Essa é para levar os fãs de Led Zeppelin à loucura. O legendário guitarrista da banda britânica, Jimmy Page, lança o vinil “Lucifer Rising and Other Sound Tracks”, um álbum com seis canções inéditas gravadas nos anos 70.
“Lucifer Rising and Other Sound Tracks” é o 11º disco da carreira
solo do músico, que é considerado um dos mais influentes guitarristas
da história do rock. O álbum sucederá “Live at the Greek”, gravado com o Black Crowes há 12 anos.
De Londres
O rock desde os primórdios, lá pelo início dos anos 50 sempre quis inovar, juntou ousadia e criatividade para se destacar dos demais ritmos e conquistar os jovens, sempre ávidos por novidades. Guitarras elétricas, avanços tecnológicos, uso e abuso de computadores foram fundamentais para a influência do rock no decorrer dos últimos 62 anos.
O que mais pode ser inventado? Guitarras distorcidas, tocar guitarra
nas costas, tocar bateria de ponta cabeça, guitarra de dois braços… não
tem mais por onde inovar. Todos que pensam assim, se enganam.
Em janeiro de 2011, a banda inglesa Muse, do vocalista Matthew Bellamy
(na foto à esquerda), anunciou uma proposta realmente inovadora; gravar
no espaço sideral! Sim, gravar um disco lá onde acabam as camadas da
órbita, na porção vazia do universo, na região em que predomina o vácuo…
é, ali mesmo.
Pode ser que a ideia tenha surgido depois que gravaram “Starlight”, se entusiasmaram e começaram algumas negociações e planos juntamente com Richard Branson dono do grupo, e por que não dizer do império Virgin,
que além de ter uma parcela no mundo musical também tem negócios no
ramo de telefonia, viagens de trens e voos intercontinentais e agora
intergaláctico com o projeto de levar milionários para dar uma voltinha
lá no espaço sideral.
Quem ressurge com essa ideia é Dave Grohl do Foo Fighters, que depois de retornar às origens gravando na garagem da sua casa no ano passado o premiadíssimo “Wasting Light”, que recebeu 5 Grammys das 6 categorias que estava concorrendo.
“Nós temos uma ideia. “É uma ideia realmente grande”, disse Grohl a MTV
News quando perguntado sobre os planos para um novo álbum. “Nós vamos
gravá-lo no espaço. Em fita analógica.” Hummmm desculpe Dave, alguém já
teve essa ideia antes!
Seria por essa “ideia inovadora” que foram cobrados U$ 250, cerca de
R$ 430, para assistir o pocktet show que o Foo Fighters deu esta semana
na Casa Branca, sem o jantar, pois com o jantar o valor foi de U$ 35.000
(alguns sites dizem U$ 35.800), cerca de R$ 60.000? Valor este que
virou motivo de piada num programa humorístico americano:
Ou o valor altíssimo para o ingresso no Lollapalooza Brasil
R$ 300, cerca de U$ 175, mais caro que o Lollapalooza original que
cobra U$ 90 por dia, cerca de R$ 155? Todo esse dinheiro arrecadado
seria para desenvolver algum equipamento que não utilize computadores
para poder cantar com seus característicos e potentes berros nas
musicais no vácuo do universo?
Bom, brincadeiras a parte, o valor dos ingressos para o pocket show do Foo Fighters na Casa Branca, foi para angariar fundos para a reeleição presidencial de Obama, e o valor cobrado pelo Lolla Brasil é porque… humm… bom, deixa pra lá!
Enquanto a corrida musical espacial não acontece, a galera vai se preparando pra rever, depois de onze anos Dave Grohl e Cia. no próximo 7 de abril em São Paulo.
A pré-venda de ingressos para o Lollapalooza
iniciou nesta terça-feira com preços que variam de R$ 250 (meia para um
dia) e R$ 500 (inteira para dois dias). O festival desembarca no Brasil
logo após a sua 2ª edição no Chile, nos dias 31 de março e 1º de abril
de 2012.
Tradicionalmente, o Lollapalooza se instala durante três dias do
verão norte-americano em Chicago, estabelecendo relações com a
comunidade e apostando na junção entre novos talentos e grandes artistas
da musica mundial. O festival tem em seu currículo apresentações
históricas de nomes como Lady Gaga, Green Day, Muse, Amy Winehouse, entre outros artistas que transitam entre diversas vertentes do rock, pop e hip hop.
Depois de interpretar vários personagens engraçadíssimos em “Learn To Fly”, Dave Grohl encarou desta vez o desafio de encarnar um personagem mais cisudo, porém não menos cômico. No clipe de “Walk”, do álbum “Wasting Light”, lançado no ínicio do segundo semestre, o vocalista do Foo Fighters incorporou William Foster, papel do astro hollywoodiano Michael Douglas no longa franco-americano “Falling Down” (“Um Dia de Fúria” no título em português). No vídeo, entre outras cenas, o ex-baterista do Nirvana
aparece abandonando o seu carro no meio do congestionamento e
“avacalhando” com o atendente de uma lanchonete, fazendo as vezes do
marido de Catherine Zeta-Jones no blockbuster dirigido por Joel Schumacher em 1993.
A clássica “Gimme Shelter” dos Rolling Stones, presente no disco “Let It Bleed” (1969), ganhou mais de 30 versões, sendo executada por nomes como U2, The Sisters of Mercy, Goo Goo Dolls, John Mellencamp, Meat Loaf e até Legião Urbana. Entre tantas opções, destaque para a “versão matadora” da banda inglesa de hard rock Thunder, apresentada em outubro de 1995 no álbum “Their Finest Hour (And A Bit)”.
“Gimme Shelter” foi escrita por Mick Jagger e Keith Richards. A canção teve sua criação a partir da conjugação de esforços de ambos os Stones. A música
começa com uma introdução de guitarra de Richards, seguido por vocal de
Jagger. A letra da canção fala de procurar abrigo em uma tempestade que
se aproxima, pintando um quadro de devastação e apocalipse social ao
mesmo tempo, falando do poder do amor. “Isso é uma espécie de
música-do-fim-do-mundo, realmente. É o apocalipse, o álbum inteiro é
assim”, disse Jagger em uma entrevista para a Rollling Stone, em 1995. Para completar a segunda frequência vocal, foi convidada a cantora de soul e gospel Merry Clayton.