Paititi - A Cidade Perdida
A lenda de Paititi
Segundo algumas lenda locais, Paititi (ou talvez Eldorado), teria como
capital uma cidade chamada Manoa - (também conhecida como "a cidade dos
telhados resplandecentes"). Uma história passada pelos índios aos
conquistadores espanhóis, dizia que paititi seria um reino encantado,
perdido em meio às selvas, outrora habitado por uma estranha raça de
seres, adoradores do Sol, cujo nome seria Ewaipamonas - desprovidos de
pescoço e cujos rostos ficariam situados à altura dos seus peitos. E os
seus templos e imponentes palácios seriam ornados do mais puro ouro.
Dizem as lendas que o chefe supremo dessa civilização seria um homem
conhecido como "Príncipe Dourado", ou "Eldorado", dotado de aparência
resplandecente, cujas vestes e até mesmo o próprio corpo seriam
recobertos de ouro, ornados ainda pelas mais belas e valiosas jóias -
segundo descrito pelo historiador Fernandes de Oviedo, em 1535.
Em 1542, o desbravador espanhol Francisco de Orellana partiu em uma
expedição com cerca de 4 mil quilômetros pelos rios das Selvas
Amazônicas com a finalidade de encontrar o tal reino místico do
Eldorado, ou ainda Paititi. Durante um longo trajeto repleto de
vicissitudes - ocasião esta na qual foram atacados pelo que descreveram
como uma feroz tribo de mulheres guerreiras, daí advindo o atual nome de
"Amazonas".
Seguindo antigos mapas, além dele outros exploradores - tais como
Jimenez de Quesada, Gonçalo Pizarro e até mesmo o inglês Walter Raleigh -
também tentaram encontrar Paititi, todos porém sem sucesso e tendo pago
um alto preço: mortes em massa; doenças; desaparecimentos misteriosos
de milhares de homens; ataques de tribos ferozes, e etc. -
circunstâncias estas que redundaram no total fracasso das suas ousadas
expedições, impedindo-os assim de alcançarem o seu ambicionado objetivo.
Paititi, então, foi esquecida, caindo no mais puro domínio das lendas -
lendas cujo simples nome resultava no deboche e no escárnio por parte
dos tradicionalistas ortodoxos da História e da Arqueologia. Mas, nesse
particular, não será sempre bom voltar à questão: - Até que ponto as
lendas seriam mesmo "lendas"?
Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobre o relatório do padre
Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma. Este relatório falava
acerca da misteriosa cidade de Paititi, ou talvez Eldorado - um reino
perdido situado nos lados inexplorados das florestas peruanas, na região
abrangida pelas densas e hostis Selvas Amazônicas. Segundo esse
relatório, os missionários Jesuítas daqueles tempos, liderados pelo
Padre Andrea Lopez, teriam encontrado Paititi, ou Eldorado (segundo
descreveram uma cidade adornado pelo ouro, prata e pedras preciosas) e
pediram, então, a devida permissão ao Papa para evangelizar os seus
habitantes, o que foi de pronto negado e abafado pela Igreja Católica,
escondendo ainda a sua localização, de modo a "evitar uma corrida do
ouro ao local e, ainda, a eventual ocorrência de uma histeria em massa".
(FOTO: © Europa Technologies/TerraMetrics/Google) |
Uma vez que as antigas "lendas" agora ressurgem, verdadeiramente VIVEM e
estão hoje bem à vista de todos! Já não há mais, portanto, como se
negar tantas, tamanhas e tão gritantes evidências que até mesmo a
moderna tecnologia dos satélites começa a nos revelar!
Tudo, então, já prova (e comprova) que há, de fato, muitos velhos
mistérios perdidos e esquecidos em meio à vastidão das Selvas
Amazônicas, as quais tomam por milhares de quilômetros quadrados - e
atingindo os atuais territórios de vários países - toda as partes Norte,
Nordeste e Noroeste do Continente Sul Americano! Imagens tomadas pelos
modernos satélites nos mostram que existem mesmo por lá uma profusão de
antigos monumentos e velhas ruínas cuja origem torna-se desconhecida -
tudo isso em locais ainda virgens e inacessíveis e nos quais o homem
jamais colocou seus pés! Na foto acima, já nas proximidades da fronteira
do Brasil com o Peru, uma série de pirâmides alinhadas. Não se trata de
Paititi, sendo possivelmente a misteriosa AKAKOR (ou ainda um
indicativo da sua localização próxima), a cidade perdida dos antigos
"deuses", a qual não deve ser confundida com a primeira, Paititi ou
Eldorado, pois são coisas bem distintas entre si.
