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9 de nov. de 2012

Músicas!... Sucessos que o Brasil "canta"!



Muitas surpresas estão reservadas para os fãs menos abonados dos Rolling Stones. Após anunciar quatro shows (dois na Inglaterra e outros dois nos Estados Unidos) alusivos aos 50 anos da banda, em que o público pagou uma fortuna por cada ingresso, o grupo vem se apresentando em pequenos clubes de Paris, mesma cidade onde foi gravado o mais novo trabalho, GRRR.
Esses shows surpresa foram anunciados via Twitter oficial da banda no mesmo dia da apresentação. O fã teve que dirigir-se ao local anunciado e comprar no máximo dois ingressos pela bagatela de £ 12 (R$ 40), para evitar fraudes e revendas astronômicas. Os tíquetes eram impressos com o nome do comprador, que deveria mostrar um documento no ato da entrada do clube. Fazendo parte de todo o mistério, o fã não poderia levar câmera ou celular, qualquer registro dos shows foi amplamente proibido.
Dois shows já ocorreram na capital francesa, no clube La Trabendo e no Theatre Mogadore.



Mais surpresas e documentário

Outra surpresa está reservada para os fãs a nível mundial. O público que se cadastrar com seu perfil do Facebook ou via e-mail em um grupo na rede social poderá conferir um trecho de pouco mais de 17 minutos do documentário Charlie is my Darling, produzido por Mick Gochanour e Robin Klein, com imagens originais e inéditas dos Stones na Irlanda, em 1965.
A ABKCO filmes apresenta uma versão meticulosamente restaurada deste lendário filme, que nunca foi oficialmente lançado. Originalmente dirigido pelo pioneiro cineasta Peter Whitehead, o longa contou com filmagens durante uma turnê de fim de semana dos Stones na Irlanda, logo após (I Can’t Get No) Satisfaction ter se tornado o hit número 1 das paradas. O documentário traz imagens com depoimentos da banda e de fãs que aguardavam a entrada no teatro para assistir ao fenômeno musical da época.
O documentário estará disponível em 5 de novembro em uma super edição de luxo por £ 70,49 (R$ 230), que contém 144 músicas divididas em 5 CDs, livro com fotos dos jornais da época falando sobre a banda, um vinil, DVD e cópia do pôster da turnê.



O sobrenome Knowles já dá uma ideia do parentesco da cantora norte-americana Solange, de 26 anos. A irmã caçula de Beyoncé está preparando seu terceiro disco solo, com sete faixas. Denominado True, sucessor de Sol-Angel and the Hadley Street (2008), o álbum produzido por Dev Hynes (Chemical Brothers e Florence and The Machine) será lançado em formato digital no dia 27 de novembro. Já a versão  física só chegará a partir de janeiro de 2013. Enquanto isso, a artista já disponibilizou Losing You, primeiro single de True.



Plant, ex-vocalista do Led Zeppelin, será um dos colaboradores do novo disco dos escoceses do Primal Scream. O músico que se apresentou nesta segunda-feira, 29 de outubro, em Porto Alegre, confirmou a informação em entrevista à revista britânica Mojo. “Cantei um pouco no disco do Primal porque acho fantástica a forma como eles usam as referências de um passado glorioso e trazem-nas para o mundo contemporâneo”, disse Plant.
Esta não é a primeira vez que Plant colabora com a banda de Bobby Gillespie. Em 2002, o mítico músico tocou gaita de boca (harmônica) em The Lord Is My Shotgun, do álbum Evil Heat.
“Cantei um pouco no disco do Primal porque acho fantástica a forma como eles usam as referências de um passado glorioso e trazem-nas para o mundo contemporâneo”. Robert Plant
O novo disco do Primal Scream, que tem previsão de lançamento para 2013, será produzido por David Holmes (Orbital) e também contará com a colaboração de Mark Stewart, do The Pop Group.


Os britânicos do Paradise Lost, considerados os pioneiros do gothic metal, desembarcam em dezembro, no Brasil. A banda, que recentemente encerrou a longa turnê Epic Kings & Idols Tour – mais de 15 shows com participações especiais de Devin Townsend Project e Katatonia – pela América do Norte, se apresentará no dia 8, no Carioca Club, em São Paulo.
Nick Holmes (vocal), Greg Mackintosh (guitarra), Aaron Aedy (guitarra), Steve Edmondson (baixo) e Adrian Erlandsson (bateria) chegam ao País para divulgar seu mais recente disco, Tragic Idol. Os bilhetes custam R$ 45 (estudante a venda somente no Carioca Club) e R$ 90 (inteira). 





A trajetória de Marcelo Yuka, ex-baterista de O Rappa, é retratada no documentário Marcelo Yuka no Caminho das Setas – vencedor do prêmio de melhor montagem no Festival do Rio -, que entrará em cartaz nos cinemas brasileiros em 30 de novembro. O filme dirigido por Daniela Broitman traz depoimentos de seus ex-companheiros de banda, além de nomes como BNegão, Manu Chao, Apollo 9, Cibelle, entre outros.
Yuka, que ficou preso a uma cadeira de rodas em 2000, aos 34 anos, depois de ser baleado em uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro, tem sua vida revelada antes e depois do acidente. O músico estava no auge da fama ao lado de sua banda, quando a tragédia aconteceu.



Diz a sabedoria popular que só temos uma vida completa quando escrevemos um livro, fazemos um filho e plantamos uma árvore. Parece que na vida moderna isso apenas não basta. Tem que ser famoso, ganhar milhões, ter uma conta com milhares de amigos nas redes sociais, frequentar os lugares mais badalados, vestir as roupas da moda e por aí vai. Isso, é claro, se você for um cidadão comum, se você for um músico, a lista se estende um pouco mais.
Shows, discos, CDs, DVDs, pôsteres, camisetas, bonecos, bebidas, comidas, biografias (autorizadas ou não) em formato de livro ou DVD, pré-lançamento de algum show no cinema e depois vendido em DVD, download pela internet, greeting & meeting the band… ufa! A lista é imensa, tudo isso ao dispor do fã. Do fã ou do mercado voraz?
Em 1985, no primeiro Rock in Rio, o fã adquiriu o seu ingresso pelo equivalente hoje a R$ 58. A próxima edição do festival, em 2013, tem entradas comercializadas a R$ 130 (meia-entrada) e R$ 260 (inteira). Já o 1º Lollapalooza Brasil tinha tíquetes vendidos a R$ 900 (para três dias de evento), sendo mantida a mesma tabela de preços para a edição deste ano.
Isso não acontece somente no Brasil, parece tratar-se de um “fenômeno” mundial, caça-níquel ou seria doença chamada ganância desenfreada?
Foram vendidos ao grande público na Inglaterra, na semana passada, os ingressos para os dois shows comemorativos aos 50 anos dos Rolling Stones. As apresentações ocorrerão em novembro, na Arena O2, mesmo lugar onde em 2007, o quarteto fez o último show, despedindo-se dos palcos com a turnê Bigger Bang. Até o momento, dizem ter vendido 30 mil ingressos.

Shows alusivos aos 50 anos dos Stones com ingressos que variam entre R$ 343 e R$ 1.300
A ansiedade de ver o retorno dos Stones não foi tão contagiante desta vez. Não por eles já serem sessentões, mas pelos valores dos ingressos. Os ingressos custam entre £ 106 a £ 406 (equivalente entre R$ 343 a R$ 1.300). Para retornar aos palcos, cada componente da banda receberá cerca de £ 1 milhão (R$ 3.200 milhões).
Segundo alguns sites, demorou apenas sete minutos para serem comercializados os primeiros ingressos e outros dez minutos para estas entradas serem revendidas em páginas eletrônicas terceirizadas, por no mínimo 50% a mais que o valor inicial. Isso sem contar os pacotes VIP para os camarotes que comportam de 8 a 20 pessoas. Estes combos têm o valor inicial de £ 950 (R$ 3.080). O que se observou nos sites de música e fóruns da banda foram reclamações dos fãs em relação ao preço abusivo.
Em 2008, Michael Jackson iria fazer 51 shows na Arena O2 (mesmo local das apresentações dos Stones) e o valor do ingresso era de £ 65 (R$ 210). Paul McCartney fez um show no ano passado com a mesma estrutura, com cadeiras numeradas na pista, com valores entre £ 63 e £ 111  (R$ 204 e R$ 360).
“Eu não dou muita atenção aos números, as coisas podem ser exageradas, mas o valor de £ 16 milhões (R$ 51 milhões) me parece correto para nós, eu estou um pouco fora do circuito do showbiz. Eu só quero fazer alguns shows e não quero cobrar mais do que o necessário”. Keith Richards
Dizem que com estes dois shows, em Londres, e com outras duas apresentações nos Estados Unidos em dezembro, os Stones receberão £ 16 milhões (cerca de R$ 51 milhões), informação confirmada pelo guitarrista Keith Richards. “Eu não dou muita atenção aos números, as coisas podem ser exageradas, mas o valor de £ 16 milhões me parece correto para nós, eu estou um pouco fora do circuito do showbiz. Eu só quero fazer alguns shows e não quero cobrar mais do que o necessário”, disse Richards em entrevista à BBC.
Particularmente, eu duvido que a maioria dos 30 mil ingressos vendidos tenham sido comprados por fãs. Em fevereiro um canal britânico de televisão mostrou em uma reportagem como os sites terceirizados têm acesso primeiro às entradas, uma verdadeira máfia do ingresso, para poder revendê-los bem mais caros em suas próprias páginas eletrônicas.
O jeito é aguardar o lançamento do DVD deste show e torcer para que essa máfia tenha um enorme prejuízo, porque a banda e seus gerentes já estão com o deles ($$) garantido.




