Sexagenário: David Byrne sopra velinhas
Neste mês de maio, quem completa 60 anos
em plena forma é uma cabeça pensante do mundo da música, mister David
Byrne. O cantor, compositor e escritor escocês criou na década de 70 o
Talking Heads, uma das bandas mais emblemáticas de todos os tempos,
responsável por difundir a nova onda musical, a new wave.
Byrne também é um notório produtor
musical. Em 1987, ganhou o Oscar e o Golden Globe pela trilha sonora do
filme “O Último Imperador”, dirigido pelo italiano Bernardo Bertolucci.
Além disso, em 2002, entrou com o Talking Heads para o Rock and Roll
Hall of Fame.
Relação com a música brasileira
Em 2004, Byrne se apresentou no Vídeo Music Brasil (VMB), em São Paulo, ao lado de Caetano Veloso, em um episódio marcado por um “piti” protagonizado pelo músico brasileiro à organização do evento por problemas no som.
Kraftwerk prepara disco de inéditas
O
Kraftwerk, um dos ícones da música eletrônica, deve anunciar em breve
seu novo disco, o primeiro de inéditas em nove anos – ‘Tour de France
soundtracks’ (2003) é o último. A boa nova foi dada pelo líder da
banda germânica, Ralf Hütter, em entrevista ao New York Times, que
garantiu que o grupo está passando por uma “atualização” após a saída de
Florian Schneider – um dos fundadores do conjunto ao lado de Hütter –
em 2008. “Não estamos adormecidos. A música nunca acaba. Começa outra
vez amanhã. E esse disco é apenas um disco e para nós chega a ser
entediante. É isso que estamos fazendo, nos atualizando constantemente e
as composições e novos conceitos continuam surgindo”, disse. O álbum,
ainda sem nome definido, não teve sua data de lançamento divulgada.
Plebe Rude promete disco de inéditas
A Plebe Rude, uma das bandas mais expressivas do rock nacional dos
anos 80, promete um álbum de inéditas e um DVD para este ano. O último
disco de novas canções do grupo brasiliense, ‘R ao contrário’, foi
lançado há 6 anos. O mais recente trabalho é ‘Rachando concreto: ao vivo
em Brasília’ (2011), CD/DVD independente que concorreu ao Grammy
Latino, composto por uma espécie de resumo da carreira do conjunto que
ficou parado por quase duas décadas. Vale destacar que a Plebe Rude será
a única representante do Brasil no Lollapalooza Chile (31 de março).
Roxy Music relançará discografia completa
A banda britânica Roxy Music comemorará as quatro décadas
transcorridas desde sua fundação com a caixa “The Complete Studio
Recordings 1972-1982″, que começará a ser vendida no dia 3 de abril e
que inclui seus oito álbuns de estúdio, lados B, singles não incluídos
nos discos e remixes.
O grupo pelo qual passaram Bryan Ferry (na foto, à direita), Brian Eno, Andy McKay, Phil Manzanera (à esquerda na foto), Paul Thompson e Graham Simpson voltará à seção de lançamentos das lojas de discos com oito CDs e quatro DVDs em áudio de alta resolução.
Desde seu primeiro disco homônimo até “Avalon”, sua despedida como banda, a caixa recopila todo o material de uma das principais referências do rock glamouroso e experimental. O Roxy Music destacou-se no universo musical tanto pela presença cênica de Ferry, vocalista da banda, como pelo inovador gosto musical de Eno, e algumas de suas canções mais conhecidas são “Do The Strand”, “More Than This”, está regravada por vários artistas e “Flesh and Blood”.
O grupo pelo qual passaram Bryan Ferry (na foto, à direita), Brian Eno, Andy McKay, Phil Manzanera (à esquerda na foto), Paul Thompson e Graham Simpson voltará à seção de lançamentos das lojas de discos com oito CDs e quatro DVDs em áudio de alta resolução.
Desde seu primeiro disco homônimo até “Avalon”, sua despedida como banda, a caixa recopila todo o material de uma das principais referências do rock glamouroso e experimental. O Roxy Music destacou-se no universo musical tanto pela presença cênica de Ferry, vocalista da banda, como pelo inovador gosto musical de Eno, e algumas de suas canções mais conhecidas são “Do The Strand”, “More Than This”, está regravada por vários artistas e “Flesh and Blood”.
