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20 de jul. de 2012

A cidade perdida


Paititi - A Cidade Perdida

Paititi refere-se a lendária cidade perdida localizada no leste do Andes, escondida em algum lugar remoto das florestas tropicais do sudeste do Peru, norte da Bolívia e sudoeste Brasil. No Peru a lenda de Paititi gira em torno da história do herói cultural Inkarrí que, depois que ele fundou Q'ero e Cuzco, ele recuou para a selva de Pantiacolla, para viver o resto de seus dias na sua cidade de refúgio de Paititi. Outras variantes da legenda dizem que Paititi era um refúgio inca na zona fronteiriça entre a Bolívia e o Brasil.

A lenda de Paititi

Segundo algumas lenda locais, Paititi (ou talvez Eldorado), teria como capital uma cidade chamada Manoa - (também conhecida como "a cidade dos telhados resplandecentes"). Uma história passada pelos índios aos conquistadores espanhóis, dizia que paititi seria um reino encantado, perdido em meio às selvas, outrora habitado por uma estranha raça de seres, adoradores do Sol, cujo nome seria Ewaipamonas - desprovidos de pescoço e cujos rostos ficariam situados à altura dos seus peitos. E os seus templos e imponentes palácios seriam ornados do mais puro ouro. Dizem as lendas que o chefe supremo dessa civilização seria um homem conhecido como "Príncipe Dourado", ou "Eldorado", dotado de aparência resplandecente, cujas vestes e até mesmo o próprio corpo seriam recobertos de ouro, ornados ainda pelas mais belas e valiosas jóias - segundo descrito pelo historiador Fernandes de Oviedo, em 1535.

Em 1542, o desbravador espanhol Francisco de Orellana partiu em uma expedição com cerca de 4 mil quilômetros pelos rios das Selvas Amazônicas com a finalidade de encontrar o tal reino místico do Eldorado, ou ainda Paititi. Durante um longo trajeto repleto de vicissitudes - ocasião esta na qual foram atacados pelo que descreveram como uma feroz tribo de mulheres guerreiras, daí advindo o atual nome de "Amazonas".
Um antigo mapa de Paititi
Seguindo antigos mapas, além dele outros exploradores - tais como Jimenez de Quesada, Gonçalo Pizarro e até mesmo o inglês Walter Raleigh - também tentaram encontrar Paititi, todos porém sem sucesso e tendo pago um alto preço: mortes em massa; doenças; desaparecimentos misteriosos de milhares de homens; ataques de tribos ferozes, e etc. - circunstâncias estas que redundaram no total fracasso das suas ousadas expedições, impedindo-os assim de alcançarem o seu ambicionado objetivo. Paititi, então, foi esquecida, caindo no mais puro domínio das lendas - lendas cujo simples nome resultava no deboche e no escárnio por parte dos tradicionalistas ortodoxos da História e da Arqueologia. Mas, nesse particular, não será sempre bom voltar à questão: - Até que ponto as lendas seriam mesmo "lendas"?

Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobre o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma. Este relatório falava acerca da misteriosa cidade de Paititi, ou talvez Eldorado - um reino perdido situado nos lados inexplorados das florestas peruanas, na região abrangida pelas densas e hostis Selvas Amazônicas. Segundo esse relatório, os missionários Jesuítas daqueles tempos, liderados pelo Padre Andrea Lopez, teriam encontrado Paititi, ou Eldorado (segundo descreveram uma cidade adornado pelo ouro, prata e pedras preciosas) e pediram, então, a devida permissão ao Papa para evangelizar os seus habitantes, o que foi de pronto negado e abafado pela Igreja Católica, escondendo ainda a sua localização, de modo a "evitar uma corrida do ouro ao local e, ainda, a eventual ocorrência de uma histeria em massa".

(FOTO: © Europa Technologies/TerraMetrics/Google)
Uma vez que as antigas "lendas" agora ressurgem, verdadeiramente VIVEM e estão hoje bem à vista de todos! Já não há mais, portanto, como se negar tantas, tamanhas e tão gritantes evidências que até mesmo a moderna tecnologia dos satélites começa a nos revelar! 

