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21 de mar. de 2012

É rock?!... É sucesso!


Algumas das canções mais emblemáticas do mundo são sobre mulheres. De namoradas a esposas, rivais, celebridades ou meras desconhecidas, elas sempre serviram de inspiração para compositores. Isso todos sabem. O que nem todo mundo sabe é quem são essas musas que inspiraram tantas criações musicais. Os britânicos Michael Heatley e Frank Hopkinson desvendam essa questão no livro “Músicas & Musas: A verdadeira história por trás de 50 clássicos pop”  (R$ 34,90), lançado no Brasil pela Editora Gutenberg (144 páginas).
Do rock à bossa nova, os autores revelam as musas que serviram de inspiração para os grandes hits. Quem é a Emily da música “See Emily Play”, do Pink Floyd? O que aconteceu com Suzanne Verdal, inspiração de Leonard Cohen para a música “Suzanne”? O que mudou na vida de Prudence, irmã de Mia Farrow, depois que John Lennon escreveu “Dear Prudence”? Quem foi Pattie Boyd que inspirou músicas tanto de George Harrison quanto de Eric Clapton? Heatley e Hopkinson explicam como essas mulheres inspiraram as canções escritas sobre elas, seja por causa de um breve flerte em uma festa, uma visita à loja de discos local, seja simplesmente por causa de uma imagem de capa de revista.
A música brasileira também é contemplada na obra, com o clássico da bossa nova “A garota de Ipanema”, de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. A real garota que impressionava a todos por sua beleza, Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto, a famosa Helô, foi o tema da canção que levou a música brasileira para o mundo todo, uma menina que em 1964 tinha apenas 15 anos e passeava pelas ruas do bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro.
No livro também se encontra a história da música inspirada por Lucy O’Donnell. Tudo começou com o pequeno Julien, filho de John e Cynthia Lennon, que aos 4 anos desenhou Lucy, sua colega do jardim da infância, rodeada por estrelas e formas variadas. Julien levou a pintura aos seus pais e disse “Its Lucy in the Sky with Diamonds”, que então se tornaria uma faixa do álbum “Sgt. Pepper’s” dos Beatles, imortalizando a pequena menina com olhos de caleidoscópio.
O leitor também descobre a história por trás de “Life on Mars?” de David Bowie, “Uptown Girl” de Billy Joel e “Je T’Aime (Moi Non Plus)” de Serge Gainsbourg. Os amantes da música encontram em “Músicas & Musas” uma minibiografia de cada musa, além de informações sobre os artistas e bandas, bem como curiosidades sobre as histórias das canções que embalam fãs por décadas.


Será lançado em novembro, um álbum póstumo de Michael Jackson, que incluirá dez canções inéditas gravadas pelo “rei do pop”  no melhor momento de sua carreira. O disco chegará ao mercado em virtude do acordo alcançado pela gravadora Sony com o fundo fiduciário que controla o legado de Jackson, o qual autorizou a empresa a desenvolver pelo menos dez projetos relacionados ao artista nos próximos sete anos.
A maior parte desse material remonta à década de 1980, quando o rei do pop lançou discos como “Thriller” (1984) e “Bad” (1987). “Há canções que tivemos que deixar fora do álbum ‘Bad’ que são simplesmente sensacionais”, disse o ex-empresário de Michael, Frank DiLeo.



Chevy 1957 conversível foi fonte inspiradora de Bruce Springsteen
Michel Pozzebon | michel@musicomio.com.br
O carro que foi a inspiração para clássicos como “Jungleland” e “Born to Run”, do lendário Bruce Springsteen está sendo leiloado pela internet. O Chevy Bel Air 1957 conversível cor creme com detalhes em laranja e que pertenceu ao The Boss  estampou célebres reportagens da Time e Newsweek na década de 1970. A venda do Chevy deve atingir cifras da ordem de US$ 400 mil (€ 247 mil).
A relíquia foi o primeiro automóvel a ser comprado por Bruce após ele ter assinado contrato com a Columbia Records, em 1972. O veículo inspirou também a pérola “Thunder Road”, a música de abertura de “Born to Run” (1975), terceiro disco do astro.
O cantor também apareceu ao volante de seu Chevy em “Racing in the Street” do álbum “Darkness on the Edge of Town” (1978).
Springsteen vendeu o carro em 1976 para um comprador privado por US$ 2 mil, a negociação envolveu também o seu Corvette preto. A pintura distinta do conversível foi mantida e o colecionador acabou vendendo o Chevy na década de 1980.
Uma guitarra de Springsteen está entre os outros itens do leilão, que ocorre até 25 de março. Uma luva que pertenceu a Michael Jackson e uma coleção de letras manuscritas também estão no bloco.



Em pouco mais de sete anos de carreira, a banda norte-americana Margot & the Nuclear So and So’s  não acompanhou tanto assim os demais artistas contemporâneos. O grupo surgido em Indianápolis fez uma singular mudança em seu estilo musical, passando do tradicional indie rock para um digamos rock ‘mais selvagem’. E, um dos ingredientes utilizados nessa transição sonora foi o emprego do pedal de distorção na guitarra do vocalista Richard Edwards  (foto).
Toda essa nova essência de Margot & the Nuclear So and So’s é latente no novo disco da banda, “Rot Gut, Domestic” – produzido por John Congleton, que já trabalhou com David Byrne, The Roots, Erykah Badu e Marilyn Manson  -, lançado no dia 13. Nesta semana, o grupo apresentou o clipe de “Shannon”, segundo single do novíssimo álbum. O vídeo baseado em um tipo de ritual fúnebre, inicia com um diálogo. Uma voz masculina pergunta: “Estou morto?” e uma mulher responde: “Sim, você deve ir agora”.

O disco “Michael”, obra que rende homenagem ao ‘Rei do Pop’, chegou às lojas dos Estados Unidos nesta terça-feira após uma intensa campanha de promoção  e de ter algumas músicas vazadas na Internet no começo do mês.
O primeiro álbum póstumo do cantor é uma série de dez faixas inéditas, tendo como primeiro single “Hold My Hand”, que ficou pronto no dia 15 de novembro e contou com a colaboração do rapper Akon. Outras estrelas do mundo da música como Lenny Kravitz e 50 Cent participaram com os temas “(I Can’t Make It) Another Day” “Monster” e, respectivamente.
Outros títulos que formam o álbum são: “Breaking News”, “Hollywood Tonight”, “Keep Your Head Up”, “(I Like) The Way You Love Me”, “Best Of Joy”, “Behind The Mask” e “Much Too Soon”.
Michael Jackson faleceu no dia 25 de junho de 2009 em Los Angeles vítima de uma intoxicação aguda de remédios administrados por seu médico particular.