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26 de jun. de 2012

Músicas!... Sucessos pra você curtir!



Unir o útil ao agradável, é mais ou menos assim a parceria entre o Black Eyed Peas, grupo americano de hip hop, que atingiu em junho, a incrível marca de ser a primeira banda a vender 1 milhão de arquivos digitais no Reino Unido, com a faixa “I Got a Feelling” e James Cameron, premiado cineasta canadense, diretor dos megasucessos “Avatar” e “Titanic”. Bom, mas essa perfeita conjugação ocorrerá para a produção de um documentário em 3D sobre uma turnê do conjunto. Detalhe importante, o filme será rodado na América Latina e tem previsão de lançamento para 2011, segundo adiantou o cantor Will.i.am.
Além das imagens da banda em ação nos palcos, o filme contará com um roteiro exclusivamente planejado por Cameron.


Esta quinta-feira (19) marca mais um triste capítulo no obituário musical de 2012. Greg Ham, de 58 anos, saxofonista de um dos maiores hitmakers australianos de todos os tempos, o Men At Work, foi encontrado morto em sua casa no subúrbio de Melbourne, na Austrália. A polícia local informou que as causas da morte estão sendo investigadas.

Greg era um músico polivalente. Além de saxofone, ele tocava teclado, gaita, entre outros instrumentos. Integrou a fase clássica do Men At Work, no período de 1979 a 1985. Após deixar a banda, passou a se dedicar a outros grupos australianos como Miss Doroth & His Fools In Love e Relax With Max. Onze anos depois de apartar-se de Colin Hay e companhia, Ham voltou a excursionar com o Men At Work, justamente quando gravaram o disco ao vivo “Brazil”, durante turnê pelo País. Em 2002, saiu novamente da banda e voltou suas atenções à Nudista Funk Orchestra. Atualmente, era professor de música em uma escola primária australiana. Greg deixa dois filhos.



Bob Marley foi eleito pela Rolling Stone como o 11º maior artista de todos os tempos

Um dos grandes músicos do século 20 completaria 67 anos hoje se estivesse vivo. Registrado na certidão de nascimento como Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley, o cantor e compositor jamaicano foi o responsável por popularizar o reggae e é conceituado como o ‘Rei’ do gênero. O músico eleito pela revista Rolling Stone  como o 11º maior artista da música de todos os tempos era chamado de “Charles Wesley – líder inglês do movimento metodista, lembrado pelos muitos hinos que compôs – dos rastafáris” pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas. Marley que faleceu em maio de 1981, aos 36 anos, na Flórida, vítima do câncer, deixou um legado na voz de seus cinco filhos: Ziggy, Stephen, Kymani, Julian e Damian Marley, que seguiram carreira musical. Em quase 20 anos de carreira, Bob lançou 14 discos de estúdio e 4 álbuns ao vivo.

Envolvido com a cultura negra desde a infância, o percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento trabalha há 25 anos com música. Foto: Renato Araújo/ABr

Musicômio traz matéria especial alusiva ao Dia da Consciência Negra comemorado nesse domingo

Daniella Jinkings | ABr

A expressão “orgulho de ser negro” foi abolida do vocabulário de muitas pessoas por medo do preconceito. Com o passar do tempo, porém, o resgate cultural fez com que os negros assumissem a “negritude” na maneira de ser. Cada vez mais difundida entre os jovens brasileiros, a cultura afro atualmente se mostra muito presente nas preferências musicais.

Por influência da mãe, o motoboy Calleb Augusto do Nascimento, de 22 anos, começou a se engajar no movimento negro há quatro anos. O conhecimento do mundo afro fez com que o rapaz mudasse seu estilo e assumisse suas preferências musicais, no caso, o reggae. “Fiz o rasta [penteado característico dos apreciadores do reggae] para me diferenciar, quis mostrar meu estilo black”, comentou.

De acordo com o sociólogo e professor do Decanato de Extensão Universitária da Universidade de Brasília (UnB) Ivair Augusto Alves dos Santos, o movimento de resgate cultural negro começou na década de 1950. “Em 1970, a mudança foi física, ou seja, na aparência, com o movimento Black Power. Na década de 2000, a mudança é política e envolve o debate de ações afirmativas”, destacou. Santos atribui esse movimento impulsionado pela juventude às transformações tecnológicas, uma vez que os jovens negros de hoje têm mais possibilidades. “Se compararmos as possibilidades, vemos que são maiores. Você tem grupos de música que conseguem atingir grandes massas, tem mais informações também”, sustentou.

O percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento, de 40 anos, conhecido como Biradjham, cresceu envolvido com a cultura negra. Há 25 anos trabalha com música e já tocou com bandas famosas da Bahia. Adepto do candomblé, Biradjham diz que os negros têm mais liberdade atualmente. “O movimento está mais forte. A mudança cultural vem de muito tempo, mas hoje tem mais força”.


Na onda dos megagrupos, cada vez mais comuns no meio musical, o SuperHeavy – supergrupo que agrega o rolling stone Mick Jagger, Dave Stewart (do duo Eurythmics), a cantora de soul Joss Stone, o cantor de reggae Damian Jr. Gong Marley e o produtor indiano A.R. Rahman  – lançou seu primeiro single single, “Miracle Worker”. Mas o desempenho do contagiante reggae ficou aquém do esperado nas paradas. Esta semana, o grupo disponibilizou seu primeiro videoclipe. Em tempo: o terninho pink que Jagger usa no clipe deu bem mais o que falar do que o próprio vídeo.