Tudo, então, já prova (e comprova) que há, de fato, muitos velhos mistérios perdidos e esquecidos em meio à vastidão das Selvas Amazônicas, as quais tomam por milhares de quilômetros quadrados - e atingindo os atuais territórios de vários países - toda as partes Norte, Nordeste e Noroeste do Continente Sul Americano! Imagens tomadas pelos modernos satélites nos mostram que existem mesmo por lá uma profusão de antigos monumentos e velhas ruínas cuja origem torna-se desconhecida - tudo isso em locais ainda virgens e inacessíveis e nos quais o homem jamais colocou seus pés! Na foto acima, já nas proximidades da fronteira do Brasil com o Peru, uma série de pirâmides alinhadas. Não se trata de Paititi, sendo possivelmente a misteriosa AKAKOR (ou ainda um indicativo da sua localização próxima), a cidade perdida dos antigos "deuses", a qual não deve ser confundida com a primeira, Paititi ou Eldorado, pois são coisas bem distintas entre si.

Sim, uma vez que existem muitas outras colossais ruínas espalhadas pela vastidão da Floresta Amazônica, curiosamente seguindo rumo ao Oeste do Continente Sul Americano! E bem ao contrário do que geralmente se afirma, existe uma forte possibilidade de que tais ruínas sejam na verdade não Incas, mas, sim PRÉ-INCAS - um misterioso povo que a essa cultura precedera e assim a ela DERA ORIGEM e que, seguindo do LESTE para o OESTE, isto é, desde o interior da Floresta Amazônica, do Atlântico em direção ao Pacífico, tenha se estabelecido em terras que hoje pertencem ao Peru, Bolívia e Equador e chegando até mesmo na América Central.

Uma hipótese Impossível? E por que não? Verdadeiramente NADA sabemos sobre o mais remoto e ainda obscuro passado terrestre! As antigas tradições nos dizem que os "deuses" vieram de longe, se estabeleceram onde hoje é a imensa Floresta Amazônica, e depois partiram de volta às suas "origens". As ruínas e a colossal rede de túneis e galerias subterrâneas por eles deixados ainda estão por lá. AKHAIM, AKHANIS, AKHAKOR, hoje residindo apenas no domínio das "lendas", um dia certamente se revelarão diante de uma humanidade estupefata. Não seria, pois, de todo impossível que os povos por eles tutelados tenham migrado em busca de outras terras, levando porém consigo as técnicas ensinadas pelos seus antigos e benevolentes Mestres e protetores.

Pusharo, um nome pouco conhecido, uma região peruana que se situa a 40 quilômetros de Cuzco, repleta de grandes mistérios que no entanto viriam a fornecer a chave para aquela que seria uma das maiores descobertas arqueológicas do Século, e a qual possibilitaria de modo contundente provar aos céticos que as lendas nem sempre são mesmo lendas e, portanto, deveriam ser encaradas mediante uma visão mais ampla, com respeito e seriedade.

Pois, modernamente, foi precisamente lá em Pusharo que arqueólogos já tinham se deparado com algumas pistas muito consistentes, todas indicando que, para mais além daqueles misteriosos lados, existiria mesmo alguma coisa muito grande perdida em meio à vastidão das selvas impenetráveis e hostis!

Petroglifos de Pusharo: sinais de Paititi?
(FOTO: Thierry Jamin/Alain Bonnet /Christian Fardou) 

Os chamados petroglifos de Pusharo, por exemplo, continham estranhos símbolos e sinais, indicando uma localização situada mais adiante onde poderia ser encontrado o tal misterioso reino que seria Paititi. 


Uma vez que as pistas encontradas lá em Pusharo eram muito significativas, notadamente a imagem de serpente fazendo uma clara alusão ao curso de um certo rio situado mais além e cuja direção e curso conduziriam à cidade perdida. Era mesmo uma espécie muito simbólica e sutil de MAPA! E até mesmo, e muito possivelmente, indicando o formato da disposição arquitetônica da antiqüíssima cidade perdida!


