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3 de abr. de 2012

O uso de ração na alimentação de animais domésticos




Uma evidência indiscutível

Ração é um produto industrializado, artificial e que contém aditivos químicos como conservantes, aromatizantes. Embora uma grande parte dos veterinários recomende o uso (até exclusivo) de ração para a alimentação de cães e gatos, sob a alegação de que ela contém todos os ingredientes necessários para a nutrição desses animais, é preciso lembrar que, na natureza, eles se alimentam, principalmente, de carne crua que é a alimentação natural deles, e não ração industrializada. Alimentar animais exclusivamente com ração equivale a alimentar uma pessoa somente com cápsulas de vitaminas. Não há como contradizer ou discordar desses argumentos, pois eles obedecem à mais estrita lógica.

Dieta inteligente     

Para suprir as necessidades nutricionais de cães e gatos, a dieta deve conter carboidratos (que proporcionam energia e podem também ser convertidos em gordura, que fornece energia de forma mais concentrada e age como veículo para vitaminas lipossolúveis; proteínas e minerais, importantes para o crescimento e reparo dos tecidos corpóreos) e vitaminas, que ajudam a regular vários processos do organismo. Tudo deve ser fornecido na quantidade correta, pois a falta ou excesso pode comprometer a saúde dos animais, principalmente se ocorrer na fase de crescimento.

Comida caseira

O maior atrativo da comida natural é o gosto, bem melhor do que o das rações e dificilmente recusada quando seu conteúdo principal é a carne. As rações secas ou úmidas não têm gosto e, com o tempo, se tornam enjoativas. A comida caseira é o melhor alimento para o seu animal de estimação, desde que seja balanceada, quer dizer, feita de maneira a conter todos os nutrientes exigidos. É difícil resistir àquele olhar pedinte ao redor da mesa. Por isso tudo, o seu cão ou gato deve ser alimentado, principalmente com comida natural. A ração pode ser oferecida como um complemento alimentar. Nunca deixe a comida caseira à disposição por muito tempo, principalmente nos dias mais quentes, ela pode causar problemas gastrintestinais bastantes sérios.

Guia para alimentação natural de cães

 A seguir, daremos orientações para a alimentação natural de cães à base de carnes, ossos crus, vegetais e suplementos.

IMPORTANTE

1 – antes de começar a oferecer alimentação natural ao seu cão, consulte um veterinário.

2 – Ossos devem ser dados sempre crus. Assim, eles são seguros para a ingestão, não formam lascas nem perfuram o estômago ou intestino dos cães.

3 – Os custos da alimentação natural para cães costumam ficar entre os mesmos valores das rações super premium ou ainda menores.

4 – É seguro dar carnes cruas aos cães, pois o congelamento em freezer por 72 horas mata vermes e o Ph do suco gástrico consegue defender o organismo contra bactérias.
Quanto dar: 2% a 3,5% do peso ideal do cão adulto, em gramas (ajustar a percentagem, de acordo com a necessidade). Ossos com carne: 60%  / Carnes: 15% / Vegetais: 10% / Vísceras: 10% / Óleo vegetal e iogurte natural: 1 colher de chá para cães pequenos; 1 colher de sobremesa para cães médios; 1 colher de sopa para cães grandes / Levedo de cerveja em pó: 1 colher de café para cães pequenos; 1 colher de chá para cães médios e grandes / Alho picado: 1/5 de dente para cães pequenos; 1/4 de dente para cães médiod; 1/2 de dente para cães grandes. Tudo isso dividido em 2 refeições diárias.
Ingredientes:  Ossos com carne: pescoço, asas ou dorsos de frango ou peru, codorna inteira, coelho inteiro, pato, pés de porco. Carnes: qualquer corte de carne bovina, suína, ovina ou caprina, sem ossos, peito de frango sem ossos, peito de peru, peixes, língua bovina, coração, ovos. Vísceras: fígado bovino ou de frango, rim bovino, moela, baço. Vegetais crus (liquidificador): abóbora, abobrinha, beterraba, cenoura, vagem, pimentão, quiabo, couve, rúcula. Vegetais cozidos:  batatas, mandioquinha, inhame, batata doce, cenoura, beterraba. É importante variar os alimentos para garantir a ingestão de nutrientes diferentes.