E agora, o SuperHeavy divulgou todas as faixas do disco de estreia, que sai em CD em 19 de setembro e já está em pré-venda. São 12 músicas na edição standard do disco, cuja Deluxe Edition  inclui mais quatro canções.



Trinta anos da morte de Bob Marley. Quinze anos de frases atribuídas erroneamente ao superstar do 3º Mundo  na internet. Mas aí vai um versinho bem feicebuqueano correto:

‘We’re jamming/We’re jamming/And I hope you like jamming too’

Que despretensiosamente em tradução livre significa: ‘Todos curte/Todos curte/E espero que tu curta curtir também’.


O último show de Bob Marley, apresentado no dia 23 de setembro de 1980 em Pittsburgh (Estados Unidos), foi relançado 30 anos depois em CD, LP e formato digital, pelo título “Live forever”, informou a Universal em comunicado.

Em 1980, Bob Marley e sua banda The Wailers estavam em turnê para promover o álbum “Uprising”, o último lançado pelo cantor jamaicano, que morreu em um hospital em Miami com apenas 36 anos. Poucos meses antes, Marley tinha se apresentado no Stanley Theatre, em Pittsburgh, onde interpretou “Jammin’”, “No woman no cry”, “Is this love”, “Get up stand up” e “Redemption song”.

“A música de Bob sempre transmitiu uma mensagem de esperança, unidade e amor”, afirmou em comunicado a cantora Rita Marley, viúva do artista.



O verão se foi, mas é bacana guardar as boas vibrações da estação mais alegre do ano. Isso faz com que sejamos fortes para as broncas do resto ano. E falando em good vibrations, aproveito para mostrar um pouco de uma banda que representa bem essa vibe. The Black Seeds é uma banda que faz uma mistura de reggae/dub/soul/ska com uma roupagem moderna sem perder o tempero roots do som que vem da Jamaica. Em 97, na cidade de Wellington na Nova Zelândia, o “brother” Barnaby Weir, vocalista e mentor da banda resolveu juntar uns camaradas e fazer um som… dar um relax. Essa brincadeira foi tão bem feita que o selo alemão Sonar Kollektiv acabou levando os caras para estourar na Europa. O som dos caras é de respeito. As linhas de baixo, vocais, estrutura melódica, a armonização de todos os elementos do reggae lembram muito nomes peso pesados como Lee Perry, Abyssinians, Mad Professor e Upsetters. Influências de respeito, convenhamos.


 A banda lançou 5 discos Keeping on Pushing (2001), On the Sun (2003), Pushed (2003), Into the Dojo (2006) e Solid Ground (2008). Sonzeira para fazer a cabeça de regueiros e estressados em geral. E ( por que não?)  fazer a contagem regressiva para o próximo verão.



Numa das esquinas da América do Sul, mais exatamente entre os domínios do playground/laboratório socialista do tresloucado Hugo Chávez, nossa querida Terra Brasilis, o Suriname (quem?) e o límpido oceano Atlântico, existe uma nação chamada Guiana. Tá ligado onde fica a quebrada ou vai pedir uma forcinha ao Google Maps?

Lá nasceu um malucaço chamado Eddy Grant. Fã de reggae, foi-se embora pra Inglaterra, onde fundou em North London a banda The Equals, detentora orgulhosa de UM hit: “Baby, Come Back” (sim, aquela mesma que fez mais sucesso nas versões do UB40 e Pato Banton). Tudo isso no longínquo 1965.

Ativista social antiapartheid  e blá-blá-blás engajados afins, a carreira solo do rastaman só foi decolar nos 80s, mais de uma década após ter deixado os Equals. E ele até logrou certo êxito, emplacando hits no Reino Unido – lugar onde a classe operária advinda da Jamaica acabou por popularizar anos antes a vibe ensolarada do reggae e dub. Aliás, o The Clash até regravou um som do cara no disco “Sandinista!, “Police On My Back” (“Brigada na minha cola”, traduzindo à malandragem do porto-alegrense do Bonfim).

E bom exemplo do sucesso comercial de Grant é “Electric Avenue”, um reggae com ecos eletrônicos piradinhos, letra dedo-nas-feridas-sociais (“Workin’ so hard like a soldier/Can’t afford a thing on TV/Deep in my heart I am a warrior/Can’t get food for them kid”) e ritmo oitentista dançante pra dedéu.

Se liga aí no vídeo balançando teus dreads imaginários, rasta.


Se tem um gênero musical que acalma desde crianças até marmanjos, esse estilo  é o reggae. Não é comprovação científica e sim prática. A prova disso é um vídeo que bombou nesta semana na internet. Bom, confiram as imagens com trilha sonora de “Buffalo Soldier”, um clássico de Bob Marley e tirem suas próprias conclusões. O menininho entrou na vibe…

Baby Marley é como esse simpático bebêzinho está sendo conhecido pela internet. Isso porque o efeito que a música “Bufallo Soldier” tem sobre ele é algo impressionante, em poucos segundos a criança deixa de ser um bebê agitado por estar sendo amarrado numa cadeirinha de um carro para um menino dócil e curtidor do bom som do reggae.

Outro bebê que entrou na vibe de Bob Marley: