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19 de nov. de 2012

“Mas Que Familiazinha!”

Já retomaremos o ritmo! Ficamos sem postagens por uns dias, mas sabe como é… Também merecemos descanso, não é mesmo?
Olha só essa, que aconteceu aqui perto: Não tem sangue, não tem tripas, mas o clima ficou TENSO!
A Brigada Militar de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, abriu sindicância para apurar a conduta de um sargento flagrado fazendo ameaças a guardas municipais depois que seu filho foi parado por uma blitz por suspeita embriaguez.
Imagens feitas pela Guarda Municipal na noite do dia 5 de novembro, entregues à Brigada Militar e postadas no Youtube, mostram o momento em que o sargento Valmir Adão da Silva saca a arma e a aponta para os guardas na blitz em Novo Hamburgo. Apontando a arma para os guardas, o sargento afirma “tire a mão de mim” e “o polícia sou eu, rapaz”.
Nas imagens, os guardas pedem que o sargento guarde a arma. Ele responde: “Eu sou polícia, tu é polícia?”, batendo a arma no peito. Um deles afirma: “Se fosse polícia, não faria isso”. Os guardas insistem por alguns minutos, pedindo que o sargento largue a arma. Ele chega a engatilhar a pistola, quando uma mulher pede que ele se controle. Ela não foi identificada pela polícia, que acredita ser alguém da família.

Segundo a Brigada Militar, o sargento carregava uma arma particular e possui porte de arma. Conforme investigação inicial, o sargento, que está em licença por tempo de serviço, foi chamado pelo filho que havia sido parado na blitz dos guardas municipais, por suspeita de embriaguez.
De acordo com o tenente-coronel José Nilo Corrêa Alves, comandante do 25º BPM de São Leopoldo, a que pertence o sargento, o policial tem 28 anos de Brigada e já havia sofrido sanções disciplinares, mas afirma que não pode divulgar o teor dos procedimentos.
Segundo o comandante, o sargento e os guardas ainda deverão ser ouvidos na sindicância interna. Um registro de ameaça foi feito pela Guarda Municipal. O sargento entrou em licença em outubro e deve se apresentar em dezembro. O procedimento deve ser encerrado em 20 dias, mas pode ser prorrogado.
Segundo o comandante, se comprovada a infração, o sargento pode receber desde uma advertência até ser excluído dos quadros da Brigada Militar. Ele também informou que o sargento decidiu não se manifestar sobre as imagens.
Vergonha alhêia viu? Sei nem o que dizer…
Ah… Já sei: “Mas Que Familiazinha!”…