Sim, uma vez que existem muitas outras colossais ruínas espalhadas pela
vastidão da Floresta Amazônica, curiosamente seguindo rumo ao Oeste do
Continente Sul Americano! E bem ao contrário do que geralmente se
afirma, existe uma forte possibilidade de que tais ruínas sejam na
verdade não Incas, mas, sim PRÉ-INCAS - um misterioso povo que a essa
cultura precedera e assim a ela DERA ORIGEM e que, seguindo do LESTE
para o OESTE, isto é, desde o interior da Floresta Amazônica, do
Atlântico em direção ao Pacífico, tenha se estabelecido em terras que
hoje pertencem ao Peru, Bolívia e Equador e chegando até mesmo na
América Central.
Uma hipótese Impossível? E por que não? Verdadeiramente NADA sabemos
sobre o mais remoto e ainda obscuro passado terrestre! As antigas
tradições nos dizem que os "deuses" vieram de longe, se estabeleceram
onde hoje é a imensa Floresta Amazônica, e depois partiram de volta às
suas "origens". As ruínas e a colossal rede de túneis e galerias
subterrâneas por eles deixados ainda estão por lá. AKHAIM, AKHANIS,
AKHAKOR, hoje residindo apenas no domínio das "lendas", um dia
certamente se revelarão diante de uma humanidade estupefata. Não seria,
pois, de todo impossível que os povos por eles tutelados tenham migrado
em busca de outras terras, levando porém consigo as técnicas ensinadas
pelos seus antigos e benevolentes Mestres e protetores.
Pusharo, um nome pouco conhecido, uma região peruana que se situa a 40
quilômetros de Cuzco, repleta de grandes mistérios que no entanto viriam
a fornecer a chave para aquela que seria uma das maiores descobertas
arqueológicas do Século, e a qual possibilitaria de modo contundente
provar aos céticos que as lendas nem sempre são mesmo lendas e,
portanto, deveriam ser encaradas mediante uma visão mais ampla, com
respeito e seriedade.
Pois, modernamente, foi precisamente lá em Pusharo que arqueólogos já
tinham se deparado com algumas pistas muito consistentes, todas
indicando que, para mais além daqueles misteriosos lados, existiria
mesmo alguma coisa muito grande perdida em meio à vastidão das selvas
impenetráveis e hostis!
Petroglifos de Pusharo: sinais de Paititi? (FOTO: Thierry Jamin/Alain Bonnet /Christian Fardou) |
Os chamados petroglifos de Pusharo, por exemplo, continham estranhos
símbolos e sinais, indicando uma localização situada mais adiante onde
poderia ser encontrado o tal misterioso reino que seria Paititi.
Uma vez que as pistas encontradas lá em Pusharo eram muito
significativas, notadamente a imagem de serpente fazendo uma clara
alusão ao curso de um certo rio situado mais além e cuja direção e curso
conduziriam à cidade perdida. Era mesmo uma espécie muito simbólica e
sutil de MAPA! E até mesmo, e muito possivelmente, indicando o formato
da disposição arquitetônica da antiqüíssima cidade perdida!
E o curso do rio indicado teria sido exatamente este: o imenso Rio Madre de Dios!
Tudo, pois, fazia sentido. Aqui, uma outra curiosa imagem gravada em Pusharo, um sinal bem significativo:
Pois, em plena vastidão da floresta, essa mesma curiosa imagem já estava
gravada nas rochas, sinalizando a existência de Pusharo, indicando
assim uma direção muito precisa para nela se chegar!
(FOTO: Thierry Jamin/Alain Bonnet /Christian Fardou) |
Desafiando a História
Este é Jacek Palkiewicz, repórter, jornalista e explorador, uma
reconhecida autoridade internacional, tendo percorrido o mundo em busca
de antigos mistérios. Suas pesquisas pelo mundo afora o levaram desde o
Saara, Namíbia, ao Vietnã, Amazônia, Sibéria, ao Pólo, ao cruzamento do
Oceano Atlântico, tendo ainda participado como consultor dos Astronautas
Russos em programas de sobrevivência, como também no treinamento de
tropas anti-terroristas sob as mais variadas condições climáticas. Foi
exatamente este o homem que, contrariando todas as crenças oficiais,
resolveu seguir as antigas pistas em busca do famoso e mítico reino do
Eldorado, ou Paititi.
(IMAGEM: Equipe de Jacek Palkiewicz) |
Em 30 de junho de 2002, a sua equipe composta por pesquisadores
argentinos, poloneses, italianos, russos e peruanos, partiu em busca da
lendária Paititi, a cidade dourada, na qual se acrediita os Incas teriam
escondido da sanha dos conquistadores espanhóis, os seus fabulosos
tesouros. Seguindo, pois, as antigas pistas, as buscas se concentraram
na região da Amazônia Peruana, precisamente ao longo do Rio Madre de
Dios.
O Rio Madre de Dios, serpenteando entre altas montanhas e cruzando uma
região inóspita, está situado ainda em Território Peruano, na Região
Amazônica, já nas proximidades da fronteira com o Brasil. A misteriosa
cidade perdida que seria a lendária Paititi teria sido o último refúgio
do Povo Inca na sua fuga aos conquistadores espanhóis, na tentativa de
fundar um novo império em substituição ao que haviam perdido e para onde
teria sido levado o que restou dos seus imensos tesouros.
