente, a morte de sua ‘deusa’ Joana D’Arc, tornaram Gilles cada vez mais triste e sombrio.
Refúgio
Deixou a vida militar e refugiou-se no castelo de Tiffauges, onde seus demônios e sentimentos mais perversos afloraram. Entre 1432 e 1440, chegaram a contabilizar o desaparecimento de mais de 1.000meninos entre 8 e 10 anos na Bretanha. Em seu castelo, Gilles estava rodeado de uma corte grotesca de bruxas, alquimistas e sadistas. Gastava toda a fortuna em obras artísticas que lhe recordavam as campanhas com Joana D’Arc e em festas para seus estranhos amigos e conselheiros. As bizarrices ocorriam ao cair da noite, quando ele torturava, estuprava e assassinava meninos, previamente sequestrados pelas bruxas. Para defender-se de acusações de que os meninos sequestrados eram levados ao seu castelo, Gilles dizia que os entregava à igreja para se tornassem padres.
O fim
Tudo acabaria em outubro de 1440, quando uma investigação levou até ele, em seu castelo. Em seu julgamento ele se declarou, a princípio, inocente. Entretanto, em um de seus transtornos de personalidade,dos quais já sofria há anos, ele assumiu a culpa, dizendo estar arrependido. Gilles documentou todos os assassinatos e ações conturbadas. As declarações chocaram a França, pois era considerado um herói pelo povo. Chegaram a contabilizar 200 vítimas, porém é certo que este número seja bem maior.
Em 26 de outubro de 1440, Gilles de Rais e seus cúmplices foram levados até Nantes, onde foramenforcados e depois queimados.

Javed Iqbal
Javed Iqbal Mughal, serial killer paquistanês culpado de abuso sexual e assassinato de 100 crianças. Em dezembro de 1999, Iqbal enviou uma carta para a polícia e um jornal local, em Lahore confessando o assassinato de 100 meninos, todos com idades entre seis e 16 anos. Na carta, alegou ter estrangulado e esquartejado as vítimas e dissolvido os seus corpos usando ácido clorídrico. Depois despejou os restos num local. Em sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue nas paredes, no chão, a corrente com que Iqbal alegou ter estrangulado suas vítimas, além de fotografias de muitas das suas vítimas em sacos plásticos. Duas cubas de ácido com restos humanos parcialmente dissolvidos foram deixados a céu aberto com uma nota explicando que “os corpos na casa não foram totalmente eliminados para que as autoridades possam encontrá-los.”
A prisão
Em 30 de dezembro de 1999 ele foi preso e afirmou que tinha se rendido porque temia por sua vida e achava que a polícia iria matá-lo. Apesar de seu diário conter descrições detalhadas dos assassinatos, e apesar dos textos nos cartazes em sua casa, ele alegou no tribunal que era inocente e que o caso todo era uma farsa elaborada para chamar a atenção para a situação das crianças em fuga de famílias pobres. Declarou que sua confissão à polícia foi feita sob coação. Mais de uma centena de testemunhas depuseram contra Iqbal e seus cúmplices, que foram considerados culpados. Iqbal foi condenado à morte por enforcamento. O juiz proferiu a sentença dizendo: “Você vai ser estrangulado até a morte na frente dos pais cujos filhos você matou, Seu corpo será então cortado em pedaços e mergulhado em ácido, da mesma forma que você fez com as crianças.” Na manhã de 8 de outubro de 2001, Iqbal e seu cúmplice Sajid Ahmad foram encontrados mortos em suas celas. Aparentemente, tinham se suicidado tomando veneno. Iqbal é considerado o serial killer com maior número de vítimas da história do Paquistão.