O lado B do Pet Shop Boys
O duo britânico pop Pet Shop Boys, um dos grandes nomes da música dos
anos 80, lança no dia 7 de fevereiro o disco “Format”. O álbum que é a
continuação de “Alternative” (1995) é composto por 38 lados B dos
singles que tocaram nas emissoras de rádio do mundo todo entre os anos
de 1996 e 2009. Entre as músicas selecionadas estão remasterizações de
“Silver Age”, “Always”, “Confidential” e “Girls Don’t Cry”.
Conhecidos no mundo todo por temas como “Go West” e “Domino Dancing”, o Pet Shop Boys vendeu mais de 2,5 milhões de cópias no mundo e colocou 12 de seus álbuns entre os dez primeiros nas listas britânicas. Atualmente, o duo trabalha em seu 11º disco de estúdio que deve ser lançado no segundo semestre de 2012.
Conhecidos no mundo todo por temas como “Go West” e “Domino Dancing”, o Pet Shop Boys vendeu mais de 2,5 milhões de cópias no mundo e colocou 12 de seus álbuns entre os dez primeiros nas listas britânicas. Atualmente, o duo trabalha em seu 11º disco de estúdio que deve ser lançado no segundo semestre de 2012.
Tributo a Bob Dylan; ouça o álbum completo
Essa é para deixar os fãs do mito Bob Dylan babando. É que foi
liberado para audição na internet a coletânea de tributo ao músico que
completou 70 anos em 2011, “Chimes of Freedom: The Songs Of Bob Dylan Honoring 50 years of Amnesty International”.
Setenta e duas pérolas de Dylan foram regravadas por nomes como Adele,
Bad Religion, Bryan Ferry, Dave Matthews Band, Elvis Costello, Lenny
Kravitz, Mark Knopfler, Queens of the Stone Age, Sting, entre outros. O
disco físico só será lançado em janeiro de 2012 e todo o lucro será
revertido à Anistia Internacional. Enquanto o álbum não chega, basta curtir a página da instituição no Facebook para ouvir a tracklist completa.
Hit dos Bee Gees é relançado
As novas gerações poderão sentir o gostinho de ouvir um clássico dos
Bee Gees revisitado. O fundador e um dos ex-integrantes do grupo Robin
Gibb lançou recentemente uma versão de “I’ve Gotta Get A Message To
You”, um megahit do trio de 1968. A música pode ser conferida no disco
que leva o mesmo nome da canção.
E em uma atitude nobre, Gibb resolveu reverter todos os rendimentos obtidos com a venda do single à Royal British Legion (Legião Real Inglesa), organização que ajuda ex-combatentes (e suas respectivas famílias) das duas guerras mundiais e atuais conflitos que envolvam o exército britânico. O álbum conta com duas faixas do clássico, uma instrumental e outra com a participação especial de três soldados ingleses como backing vocais.
E em uma atitude nobre, Gibb resolveu reverter todos os rendimentos obtidos com a venda do single à Royal British Legion (Legião Real Inglesa), organização que ajuda ex-combatentes (e suas respectivas famílias) das duas guerras mundiais e atuais conflitos que envolvam o exército britânico. O álbum conta com duas faixas do clássico, uma instrumental e outra com a participação especial de três soldados ingleses como backing vocais.
Arctic Monkeys: é nosso dever manter o rock vivo
Em épocas de domínio do pop no meio radiofônico, o vocalista e
guitarrista do Arctic Monkeys, Alex Turner, deu uma declaração um tanto
quanto pretenciosa à revista britânica Shortlist. “É nosso dever manter o
rock vivo”, justificando a escolha de “Don’t Sit Down (Cause I’ve Moved
Your Chair)” como o primeiro single do quarto e novíssimo álbum “Suck
It And See”.
“Don’t Sit Down” é uma das canções mais pesadas do disco. “As pessoas perguntaram-nos por que é que editamos ‘essa canção’ como single de apresentação, não sendo das mais pop do disco. E eu digo que é porque tem guitarras pesadas e para que se ouça música com esses instrumentos numa rádio dominada pelo pop. Mas também porque somos das poucas bandas de guitarras que tocam nas emissoras durante o dia. É quase um dever pôr uma canção destas na parada”, esclareceu.
Ainda sobre o domínio da música pop nas rádios, Turner foi diplomático. “Não é que tudo seja uma porcaria e nós sejamos totalmente contra. Não é esse o caso, há grandes canções pop. Algumas são um absurdo, mas não estamos tentando destruí-las”.
