Por mais que saibamos sempre haverá algo mais a
saber. Mas interessante mesmo é nos depararmos com curiosidades que as
vezes nos parecem tão óbvias, só que nunca ocorreu de antes repararmos
sobre aquilo. Por exemplo: o Everest é o ponto mais alto da terra, mas
não é nem de longe a montanha mais alta. Confuso? Confira:
20. A Terra é mais lisa que uma bola de bilhar
19. A Terra é abaulada
Muito bem, a Terra é lisa, mas é suficientemente redonda? Como todos sabem, nosso planeta não é uma esfera perfeita, e isso se deve a seu próprio movimento giratório. A força centrífuga provoca que o planeta se curve ligeiramente em forma de esferóide oblato, de maneira que se medirmos o diâmetro entre os polos e o compararmos com o diâmetro do Equador, obtém-se uma diferença de 42,6 quilômetros. E isso é muito mais do que admitiríamos para uma bola de bilhar.
18. A Terra não é tão abaulada
No entanto, dizer que a Terra é um
esferóide oblato pode ser um exagero. Para definir sua forma devemos
levar em conta as forças gravitacionais do Sol e da Lua.Nosso satélite,
por exemplo, é capaz de elevar até um metro o nível do mar e “é
possível” que uns 30 centímetros de terra firme. Esta força é muito
menos potente que a da rotação da Terra, mas segue existindo.Outras
forças que atuam sobre nosso planeta são a pressão causada pelo peso dos
continentes ou a elevação que provocam as placas tectônicas, mas em
resumo, ainda que não seja uma esfera perfeita, se a segurássemos numa
mão como se fosse uma bola de bilhar, dificilmente perceberíamos a
diferença.
17. A Terra também não é exatamente um geóide
16. Que aconteceria se saltássemos num buraco que atravessasse o planeta pelo núcleo?
Morreríamos, evidentemente. Mas vamos supor que fossemos feitos de algum material mágico que nos permitisse sobreviver à queda de 13.000 km, demoraríamos 20 minutos em chegar ao interior da Terra e outros 20 minutos em chegar ao exterior pelo outro extremo.O problema é que antes de chegarmos à superfície voltaríamos a cair, e esta viagem de ida e volta se repetiria uma e outra vez durante toda a eternidade.
15. Por que o interior da Terra é quente?
A
primeira fonte de calor remonta-se à formação de nosso planeta: o
choque dos primeiros planetas teria provocado uma quantidade de energia
suficiente para transformar nossa incipiente Terra numa bola de fogo. A
contração provocada pela gravidade teria gerado um segundo aumento da
temperatura, ao que há que somar o deslocamento dos metais mais pesados
para o núcleo e a presença de elementos radioativos, como o urânio.Sem
esquecer, ademais, que a crosta terrestre é um excelente isolante, capaz
de conservar o calor durante os últimos 4 bilhões de anos.
14. A Terra tem ao menos cinco satélites naturais
Bom, em realidade não. Além da Lua,
há outros quatro objetos, ao menos, que têm sua órbita relacionada à da
Terra no sistema solar, mas não são propriamente satélites.O maior de
todos estes objetos, Cruithne, tem 5 quilômetros de diâmetro e traça uma
órbita realmente estranha desde nosso ponto de vista. Este asteróide,
como os outros três, órbita em realidade ao redor do Sol e, de acordo
com a Wikipédia, “compartilha a órbita da Terra de maneira não estável,
isto é, não será assim para sempre, com um movimento tal que impede que
se choque contra ela, ao menos nos próximos milhões de anos”. Melhor
bater 3 vezes na madeira.
13. A Terra está engordando
Em sua viagem ao redor
do Sol, nosso planeta está levando adiante ingentes quantidades de lixo
estelar, desde pequenos asteróides até o pó cósmico que vemos cruzar o
céu nas noites de verão.Ao todo, a cada dia caem a nosso planeta de 20 a
40 toneladas deste material, suficiente para encher um edifício de seis
andares ao longo de um ano.Esta quantidade representa só o
0.0000000000000000006% da massa de nosso planeta e seriam necessários
450.000 trilhões de anos para dobrar a massa da Terra deste modo.Apesar
de que é pouco, e de que a atmosfera também perde massa por sua vez, o
balanço é positivo para a Terra e podemos dizer que ela está, a cada
dia, mais gordinha.
12. O monte Everest não é a montanha mais alta
Se medimos a altura de
uma montanha em termos mais justos, os 8.850 metros do Everest não
bastariam para creditar-lhe como o maior do planeta, dado que o vulcão
Mauna Kea, no Hawai, mede 10.314 metros desde sua base, nas
profundidades marinhas, até o cume.Só sobressai 4.205 metros sobre o
nível do mar, mas se considerarmos o todo é bem maior que o Everest e
ademais tem um observatório em seu cume.