Thug Behram
Thug Behram (ou Buhram) foi um indiano que estrangulou 931 pessoas entre 1790 e 1830. Ele assassinava suas vítimas com o “rumal” um lenço cerimonial branco e amarelo. Outro método era um laço de seda com um peso de chumbo pendurado nas pontas, parecido com as boleadeiras dos gaúchos. Normalmente, Behram não atuava só, saía com seus capangas, um bando de 30 a 50 homens apelidados de os “Thugee”, uma liga de assassinos considerados a primeira rede de mafiosos do mundo. Quando finalmente as forças Britânicas capturaram o monstro, ele proclamou orgulhosamente os seus assassinatos, ainda que não recordasse o número exato deles. Thug Behram é considerado o maior serial killer não militar da história e dificilmente alguém tomará dele este título. Behran foi condenado e enforcado em 1840.
Miyuki Ishikawa
Miyuki Ishikawa (1897 – data da morte desconhecida) foi uma parteira  japonesa e serial killer que assassinou, pelo menos, 103 crianças recém-nascidas durante a década de 1940.  Dois policiais acidentalmente encontraram os restos de cinco das vítimas de Ishikawa em 12 de janeiro de 1948. Autópsias realizadas nos corpos de cinco bebês provaram que eles não haviam morrido de causas naturais. Ela alegou que os pais dos bebês eram responsáveis ​​por suas mortes Ela e o marido foram presos em 15 de janeiro de 1948. Ao investigar mais, a polícia encontrou mais de 40 cadáveres na casa de um agente funerário. Trinta corpos foram mais tarde descobertos em um templo.  As autoridades julgaram os homicídios como crime de omissão.
O tribunal de Tóquio a condenou à pena de quatro anos de prisão, sentença extremamente leve, considerando que os assassinatos resultaram num um número de mortos que permanece inigualável por qualquer outro serial killer do Japão.  O escritor Kenji Yamamoto  referiu-se ao incidente como “inacreditável e insuportável.”
O método
Havia muitos bebês na maternidade em que ela trabalhava. Os pais da maioria desses recém-nascidos eram pobres e incapazes de criar seus filhos corretamente. Como ela também não podia criar os bebês, “resolvia” o problema deixando de dar aos bebês os cuidados necessários e as crianças morriam por causa dessa negligência. Posteriormente, ela chegou ao cúmulo de pedir pagamento por esses assassinatos. Ela e seu marido Takeshi solicitaram grandes somas de dinheiro dos pais, alegando que seria menos do que a despesa real de criar essas crianças não desejadas. O médico Shiro Nakayama também foi cúmplice nesse esquema e ajudou o casal falsificando atestados de óbito. 
Darya Nikolayevna Saltykova
Quem era
Darya Nikolayevna Saltykova  (1730-1801) foi uma “nobre” russa e  serial killer,  que se tornou famosa por torturar e matar mais de 100 de seus servos, a maioria mulheres e meninas. Ela ficou viúva com 26 anos de idade. Com a morte do marido, herdou uma grande propriedade, onde morava com seus dois filhos e inúmeros escravos. Muitas queixas logo chegaram às autoridades a respeito de mortes estranhas na propriedade. Mas as denúncias foram ignoradas, ou até resultaram em punição para os queixosos, porque Saltykova era bem relacionada com os poderosos da corte real.
Investigação
Mas os parentes das mulheres assassinadas apresentaram uma petição à imperatriz Catarina II e ela decidiu investigar o caso. As autoridades realizaram uma investigação meticulosa, questionando muitas testemunhas e examinando os registros da propriedade. Os peritos relataram 138 mortes suspeitas, a maioria atribuída a Saltykova. A investigação conduziu à prisão dela em 1762. Foi considerada culpada, mas a Imperatriz não sabia como puni-la, pois a pena de morte tinha sido abolida na Rússia em 1754, e ela precisava do apoio da nobreza.
Condenação
Em 1768, Saltykova foi acorrentada a uma plataforma em Moscou durante uma hora, com um sinal no pescoço com o texto: “Esta mulher é uma torturadora e assassina.”  Depois foi condenada à prisão perpétua e enviada ao Convento Ivanovsky, em Moscou, onde foi confinada ao porão. Quando morreu, foi enterrada ao lado de seus parentes no Mosteiro Donskoy.

