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24 de mar. de 2012

Morte do comediante Chico Anisio


Morte de Chico Anysio comove Brasil

O humorista se casou seis vezes. Deixa a atual mulher, a empresária Malga di Paula, um enteado, oito filhos, sendo um adotivo, e dez netos.

Sandra Passarinho Rio de Janeiro - RJ
Edição do dia 23/03/2012
24/03/2012 00h31 - Atualizado em 24/03/2012 01h09


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Com a morte de Chico Anysio, o Brasil perdeu nesta sexta-feira (23) uma de suas personalidades mais importantes do humor e da cultura. Chico foi um artista que, por mais de 60 anos, alegrou milhões de pessoas e ajudou o Brasil a se entender melhor.
"Segundo nosso pai, já desde criança ele tinha esta capacidade de compreender aquilo que estava acontecendo ao seu redor”, diz o irmão de Chico, Roberto de Paula.

Os amigos dizem que essa qualidade fez de Chico Anysio um artista único: "não existiu no mundo nenhum ator que fizesse tantos personagens diferentes quanto Chico Anysio", diz o ator Lúcio Mauro.
"Perde um grande ator. Perde um criador maravilhoso, sensacional", fala o ator Milton Gonçalves.
“Era uma alma extraordinária tinha asinhas e deve estar voando, é um grande anjo meu amigo, te mando um grande beijo, obrigado por tudo, obrigado”, diz o ex-vice-presidente de Operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho.
O humorista foi internado no dia 22 de dezembro. Na quinta-feira o seu estado de saúde já era considerado crítico. Nesta sexta (23), por volta do meio-dia, Chico Anysio sofreu uma parada cardíaca, foi reanimado pelos médicos, mas não resistiu: às 14h52, ele morreu por falência múltipla dos órgãos, causada por uma infecção que começou no pulmão. Assim que souberam da morte, parentes, como o cineasta Zelito Viana, irmão de Chico, e muitos amigos foram ao hospital.
"Um mago, mago do humor, ele era o máximo de gente, ele era amigo, ele era conselheiro, o Chico era tudo”, fala o comediante Castrinho.
"Foi ele que me inventou como artista. Ele me ensinou tudo”, declara a atriz Cláudia Gimenez.
O corpo do Chico Anysio vai permanecer no hospital essa noite. De manhã será levado para o Teatro Municipal, no centro do Rio, onde acontecerá o velório. O corpo será cremado no domingo (25).
O humorista se casou seis vezes. Deixa a atual mulher, a empresária Malga di Paula, um enteado, oito filhos, sendo um adotivo, e dez netos. Pela internet, a viúva de Chico Anysio, Malga di Paula, falou pela primeira vez sobre a morte do humorista. Ela postou num site de relacionamento: aproximadamente às 15h de hoje, os refletores do céu foram ligados. O show de Chico Anysio estava para começar. A plateia??? Os anjos aplaudindo em pé”.
“Esteja onde ele estiver, ele estará sempre no coração do povo brasileiro. Boa viagem Chico. Em breve, a gente se vê”, fala o ator Lima Duarte.
“Vai companheiro. Você pra mim foi o maior dos maiores. Muitíssimo obrigado por tudo. Tchau. Te dou o maior apoio lá em cima”, diz o ator Orlando Drummond.

Veja a repercussão da morte de Chico Anysio

Comediante morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos, no Rio de Janeiro.
'O Brasil inteiro estava pendurado nessa agonia do Chico', disse Jô Soares.