11. Destruir a Terra é bastante complicado
O que seria necessário
para vaporizar um planeta como a Terra? Se definimos vaporizar como
transformar em pedaços tão pequenos que se dispersem e não possam se
unir de novo pela gravidade, a quantidade de energia necessária seria
descomunal. Se quiséssemos desintegrar a Terra mediante bombas
nucleares, por exemplo, seria necessário um grande arsenal e um montão
de tempo. Se explodíssemos todas as bombas nucleares existentes em nosso
planeta a cada segundo, levaria 160 mil anos para converter a Terra
numa nuvem de gás no espaço.Inclusive as grandes colisões estelares não
bastam para desmaterializar um planeta. A Terra recebeu o impacto de um
objeto do tamanho de Marte há vários milhões de anos e o lixo resultante
formou a Lua, mas não nos apagou do mapa. É por isto que o raio da
Estrela da Morte em Star Wars não é ficção científica, senão simples
fantasia. A quantidade de energia necessária para desintegrar um planeta
é muito elevada, inclusive para o Lado Negro da Força.
Novas tecnologias, estudos mais aprofundados permitem aos cientistas brindar-nos com novas curiosidades relacionadas ao planeta em que vivemos. Pode parecer bobagem saber que determinado fenômeno irá acontecer daqui a 10 mil anos, mas o que resulta extremamente interessante é saber que tal fenômeno existe. ( Obs:. Esse item desconsidera a existência de Goku).
Novas tecnologias, estudos mais aprofundados permitem aos cientistas brindar-nos com novas curiosidades relacionadas ao planeta em que vivemos. Pode parecer bobagem saber que determinado fenômeno irá acontecer daqui a 10 mil anos, mas o que resulta extremamente interessante é saber que tal fenômeno existe. ( Obs:. Esse item desconsidera a existência de Goku).
10. A gravidade não é uniforme
Ainda que os cientistas
desconheçam o motivo, o verdadeiro é que a força gravitacional varia à
medida que nos deslocamos pelo planeta, de maneira que nosso peso não é
objetivamente o mesmo no Brasil e em Portugal, por exemplo.
Crê-se que as causas podem estar
relacionadas às profundas estruturas subterrâneas e ter alguma relação
com a aparência da Terra num passado longínquo. Atualmente, dois
satélites gêmeos do programa GRACE escrutam meticulosamente o planeta
para elaborar um mapa gravitacional mais detalhado.
9. A atmosfera foge
Algumas moléculas
situadas no limite da atmosfera terrestre incrementam sua velocidade até
o limite que lhes permite escapar da força gravitacional do planeta. O
resultado é uma lenta, mas constante fuga do conteúdo de nossa atmosfera
para o espaço exterior.
Devido a seu menor peso atômico, os
átomos soltos de hidrogênio atingem sua velocidade de escape com mais
facilidade e sua saída para o espaço é a mais freqüente. Felizmente para
a vida em nosso planeta, o abundante oxigênio preserva a maior parte do
hidrogênio bloqueando-o em moléculas de água e o campo magnético da
Terra protege o planeta da fuga de íons.
8. A rotação não é constante
A velocidade com que a
Terra gira sobre seu próprio eixo não é constante, senão que sofre
pequenas alterações que fazem variar a duração de nossos dias. Mediante a
sincronização de diferentes radiotelescópios desde diferentes
latitudes, e graças aos modernos sistemas de GPS, os cientistas
conseguiram medir com precisão estas pequenas variações na velocidade de
rotação e constataram que a maior delas se produz entre os meses de
janeiro e fevereiro, quando os dias são mais longos por uns poucos
milésimos de segundo.
Esta variação deve-se à interação
gravitacional da Terra e a Lua, mas também pela forte atividade da
atmosfera no hemisfério norte e a fenômenos meteorológicos como “El
Niño”. Por pôr um exemplo, alguns experientes acham que a tsunami da
Indonésia reduziu a duração do dia em 2,68 milionésimos de segundo.
7. Os cintos de Van Allen
Ao redor da Terra
existem zonas de alta radiação – uma interior e outra exterior –
denominadas cinturões de Van Allen (em honra ao seu descobridor) e
situadas a uma altura de 3.000 e 22.000 km sobre o equador. Estes
cinturões são formados por partículas de alta energia, sobretudo prótons
e elétrons, cuja origem esteja provavelmente nas interações do vento
solar e dos raios cósmicos com os átomos constituintes da atmosfera. A
potência da radiação é tal que os cinturões são evitados pelas missões
espaciais tripuladas, dado que poderiam aumentar o risco de câncer dos
astronautas e prejudicar gravemente os dispositivos eletrônicos.
