Grupo londrino misturou jazz dos anos 60 com batidas de hip hop e rap, fazendo assim um som contemporâneo para um novo público.
Há 19 anos atrás, em Londres, o produtor musical Geoff Wilkinson preparava amostras de jazz-funk dos anos 60 com o guitarrista Grant Green , o que seria um prenúncio de sucesso com o surgimento do US3 . O resultado foi algo até então inconcebível: dance-jazz encontrado no single “The Boogie the band Played” ,
música que estouraria nos quatro cantos do mundo. Por conta do som
diferenciado para os padrões do momento, Wilkinson recebeu um convite da
EMI .
Os críticos avaliavam que o US3 seria um grupo que tentava fazer com
que o jazz chegasse a uma audiência de massa, por ser um ritmo nem um
pouco popular. A mistura com pintadas de hip hop e rap, garantia um som
mais embalado e dançante, fazendo com que a experiência musical se
difundisse e chegasse ao grande público.
O grupo se popularizaria com “Cantaloop”
(1992), faixa que se tornaria o carro-chefe do US3, fazendo com que o
álbum homônimo de 93 vendesse mais de 1 milhão de cópias somente nos
Estados Unidos. “O single é uma amostragem de faixas de jazz clássico,
misturando-as com batidas mais joviais. Com esse jazz, é possível
reconhecer o som clássico, o passado, no entanto, é uma música enraizada
no presente, com um olhar no futuro, tudo ao mesmo tempo”, explicou
Geoff Wilkinson.
O futebol nos prega cada peça e rende absurdos e bizarrices sem tamanho. A confusão envolvendo o técnico do Grêmio , Vanderlei Luxemburgo e um ‘apanha-bolas’, vulgo gandula, durante o clássico Gre-Nal , no domingo (29), “não deu samba ”, mas rendeu um rap. O músico Hugo La Roque produziu o “Rap do Gandula” . Ingredientes para a música não faltaram…
Rap do Gandula
Punquiti, paquit, tun
A minha vida é muito dura
Aaaaah, aaaah, aaah
Esse é o Rap do Gandula
Eeeeeeh
A minha vida é muito dura
Esse é o Rap do Gandula.
Sou gandula sim senhor
O que há, o que tem
Sou gandula sim senhor
Me estressei com o Vanderlei
Sou gandula sim senhor
O que há, o que tem
Sou gandula sim senhor
Me estressei com o Vanderlei.
Trabalho toda a semana
Faço tudo com amor
Pra ganhar a minha grana
Dá uma mão para o jogador
Então chegou a hora
fui fazer meu compromisso
Mas rolou baita stress
Não tenho nada a ver com isso.
Minha vida é muito dura
Esse é o Rap do Gandula
A minha vida é muito dura
Esse é o Rap do Gandula.
Mais peripécias de gandulas…
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A expressão branding deriva do trabalho
de gestão de marcas, onde ações são realizadas para que uma marca seja
reconhecida por aspectos que ela “escolheu” para se comunicar com o
público. Esses aspectos podem variar conforme as sensações sentidas pelo
olfato, visão, tato e audição, por exemplo. A percepção da marca junto
ao seu público, graças a alguma dessas exterioridades, tem se tornado
uma poderosa ferramenta de marketing para firmar identidade, criar
conceitos e mostrar aos clientes qual o posicionamento de seu negócio.
Atualmente o music branding
é uma das vertentes que está sendo utilizada por bares e restaurantes
para fidelizar clientes através de uma programação musical que seja
coerente com o tipo de estabelecimento, culinária (tipo de cozinha),
proposta de atendimento e, claro, que seja agradável para o momento da
refeição. A associação de músicas com perfil do bar ou restaurante confere ao local uma identidade sonora inconfundível, fazendo o cliente saber onde está mesmo de olhos fechados.
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Passar um conceito desejado para o cliente exige ações que
devem ser planejadas com foco na uniformidade das mensagens transmitidas
e, neste aspecto, a música é muito eficiente, pois ela deixa o cliente à
vontade por meio da ativação do sistema límbico, parte do cérebro
responsável pelas emoções, sentimentos e a motivação, que estimulam
também as ondas cerebrais que trabalham nossas lembranças. E nada do que
fazer uma boa refeição acompanhada de uma trilha sonora agradável, prazerosa e marcante.
Com o serviço de music branding, a integração do cliente com o
ambiente do bar ou restaurante acaba influenciando diretamente em suas
emoções e no comportamento. O resultado é uma maior permanência do
cliente no local, já que, para o momento, a experiência está sendo única
e memorável, o que implica também no aumento do consumo da clientela.
Bares e restaurantes possuem públicos bastante específicos e para
essa ambientação sonora alcançar seus objetivos, um estudo sobre o
estilo do estabelecimento deve ser feito onde pontos como faixa etária,
condição social e comportamento são abordados para se obter o máximo
impacto. Com esses pontos bem definidos, a ambientação musical é bem
sucedida e os clientes, então, são capazes de ter a percepção de qual
bar ou restaurante tem, além de uma boa comida, o seu estilo.
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O dia 30 de março pode ser considerado um marco na história do rock aqui no Brasil. Há 38 anos, Vincent Damon Furnier , o Alice Cooper , se apresentava no País. Com isso, Cooper se tornaria a primeira estrela internacional do gênero musical – incorporado à Calçada da Fama de Hollywood em 2003 e ao Rock and Roll Hall of Fame em 2011
– a tocar em solo brasileiro. Em entrevista ao UOL no ano passado, o
músico falou sobre a perfomance por aqui em 1974 – ano em que completou a
primeira década de carreira. “Foi fantástica, porque nós não sabíamos
que aquele era um dos primeiros shows de rock internacionais que
aconteceram no País. Havia 158 mil pessoas e o local era coberto, então a
apresentação [no Anhembi] entrou para o ‘ Livro Guiness dos Recordes ‘ como o maior show coberto de todos os tempos. Para nós foi como os Beatles devem ter se sentido no auge da beatlemania”, disse Cooper.
Para
se ter uma ideia do frenesi que foi o show de Alice Cooper no Brasil, a
segurança da apresentação teve que ser feita pelo Exército Brasileiro.
“A cidade estava louca, não sabíamos que causaríamos tanta comoção. A
segurança do show era o exército, nunca tínhamos visto nada parecido. E
me lembro que a capa de um jornal do dia seguinte era uma foto minha de
página inteira dizendo ‘macumba’. Fui perguntar o que aquilo queria
dizer e me explicaram que era uma mistura de vodu e catolicismo. A
experiência toda foi incrível, sempre falo sobre esse show com a
imprensa e com os integrantes originais da banda. Foi um show histórico,
um marco”, completou.
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