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17 de nov. de 2012

A razão do porquê


Porquê namorar, casar, ter filhos e uma casa na praia?
Porquê estudar para ser médico, advogado, dentista ou presidente da república?
Porquê ser católico, evangélico, budista, espírita, ateísta ou mórmon?
Porquê ser complexo quando se é simples?
Porquê ser simples, quando de simples não se tem nada?
Porquê tenho que reclamar do calor, do frio, do mormaço da chuva?
Porquê tenho que ser feliz na balada, tomando cervejada, beijando a mulherada?
Não posso ser feliz em casa?
Deitado, calado, sozinho, pensando?
Feliz?
Eu sou o estereótipo da perfeição.
Eu sou a felicidade.
Eu sou a MINHA felicidade.

Porquê rotular ?
Porquê rotular é para os fracos – muitos diriam a classe-média alienada que ama ler a revista Veja.
Mas porque menosprezar a classe-média alienada que lê a revista Veja?
Ela também é gente.
Ela também ama.
Ela também é feliz.
Ou pelo menos acha que é.

Será que é?

E eu com isso?

Por que querer saber o porquê?