Músicas e muito sucesso!...

Caminhonete de Bob Marley será restaurada

A história pode ser contada e resgatada não só por livros, mas de diferentes maneiras. Uma delas é por meio de bens materiais, como automóveis por exemplo. E se item pertenceu a algum famoso, estas memórias ganham um valor histórico e cultural ainda maior. O que dizer então de uma caminhonete Land Rover Defender Série III, ano 1976, usada em vida pelo astro do reggae Bob Marley?

O veículo que não é utilizado há 35 anos, não está bem conservado e será restaurado. O utilitário ficava em exposição no museu que leva o nome do músico em Kingston, na Jamaica. No local, a caminhonete estava exposta ao tempo coberta apenas por um toldo, que apresenta um rasgo em sua parte central. A reforma e todo o seu custo ficarão sob responsabilidade da Land Rover América Latina, com matriz no Brasil.

Pedalando no ritmo do Chemical Brothers nas olimpíadas

Faltando menos de 10 dias para o início da Olimpíadas de Londres 2012, o conceituado duo britânico de música eletrônica Chemical Brothers  apresentou o tema que dará o tom no velódromo, onde ocorrem as provas de ciclismo – seis dias de competição e dez medalhas em disputa – durante os jogos olímpicos. A canção com o sugestivo título de “Theme From Velodrome” refletirá segundo os compositores Ed Simons e Tom Rowlands  “o sentido de velocidade, ritmo e drama das bicicletas”. Entre as opções dos organizadores para o tema no velódromo estava “Bicycle Race”, do Queen.

Muse: novo álbum chega em setembro

O sexto álbum de inéditas do Muse – os caras que queriam gravar no espaço sideral -, “The 2nd Law”, com produção assinada pelos próprios integrantes da banda britânica, chega às lojas em 17 de setembro. Sucessor de “The Resistance”, contém 13 faixas, entre elas “Survival”, 1º single  do disco e canção oficial dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, sim, eles convidaram Keith Moon para a abertura. Para divulgar o novo trabalho, o grupo liderado por Matthew Bellamy já tem programada uma turnê pela Europa, com início em outubro e término previsto para 18 de dezembro.

Rock e música clássica perdem Jon Lord

O rock clássico perdeu um de seus grandes expoentes nesta segunda-feira, 16 de julho. Jon Lord, tecladista, compositor e um dos fundadores do Deep Purple  (1968), morreu aos 71 anos, após sofrer uma embolia pulmonar. O músico britânico lutava contra um câncer no pâncreas desde agosto do ano passado. No dia 6 de julho, Lord anunciaria seu retorno ao mundo da música, com a apresentação “Durham Concerto”, ao lado da Orquestra Filarmônica de Hagen, na Alemanha.
Em 1969, Lord juntou o Deep Purple à Real Orquestra Filarmônica, voltando a apostar nessa junção de rock e música clássica 30 anos depois. Natural de Leicester (Inglaterra), o músico também desenvolveu carreira solo. Lord deixou o Deep Purple em 2002 e também tocou com grupos como Whitesnake, Paice, Ashton & Lord e The Artwoods and Flower Pot Men.

Josh Homme faz ‘pontinha’ no novo clipe de Jack White

Estreou nesta segunda-feira, 16 de julho, o novo clipe do ex-White Stripes, Jack White. No vídeo de “Freedom at 21″  (“Liberdade aos 21″), White aparece fugindo da polícia em um carro verde fluorescente e sendo preso por uma policial. Até o vocalista do Queens Of the Stone Age, Josh Homme  faz uma ‘pontinha’ no clipe. A direção leva a assinatura de Hype Williams, mais conhecido por seu trabalho com artistas do hip hop como Missy Elliott, 2Pac, Nicki Minaj e Kanye West. A canção é o terceiro single do álbum de estreia do músico, “Blunderbuss”, lançado em abril. Na semana passada, os lados B do LP foram disponibilizados para download.

Rolling Stones: última turnê em 2013

Os Rolling Stones, que completaram 50 anos de estrada em 2012, devem fazer a sua última turnê no ano que vem, é o que informou o tabloide britânico Sunday Mirror. Conforme a publicação, a banda inglesa fará uma sequência de shows nos Estados Unidos e na Europa, fechando a tour no Glastonbury Festival, o maior evento musical da Inglaterra, onde o grupo até então nunca havia tocado.
Em entrevista à BBC, Mick Jagger disse que a reunião dos integrantes foi dificultada por alguns desentendimentos entre membros da banda. “Sempre há tensões entre as pessoas, assim é a vida. Quando você passa muito tempo com alguém, a tensão é inevitável. Mas isso não é bom”, afirmou.

Pink Floyd: Wish You Were Here para recordar

Quem nunca recordou de um momento da vida ao ouvir alguma canção? Várias histórias e cenas passam pela nossa mente ganhando corpo na voz e na instrumentação de artistas marcantes. E quem tem muita história para contar e recordar é a legendária banda britânica Pink Floyd, que recentemente lançou o documentário “The Story of Wish You Were Here”. O documento traz um conteúdo especial sobre o emblemático disco “Wish You Were Here”  – em setembro completam-se 37 anos de seu lançamento -, sendo o álbum que projetou o conjunto a nível mundial.

Com produção assinada pelo cineasta britânico John Edginton (em 2003 produziu “The Pink Floyd and Syd Barrett Story”), “The Story of Wish You Were Here” contém entrevistas com Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e arquivos de Richard Wright, falecido em setembro de 2008. O documentário também resgata a presença de Syd Barrett, um dos fundadores do Pink Floyd, bem como sua influência na banda. Vale lembrar que Barrett já havia deixado o conjunto quando “Wish You Were Here” foi lançado, no entanto, “Shine Ou You Crazy Diamond” – 1ª canção do lado A do disco – serviu como uma espécie de tributo a Syd, cujo colapso mental provocado pelo uso de drogas o forçou a deixar a banda, alguns anos antes.

