Na Trilha do Castelo

Sujeito perde dedo em acidente e medicamento faz o dedo crescer de novo!

O que o Wolverine, as lagartixas e as minhocas tem em comum? A capacidade de se regenerar. Já o ser humano, tem também uma capacidade de regeneração celular, como no fígado. Mas isso ainda é algo muito limitado comparado com mutantes de ficção, estrelas do mar, minhocas e etc.

Porém, isso pode estar prestes a mudar. Veja que coisa inacreditável a história de Lee Spievak, que sofreu um acidente com um aeromodelo, que amputou metade do seu dedo. Em busca de tratamento, o homem foi encaminhado para uma experiência médica de ponta. Nada de implantes, microcirurgia e o escambau a 4. O que o médico fez foi estender um vidrinho contendo um pó para o paciente. O medico disse para o sujeito jogar o pó sobre o ferimento e esperar.
Spievak cobriu o cotoco de dedo com o pó e para seu absoluto espanto, O DEDO CRESCEU NOVAMENTE!
Pele, veias e até a unha. Em 4 semanas, o dedo estava de volta no lugar! Novinho.

Confesso que quando eu li isso, achei que era primeiro de Abril adiantado. Mas ao que parece, é verdade. O caso foi coberto pela CBS e outros canais de notícias. O pó milagroso é na verdade uma matriz extracelular. Uma combinação de componentes que tem o poder de fazer o tecido crescer rapidamente. Até então ele era usado para recuperar tendões rompidos, mas um novo campo da medicina vem surgindo, chamado de “Medicina Regenerativa”. O médico acredita que o uso deste tipo de material poderia regenerar um órgão inteiro.
A coisa é tão promissora que as forças armadas dos EUA estão trabalhando no material em conjunto com os acadêmicos das universidades para encontrar uma fórmula eficiente de recuperação biológica para amputações de dedos dos soldados na guerra. A idéia é recuperar membros, órgãos e pele queimada dos soldados que levam a pior no campo de batalha. A medicina regenerativa está colaborando até para a solução do câncer de garganta, onde um pedaço de esôfago artificial feito de matriz celular permitiria que as células crescessem por cima, remodelando completamente a parte perdida.


Para quem se interessou e quer ler mais, o nosso leitor Patola indicou este excelente artigo sobre este assunto que saiu na Scientific American.