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23 de jan. de 2012

O Universo é uma Ilusão de Vídeo Game?


Relacionando os fatos, podemos desenvolver as seguintes suposição e teoria: O universo é um Jogo, ou uma realidade programada. Jogos como The Sims ou Spore são boas formas de entender o conceito. Para quem nunca jogou, aí vai uma explicação resumida: The Sims é um jogo de simulação e como o próprio gênero do jogo diz, ele SIMULA a vida humana. Spore segue a mesma idéia, com uma dinâmica um pouco diferente, ele SIMULA a vida no Universo. Bem, sabendo disso vamos aos fatos que embasam a teoria:

A evolução dos computadores

Daqui a alguns anos, um computador residencial terá a mesma capacidade que todos os computadores do mundo hoje juntos. Pois nessa evolução está enquadrada também a imagem gráfica que chegará ao nosso nível, ou seja, a computação gráfica alcançará a realidade. Para aprimorar, um grupo de cientistas japoneses afirmou que em 2015 já será possível inserir inteligência real nos computadores e nos jogos (aí que começa a questão). Assim, o personagem do game será inteligente, com raciocínio próprio, capaz de resolver problemas criados e também de criar. Vai ter personalidade e, conseqüentemente, sentimentos. Imaginam um personagem do The Sims com esta característica? Seria um humano virtual. Essa questão também levanta outra dúvida: Se eles conseguirem fazer isso, quem garante que em um tempo muito distante isso já não foi feito e nós não somos o resultado desse experimento?

O universo holográfico

Há algum tempo atrás os cientistas criaram um aparelho na tentativa de captar ondas gravitacionais. O resultado? Nada, a não ser uma faixa de ruídos. E o que isso tem a ver com o universo holográfico? Muito, pois o que eles acreditam ter captado é o fragmento menor do espaço-tempo, uma espécie de espaço-tempo granular, o limite entre o haver e o nada, o que foi imediatamente relacionado com algo conhecido por nós como pixels. Em verdade, pixels parece ser uma “imitação” acidental desse espaço-tempo granular. Descobriram também que o sinal vem da fronteira do universo, o limite da expansão que acreditamos que aconteça. Logo, o nosso universo não passaria de uma projeção.

Membranas das Teorias das Cordas

O estudo da chamada teoria das cordas foi iniciado na década de 60 e teve a participação de vários físicos para sua elaboração. É um modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, e não por pontos sem dimensão (partículas) que eram à base da física tradicional. Ela nos diz que vivemos dentro de membranas com quatro dimensões, três dimensões de espaço e uma de tempo (aos nossos olhos, pois segundo a mesma existem 11 dimensões). Essas membranas seriam para um ser que os observa de fora delas (ou seja, de fora do universo), bidimensionais. Essa é imagem que temos ao observar nossos monitores! A imagem nele é bidimensional (existe apenas uma profundidade ilusória)! Pense agora na perspectiva de quem está dentro de um filme/jogo que você assiste/joga... Como seria o universo para ele? Seria tridimensional! Voltamos as 11 dimensões: essas são exatamente o número de planos que uma placa de vídeo do futuro terá para atuação e aprimoramento de imagem, sendo capaz de processar e gerar uma computação gráfica fantástica, copiando com precisão a nossa realidade.


A Matéria Escura 

Tudo no universo é massa ou energia, mas não há nenhuma das duas em quantidade suficiente. Os cientistas acham que 96% do cosmos está perdido. Chegaram até a propor nomes a toda essa matéria perdida – “energia escura” e “matéria escura”. E o que mais intriga é que a energia escura está criando continuamente novas faixas de espaço e tempo, enquanto a matéria escura parece estar mantendo unidas todas as galáxias. Mas qual a relação disso com os jogos? Exatamente a função que elas desempenham! Uma é a dinâmica do jogo e a outra o resultado da dinâmica. Mas num jogo, a dinâmica é visível? Não! Ela apenas existe, é parte do padrão que constitui o que uma ação resultará num determinado evento. Por isso não poderia ser detectada por nós, contudo, continuaria influenciando nosso meio.

