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20 de jun. de 2012

Hey Jude


Em 1968 Paul McCartney compôs uma de suas mais belas canções. Apesar da longa duração da música (mais de sete minutos), Hey Jude foi simplesmente o single mais vendido dos Beatles. A letra foi composta por Paul como uma forma de apoio a ex-mulher de John Lennon, e principalmente o filho do casal, Julian Lennon de apenas 5 anos.


Palavras de Paul sobre a origem da canção: "Eu achei que como amigo da família eu poderia ir a casa deles dizer que tudo ficaria bem, tentar animá-los e ver como estavam. Eu dirigi cerca de uma hora. Eu costumava desligar o radio nessas viagens e cantarolar, vendo se conseguia compor canções. Então comecei a cantar - 'Hey Jules - don't make it bad, take a sad song, and make it better...' - como uma mensagem de esperança para Julian. Tipo, 'qual é cara, seus pais estão se divorciando, sei que não está feliz, mas você ficará bem'. Depois eu mudei de Jules para Jud e gostei do som."

As aparições da música no cinema também são notáveis. Entretanto, a melhor utilização desta canção em um filme, foi feita por Wes Anderson na cena de abertura de The Royal Tenenbaums de 2001 (Os excêntricos Tenenbaums, título no Brasil). A cena é muito bem escrita e elaborada, onde ao som de Hey Jud somos apresentados a cada um dos filhos da família. A letra encaixa perfeitamente com a sequencia das cenas e com o enredo do filme.