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17 de ago. de 2012

Mídia golpista esconde uma derrota de Daniel Dantas na justiça



A Folha de S.Paulo e o Globo ignoraram a notícia, mas o Estado de S.Paulo publica na edição de terça-feira (24/3), com destaque, que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região impôs ontem uma importante derrota à estratégia de defesa do banqueiro Daniel Dantas.
O controlador do banco Opportunity queria trancar a ação penal nascida da acusação de corrupção ativa, por tentativa de subornar um delegado federal para ser excluído da chamada Operação Satiagraha.
Fica, portanto, sobre a mesa, uma questão incômoda para ser respondida pela imprensa. A quem mais, a não ser ao próprio Daniel Dantas, interessaria toda a campanha feita principalmente pelos jornais O Globo e Folha de S.Paulo e pela revista Veja, no sentido de criminalizar as ações da Polícia Federal junto com a Abin?
Fica evidente, até mesmo para o leitor mais distraído com a paisagem, que parte da imprensa brasileira tem dedicado os últimos meses mais energia e espaço à tentativa de desqualificar os investigadores do que a investigar o acusado.
Foi tão desproporcional a concessão de espaço para supostas revelações sobre desmandos atribuídos ao delegado Protógenes Queiroz e ao juiz responsável pelo caso Satiagraha, Fausto de Sanctis, que algum leitor poderia supor que o delegado e o juiz é que eram os principais acusados.
Luciano Martins Costa (Fonte: Conversa Afiada – grifos meus)
Finalmente, uma lufada de esperança de que a justiça pode vir a ser feita neste país que é o antro da impunidade. Friso aqui o que Luciano Martins Costa afirmou: e como fica a cara da parte da imprensa que claramente está jogando a favor de Daniel Dantas e contra o delegado e juiz, que tentam a todo custo varrer a corrupção deste país?
Dos leitores mais inteligentes (ou, ao menos, que não sejam burros), só se espera que rejeitem este tipo de mídia tendenciosa, golpista e politiqueira e passe a ler algo mais confiável e menos parcial. Aliás, isso já está acontecendo. É só ver o vídeo abaixo, que mostra que, de 513 mil exemplares por dia em 1998, a Folha de São Paulo foi para cerca de 299 mil. Uma queda e tanto.