Guia para alimentação natural de gatos

A seguir, daremos orientações para a alimentação natural de gatos à base de carnes, ossos crus, vegetais e suplementos.


IMPORTANTE

1 – antes de começar a oferecer alimentação natural ao seu gato, consulte um veterinário.

2 – Ossos devem ser dados sempre crus. Assim, eles são seguros para a ingestão, não formam lascas nem perfuram o estômago ou intestino dos gatos.

3 – Os custos da alimentação natural para gatos costumam ficar entre os mesmos valores das rações super premium ou ainda menores.

4 – É seguro dar carnes cruas aos gatos, pois o congelamento em freezer por 72 horas mata vermes e o Ph do suco gástrico consegue defender o organismo contra bactérias.
Quanto dar: 4% a 5% do peso ideal do gato adulto, em gramas (ajustar a percentagem, de acordo com a necessidade). Ossos com carne: 50% / Carnes: 25% / Vegetais: 15% / Vísceras cruas: 10% / Óleo de peixe: 1 cápsula em dias alternados. / Levedo de cerveja em pó: 1 colher de café por dia / Iogurte natural: 1 colher de chá por dia. Tudo isso dividido em 2 ou 3 refeições diárias.
  
Ingredientes:  Ossos com carne: pescoço, asas ou dorsos de frango, codorna, coelho, sardinha inteira,manjuba inteira ou outros peixes pequenos com espinhas e vísceras, uma a duas vezes por semana. Carnes: qualquer corte de carne bovina, suína, ovina ou caprina, sem ossos, peito de frango sem ossos, peito de peru, peixes. Vísceras: fígado bovino ou de frango, rim bovino, moela, baço, bucho. Vegetais: abóbora, abobrinha, cenoura, vagem, pimentão (crus e liquidificados ou cozidos), couve, rúcula, agrião (crus e liquidificados) batata, mandioquinha,inhame, batata doce, beterraba, arroz, lentilha, aveia (sempre bem cozidos). 

ATENÇÃO: gatos são carnívoros, mas a oferta diária de vegetais ajuda a evitar a prisão de ventre. É importante variar os alimentos para garantir a ingestão de nutrientes diferentes.

(Fonte: www.cachorroverde.com.br)

Alimentos proibidos para cães e gatos

Veja os principais, que devem ser evitados a todo custo:

Chocolate: O chocolate – sobretudo os amargos – podem causar problemas no ritmo cardíaco e no sistema nervoso do seu cão ou gato.

Doces e balas: podem conter cylitol, substância perigosa para cães. Podem causar fraqueza, convulsão, problemas hepaticos e até morte.

Cebolas: o n-propil, presente na cebola, promove a quebra das células vermelhas. Pode originar sangue na urina, fraqueza, taquicardia e respiração ofegante.

Uvas e uva passa: uma pequena quantidade de passas e apenas um punhado de uvas pode causar falência renal em seu cão em apenas 48 horas. Também pode causar problemas estomacais, vômitos e morte.

Sal: uma simples colherzinha de sal pode causar sérios problemas a seu cão ou gato como tremor, convulsão e morte.

Ossos de aves cozidos: chamados de ossos pneumáticos, a ingestão pode perfurar o estômago do pet, por criar pontas afiadas quando mastigados, principalmente no caso dos cães.

Produtos lácteos: A maioria dos animais de estimação não tem enzimas suficientes para digerir o leite, depois de adultos. O único leite que faz bem é o da mamãe-cachorro ou da mamãe-gato. Queijos, manteigas e outros podem provocar diarréias. Existem leites especiais para pets, comprados em bons pet-shops.

Bebidas alcoólicas, sorvetes e refrigerantes: nem é preciso dizer por quê.