“Don’t Sit Down” é uma das canções mais pesadas do disco. “As pessoas perguntaram-nos por que é que editamos ‘essa canção’ como single de apresentação, não sendo das mais pop do disco. E eu digo que é porque tem guitarras pesadas e para que se ouça música com esses instrumentos numa rádio dominada pelo pop. Mas também porque somos das poucas bandas de guitarras que tocam nas emissoras durante o dia. É quase um dever pôr uma canção destas na parada”, esclareceu.
Ainda sobre o domínio da música pop nas rádios, Turner foi diplomático. “Não é que tudo seja uma porcaria e nós sejamos totalmente contra. Não é esse o caso, há grandes canções pop. Algumas são um absurdo, mas não estamos tentando destruí-las”.
Arctic Monkeys: é nosso dever manter o rock vivo
Em épocas de domínio do pop no meio radiofônico, o vocalista e
guitarrista do Arctic Monkeys, Alex Turner, deu uma declaração um tanto
quanto pretenciosa à revista britânica Shortlist. “É nosso dever manter o
rock vivo”, justificando a escolha de “Don’t Sit Down (Cause I’ve Moved
Your Chair)” como o primeiro single do quarto e novíssimo álbum “Suck
It And See”.
“Don’t Sit Down” é uma das canções mais pesadas do disco. “As pessoas perguntaram-nos por que é que editamos ‘essa canção’ como single de apresentação, não sendo das mais pop do disco. E eu digo que é porque tem guitarras pesadas e para que se ouça música com esses instrumentos numa rádio dominada pelo pop. Mas também porque somos das poucas bandas de guitarras que tocam nas emissoras durante o dia. É quase um dever pôr uma canção destas na parada”, esclareceu.
Ainda sobre o domínio da música pop nas rádios, Turner foi diplomático. “Não é que tudo seja uma porcaria e nós sejamos totalmente contra. Não é esse o caso, há grandes canções pop. Algumas são um absurdo, mas não estamos tentando destruí-las”.
“Don’t Sit Down” é uma das canções mais pesadas do disco. “As pessoas perguntaram-nos por que é que editamos ‘essa canção’ como single de apresentação, não sendo das mais pop do disco. E eu digo que é porque tem guitarras pesadas e para que se ouça música com esses instrumentos numa rádio dominada pelo pop. Mas também porque somos das poucas bandas de guitarras que tocam nas emissoras durante o dia. É quase um dever pôr uma canção destas na parada”, esclareceu.
Ainda sobre o domínio da música pop nas rádios, Turner foi diplomático. “Não é que tudo seja uma porcaria e nós sejamos totalmente contra. Não é esse o caso, há grandes canções pop. Algumas são um absurdo, mas não estamos tentando destruí-las”.
Foo Fighters em “Um Dia de Fúria”
Depois de interpretar vários personagens engraçadíssimos no clipe de
“Learn To Fly”, Dave Grohl encarou desta vez o desafio de encarnar um
personagem mais sisudo, porém não menos cômico. Em “Walk”, do álbum
“Wasting Light”, lançado no ínicio do segundo semestre, o vocalista do
Foo Fighters incorporou William Foster, papel do astro hollywoodiano
Michael Douglas no longa franco-americano “Falling Down” (“Um Dia de
Fúria” no título em português).
No vídeo, entre outras cenas, o ex-baterista do Nirvana aparece abandonando o seu carro no meio do congestionamento e “avacalhando” com o atendente de uma lanchonete. Tudo isso remete a cenas protagonizadas pelo marido de Catherine Zeta-Jones no filme dirigido por Joel Schumacher, em 1993.
No vídeo, entre outras cenas, o ex-baterista do Nirvana aparece abandonando o seu carro no meio do congestionamento e “avacalhando” com o atendente de uma lanchonete. Tudo isso remete a cenas protagonizadas pelo marido de Catherine Zeta-Jones no filme dirigido por Joel Schumacher, em 1993.
Strokes com novo clipe
Os nova-iorquinos do Strokes apresentaram neste mês o clipe de
“Taken For A Fool”, o segundo single do álbum “Angles”, último trabalho
do grupo, lançado neste ano. A banda é uma das atrações confirmadas para
o Planeta Terra Festival, que ocorre no dia 5 de novembro, em São
Paulo. Em março, o conjunto americano tocou no Saturday Night Live a
música “Life Is Single Moonlight”, presente no tracklist do novo disco.