E foi exatamente nessa região, e seguindo todas as consistentes pistas
ignoradas por muitos, que Jacek Palkiewicz e a sua equipe se atreveram a
desafiar os perigos da jornada na busca da misteriosa Paititi.
E esta é a densa, assustadora e hostil região montanhosa ao longo do Rio
Madre de Dios, 105 quilômetros a Nordeste de Cuzco, Região Andina e em
uma altitude de 1.000 metros, na qual os exploradores encontraram
finalmente aquilo que tanto buscavam:
Misteriosas ruínas não oficialmente identificadas e engolidas por
séculos pelas selvas! Pois, da antiga Paititi, se é que se tratava mesmo
de Paititi, nada mais restava do que escombros - ruínas portentosas,
perdidas no tempo e que, todavia, ainda denotavam a sua antiga
exuberância. Todas marcas indeléveis de um passado perdido, outrora
glorioso, e que foi por muito tempo considerado como meramente "uma
simples lenda"! Naquela hoje solitária região, muitas dessas ruínas
acham-se soterradas, sobressaindo aqui ou ali, imensos blocos rochosos.
Mas, teria sido mesmo esse o tão famoso Eldorado? Nesse caso, onde
estaria, então, o ouro - todos os tão decantados tesouros? Havia, porém,
algumas coisas mais em meio a tais intrigantes muralhas e velhas
ruínas:
- "Agora estamos na pista de uma concreta realidade, não muito longe do
local onde os últimos Incas provavavelmente fundaram o seu derradeiro
refúgio e onde esconderam os seus fabuloso tesouros em ouro, durante a
invasão espanhola no ano 1532. Localizamos uma região montanhosa com
edifícações de uma civilização PRÉ-INCA, cobertas por uma vegetação
luxuriante e sobre um lago, abaixo das quais, presumimos, EXISTA UM
LABIRINTO DE CAVERNAS E TÚNEIS. Algo que, por sinal também faz sentido,
uma vez que especialistas russos que tormaram parte na sua expedição,
usando radares de prospecção subterrânea (GPR), CONFIRMARAM A EXISTÊNCIA
DE UMA REDE DE CAVERNAS E TÚNEIS ABAIXO DO LAGO LOCAL - um lago sagrado
que as velhas "lendas" e tradições, aliás, categoricamente afirmavam
fazer parte do complexo de Paititi!
Dizem que a verdade está "lá fora" - no espaço sideral. Sem dúvida! Como
também, - acrescentaríamos - aqui em baixo mesmo e.... Até "bem mais lá
em baixo"! Pois, já está mesmo comprovado que na América do Sul uma
colossal rede de túneis subterrâneos se estende por mais de 800
quilômetros, atravessando vários países e percorrendo as ruínas de
extintas culturas - e isso apenas na parte conhecida, sem levarmos em
conta o que mais poderia haver na imensa Floresta Amazônica Brasileira,
de onde provavelmente eles tenham um ponto de partida. Note-se que há
uma espécie de "trilha" que a essa mais distante Região Amazônica
conduziria: - a 40 quilômetros das ruínas de Cuzco (onde uma galeria de
túneis foi encontrada - foto), está situada Pusharo. Também a partir
dela, Cuzco, e sempre a Nordeste, mais 105 quilômetros e temos Paititi.
Depos dali, Paratoari, e para mais além a vastidão da densa, hostil e
inexplorada floresta, onde dizem as "lendas" (?) estariam situadas
AKAKOR, AKAIM e AKANIS - as três cidades perdidas dos "deuses"! E ao que
tudo indica, e bem no sentido contrário ao que se pensa, uma antiga
migração da direita para a esquerda, desde o Atlântico - e portanto da
Atlântida - rumo ao Oeste, atingindo assim o atual território da América
do Sul? Geograficamente correto, geometricamente lógico!
Quer tenha sido a misteriosa Paititi, ou não, aquilo que os seus
intrépidos exploradores trouxeram à luz, foi realmente uma cidade
oficialmente desconhecida e perdida, servindo como exemplo (e
simultaneamente como uma grande lição de humildade) para todos aqueles
que se julgam acima de todo o conhecimento e acima de toda a verdade.
Pois, agora e mais do que nunca, nesses tempos maravilhosos das grandes
revelações, os ecos de um passado distante e esquecido reverberam muito
mais forte, se agigantam, colocando por terra muitas convicções e muitas
ultrapassadas crenças - até agora (mas somente até agora), consideradas
intocáveis, sacrossantas, bem como imunes a quaisquer tipos de críticas
ou contestações. A verdade, então, de uma forma ou de outra, sempre
prevalecerá. E aqueles que a desprezam e a rejeitam um dia qualquer, e
diante dela, submissos diante de toda a sua grandeza, forçosamente terão
que se curvar! Alia Jacta Est, portanto! O dardo já foi devidamente
lançado.