Do G1, em São Paulo

Jô Soares e Agildo Ribeiro, entre outros, lamentaram a morte de Chico Anysio, em depoimentos exibidos na Globo News. O humorista morreu às 14h52 desta sexta-feira (23), aos 80 anos.
 Agildo Ribeiro, humorista – "O mais importante é que estamos em luto nacional. O Brasil está mais triste, sem perspectivas de risos e alegrias. Ele foi um herói nacional, um combatente. Ele trazia alegria para esse povo. Ele era uma figura tradicional. Estou com meu coração dilacerado de tanto que amava esse homem. Estou de luto, fisicamente, espiritualmente e artisticamente. Ele não vai morrer assim, ele não morre assim, não."
 David Pinheiro, humorista – "A 'Escolinha do Professor Raimundo' foi mais que um trabalho, foi um aprendizado, principalmente pelo ponto de visto técnico. Não que ele ficasse nos ensinando, mas o cotidiano, os pequenos detalhes que ele mostrava. Ele foi importantíssimo. Ele foi responsável por uma nova geração de humoristas e cuidou dos velhos humoristas. Nós aprendemos bastante. Ele era um homem raro. O ser humano que ele foi, o artista que ele foi, o modo como ele viveu, enfim. Ele dizia que o improviso é o caminho mais curto para o erro. Na coversa come ele o personagem mudava. Tenho muitas histórias dele. Eu e muito outros. Chico Anysio foi um homem importante para a história do Brasil."
 Jô Soares, apresentador – "O Brasil inteiro estava pendurado nessa agonia do Chico. Isso me lembrou a agonia que o país passou com a morte do Tancredo Neves. Foi uma agonia terrível. Ele não merecia isso. Espero que ele não tenha sofrido, que tenha passado bem. O Chico Anysio é um dos melhores atores característicos do mundo. Eu dirigi um espetáculo do Chico que, na verdade, eu que aprendi demais. O óbvio é que essa morte deixa o Brasil inteiro entristecido."
 Ziraldo, cartunista – "Foi uma grande perda. Conheci o Chico há 50 anos. Ele é um dos dois fenômenos inrrepetíveis. Nunca mais teremos Pelé e nem Chico Anysio. Ninguém conseguiu fazer a quantidae de personagens que ele fez. A mão dele ficava velha de acordo com o personagem. Tive a oportunidade de conviver um pouco com ele. Ele não vai embora agora, não é possível.
O Chico, comigo, era sempre muito generoso. O dinheiro que ele ganhou ele distribuiu. Ele era fantástico. A televisão não perpetua ninguém. Espero que as pessoas possam encontrar nas livrarias o livro que os cartunistas fizeram desenhando os personagens dele."

