Quando se fala em qualidade de vida em grandes cidades,
isso soa alienígena para qualquer brasileiro, habitante das grandes e
bagunçadas metrópoles brasileiras. Embora uma boa parcela da população
considera viver uma boa vida na Terra Brasilis, a verdade é que estamos
anos-luz de lugares que oferecem aos seus cidadãos níveis civilizados de
educação, cultura, segurança, cumprimento das leis e outros parâmetros que servem para montar o ranking da
qualidade de vida em nível mundial. Várias pesquisas são publicadas,
todos ao anos, elegendo as melhores cidades do mundo para se viver e uma
destas pesquisas, realizada pela empresa britânica Economist Intelligence Unit, se alinha muito bem ao meus pensamentos sobre o que seria uma cidade boa para viver.
Basicamente é o seguinte: se você quer viver numa cidade aprazível, com infraestrutura adequada, serviços públicos decentes e baixa criminalidade, escolha uma cidade do Canadá ou da Austrália. Entre as 10 mais bem colocadas da pesquisa feita pela EIU, 3 são canadenses e outras 4, australianas. E não é estranho, também, que todas a cidades aqui citadas estejam nos países de primeiro mundo, que alcançaram um nível de desenvolvimento humano e justiça social bastante elevado. Vamos conhecer, em ordem decrescente, as 10 melhores cidades do mundo para se viver, segundo a consultoria EIU.
Auckland (Nova Zelândia): maior cidade da Nova
Zelândia, Auckland possui cerca de 1,3 milhões de habitantes e é o
centro financeiro e cultural do país. Mas nem é por isso que a cidade
figura entre as melhores para se viver: seus inúmeros parques, atrações
turísticas e sua diversidade cultural, com gente de todo o mundo morando
por lá, contribuem para fazer de Auckland um local aprazível de se
viver e muito bem avaliado por seus moradores.
Adelaide (Austrália): quinta maior cidade
australiana, Adelaide é a capital do estado da Austrália Meridional,
possuindo aproximadamente 1,2 milhões de habitantes. Grandes
universidades estão instaladas por lá, assim como fábricas de carros
e produtos eletrônicos. Adelaide concentra inúmeros eventos culturais e
esportivos e o fato de estar localizada a beira-mar favorece ainda mais
o astral da cidade, repleta de parques, largos bulevares e atrações de
todos os tipos.
Perth (Austrália): maior cidade da Austrália
Ocidental e quarta maior de todo o país (1,6 milhões de habitantes),
Perth é considerada a metrópole mais isolada do mundo. Passando por
pequenas cidades e um grande deserto, a maior cidade próxima de Perth é
Adelaide, a 2.780 quilômetros de distância. Como outras cidades do país,
Perth é uma cidade hospitaleira, bem planejada e cuidada. Praias,
parques, museus e outras atrações fazem de Perth um dos melhores locais
do mundo para se viver.
Sydney (Austrália): maior cidade da Austrália, com
mais de 4 milhões de habitantes, Sydney localiza-se na costa sudeste da
Oceania. Seu perfil de cidade rica permite a seus moradores desfrutarem
de serviços públicos de alta qualidade e de apreciar uma cidade que
oferece ricas atrações para eles e os turistas, como a famosa Sydney
Opera House, a Ponte da Baía de Sydney e suas numerosas praias.
Helsinki (Finlândia): a capital finlandesa conserva
todo aquele ar de desenvolvimento impregnado nos países da Escandinávia,
reconhecidamente a região da Europa de melhor qualidade de vida.
Helsinki combina o moderno ao tradicional para se situar como uma
excelente opção para quem busca qualidade de vida na Europa.
Calgary (Canadá): maior cidade da província de
Alberta, Calgary situa-se aos pés da Montanhas Rochosas e conta com
aproximadamente 1 milhão de habitantes. Transporte, saúde e educação de
qualidade, combinada com a economia pulsante e boas opções de
entretenimento dão a Calgary posição de destaque no rankng da qualidade
de vida.
Toronto (Canadá): a maior cidade do Canadá, situada à
beira do Lago Ontário, na fronteira com os Estados Unidos, abriga mais
de 6 milhões de pessoas em toda sua área metropolitana. Mesmo com um
tamanho de megalópole, a cidade consegue oferecer a quem nela mora uma
qualidade de vida acima da média, mesmo com todos os desafios impostos
pela grandeza de uma cidade comparável a São Paulo.
Melbourne (Austrália): capital do estado de Victoria
e um dos maiores centros industriais da Austrália, Melbourne combina
essas características de grande metrópole à possibilidade de oferecer
aos seus cidadãos e turistas que a visitam opções das mais
diversificadas, entre eventos culturais, de esporte ou lazer, além da infraestrutura coerente com a importância da cidade para a Austrália.
Viena (Áustria): a capital austríaca, com pelo menos
1,7 milhões de pessoas vivendo nela, encanta pela arquitetura e rica
história. Mas não são apenas essas belezas que a faz figurar nas cabeças
do ranking da qualidade de vida: a ordem, limpeza, segurança e
eficiência dos serviços públicos combinada com as variadas opções em
educação, lazer e cultura são tão ou mais determinantes para isso.
Vancouver (Canadá): a cidade localizada no oeste
canadense, com seus mais de 2 milhões de habitantes, ocupa o topo do
ranking de qualidade de vida graças à riqueza proporcionada pela
indústria, comércio e serviços, variedade de bens culturais, opções de
entretenimento e pelo funcionamento perfeito dos serviços públicos.
Claro, nenhuma cidade é perfeita, mas para aquilo que um ser humano deseja como qualidade de vida decente, as cidades elencadas pelo ranking da EUI me parecem bem escolhidas. Uma ou outra posição no ranking pode ser questionável, mas todas elas, entres as top 10, são capazes de superar as expectativas daqueles que buscam qualidade de vida como meta. A pesquisa completa pode ser conferida clicando aqui.
E como tudo que é bom tem seu espelho negativo, a mesma consultoria também lista as piores cidades no quesito qualidade de vida. A saber, são elas:
Canadá e Austrália lideram ranking
Basicamente é o seguinte: se você quer viver numa cidade aprazível, com infraestrutura adequada, serviços públicos decentes e baixa criminalidade, escolha uma cidade do Canadá ou da Austrália. Entre as 10 mais bem colocadas da pesquisa feita pela EIU, 3 são canadenses e outras 4, australianas. E não é estranho, também, que todas a cidades aqui citadas estejam nos países de primeiro mundo, que alcançaram um nível de desenvolvimento humano e justiça social bastante elevado. Vamos conhecer, em ordem decrescente, as 10 melhores cidades do mundo para se viver, segundo a consultoria EIU.
Claro, nenhuma cidade é perfeita, mas para aquilo que um ser humano deseja como qualidade de vida decente, as cidades elencadas pelo ranking da EUI me parecem bem escolhidas. Uma ou outra posição no ranking pode ser questionável, mas todas elas, entres as top 10, são capazes de superar as expectativas daqueles que buscam qualidade de vida como meta. A pesquisa completa pode ser conferida clicando aqui.
Cidades com péssima qualidade de vida
E como tudo que é bom tem seu espelho negativo, a mesma consultoria também lista as piores cidades no quesito qualidade de vida. A saber, são elas:
- Abidjan (Costa do Marfim)
- Teerã (Irã)
- Douala (Camarões)
- Carachi (Paquistão)
- Tripoli (Líbia)
- Argel (Argélia)
- Lagos (Nigéria)
- Port Moresby (Papua Nova Guiné)
- Dhaka (Bangladesh)
- Harare (Zimbábue)