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14 de out. de 2012

LA BELLE VERTE - Tradução - O verde bonito




O verde bonito


Meus irmãos e irmãs sementes, enquanto esperamos no silêncio, no aqui e agora, peço licença aos donos da casa (queridos Anthonio e Thaís) pra compartilhar com vocês um filme MARAVILHOSO que nada tem de holywood. Alias, só vai vibrar e entender quem é semente. Chama-se LA BELLE VERTE (em frances quer dizer A BELA VERDE, referindo-se à Mae Terra).

O filme é bem humorado e fala de uma "visitante COM FORMA HUMANA" enviada à Terra de outro planeta mais evoluído para acompanhar e relatar ao povo deles como estávamos aqui. Prestem atençao aos detalhes...É muito legal o espanto dela ao chegar aqui e se deparar com a nossa DUALIDADE, nosso jeito primitivo de AMAR , DE COMER CADÁVERES (ANIMAIS..RS), DE LIDAR COM A MATÉRIA, DINHEIRO E PODER.

Ao mesmo tempo o filme mostra como o povo deles vive, ou seja, NA SINFONIA DO SILÊNCIO, NO AMOR, NA UNIDADE. Tudo que nós SONHAMOS E QUEREMOS!!! ME DEU UMA SAUDADE LOUCA VENDO O FILME...AHHH eu quero voltar..... O link pra baixar tá aqui: "http://www.megaupload.com/?d=1CUAR0ET"





Reproduzimos abaixo, em três partes, o filme completo via Youtube. 


Parte 1

Parte 2

Parte 3

Sinopse:

Filme francês de 1996, escrito e dirigido por Coline Serreau, que também é a personagem central.

Apesar de feito com orçamento modesto, é uma divertida e criativa crítica ao estado atual da "civilização" sob a ótica de uma suposta visitante vinda de um "outro planeta", que poderia ser uma versão otimista futura da Terra, após a decadência do presente paradigma de degradação ecológica, consumismo, poluição industrial, moral e ética que está culminando com o presente patético dramático que vivemos.

Esse filme se torna particularmente significativo hoje em dia, quando experimentamos crises crescentes. A corrupção política, a avidez da ganância humana potencializada pelo crescente domínio das corporações, cujo modelo capitalista não mede esforços criativos para explorar e subverter a evolução humana e reduzi-la a um medíocre estado de ilusão materialista consumista cujas consequências são visíveis para todos os que tem olhos de ver e que já experimentaram a pílula vermelha de um despertar de consciência para a realidade além da ilusão da Matrix em que a maioria está presa.

A chamada "civilização humana" é, para dizer o mínimo, a manifestação de uma "colcha de retalhos" tecida com um fio criado por uma sequência contínua de guerras, tiranias políticas e exploração humana por parte de elites dominantes na área política, econômica e religiosa.

O planeta Terra, apesar de seu potencial paradisíaco, se tornou uma "piada cósmica" de humor quase negro. A admirável e rara beleza de nosso planeta azul, a multi diversidade da manifestação mineral, vegetal e animal de nosso orbe se tornou vítima de implacável algoz: a interferência humana.
O ser humano se tornou o algoz maior de si próprio.

LA BELLE VERTE, literalmente "a bela verde", traz uma mensagem daquilo que poderia ser nosso planeta Gaia, uma casa onde todos os seres vivem em perfeita harmonia com a Natureza, sem os "avanços tecnológicos" baseados em nossa Física mecanicista, mas com o domínio de "tecnologias" avançadas de telepatia, capacidade de teleportar-se e de viver em um permanente estado lúdico e de hedonismo inocente, onde brincar de acrobacias e meditações coletivas "ouvindo o silêncio" são partes importantes da vida diária.

Em nossa realidade presente temos um quadro representativo dos valores endeusados pela sociedade; o patético ambiente consumista dos movimentados "shopping centers", onde humanos robotizados, condicionados a comprar quinquilharias que não necessitam correm pra lá e cá perdidos em sua solidão e ilusões inconscientes. Não sabem que correm de si mesmos, correm para "lá e então", sem nunca estarem AQUI e AGORA.

O consumismo programado no subconsciente de uma civilização escravizada, aprisionada em suas próprias fantasias difusas e inconsequentes.
Um ser humano novo há que nascer, um ser que possa evoluir sem dor, sem sofrimento, sem explorar seu semelhante. Essa é nossa esperança, quase um sonho projetado ao passado a partir de um futuro que parece ser presente em nosso íntimo.