E como não poderia ser diferente, o vídeo de “Taken For A Fool” acabou vazando na internet, numa resolução não muito boa. No Vevo oficial da banda, as imagens aparecem bloqueadas para o Brasil. O primeiro single de “Angles” a ganhar clipe foi “Under Cover of Darkness”.
E como não poderia ser diferente, o vídeo de “Taken For A Fool” acabou vazando na internet, numa resolução não muito boa. No Vevo oficial da banda, as imagens aparecem bloqueadas para o Brasil. O primeiro single de “Angles” a ganhar clipe foi “Under Cover of Darkness”.
Uma leitura soft para o soul americano no Brasil
Uma produtora carioca confirmou nesta semana que a cantora Sade virá
ao Brasil, no segundo semestre, para pelo menos duas apresentações. O
contrato já está fechado, mas as datas, locais, valores dos ingressos e
pontos de vendas dos ingressos ainda não foram confirmados. E para se
ter uma ideia do sucesso da cantora de 52 anos, nascida na Nigéria como
Helen Folasade Adu, mas criada no Reino Unido, só com seu último álbum, o
delicado “Soldier of Love” (2010) – sexto disco de estúdio e que deverá
nortear o repertório do show brasileiro -, lançado após um hiato de 10
anos, vendeu somente nos Estados Unidos mais de 500 mil cópias. Tal
feito rendeu à Sade seu primeiro disco de ouro em 20 anos de carreira. O
fato levou a nigeriana ao topo da parada americana Bilboard 200. A
última vez que a cantora esteve na posição número 1 da parada
norte-americana havia sido em 1986, com o disco “Promise”.
Sade surguiu na cena musical nos anos 80 apresentando em suas músicas uma leitura soft para o soul americano, inspirada principalmente em grandes mestres do gênero como Curtis Mayfield, Donny Hathaway e é claro, Marvin Gaye. São de Sade as baladas “Smooth Operator”, “No Ordinary Love” e “The Sweetest Taboo”, sucessos que lhe renderam mais de 50 milhões de discos vendidos.
Sade surguiu na cena musical nos anos 80 apresentando em suas músicas uma leitura soft para o soul americano, inspirada principalmente em grandes mestres do gênero como Curtis Mayfield, Donny Hathaway e é claro, Marvin Gaye. São de Sade as baladas “Smooth Operator”, “No Ordinary Love” e “The Sweetest Taboo”, sucessos que lhe renderam mais de 50 milhões de discos vendidos.
Ela tem 23 anos, é dona de uma potente voz e reina no topo da parada
Dona de uma potente voz, a cantora e compositora inglesa Adele, de
apenas 23 anos, completados no dia 5 de maio, segue para sua 14ª semana
como a número 1 da parada britânica. Para se ter uma ideia do sucesso
dela, com apenas dois anos de carreira, Adele foi nomeada pelos críticos
da BBC como artista revelação em 2008. No ano seguinte, a cantora
levou dois prêmios Grammy, como artista revelação e melhor vocal
feminino.
Parte do sucesso de Adele também se deve a três demos que foram postadas em seu perfil no MySpace, que atraiu a atenção da gravadora XL Recordings. Desde sua estreia com o álbum “19″, a cantora foi aclamada pela crítica, com reflexo nas estrondosas vendas. O referido disco estreou como número 1 na parada, recebendo três certificações de platina no Reino Unido.
Já “21″, segundo trabalho de Adele, lançado em janeiro de 2011, tem nada mais nada menos do que oito certificações de platina no Reino Unido e três na Holanda. Com cinco anos de carreira, a cantora já apresentou sete singles, dos quais cabe destacar “Rolling in the Deep”, “Hometown Glory” e “Set Fire to the Rain”.
Parte do sucesso de Adele também se deve a três demos que foram postadas em seu perfil no MySpace, que atraiu a atenção da gravadora XL Recordings. Desde sua estreia com o álbum “19″, a cantora foi aclamada pela crítica, com reflexo nas estrondosas vendas. O referido disco estreou como número 1 na parada, recebendo três certificações de platina no Reino Unido.
Já “21″, segundo trabalho de Adele, lançado em janeiro de 2011, tem nada mais nada menos do que oito certificações de platina no Reino Unido e três na Holanda. Com cinco anos de carreira, a cantora já apresentou sete singles, dos quais cabe destacar “Rolling in the Deep”, “Hometown Glory” e “Set Fire to the Rain”.