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6 de fev. de 2012

Hiroshima e Nagasaki - Documentário da II guerra mundial


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agosto, dia 06, em 1945, 8:15 da manhã, o mundo conhece a capacidade de exterminação em massa que o homem possui. O mesmo mundo que debate e emociona-se com o tema do holocausto nazista, parece não dar a mesma importância ao evento no Japão, qual a diferença? Ah, em Hiroshima e Nagasaki a ação americana foi rápida, cirúrgica e certeira, não deu tempo para emocionar-se.
A explosão sobre estas cidades criou uma onda de choque supersônica, que foi responsável por destruir a maioria dos edifícios da zona explosão. Metade da energia liberada pela bomba foi lançada sob a forma de vento, que pulverizou a 440 metros por segundo (a velocidade do som é 330 metros por segundo), não só tudo ao seu alcance, como também encheu o ar com detritos. O calor da explosão, estimado em 3000 a 4000 °C (a água evapora-se a 100 graus) imediatamente depois da explosão, foi suficiente para derreter garrafas de vidro como as que você vai ver na galeria de fotos, distantes 1 kilômetro do lugar.
A bomba foi concebida para explodir no ar, a 600 metros acima do solo, a fim de maximizar o efeito destruidor. O que aconteceu naquele dia em Hiroshima, os sobreviventes poderiam identificar com apenas uma palavra – inferno. Foram mortas 66 000 pessoas e 69 000 feridos, não parou aí, logo em seguida outra bomba cai sobre Nagasaki com um saldo de 39 000 pessoas mortas e 25 000 feridos. Também não parou por aí, o número de mortos até alguns meses após as bombas que morreram de ferimentos e radiação vão para mais de 300 000 pessoas. A radiação através do tempo, dos pais para os filhos, é outro capítulo aterrador. Muitas pessoas morreram nos primeiros meses e muitos mais nos anos seguintes devido à exposição de radiação. Algumas pessoas tiveram problemas genéticos, que por vezes resultaram em bebés deformados ou não poderam ter filhos.
A luz encheu o avião”, escreveu Paul Tibbets, o piloto do Enola Gay, o B – 29 que levou a primeira bomba atômica. O co-piloto Robert Lewis escreveu em seu diário “”Meu Deus, o que fizemos nós?” (Relatório especial, “Hiroshima: 6 de agosto de 1945″). Paul Tibbets morreu em novembro de 2006, ele dizia “Sempre dormi tranquilo, apenas cumpri ordens”. A grande questão sempre foi uma pergunta, porquê? A guerra já havia acabado na europa e o Japão negociava com a União Soviética uma proposta de paz.
Os EUA, no recado enviado ao Japão dizia “Se o Japão não se render as consequências serão drasticas”, mas manteve em segredo que lançaria uma bomba atômica. Começava a guerra fria. Apenas quinze anos depois, em 1961, um teste realizado pela URSS, mostrava ao mundo a Tsar Bomba, Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da bomba de Hiroshima, e maior poder explosivo que todas as bombas usadas na II Guerra Mundial multiplicadas por dez (incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão), O calor gerado poderia causar queimadura de 3º Grau em uma pessoa que estivesse a 100 km de distância.
A nuvem em forma de cogumelo em seguida chegaria a 60 km de altura e algo em torno de 35 km de largura, Isso é o equivalente aproximado de 1% da energia que o Sol libera, isto em 1961 e ela não significa muita coisa hoje, em 2007. Este texto não tem um terço da informação que li em livros e nos mais de 45 sites e blogs de sobreviventes que pesquisei, mas tem o essêncial para compreender o que é e o que significa o poder destrutivo do homem…
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aleitura deste post se torna necessária para que a exposição abaixo (após a leitura) tenha um objetivo, a de lembrar para não repetir-se a barbárie.
Elie Wiesel, um dos inúmeros judeus húngaros levados para Auschwitz, recebeu, em 1979, como presente do presidente Jimmy Carter, fotos aéreas do campo tiradas por aviões norte-americanos de abril até dezembro 1944. Na ocasião Wiesel declarou: “A evidência está diante de nós. O mundo sabia e manteve silêncio. Nada foi feito para interromper ou adiar o processo. Sequer uma única bomba foi lançada…”.
Há 60 anos, durante os meses de março a julho de 1944, enquanto centenas de milhares de judeus húngaros eram deportados para o complexo de extermínio nazista de auschwitz-birkenau, líderes e entidades judaicas faziam apelos desesperados aos governos norte-americano e britânico.
Imploravam que a força aérea aliada bombardeasse as ferrovias de acesso a auschwitz-birkenau, bem como seus fornos crematórios e câmaras de gás. tentavam , ao menos, diminuir o célere ritmo da destruição.
Durante todo o ano de 1944 os pedidos se  sucederam, mas a resposta dos aliados era sempre a mesma: “não”. Por que auschwitz não foi bombardeada? Por que os aliados, em 1944, após terem ocupado o sul da itália e adquirido a supremacia aérea que lhes permitiu atacar o leste europeu, não tentaram salvar vidas judaicas, destruindo o transporte e a máquina de extermínio?


judeu em tanque gelado até a morte
700 kg de cabelo