E o curso do rio indicado teria sido exatamente este: o imenso Rio Madre de Dios!


Tudo, pois, fazia sentido. Aqui, uma outra curiosa imagem gravada em Pusharo, um sinal bem significativo:

Pois, em plena vastidão da floresta, essa mesma curiosa imagem já estava gravada nas rochas, sinalizando a existência de Pusharo, indicando assim uma direção muito precisa para nela se chegar! 

(FOTO: Thierry Jamin/Alain Bonnet /Christian Fardou)

Desafiando a História

Este é Jacek Palkiewicz, repórter, jornalista e explorador, uma reconhecida autoridade internacional, tendo percorrido o mundo em busca de antigos mistérios. Suas pesquisas pelo mundo afora o levaram desde o Saara, Namíbia, ao Vietnã, Amazônia, Sibéria, ao Pólo, ao cruzamento do Oceano Atlântico, tendo ainda participado como consultor dos Astronautas Russos em programas de sobrevivência, como também no treinamento de tropas anti-terroristas sob as mais variadas condições climáticas. Foi exatamente este o homem que, contrariando todas as crenças oficiais, resolveu seguir as antigas pistas em busca do famoso e mítico reino do Eldorado, ou Paititi.

(IMAGEM: Equipe de Jacek Palkiewicz)

Em 30 de junho de 2002, a sua equipe composta por pesquisadores argentinos, poloneses, italianos, russos e peruanos, partiu em busca da lendária Paititi, a cidade dourada, na qual se acrediita os Incas teriam escondido da sanha dos conquistadores espanhóis, os seus fabulosos tesouros. Seguindo, pois, as antigas pistas, as buscas se concentraram na região da Amazônia Peruana, precisamente ao longo do Rio Madre de Dios. 

O Rio Madre de Dios, serpenteando entre altas montanhas e cruzando uma região inóspita, está situado ainda em Território Peruano, na Região Amazônica, já nas proximidades da fronteira com o Brasil. A misteriosa cidade perdida que seria a lendária Paititi teria sido o último refúgio do Povo Inca na sua fuga aos conquistadores espanhóis, na tentativa de fundar um novo império em substituição ao que haviam perdido e para onde teria sido levado o que restou dos seus imensos tesouros.

E foi exatamente nessa região, e seguindo todas as consistentes pistas ignoradas por muitos, que Jacek Palkiewicz e a sua equipe se atreveram a desafiar os perigos da jornada na busca da misteriosa Paititi.

Fuzil AK-47 na mão (faz sentido uma vez que muitas outras expedições,
 e até mesmo em tempos modernos, desapareceram sem deixar rastros) e
cruzando cursos de rios perigosos e inexplorados, a equipe prosseguia
no seu objetivo. (IMAGEM: Equipe de Jacek Palkiewicz)
E esta é a densa, assustadora e hostil região montanhosa ao longo do Rio Madre de Dios, 105 quilômetros a Nordeste de Cuzco, Região Andina e em uma altitude de 1.000 metros, na qual os exploradores encontraram finalmente aquilo que tanto buscavam:

Misteriosas ruínas não oficialmente identificadas e engolidas por séculos pelas selvas! Pois, da antiga Paititi, se é que se tratava mesmo de Paititi, nada mais restava do que escombros - ruínas portentosas, perdidas no tempo e que, todavia, ainda denotavam a sua antiga exuberância. Todas marcas indeléveis de um passado perdido, outrora glorioso, e que foi por muito tempo considerado como meramente "uma simples lenda"! Naquela hoje solitária região, muitas dessas ruínas acham-se soterradas, sobressaindo aqui ou ali, imensos blocos rochosos. Mas, teria sido mesmo esse o tão famoso Eldorado? Nesse caso, onde estaria, então, o ouro - todos os tão decantados tesouros? Havia, porém, algumas coisas mais em meio a tais intrigantes muralhas e velhas ruínas:



