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8 de jan. de 2012

Só sucessos!... Vale a pena! Veja!... Uma hora de sucessos!



Após um ano parado, quem volta com tudo é o The Killers. Além de retornar aos palcos, a banda americana do circuito indie rock prepara um novo disco, que começou a ser desenvolvido na metade deste mês. As informações foram confirmadas pelo baterista Ronnie Vanucci, que garantiu que todos os integrantes do grupo tem “um monte de material inédito para apresentar”.
Em entrevista à rádio britânica XFM, Vanucci não escondeu o desejo de voltar a compor. O último trabalho de Brandon Flowers e companhia é “Day & Age”  (2008). E falando em Flowers, o vocalista do Killers segue em carreira solo divulgando o álbum “Flamingo” (2010), assim como Vanucci que lança em julho “Big Talk”, seu primeiro trabalho solito que tem como carro-chefe o single “Getaways”.

Natal do Killers ao estilo bang bang


Assim como o peru e a ceia, há exatamente cinco anos, os “singles natalícios” do The Killers também já se tornaram tradição nesta época do ano. A banda do circuito indie rock  de Las Vegas sempre apresenta uma música especial no Natal. E a “bola natalina da vez é “The Cowboy’s Christmas Ball”, que é a sexta canção que Brandon Flowers e companhia gravam especialmente para o Papai Noel. No clipe, os integrantes do Killers aparecem vestidos a rigor para uma festa natalina no faroeste. A música composta ao estilo country foi inspirada em um poema escrito em 1890 pelo poeta texano William Lawrence Chittenden.
O single integra a tracklist do EP “Red Christmas”. O disco contém todas as seis canções natalícias que a banda gravou até agora. Todo o valor obtido com a venda do álbum será revertido para a Red, uma campanha de luta contra a aids idealizada por Bono Vox e que conta com o apoio da ONU.



Quem está voltando com tudo e para o “Pânico das Meninas” são os nova-iorquinos do Blondie. Calma, é que a banda setentista, que fazia o maior sucesso nas discotecas com hit “Heart Of Glass”  e que estava há oito anos sem apresentar nenhum material inédito, entrou em estúdio para gravar “Panic of the Girls”. O oitavo disco de Debbie Harry e companhia contará com a participação especial de Zach Condon, da banda Beirut e tem a produção de Jeff Saltzman (The Killers, Fischerspooner) e Khandwala Kato (Paramore, Papa Roach).

Para divulgar o novo álbum que tem lançamento previsto para setembro, o Blondie apresentou recetemente o clipe de “Mother”, a principal faixa do disco. O vídeo é uma homenagem a célebre boate West 14th Street, local que reunia os vips dos anos 1990 em Nova York. E como já era de se esperar, as imagens mostram a vocalista Debbie Harry tão deslumbrante como sempre e muito sexy, a cantora aparece no palco com suas botas 7/8 de látex.




Destaque para Amy Winehouse, PJ Harvey, Adele e Lana del Rey




Os fãs de música talvez se lembrem de 2011 principalmente como o ano em que Amy Winehouse morreu, mas os últimos 12 meses viram outras cantoras dominarem o cenário internacional com ótimas canções. A veterana inglesa PJ Harvey, a também britânica Adele e a novata americana Lana del Rey produziram músicas e álbuns aclamados pela crítica.
PJ Harvey
O trabalho mais notável foi o álbum “Let England Shake”, de PJ Harvey, que representou a trilha sonora para um ano em que a Grã-Bretanha foi cenário dos protestos mais violentos em décadas. De acordo com o site Metacritic.com, que monitora críticas de 80 publicações em língua inglesa, o oitavo álbum de estúdio de Harvey foi o melhor do ano. A cantora, uma das vozes mais importantes e distintas do indie rock, levou três anos para pesquisar e gravar “Let England Shake.”

Os críticos não pouparam elogios, apesar do site Pitchfork.com – muito influente no mundo da música alternativa e independente – ter classificado “Let England Shake” como o quarto melhor do ano. O primeiro lugar ficou com o grupo folk americano Bon Iver.
Adele
No caso de Adele, a cantora soul de 23 anos de Londres, viu seu segundo álbum, “21″, virar um fenômeno de crítica e público. Revistas como Billboard, Rolling Stone e Time escolheram “21″, que já vendeu mais de 12 milhões de cópias, como álbum do ano.
O sucesso foi tamanho que Adele se viu obrigada a cancelar vários shows no fim do ano, depois de sofrer uma hemorragia nas cordas vocais e ser submetida a uma cirurgia para aliviar os problemas. Mas ela garantiu que pretende voltar aos palcos em 2012.
Lana del Rey
O ano termina com outro fenômeno, o da novata americana Lana del Rey. O primeiro álbum da artista revelação, “Born to Die”, será lançado apenas em janeiro, mas o primeiro single de sua carreira “Video Games” explodiu há alguns meses, com milhares de comentários na web e um vídeo muito assistido no YouTube, que já foi remixado e parodiado diversas vezes. O ‘hype’ foi tamanho que o single foi escolhido a música do ano pela revista NME, pelo jornal The Guardian e por outras publicações.
Na Inglaterra, um dos álbuns mais vendidos do ano foi “Back to Black”, de Amy Winehouse. O segundo e último álbum da ‘diva trash do soul’ foi lançado em 2006, mas registrou um novo boom de vendas após a morte da cantora em 23 de julho, vítima de uma superdosagem de álcool.



