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4 de mai. de 2012

Por que Obama deve sofrer impeachment?



O diretor, produtor, ator e escritor Sean Stone entrou com o peso do seu nome para apoiar uma resolução introduzida na Casa de Representantes pelo republicano da Carolina do Norte Walter Jones, no mês passado. A resolução 107 fará com que, caso o presidente use força militar agressiva sem a autorização do Congresso, este ato seja considerado “um alto crime e má conduta sujeitos a impeachment”.









O artigo 1, seção 8 da Constituição americana reserva exclusivamente ao Congresso o poder de declarar guerra. Tanto Thomas Jefferson quanto James Madison defenderam que o poder de declarar guerra deve residir no Poder Legislativo do governo e que o presidente somente agirá como o comandante-em-chefe e conduzirá a guerra após esta ser declarada pelo Congresso.


“A Constituição supõe, e a história de todos os governos demonstram, que o Poder Executivo é o poder mais interessado na guerra, e mais inclinado a ela. Consequentemente, após muito estudo a questão da guerra foi atribuída ao Legislativo”, escreveu Madison.
No vídeo acima, Stone observa que a guerra inconstitucional de Obama contra a Líbia foi travada “apesar do fato de que os Estados Unidos não foram nem atacados e nem ameaçados de ataque pela nação líbia.”

O secretário de Defesa Leon Panetta disse durante um questionamento feito pelo senador Jeff Sessions (Alabama) que o governo Obama não acredita que o Congresso tem o poder exclusivo de declarar guerra e que o Pentágono presta contas às Nações Unidas, não ao povo dos Estados Unidos.
O governo Obama “não acredita que o Congresso tenha o poder exclusivo de declarar guerra”, observa Stone, e “consequentemente, o presidente deveria sofrer impeachment.”
Stone também menciona a facilitação promovida por Obama no “resgate financeiro” de banqueiros de 2008 como uma razão adicional pela qual ele deveria ser processado por altos crimes e má conduta e sofrer impeachment. Os esforços de Obama trabalharam a favor de “uma consolidação de bancos privados, muitos deles na Europa.”


“Não houve nenhum investimento significativo na economia real, não foi dada nenhuma proteção ao povo americano”, explica Sean. “Ao invés disso, um compromisso ilegal foi feito em nome de interesses de bancos privados para obrigar o povo americano a pagar uma dívida pela qual o povo americano não é responsável.”


De maneira correta, ele observa que as ações de Obama “representam a mais clara violação do princípio do bem-estar geral do povo, que consta no preâmbulo da Constituição dos Estados Unidos.”
Além de montar o palco para o estupro econômico do povo americano e de travar guerras ilegais e inconstitucionais, Obama cometeu algumas outras graves violações à Constituição.


Especificamente, Obama violou a Constituição ao intimidar credores cobertos da montadora Chrysler, fazendo-os aceitar o pagamento de 30 centavos por dólar, enquanto sindicatos de trabalhadores com conexões políticas e outros beneficiados fecharam acordos melhores.
Além disso, a lei de reformas financeiras Dodd-Frank criou a assim chamada Agência de Proteção Financeira e um Conselho de Fiscalização Financeira, monstruosidades financeiras que agora estão dedicadas a praticar ações econômicas não controladas e inconstitucionais sem consultar o Congresso. A lei Dodd-Frank também dá mais poder ao cartel preferido dos banqueiros ladrões, o Federal Reserve (o qual tem efetuado práticas inconstitucionais por aproximadamente cem anos).
A proposta da lei Obamacare é a mais óbvia violação. 


“Nenhuma lista das violações constitucionais do presidente Obama estaria completa sem incluir a exigência de que todo americano adquira seguro-saúde, sujeito à penalidade de multa civil. A obrigação individual não tem precedentes e vai além dos poderes do Congresso de regular o comércio interestadual. Se a lei for aprovada, o Congresso poderá impor qualquer tipo de obrigação econômica como parte de qualquer tipo de esquema de regulamentação nacional. Felizmente, a Suprema Corte tem a chance de derrubá-la durante o mandato atual”, escreveu Ilya Shapiro, do Instituto Cato, especialista em direito constitucional.


Obama promulgou a lei NDAA com uma provisão que permite que as Forças Armadas detenham por tempo indeterminado cidadãos americanos. “Ele será lembrado para sempre como o presidente que transformou em lei a prisão por tempo indeterminado sem acusação formal nem julgamento”, disse o diretor executivo da União Americana de Liberdades Civis, Anthony Romero.
Para terminar, Obama pode ser processado e sofrer impeachment por promulgar um grande número de ordens executivas (equivalentes às medidas provisórias no Brasil). O artigo II da Constituição dá ao presidente três opções ao receber uma nova legislação – não fazer nada, sancionar a lei ou vetá-la por inteiro.


“O uso de comunicado de promulgação de lei por parte de Obama tem mostrado claramente a sua disposição de continuar o legado de George W. Bush – não apenas de tortura e de prisões ilegais, como também da perigosa tendência de estabelecer um governo ‘de facto’ através de decretos do executivo. Pior ainda, estes comunicados de promulgação de lei criam um precedente que poderá ser seguido por futuros presidentes – ou até expandido”, escreve Aaron Dykes.


Obama é definitivamente um presidente renegado violando a lei. Ele é culpado de traição e deve ser submetido a acusações formais. A Casa de Representantes deve introduzir uma resolução pelo impeachment e um julgamento deve ser conduzido pelo Senado.


Pode ser argumentado que Obama não fez nada diferente de tantos outros presidentes desde Abraham Lincoln. Agora é a hora de pôr um fim a este comportamento traiçoeiro e tirânico. Se nós continuarmos a permitir que o Executivo viole flagrantemente a Constituição, nós iremos eventualmente terminar com uma ditadura amadurecida na Casa Branca. O Congresso será uma instituição cerimonial e a vontade do povo americano se tornará nula ou vazia de uma vez por todas.



Obama está executando um GOLPE DE ESTADO!

Na noite de sexta-feira, 16 de março de 2012, o presidente Obama assinou uma ordem executiva que dá a ele o poder de instituir a lei marcial nos EUA. A Ordem Executiva de Preparação de Recursos para Defesa Nacional dará a Obama o poder de tomar os recursos do país em um período de crise ou de paz. Isto inclui recursos que vão desde gado a fontes de energia e água. Muitos críticos do governo Obama acreditam que este é um esforço para expandir o seu poder, enquanto outros argumentam que a atualização da ordem executiva é um fato irrelevante.


Esta ordem executiva foi originalmente concebida nos anos 50 para ser aplicada em caso de emergência nacional dos Estados Unidos, como um ataque nuclear. O que chama a atenção na renovação desta ordem executiva é o fato de que Obama a alterou para que ela fosse aplicada para qualquer tipo de emergência, inclusive econômica, e também para casos em que não há emergência alguma. Ou seja, esta ordem executiva pode ser aplicada em qualquer caso imaginável, o que a transforma em uma lei marcial para ser usada em período de paz. Este é mais um passo que os Estados Unidos dão em direção ao autoritarismo total.


Acompanhe a análise de Alex Jones