Harold Frederick Shipman – O “Dr. Morte”
A personalidade

Por trás dos óculos que lhe davam um aspecto sério e confiável, pequenos olhos cinzentos inexpressivos e um silêncio obstinado, a personalidade do médico Harold Shipman, um dos maiores assassinos em série da história, será sempre tão misteriosa quanto os seus motivos. O clínico-geral de 57 anos de idade, apelidado de “Doutor Morte”, condenado à prisão perpétua em janeiro de 2000 pelo assassinato de 15 de seus pacientes, matou na realidade pelo menos 215, e talvez até 260, entre 1975 e 1998, segundo uma investigação polocial. Seus pacientes tinham total confiança nele e o chamavam carinhosamente de “Fred”.Durante os quatro meses de duração de seu julgamento, não foi possível estabelecer um motivo claro para os assassinatos, porque o médico sempre negou friamente os crimes. Embora tenha falsificado o testamento de uma de suas pacientes, os investigadores descartaram a motivação financeira. Casado e pai de quatro filhos, no ano de sua prisão, em 1998, 3.000 nomes constavam no arquivo de seu consultório.
A frieza
            Ele se manteve absolutamente imperturbável durante todo o processo, fraquejando apenas uma ou duas vezes diante da apresentação de provas irrefutáveis de que havia injetado doses fatais de veneno em seus pacientes. O advogado de defesa alegou o cansaço de seu cliente para justificar sua calma. O acusado negou todas as acusações e em nenhum momento manifestou remorso pelos seus crimes.
A imprensa
            Sem conseguir compreender suas motivações, a imprensa o classificou de “demônio”, “novo doutor Hyde” e até de “Mengele britânico”, como o chamou o “Times”, que não hesitou em compará-lo ao monstruoso carrasco de Auschwitz.
Trauma materno
           Nascido em 14 de janeiro de 1946, numa família de operários, Shipman acompanhou aos 17 anos a lenta agonia de sua mãe, Vera, que morreu de câncer de pulmão. Quando não existiam mais esperanças, viu os médicos injetarem doses diárias de morfina em sua mãe para aliviar o sofrimento. A maioria das vítimas de Shipman era formada por mulheres, todas de idade mais ou menos avançada. As autópsias revelaram que elas receberam grandes doses de morfina, droga que o médico possuía em abundância, segundo a polícia.
Primeira vez
Shipman matou pela primeira vez em 1975, apenas um ano depois de ter começado a exercer a profissão, e continuou cometendo crimes até sua prisão, em 7 de setembro de 1998. Das vítimas, 171 eram mulheres e 44 homens. A mais jovem era um homem de 41 anos, e a mais velha, uma senhora de 93. Na cidade de Hyde, onde se instalou em 1977, Shipman matou 214 de suas 215 vítimas confirmadas. Sua rotina homicida se acelerou em 1992, quando resolveu clinicar sozinho após brigar com os colegas com quem dividia consultório. O médico matou 16 pacientes em 1993, 11 em 1994, 30 em 1995, 30 em 1996 e 37 em 1997. Em 1998 voltou a matar mais 18 vezes, até ser descoberto por ter falsificado o testamento de uma de suas pacientes e vítimas, Kathleen Grundy. Esta foi a única vez em que o motivo do crime pareceu ser financeiro, a menos que se tratasse de uma forma inconsciente de autodenúncia.
Delirio                                                                                                     
           No início da investigação, Shipman teria confessado o “desejo de controlar a vida e a morte”. Os especialistas acreditam que ele talvez tenha ficado alucinado ao sentir que possuía o poder de controlar a vida. “Sou um ser superior”, ele declarou a um policial, antes de iniciar o silêncio que manteve desde então.