Seria este o antigo Eldorado? Possivelmente SIM, uma vez que no local ainda foram achados pelos exploradores magníficos trabalhos elaborados no mais puro ouro! Quem sabe alguns restos do ouro e das valiosas pedras preciosas que os antigos conquistadores espanhóis tanto buscaram em vão? Apenas uns poucos e muito claros sinais de que muita coisa ainda deve existir por lá, notadamente no subsolo e nas possíveis câmaras subterrâneas de Paititi, uma vez que, e de acordo com todas as evidências, os grandes segredos do passado das Américas, estão mesmo situados no seu ainda inexplorado subsolo! A busca da verdade deve continuar sempre, pois, é tudo mesmo como Jacek Palkiewicz afirmou (grifos nossos): 

- "Agora estamos na pista de uma concreta realidade, não muito longe do local onde os últimos Incas provavavelmente fundaram o seu derradeiro refúgio e onde esconderam os seus fabuloso tesouros em ouro, durante a invasão espanhola no ano 1532. Localizamos uma região montanhosa com edifícações de uma civilização PRÉ-INCA, cobertas por uma vegetação luxuriante e sobre um lago, abaixo das quais, presumimos, EXISTA UM LABIRINTO DE CAVERNAS E TÚNEIS. Algo que, por sinal também faz sentido, uma vez que especialistas russos que tormaram parte na sua expedição, usando radares de prospecção subterrânea (GPR), CONFIRMARAM A EXISTÊNCIA DE UMA REDE DE CAVERNAS E TÚNEIS ABAIXO DO LAGO LOCAL - um lago sagrado que as velhas "lendas" e tradições, aliás, categoricamente afirmavam fazer parte do complexo de Paititi!

Dizem que a verdade está "lá fora" - no espaço sideral. Sem dúvida! Como também, - acrescentaríamos - aqui em baixo mesmo e.... Até "bem mais lá em baixo"! Pois, já está mesmo comprovado que na América do Sul uma colossal rede de túneis subterrâneos se estende por mais de 800 quilômetros, atravessando vários países e percorrendo as ruínas de extintas culturas - e isso apenas na parte conhecida, sem levarmos em conta o que mais poderia haver na imensa Floresta Amazônica Brasileira, de onde provavelmente eles tenham um ponto de partida. Note-se que há uma espécie de "trilha" que a essa mais distante Região Amazônica conduziria: - a 40 quilômetros das ruínas de Cuzco (onde uma galeria de túneis foi encontrada - foto), está situada Pusharo. Também a partir dela, Cuzco, e sempre a Nordeste, mais 105 quilômetros e temos Paititi. Depos dali, Paratoari, e para mais além a vastidão da densa, hostil e inexplorada floresta, onde dizem as "lendas" (?) estariam situadas AKAKOR, AKAIM e AKANIS - as três cidades perdidas dos "deuses"! E ao que tudo indica, e bem no sentido contrário ao que se pensa, uma antiga migração da direita para a esquerda, desde o Atlântico - e portanto da Atlântida - rumo ao Oeste, atingindo assim o atual território da América do Sul? Geograficamente correto, geometricamente lógico!

Quer tenha sido a misteriosa Paititi, ou não, aquilo que os seus intrépidos exploradores trouxeram à luz, foi realmente uma cidade oficialmente desconhecida e perdida, servindo como exemplo (e simultaneamente como uma grande lição de humildade) para todos aqueles que se julgam acima de todo o conhecimento e acima de toda a verdade. Pois, agora e mais do que nunca, nesses tempos maravilhosos das grandes revelações, os ecos de um passado distante e esquecido reverberam muito mais forte, se agigantam, colocando por terra muitas convicções e muitas ultrapassadas crenças - até agora (mas somente até agora), consideradas intocáveis, sacrossantas, bem como imunes a quaisquer tipos de críticas ou contestações. A verdade, então, de uma forma ou de outra, sempre prevalecerá. E aqueles que a desprezam e a rejeitam um dia qualquer, e diante dela, submissos diante de toda a sua grandeza, forçosamente terão que se curvar! Alia Jacta Est, portanto! O dardo já foi devidamente lançado.