A Origem do Planeta Terra - Documentario
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Colunista traça paralelo entre o desenvolvimento da vida na Terra e as transformações do universo
Por: Adilson de Oliveira Publicado em 19/09/2008 | Atualizado em 15/12/2009
Como não há um centro privilegiado no universo, as galáxias se afastam de forma similar a manchas na superfície de um balão que está sendo inflado. As galáxias não viajam por um espaço vazio, mas o próprio espaço é que está se expandindo. Como conseqüência, a separação entre as galáxias é que aumenta. Não percebemos isso na escala humana e mesmo para objetos como as estrelas, porque as forças de coesão da matéria são muito mais intensas que esse efeito. Esse fato estava previsto nas equações da teoria da relatividade geral de Albert Einstein (1879-1955), que utilizamos para descrever os efeitos gravitacionais, principalmente nas escalas cosmológicas. Contudo, quando publicou a teoria, Einstein ignorou esse resultado e fez uma correção, adicionando um termo para compensar a expansão do universo, pois, naquela época, acreditava-se que o universo era estático. Após a descoberta de Hubble, Einstein reconheceu que esse foi o seu maior erro. Como o universo está em expansão, tudo o que existe deveria estar concentrado em uma única região em um passado remoto. Esse estado inicial, de densidade e temperatura infinitas, definido como singularidade, “explodiu” e deu origem ao universo. Esse evento – que chamamos de Big Bang (em inglês, a "grande explosão") – ocorreu há 14 bilhões de anos. Após esse instante, o universo começou a sua expansão e, como conseqüência, sua temperatura diminuiu. Durante a expansão, a energia liberada na forma de radiação “esfriou” até transformar-se em radiação de fundo residual, que foi primeiramente observada pelos físicos norte-americanos Arno Penzias (1933-) e Robert Wilson (1936-) em 1965, com uma temperatura equivalente a cerca de 2,7 K (-266ºC). Esse fato ocorreu quando o universo era um “bebê de colo”, com apenas 300 mil anos. Mas o que causou essa expansão? Como teria se iniciado esse processo? Nesse momento, ainda não temos resposta para essa questão. Existem apenas especulações, mas nenhuma certeza absoluta.
A inflação do universo
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Uma das evidências desse acontecimento seria o fato de o universo ser espacialmente homogêneo e isotrópico. Ele não teria essa característica se, em algum momento, suas diferentes partes não tivessem se comunicado casualmente umas com as outras. A inflação seria um possível mecanismo capaz de permitir esse efeito. Após esse fenômeno, o universo expandiu-se de forma mais lenta. Mas ainda é necessário descobrir o que deu início à inflação e à expansão.
Observações feitas nas últimas décadas mostram que a taxa de expansão do universo tem acelerado, como se houvesse uma força de repulsão gravitacional. Embora pareça estranho, uma força gravitacional repulsiva é compatível com a teoria da relatividade geral. Para tal, é necessário que a densidade de energia do universo seja dominada por uma matéria exótica, que gere uma pressão negativa no espaço. Esse tipo de efeito poderia ser produzido pela chamada “energia escura”, que também não é bem entendida ainda.
Algumas modificações nos modelos existentes devem acontecer nas próximas décadas ou novos resultados experimentais devem confirmar algumas dessas idéias. Em particular, com a entrada em funcionamento do LHC (grande colisor de hádrons, em inglês), os cientistas poderão recriar na escala do laboratório situações semelhantes ao evento do Big Bang e talvez algumas dessas questões sejam esclarecidas e outras novas surgirão.
Nosso cotidiano se transforma rapidamente em meses e anos. A evolução biológica ocorre em tempos da ordem de milhares ou milhões de anos. A evolução cósmica se processa na escala de bilhões de anos. Eterna e imutável, somente a evolução.