Experimento de Fenda Dupla e o Tempo

Este é um estudo de mecânica quântica que busca provar a natureza dupla de onda e partícula de partículas subatômicas. O experimento da dupla fenda clássico mostra basicamente que um elétron se comporta como partícula quando passa por uma fenda de uma chapa de metal e como onda quando passa pela mesma chapa com duas fendas. Além disso, se uma câmera apontar para o elétron na dupla fenda, ele volta a se comportar como partícula - quase como se soubesse que está sendo observado. Como um elétron poderia saber sobre o observador? Ele não sabe, foi programado. O que ele sabe é que para determinado evento ele tem que agir de uma maneira e para outro de forma diferente. E qual o propósito disso? Bom, se descobríssemos a natureza das partículas seria um passo para a Teoria do Todo e como tudo surgiu. Supondo que quem tenha programado o game soubesse que em determinado ponto da cronologia chegaríamos a refletir sobre essa questão e propôs um modo para que nunca descobríssemos a realidade. Um sistema de segurança. Afinal, em um universo virtual onde os habitantes sabem que estão dentro de um game, o resultado seria catastrófico. Assim como o tempo. É impossível viajar para o passado. Teríamos que passar por um ponto de energia infinita se desdobrássemos o universo. Nada conseguiria ultrapassar tal ponto. Outro sistema de segurança, dessa vez contra cheats (trapaças).

Déjà vu

Todos nós já tivemos essa sensação alguma vez durante a vida. É ma reação psicológica fazendo com que sejam transmitidas idéias de que já esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo. Muitos cientistas acreditam que é uma falha no sistema neurológico. Reações químicas inadequadas que aconteceram e trouxeram a sensação de já termos vivenciado aquele momento. O intrigante é que essas reações acontecem o tempo todo em nosso cérebro, assim como as falhas e hora causam a sensação, hora não. O que nos leva crer que, isso pode não ter ligação com o sistema neural. Analisaremos então a seguinte hipótese: seu computador mesmo quando você deleta um programa, mantêm resquícios dele. Num game, quando você atinge determinado nível, tudo que ocorreu é armazenado. Agora imagine o sistema de “Salve” e “Load” do Game. Você tem um personagem, que passou até determinado ponto, mas acabou morrendo ou falhado em alguma missão. Assim, você deseja voltar para um momento anterior então dá load (recarrega) na sua última gravação. Pois, supomos que esse personagem tenha inteligência real e que o computador funcione através do mesmo sistema que conhecemos. Os resquícios que restaram da sua última atuação no game farão com que o personagem lembre que já passou por esse ponto (e na verdade já passou, mas como retornou para um ponto anterior, ele não saberá o que ocorreu exceto pelo armazenamento fundamental) O que seria uma boa explicação para o Déjà vu.

O livre arbítrio

Os neuro-cientistas estão quase convencidos de que o livre arbítrio é uma ilusão. Seus experimentos mostram que nossos cérebros nos permitem pensar que controlamos nossos corpos, mas nossos movimentos começam antes de tomarmos qualquer decisão consciente de movimento. Houve casos inclusive de pesquisadores que assistiram julgamentos para testemunhar que o réu não poderia ser acusado de nada do que fez. Assim, pense no assunto: Como você controla o personagem quando joga The Sims? Sim, exatamente como o descrito acima.

This Man

O homem dos sonhos, que assusta muita gente, aparece devido há esses fatos descritos nas duas teorias abaixo:


1. A Teoria do Arquétipo

Segundo a teoria psicanalítica de Jung, este homem é uma imagem arquétipica que pertence ao nosso inconsciente coletivo e vem à tona em tempos de dificuldades (circunstâncias emocionais, mudanças dramáticas em nossas vidas, as situações de stress, etc.) em indivíduos particularmente sensíveis.

2. Teoria religiosa

De acordo com esta teoria, este homem é a imagem do Criador, isto é, uma das formas na qual Deus se manifesta hoje em dia. Esta é a razão pela quais seus conselhos e as palavras que pronuncia durante os sonhos devem ser sistematicamente seguidos por quem sonha com ele.

Desta forma, o homem dos sonhos nada mais seria que o próprio jogador inserido de alguma maneira no jogo. Isso poderia ser feito através de uma tecnologia ou de um suporte como capacetes virtuais que chegaram a pouco no mercado. Também podemos supor que seja o próprio criador do jogo que inseriu sua imagem na programação do subconsciente dos personagens assim como os nossos programadores fazem para deixar suas marcas (essas últimas só são ativadas após um comando ser acionado, nesse caso o resultado de um evento).

Tempo

Em diversas culturas, existem passagens em escritos e textos sagrados que falam que o tempo de Deus é diferente do tempo dos homens. Por exemplo, no livro sagrado dos cristãos, a Bíblia, existe um trecho que diz:
Pedro 3:6-8 “Pelas quais coisas pereceram o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.”.

Quando você joga Spore, The Sims, Age of Empire, entre outros games, o tempo é diferente para você e para os personagens (afinal seria impossível jogar com o tempo real esses games). Anos para os personagens do game são equivalentes à uma hora de jogo. Logo, o tempo real se comportaria de modo diferente para os dois. Mil anos no game, seria um dia de jogo.


Rede Virtual

Segundo boatos que surgiram na última E3 (conferência mundial de games), daqui a uns anos não haverá mais games não-online. Na verdade, não existirá nem cartucho, nem CD/DVD/Blu-ray. Os games serão hospedados em um gigantesco servidor e você pagará uma quantia para ter o direito de acessar. Os consoles serão apenas um receptor desses servidores.
Imagine este “Game Universal” da teoria instalado em um servidor. E que exista a opção em que o “universo” pode continuar evoluindo sem a presença do jogador, (assim como acontece em alguns games on-line como Travian), porém, nesse caso, somente o jogador que comprou os direitos poderia acessar esse “universo” (como acontece nas gravações de games não-online hoje). Como o tempo passa de modo diferente para os dois, existiriam períodos que o jogador sequer saberia o que os “habitantes do game” estariam fazendo. Eis aqui um pensamento: “Deus foi almoçar e, assim aconteceu a Idade Média”.

Deus

Entrando nesse pensamento, Deus não poderia ser outra coisa senão o Jogador! O que nos leva a pensar em muitas outras coisas, por exemplo:
* Em algumas culturas, Deus criou o homem sua imagem e semelhança – Personalização dos personagens, tão comum em nossos jogos atuais.
* Certas religiões admitem que ninguém nunca viu Deus/Deuses e que Ele seria constituído de outra matéria que não existe nesse universo - Olhando do olhar do “Game Universo” faz sentido, pois nem o Jogador poderia interagir diretamente com o personagem do game, assim como o personagem do game não poderia interagir com o Deus sem o intermédio do computador. Do mesmo modo, a matéria que constituiria o universo seria apenas virtual do ponto de vista de Deus, que seria constituído de outra matéria, o real.
* Boa parte dos Deuses, possuem onipresença e onisciência - Analisam do olhar “Game Universo”, isso seria possível, pois o Jogador estaria observando o universo num todo e teria acesso a qualquer parte desse assim que desejasse, ou mesmo, acesso a todas as partes ao mesmo tempo. Onisciência, ele saberia tudo que acontece no universo e saberia de tudo que aconteceu e também conheceria o porquê de todos os porquês.

Eventos inexplicáveis

Os eventos inexplicáveis como milagre, acontecimentos metafísicos, etc. Poderiam ser cheats, hacks, achievement unlocked, game shark, lag, bug e por aí vai.

Expansão do Universo

Expansão Universal poderia ser explicado pela instalação de patchs de novas versões do jogo. “Chegou o Universo 2.0, agora com mais 130 galáxias”.


Meus amigos, este foi um exercício de reflexão e questionamento. Desta forma, não existem evidências suficientes e tão concretas a fim de comprovarmos tal teoria. Porém, não se deixem levar pelo “lugar comum” dos pensamentos aceitáveis da sociedade. Existem muitas coisas que não podemos ver, mas que exercem grandes forças sobre nosso universo (ondas ultravioletas, raios X, gravidade).
E antes mesmo de refutar tais teorias, lembrem-se: se adaptássemos as proporções de um átomo ao nosso campo visual, o núcleo seria uma bola de futebol e os elétrons circulariam esta bola nos limites de um campo de futebol! Ou seja, grande parte dos átomos é formada pelo vazio entre o núcleo e os elétrons, e consequentemente somos formados mais pelo nada, do que pela matéria! Permitamos, portanto questionar nossos limites lógicos e compreender melhor este universo que nos permeia.



Henrique Guilherme Alves
28 anos, pai e casado.
Dedicado ao culto de deidades gregas
Estudioso e curioso a cerca dos grandes mistérios das antigas civilizações
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