 Lúcio Mauro FIlho, ator – "O Chico está canonizado desde já. Ele sobe como um dos grandes santos do humor brasileiro. Ele já estava fazendo falta para a gente por diversos posicionamentos. Ele era um homem de posicionamento forte. Ele ter ficado fora da televisão fez muito mal para ele. A gente é muito miúdo para poder explicar. Na minha vida, ele foi muito importante. No Projac, uma vez, ele me encontrou e perguntou se está tudo bem. ‘Você está bem mesmo, porque você está procurando ponta em novale, concorrendo com gente muito menos talentosa com você, abre o olho’. Depois dessa bronca eu fui direto para o Zorra Total e tudo aconteceu na minha carreira. Ele foi um norte para todos nós humoristas. Um cara tão brilhante e genial ficar sofrendo como estava era muito triste. Quando Rogério Cardoso foi embora eu fiquei estraçalhado. Com o Chico é a mesma coisa. A comédia brasileira não só o maior gênio, mas o seu maior defensor. Ele sempre lutou pela qualidade do humor braileiro. Que as novas gerações estejam assistindo e vendo um pouco do talento dele. Estou com o Ziraldo, a gente não pode esquecer o Chico, esse grande talento."
Paulo Silvino, comediante – "Infelizmente perdemos o maior ator e comendiante do mundo. Nunca na história da comédia mundial alguém tenha feito o que o Chico Anysio fez. A quantidade de línguas que escreveu, de quadros que pintou. Ele era uma fonte de arte e inspiração. Ele foi uma fonte de inspiração de alegria. Ele fez trabalhos sérios também, era completo. Ele se tornou o maior comediante, o maior ator do mundo de todas as época. Ele era meu amigo, ele foi extraordinário. Chico era um paizão. Na Escolinha ele abrigou muitos atores, principalmente alguns que estavam quase esquecidos. Ele foi um pai extraordinário. Ele casou várias, teve uma prole grande. Todos os filhos dele conviveram muito comigo e com meus filhos."
 José de Abreu, ator – "Vários aspectos do Chico devem ser lembrados. Uma vez ele disse que parecida a rua do Catete, porque vivia cheio de pensão. Ele era impressionante. Saía de um personagem e começava imediatamente o outro. Parecia mágica. Ele fazia numa tarde o programa quase inteiro. Em dois dias ele fazia 30 personagens. Ele era sempre o mesmo. Ele se auto dirigia, ele dirigia todo mundo. Ele era uma loucura. Ele tinha três cabeças, a do ator, do diretor e do personagem."
Renato Aragão, humorista - "O Brasil todo está triste. Quando cheguei ao Rio, ele já era famoso. Chico me ajudou muito. Ele que me alertou muito. Ele foi referência para todos os humoristas. Não vai ter outro Chico Anysio, não. Ele fazia sátira do Brasil todo. Ele foi muito amigo. Chico Anysio ajudava todo mundo. O coração dele não cabia dentro do peito. Para a gente falar sobre quem era Chico Anysio será preciso fazer uma mesa redonda para cada um falar o que ele era."
Regina Casé, apresentadora – "Conheci o Chico quando ele trabalhava com meu pai, desde pequena eu via o trabalho dele. Ele conseguiu conferir uma dignidade ao povo nordestino. Foi uma escola, uma faculdade trabalhar com ele. Acho que ele conseguiu transcender na esfera do humorismo, ele escrevia, pintava e interpretava."
 Boni, diretor de TV - Ele fez um humor sem obscenidade, sem ofensa. Ele foi um amigo e irmão por mais de meio século. Todos os personagens do Chico Anysio tinham alma. Não eram aqueles que chamamos no jargão de televisão de caricaturas. Eles tinham o rosto diferente, a voz diferente e a alma diferente. Eles eram personagens reais e de carne e osso. Era um humor humano e cheio de crítica social e política. O Chico levou um pouco do humor radiofônico para a televisão. Ele foi o pioneiro na montagem do videotape.
Heloísa Perissé, atriz e comediante – "Tinha uma relação muito especial com ele. Foi uma pessoa que sempre me deu muita força. Ele sempre teve uma preocupação com o trabalho. Foi uma pessoa que sempre será uma referência. Os personagens eram vivos, ele era vivo em tudo que ele fazia. Chico foi uma pessoa que todo mundo cresceu vendo. Sempre teve um humor forte. Ele era naturalmente engraçado. Ele falava o que pensava. Muitas vezes ele foi mal interpretado por isso. Ele era o Chico sempre, ele não tinha máscara."
Ao G1, o humorista Wellington Muniz, o Ceará, disse que ficou "boquiaberto". "Sabia que ele estava passando por um período díficil, mas isso me pegou de surpresa mesmo e mudou todo o meu dia, toda a programação da minha tarde", comentou. "Ele é uma inspiração para muita gente, é da minha terra, do Ceará. Chico ia fazer de aniversário no dia 12 de abril. Foi um um cara que inspirou vários humoristas e criou, com sua genialidade, muitos personagens. Ele deu chance e ajudou muita gente e faria isso até hoje se tivesse um programa. Foi embora um grande talento que faz muita falta na televisao brasileira. Que ele descansae em paz. Desejo as minhas condolênscias aos familiares e às pessoas próximas a ele. Grande mestre, grande ser humano, grande amigo. Tive poucas chances de conversar com ele, mas sempre que estivemos juntos ele foi atencioso, brincalhão e inteligente".
A humorista Claudia Gimenez esteve, nesta tarde, no Hospital Samaritano (Foto: José Raphael Berredo)Claudia Jimenez esteve, nesta tarde, no Hospital
Samaritano (Foto: José Raphael Berredo)
Em depoimento enviado por e-mail ao G1, Daniel Filho disse que deve a Chico o início de sua carreira como diretor. "Ele deu a mão aos novos e nunca deixou os mais velhos comediantes fora de seu alcance. Sempre prestando homenagens aos seus professores da comedia. Deu bom humor ao Brasil. Uma vida dedicada a qualidade no radio, cinema e televisão! Sua herança é imensa para todos que tivemos o privilegio de compartilhar a cena e a vida com ele. Amou muito e será para sempre amado.”
Em entrevista a jornalistas no Hospital Samaritano, no Rio, Cláudia Jimenez falou da importância de Chico. "Foi o maior artista que o Brasil já teve. Ele me inventou. No céu vai estar uma rodinha de amigos que vão receber ele. Rogério Cardoso,Walter D'Ávila, Nádia Maria, Brandão Filho e Costinha estão todos esperando por ele lá”, disse Cláudia.