“Eu estou muito triste pelo Syd. É claro que ele foi importante e a banda não teria nem existido sem ele, porque era ele quem escrevia todo o material. Não teria acontecido sem ele, mas por outro lado, não tinha como continuar com ele. “Shine On You Crazy Diamond” não é realmente sobre Syd — ele é só um símbolo para todos os extremos de ausência que algumas pessoas têm de passar porque é o único jeito com que elas podem lidar com o quão triste isso é [...] Eu achei terrivelmente triste”, disse Roger Waters na época.

Christopher Owens deixa vocal do Girls

Christopher Owens, vocalista e co-fundador do Girls, anunciou nesta segunda-feira, 2 de julho, a sua saída da banda. O músico informou a decisão pelo Twitter deixando surpresos os fãs do grupo indie californiano que tem o som comparado a Beach Boys, Buddy Holly e Elvis Costello.
Em uma das mensagens postadas na rede social, Owens disse que não foi fácil a decisão de deixar a banda. “Minhas razões neste momento são pessoais. Eu preciso fazer isso para progredir”, destacou o músico que deve seguir em carreira solo. No entanto, ainda não há nenhuma informação sobre a continuidade do Girls. Surgido em 2007 na cidade de San Francisco, o grupo lançou dois discos, um EP e oito singles.

Buffalo Killers e a psicodelia dos anos 60

O trio de barbudos e cabeludos do Buffalo Killers colocou na roda seu novo single, “Hey Girl”. A canção de amor dos roqueiros de Cincinnati remonta à psicodelia dos anos 60, um pouco ácida é verdade, mas com uma inspiração daquelas. “Escrevi ‘Hey Girl’ no caminho para casa após um ensaio. Na minha cabeça era uma canção de Stevie Wonder. Quando pensei na letra, vinha a figura de Stevie na minha mente”, conta o vocalista e guitarrista Andrew Gabbard.
Ouça “Hey Girl” + Download free

“Hey Girl” integra a tracklist de “Dig. Sow. Love. Grow”, quarto disco do trio formado em 2006 por Andy Gabbard (vocal e guitarra), Zachary Gabbard  (vocal e baixo) e Joseph Sebaali (bateria). O novo trabalho que será lançado em 7 de agosto sucederá “3″ (2011). Vale lembrar que o segundo álbum do Buffalo Killers, “Let It Ride” (2008), teve a produção assinada por Dan Auerbach (vocalista e guitarrista do Black Keys).

O revival post-punk do The Horrors

Nem tão badalado como Franz Ferdinand por exemplo, mas com muita irreverência e coisa boa para mostrar. Pela primeira vez no Brasil, esse é o The Horrors, que fez a preliminar do show dos escoceses, neste final de semana, no Parque da Independência, em São Paulo.
O quinteto britânico, que já circula pelos grandes festivais com seu revival post-punk, chegou a arrancar “gritinhos” dos adolescentes mais histéricos. No entanto, apesar do figurino “bem arrumadinho”, o som dessa gurizada não é nem um pouco pop, tanto que a primeira música da apresentação, “Mirror’s Image”, trouxe a distorção das guitarras, a dissonância dos teclados e um heterodoxo vocal de Faris Badwan, inspirado no lendário Ian Curtis, do Joy Division.

O setlist do show do The Horrors passeou pelos dois últimos discos da banda, “Primary Colours” (2009) e “Skying” (2011). E o quinteto fez questão de demonstrar seu lado anti-pop, fechando a apresentação com “Moving Further Away”, canção longa (com mais de 10 minutos) e considerada por muitos como entediante.

Robert Plant apresentará nova banda em julho

Enquanto se recusa a tratar de uma possível reunião do Led Zeppelin, o ex-líder da mítica banda britânica, Robert Plant, 63 anos, segue com sua carreira solo, devendo anunciar nos próximos meses, mais precisamente no final de julho, seu novo projeto, Sensational Space Shifters. O ‘novíssimo grupo’ de Plant será a atração principal da 30ª edição do WOMAD  (World Of Music, Arts and Dance) Festival, que ocorre entre os dias 27 e 29 de julho, no Charlton Wiltshire Park, em Malmesbury, no sul da Inglaterra.
Vale destacar que o som do Sensational Space Shifters é inspirado nas raízes da música do Mississipi, na região dos Apalaches, Gambia, Bristol e nas montanhas de Wolverhampton. Ou seja, uma ‘salada de frutas’ que mistura desde o clássico blues do Delta do Mississipi com folk inglês, música caipira americana e ritmos africanos. John Baggott, que já tocou teclado com Massive Attack e Portishead, é um dos integrantes da nova banda de Plant.

Clássicos da música brasileira em ska e rocksteady

Criada pelo produtor musical Sérgio Soffiatti e pelo trompetista Felippe Pipeta, a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana (OBMJ)  toca clássicos da música brasileira em ritmos jamaicanos de raiz, como o ska, o rocksteady e o early reggae. Entre os temas nacionais consagrados, executados pela banda, estão “O Guarani”, de Carlos Gomes, e “O Trenzinho do Caipira”, do mestre Villa-Lobos, além de eternos sucessos como “Carinhoso”, de Pixinguinha, e “Tico-tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu.

Além desse repertório de clássicos da música brasileira, a OBMJ apresenta também quatro composições próprias, “Ska Around the Nation”, um tema com características que remetem ao ska dos anos 60, “Revolution Ska”, “Rocksteady 147″ e “Tupinambá”.