Nick McCarthy: "Nos dias de hoje, as pessoas gravam um álbum por ano e fazem turnê por dois anos. Não acaba nunca".
Quem deve voltar à ativa em 2012 é o Franz Ferdinand. Ao menos é o que garantiu o guitarrista da banda escocesa, Nick McCarthy  ao jornal britânico Daily Record. O retorno acontecerá após um hiato de quase dois anos desde o fim da turnê do álbum “Tonight: Franz Ferdinand”(2009), em fevereiro de 2010. “O grupo precisava de descanso após anos em turnê. Nós fizemos shows em excesso e precisávamos sentir prazer em tocar, novamente”, contou McCarthy ao periódico.
Pouco antes da parada, McCarthy e o vocalista Alex Kapranos chegaram a anunciar que já estavam escrevendo canções para o quarto e novo álbum e que inclusive já tinham até produção que ficaria a cargo de Mark Ronson (que já trabalhou com Amy Winehouse, Duran Duran e Lily Allen). No entanto, recentemente o guitarrista disse ao Daily Record que a banda não sente mais a necessidade de ser prolífica como antigamente. “Nós costumávamos pensar: qual o problema de gravar um disco por ano?”, revelou o músico. “Ah, não. Vamos mudar o sistema um pouco. Nos dias de hoje, as pessoas gravam um álbum por ano e fazem turnê por dois anos. Não acaba nunca”, disse.
Enquanto o Franz Ferdinand não volta à ativa, os integrantes se mantém em atividade com projetos paralelos, tais como o Box Codax, que é encabeçado pelo próprio McCarthy. A iniciativa conta ainda com a colaboração de outros membros da banda escocesa como o baixista, Bob Hardy e o baterista, Paul Thomson. Já Alex Kapranos partiu para a área literária com o lançamento do livro “Mordidas Sonoras” (2007), que reúne textos inéditos e resenhas gastronômicas feitas por ele entre 2005 e 2006 para o The Guardian.



Que o Brasil está cada vez mais na rota de grandes shows e no território de mega festivais isso ninguém duvida. Prova disso é o Lollapalooza  – um dos maiores eventos de música do mundo que chega aos seus 20 anos, concebido por Perry Farrell, vocalista do Jane’s Addiction – que montará suas estruturas no Jockey Club de São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril de 2012. O line up completo foi divulgado nesta segunda-feira. Entre as 35 atrações destaque para Foo Fighters e Arctic Monkeys.
A pré-venda de ingressos para o Lollapalooza iniciou nesta terça-feira com preços que variam de R$ 250 (meia para um dia) e R$ 500 (inteira para dois dias). O festival desembarca no Brasil logo após a sua 2ª edição no Chile, nos dias 31 de março e 1º de abril de 2012.
Tradicionalmente, o Lollapalooza se instala durante três dias do verão norte-americano em Chicago, estabelecendo relações com a comunidade e apostando na junção entre novos talentos e grandes artistas da musica mundial. O festival tem em seu currículo apresentações históricas de nomes como Lady Gaga, Green Day, Muse, Amy Winehouse, entre outros artistas que transitam entre diversas vertentes do rock, pop e hip hop.


Daniel Brandão






Sam Rivers  fez  com Billie Holiday  e integrou a de Miles Davis


O Sam Rivers, um dos grandes nomes do jazz  de improviso e vanguarda, morreu aos 88 anos de pneumonia em Orlando (Flórida, sudeste dos EUA). Nascido em Oklahoma (centro sul) em uma família de músicos, Rivers adotou o estilo musical “bebop” nos anos 50 e fez turnês com a cantora Billie Holiday, antes de integrar a banda de Miles Davis em 1964, com quem gravou o disco ao vivo “Miles in Tokyo” nesse mesmo ano.
Nos anos 80, Rivers tocou durante quatro anos com a banda United Nations de John Birks “Dizzy” Gillespie, para logo se estabelecer em Orlando e formar sua própria banda.