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16 de ago. de 2012

Os governantes secretos do mundo



Bilderberg, porque não ouvi-los a eles? Sintra-Portugal

Decorre a  reunião Bilderberg 2012 até ao dia 3 de Junho no Marriott Westfields hotel em Chantilly, Virgínia. Pinto Balsemão, membro efectivo português e "habitué" nestas reuniões, tem este ano  por companhia Luis Amado ( PS ) e Jorge Moreira da Silva ( Vice-presidente do PSD   no "think tank" Bilderberg 2012. 


Um exército de guardas cerca esta reunião. Têm metralhadoras e dispositivos de alta tecnologia.  Metralhadoras, dispositivos de alta tecnologia de vigilância e guardas de segurança em toda parte, é a imagem que  se vê no Marriott Westfields hotel poucas horas antes da abertura da reunião anual a portas fechadas do Clube Bilderberg Temem os activistas que são cada vez em maior número.
Alguns dos jornalistas que  chegaram antes do início da reunião,  testemunharam os preparativos aprofundados para acolher as figuras mais poderosas do mundo: afirmando que ouviram as conversas de alguns funcionários de segurança, enquanto discutiam as peculiaridades de dispositivos electrónicos e tecnologia de satélite móveis, usada para bloquear o sinal de atcivistas e jornalistas.
Entretanto deixo aqui um vídeo, o último de quatro, com dois dos próprios Bilderberg a "exporem-se". Afinal a tática mudou... já não precisam de secretismos... Impressionante!!. Esta sequência de vídeos reporta-se à reunião Bilderberg em Portugal- 2010

     1/4 - Os Governantes Secretos do Mundo - O Grupo Bilderberg / The Secret Rulers of the World

     2/4 - Os Governantes Secretos do Mundo - O Grupo Bilderberg / The Secret Rulers of the World

     3/4 - Os Governantes Secretos do Mundo - O Grupo Bilderberg / The Secret Rulers of the World



"... alguém tem de assumir lugar dos governos e negócios parece-me, o grupo Bilderberg, ser uma entidade lógica para fazer isso." - David Rockefeller - Newsweek International, 01 de fevereiro de 1999

 Marx e o Estado de Direito

Para os povos que saem da Idade Média, a propriedade tribal evolui passando por diferentes estádios - propriedade fundiária feudal, propriedade mobiliária corporativa, capital de manufactura - até ao capital moderno, condicionado pela grande indústria e pela concorrência universal, que representa a propriedade privada no estado puro, despojada de qualquer aparência de comunidade e tendo excluído toda a acção do Estado, sobre o desenvolvimento da propriedade privada.

É esta a propriedade privada moderna a que corresponde o Estado  moderno, adquirido pouco a pouco pelos proprietários privados através dos impostos, inteiramente caído nas suas mãos pelo sistema de dívida pública e cuja existência depende exclusivamente,  pelo jogo da alta e da baixa dos valores do Estado na Bolsa, do crédito comercial que lhe concedem os privados, a burguesia. A burguesia por ser já uma classe e não uma simples ordem,  vê-se constrangida a organizar-se à escala nacional e a dar uma forma universal aos seus interesses comuns.

Dado que a propriedade privada se emancipou da comunidade, o Estado adquiriu  uma existência particular junto da sociedade civil e fora del; mas esse Estado não é mais do que a forma de organização que os burgueses constituem pela necessidade de garantirem mútuamente a sua propriedade e os seus interesses, tanto no interior como no exterior.(...)


Sendo portanto o Estado a forma através da qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer os seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de uma época, conclui-se que todas a instituições públicas têm o Estado como mediador e adquirem através dele uma forma política. Daí a ilusãode que a lei repousa sobre a vontade, melhor ainda, sobre uma vontade livre desligada da sua base concreta.. O mesmo acontece com o Direito que é por sua vez  reduzido à lei.
O direito privado desenvolve-se conjuntamente com a propriedade privada como resultado da dissolução da comunidade natural.(...)

(...) Chegamos ao ponto de os indivíduos se sentirem obrigados a apropriarem-se da totalidade das forças produtivas existentes, não apenas para conseguirem manifestar o seu eu, mas sobretudo para assegurar a sua existência. Esta apropriação é antes de tudo, condicionada sobretudo pelo objecto a apropriar, neste caso as forças produtivas desenvolvidas ao ponto de constituirem uma totalidade e existindo unicamente no  âmbito das trocas mundiais (...)


Karl Marx in A Ideologia Alemã I


Os fortes ganharão sempre aos fracos, os ricos terão sempre mais poder que os pobres, os porcos de Orwell que escrevem nas ombreiras das portas mandarão sempre nos animais que pasmam e não sabem ler. Sim, as coisas são o que são. Mas escusam de ser pior. Estamos perante a manipulação descarada do Estado de Direito,

"Controla a alimentação e controlarás o Mundo"

93% da variedade de alimentos foi extinta em 80 anos


Um infográfico alarmante, criado por John Tomanio da National Geographic, mostra, através de uma metafórica árvore, como em apenas 80 anos, 93% da variedade de sementes desapareceu. Embora o gráfico esteja baseado em informações dos Estados Unidos, é bem provável que algo muito parecido também possa ser observado no resto do mundo.
De acordo com o infográfico, em 1903 existiam 497 espécies de alface, por exemplo, e em 1983 essa diversidade não passava de 36. O mesmo, ainda que em menor escala, pode ser observado com outras hortaliças, como ervilhas, tomates, milho, beterraba, rabanetes, repolho etc.

Interferindo com o equilíbrio natural

Isso se deve, principalmente, à industrialização da agricultura combinada à modificação genética de sementes. Com uma população mundial que não para de crescer — e comer —, fomos obrigados a aumentar cada vez mais a produção de determinados produtos para sustentar a crescente demanda de alimentos.
O ciclo natural autossustentável de colheitas que existia naturalmente foi substituído por monoculturas. Esse tipo de cultura faz com que o solo vá perdendo os seus nutrientes pouco a pouco, e o uso de fertilizantes para corrigir esse problema também pode causar o seu desequilíbrio químico e tornar as plantas mais vulneráveis a pragas e doenças.
Felizmente, parece que a preocupação com relação a esse problema vem despertando nos consumidores a consciencalização de que alguns hábitos precisam ser mudados e que novas opções devem ser postas à prova, embora muito ainda precise ser feito nesse sentido.

Tradução:    Revellati Online