Em 1962, os cinturões de Van Allen foram
alterados pelos testes nucleares dos EUA no espaço o que provocou que
vários satélites ficassem de imediato fora de serviço.
6. A Terra e a Lua distanciam-se
Desde há vários milhões
de anos que a Lua está se afastando da Terra a um ritmo lento, mas
constante. Os cientistas calculam que a taxa de afastamento é de uns 3,8
centímetros ao ano, o que em longo prazo chegará a levar a Lua até uma
distância crítica.
No entanto, os astrônomos acham que
dentro de 5 bilhões de anos, quando o Sol se converterá numa gigante e
vermelha atmosfera em expansão, provocará que o processo se reverta. A
Lua voltará a aproximar-se da Terra e acabará por se desintegrar ao
superar o denominado limite de Roche (18.470 quilômetros sobre nosso
planeta) explodindo em mil pedaços e formando um espetacular anel, como o
de Saturno, ao redor da Terra.
5. Marés na atmosfera
Ainda que o efeito seja
quase inapreciável, uma variação de parcos 100 microbares, os
cientistas comprovaram mediante detalhadas medições estatísticas que a
força da Lua não só desloca os mares e a terra senão também a massa de
ar que rodeia nosso planeta.
Ainda que o movimento seja tão pequeno
que mal supõe 0,01 por cento da pressão normal na superfície, o dado
revela que o poder gravitacional da Lua é capaz de mudar muita coisa.
4. Um estranho “bamboleo”
O denominado “bamboleo
de Chandler” é o único movimento da Terra para o qual ainda não existe
uma explicação convincente. Descoberto em 1891 pelo astrônomo Seth Carlo
Chandler, trata-se de uma variação irregular no eixo de rotação da
Terra que provoca um deslocamento circular entre 3 e 15 metros ao ano
nos pólos terrestres. Sobre este movimento foram lançadas todo tipo de
teorias, inclusive que causa o movimento das placas tectônicas,
terremotos e erupções. Ou ainda que detona fenômenos como “El Niño” ou o
aquecimento global.
Em julho do ano 2000, uma equipe de
cientistas estadunidenses anunciou que a causa do bamboleio estava nas
flutuações de pressões no fundo do oceano. Segundo esta teoria, este
movimento no fundo dos mares mudaria a pressão exercida sobre a
superfície terrestre, e provocaria o estranho bamboleio dos pólos. Suas
teorias ficaram no ar após que entre janeiro e fevereiro de 2006
laboratórios de todo mundo comprovassem que o movimento tinha cessado
por completo, numa anomalia que ainda não souberam explicar.
3. A Terra é um grande circuito elétrico
Perfeitamente
localizados a ambos lados do equador, a Terra dispõe de oito circuitos
fechados de corrente elétrica que permitem a troca de carga entre a
atmosfera e a superfície através de fluxos verticais. Em condições de
bom tempo, os cientistas observaram um fluxo de carga positivo que se
move desde a atmosfera para a Terra por causa da carga negativa de nosso
planeta.
Depois de anos de observação do
comportamento das tormentas e as variações na ionosfera, a hipótese
preferida hoje pelos cientistas é que este fluxo descendente de corrente
positiva é contrária aos elétrons que são tranferidos à Terra durante
as tormentas. Mesmo assim, ainda falta uma explicação plausível com
relação a forma em que as variações na ionosfera afetam à formação de
tormentas.
2. Toneladas de material cósmico caem a cada ano da atmosfera
Segundo dados do
space.com, a quantidade de pó cósmico que cai a cada ano na Terra supera
as 30 mil toneladas. A maior parte deste material procede do cinturão
de asteróides situado entre Marte e Júpiter.
Os fragmentos provem dos constantes
choques entre asteróides e são arrastados para o interior do sistema
solar. Uma boa quantidade deles estão entrando permanentemente em nossa
atmosfera.
1. Os pólos magnéticos da Terra mudam constantemente de lugar
O campo magnético da
Terra varia no curso de eras geológicas, é o que se denomina variação
secular. Durante os últimos cinco milhões de anos efetuaram-se mais de
vinte mudanças e a mais recente foi há 700 mil anos.
Outras inversões ocorreram há
aproximadamente 870 e 950 mil anos. Não se pode predizer quando ocorrerá
a seguinte inversão porque a seqüência não é regular. Certas medições
recentes mostram uma redução de 5% na intensidade do campo magnético nos
últimos 100 anos. Mantido este ritmo, os campos voltaram a se inverter
dentro de uns 2 mil anos.