Viúva sobre a morte de Chico Anysio: 'A dor é dilacerante'



A empresária Malga Di Paula, viúva do humorista Chico Anysio - que morreu na tarde desta sexta-feira, 23, vítima de falência múltipla dos órgãos -, comentou, por volta das 5 da manhã deste sábado, 24, a dor que tem sentido pela perda de seu marido. Ela escreveu em seu Twitter: "A dor é dilacerante".

No fim da noite de sexta-feira, 23, Malga se manifestou, pela primeira vez, sobre a morte. Ela postou no Twitter oficial de Chico Anysio: "Aproximadamente 15h de hoje os refletores do céu foram ligados... O show de Chico Anysio estava para começar. A plateia? Os anjos aplaudindo em pé...", escreveu.

Malga acompanhou Chico durante os três meses de internação do humorista fazendo visitas diárias ao hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio.

Malga e Chico tinham uma diferença de idade de 39 anos e foram casados por 14 anos. Em entrevista ao EGO em 2011, ela disse não se importar com a diferença de idade: "Quem garante que se ele tivesse a mesma idade que eu, não estaria passando pelos mesmos problemas?"

Três meses de internação
Chico Anysio morreu nesta sexta-feira, 23, às 14h52 da tarde, aos 80 anos. Ele estava internado no hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, desde dezembro de 2011, quando deu entrada com pneumonia.

Segundo boletim médico divulgado às 15h50 desta sexta, o humorista não resistiu a uma parada cardiorespiratória. "O falecimento ocorreu por conta de falência múltipla dos órgãos decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar", diz o comunicado enviado pela assessoria de imprensa do hospital.

Malga Di Paula teria passado mal ao receber a notícia e não estava no hospital no momento do anúncio da morte.
Velório


O velório do humorista será público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro neste sábado, 24, ao meio-dia. Das 12h às 14h, será liberada a entrada apenas de familiares e amigos. Depois das 14h, o local será aberto ao público.

10 personagens mais destacados criados por Chico Anisyo 

Sei que essa história de fazer listas sempre gera polêmica. A lista abaixo, do alto da sua subjetividade, leva em consideração apenas o meu gosto particular. Chico criou, ao longo de mais de sessenta anos de carreira, cerca de 150 personagens. Listar apenas dez constituiu-se numa tarefa dificílima. Deixei de fora personagens que eu curto muito como Meinha, Washington, Popó, Haroldo, só pra citar alguns. Depois de queimar alguns neurônios, elegi os dez que listo a seguir:


Professor Raimundo: Raimundo Nonato Nepomuceno é um dedicado professor brasileiro que, apesar do baixo salário, esforça-se para educar seus inusitados alunos. Foi um dos primeiros personagens criados por Chico Anísio tendo sido apresentado, primeiramente, no rádio e depois na tevê. O sucesso do Professor Raimundo foi tão grande que ele acabou ganhando um programa próprio: “A Escolinha do Professor Raimundo”. Bordões: “É vapt-vupt!”, “Vai comendo, Raimundo” e “E o salário, ó!”.



Nazareno: Nazareno Luiz do Amor Divino é um funcionário público que vive a maltratar sua horrorosa esposa Sofia (Leila Miranda) e a paquerar sua gostosa empregada. Nazareno humilha Sofia utilizando ditados populares e frases de para-choque de caminhão. Bordões: “Calada!” e “Tá com pena? Leva pra tu”.



Painho: Ruy de Todos os Santos é um típico pai de santo baiano que atende a pessoas famosas para falar sobre o futuro. Ajudado por várias filhas de santo, Painho sempre implica com a menina Cunhã. Esse esquete sempre se encerra com Painho levando um rapaz (às vezes um convidado famoso) para o seu cafofo. Bordões: “Afe, tô morta!”, “Sou doido por essa neguinha”.

Alberto Roberto: o caricato ator, e apresentador de um talk show, fez história ao lado do diretor Da Júlia (Lúcio Mauro). Alberto Roberto é uma sátira àqueles artistas que endeusam a si próprios e perdem a humildade. Nesse esquete, Alberto Roberto recebe um convidado – normalmente um artista- e suas gafes acabam tirando do sério o Da Júlia e o entrevistado. Bordão; “Te cuida, (nome de alguém famoso)”.


Pantaleão: Pantaleão Pereira Peixoto é um aposentado especialista em causos. Leva a vida contando histórias sentado na sua cadeira de balanço sempre assistido por sua esposa Tertuliana “Terta” (Suely May) e seu ignaro filho Pedro Bó (Joe Lester - foto acima). O personagem Pantaleão é uma colagem de várias personalidades conhecidas. O rosto foi inspirado em Dom Pedro II, a voz e o sotaque eram uma homenagem a Luiz Gonzaga e o jeito de ser lembra os velhos coronéis nordestinos. Bordão: “É mentira Terta?”.

Bento Carneiro: Valdevino Bento Carneiro é um vampiro brasileiro e caipira. Anda sempre com seu ajudante Calunga (Lug de Paula - foto acima) e tem como principais características a falta de coragem e a incapacidade de assustar as pessoas. Bordões: “Não creu neu, se finou-se”, “Bento carneiro, o vampiro brasileiro, ptzzz!”, “Tomou, papudo” e “Minha vingança sará maligrina”.


Justo Veríssimo: Justo Veríssimo de Santo Cristo é uma escrachada sátira ao político corrupto. Com seu característico bigode vassourão, Justo destila sua ojeriza contra os pobres e tudo que possa beneficiá-los. Bordões: “Eu tenho horror a pobre!” e “Eu quero que o pobre se exploda”.


Azambuja: Paulo Maurício Azambuja é um típico malandro carioca. Ex-músico e ex-jogador de futebol, vive aplicando golpes ajudado pelo seu fiel escudeiro Linguiça (Wilson Grey). Quando o golpe dá errado, Azambuja se safa e Linguiça paga o pato. Bordões: “Tô contigo e não abro”, “Arrebenta a boca do balão” e “Tá dando, tá dando”.


Tavares: Altino Belo Tavares da Cunha é um malandro carioca que deu o golpe do baú. Casou-se com a horrenda Elizabeth (Zezé Macedo), “carinhosamente” chamada de Biscoito. Alcoólatra e descolado, Tavares vive dando em cima da empregada gostosona. Bordões: “Sou, mas quem não é?” e “Business, business”.

Tim Tones: Timothy da Silva é uma paródia ao fanático religioso Jim Jones, famoso por organizar um suicídio em massa nas Guianas. Tim Tones organizava cultos para arrecadar fundos para a sua “caridade”. Nesse esquete, Tim Tones é inquirido por pessoas da plateia e suas respostas, quase sempre, são críticas à realidade brasileira. Bordões: “Podem correr a sacolinha” e “Que a paz de Tim Tones esteja em todos os lares”.

     Relembre Os Personagens Marcantes Da Carreira Do Humorista Chico Anysio


     Vamos rir um pouco personagem de CHICO ANYSIO VELHINHA PUTA


   

     CHICO ANYSIO - 7 personagens no Jornal do Lobo (1996)


     Personagens Chico Anysio.m4v


     Escolinha Do Professor Raimundo 14 (1990)


   

     Escolinha Professor Raimundo - 1992


     Escolinha do professor Raimundo - Tiradentes. 1994


     Escola do Raimundo - Cacilda


     Escolinha: Didi é pai de Baltazar da Rocha - Chico Anysio - Prof. Raimundo Especial 1990