Joe Perry e Steven Tyler durante show, em julho,
no TD Garden, em Boston
Já pensou você curtir a noite em um pequeno clube londrino e de quebra conferir sete músicas do novo álbum do Aerosmith, Music From Another Dimension? Foi o que aconteceu na noite desta quarta-feira, 17 de outubro, quando Steven Tyler e Joe Perry deram uma palhinha para alguns sortudos, cerca de 280 pessoas, no The Box Club, no bairro do Soho. As faixas apresentadas ao público agradaram, principalmente Street Jesus. O novíssimo trabalho de Tyler e companhia será lançado em 5 de novembro na Inglaterra e no dia seguinte nos Estados Unidos.
Há um mês a gravadora Columbia Records colocou à disposição na internet alguns registros da gravação em estúdio, divididos em oito pequenos vídeos com cinco capítulos. O material contém imagens dos bastidores, por trás das câmeras, mostrando como a banda, após 11 anos, está produzindo seu 15º álbum de inéditas.
Um dos vídeos traz informações sobre a faixa Street Jesus. A música foi composta originalmente como Sweet Jesus, com guitarras soando blues. Ao retornar do estúdio em Los Angeles, Steven Tyler reparou um rapaz na rua. O músico ficou impressionado com sua aparência, que lembrava a de Jesus Cristo.


Music From Another Dimension foi gravado em Los Angeles e no estúdio da banda, em Boston. O disco tem a produção assinada por Jack Douglas – já trabalhou com nomes como John Lennon, Miles Davis, Alice Cooper, entre outros – e pelos próprios Steven Tyler e Joe Perry.
Steven Tyler questiona gravadoras
Recentemente em uma videoconferência, Tyler alfinetou a indústria fonográfica. “Por anos, temos enriquecido com muitos milhões as gravadoras, fazendo muitas pessoas enriquecerem às nossas custas. Não  que isso não tenha acontecido conosco também, mas com todos os argumentos das gravadoras, não sabemos para onde boa parte do nosso dinheiro vai. Definitivamente queremos tomar as rédeas disso”, disparou.


Londres é uma cidade musical, tem show todos os dias, não importa que ritmo você curta, basta dar uma pesquisada na internet que sua diversão será garantida em algum canto da cidade. Quando chega o verão a intensidade de apresentações aumenta, os parques tornam-se palcos para festivais, as casas de shows com eventos todos os dias, sem falar nos pubs, que na grande maioria, têm um pequeno palco para atracões musicais.


No mesmo dia da cerimonia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres ocorreu o BT London Live, que toma lugar no principal parque da cidade, o Hyde Park, que desde o inicio de julho já deu lugar aos shows de Soundgarden, Bruce Springsteen, Madonna, Rihanna entre outros. Os eventos podem ser acompanhados por telões instalados fora do parque, para o divertimento daqueles que não conseguiram comprar ingresso.
No show desta sexta-feira, 27 de julho, se apresentaram quatro músicos, cada um das quatro nações que compõe o Reino Unido: País de Gales, Escócia, Inglaterra e Irlanda do Norte.
O jovem cantor pop Paolo Nutini ficou encarregado de representar a Escócia e aquecer o público presente  de 50 mil pessoas, na tarde nublada de Londres. Grande fã de futebol e jogador quando era mais novo, curiosamente ele estava trajando uma camiseta da Copa de Futebol da Argentina de 1978.


Ainda estava claro quando o Duran Duran entrou no palco por volta das 20h. Alguns críticos se puseram contra, alegando que eles não eram a escolha certa para representar a Inglaterra em um concerto grande como o da abertura dos Jogos Olímpicos, mas tiveram que se render. A banda aproveitou a ocasião para dar um tapinha na cara de quem proibiu o vídeo da música “Girl Panic”, por considerar muito sexual, entre eles a MTV, mostrando cenas do clipe logo na abertura do concerto.
No meio da apresentação da banda, os Red Arrows (Grupo Acrobático da Real Força Aérea Britânica) deram um voo rasante no Hyde Park, deixando no ar a fumaça com as cores da bandeira do Reino Unido. Nem a chuva que insistiu em aparecer não diminuiu o entusiasmo do público. A banda terminou a apresentação, deixando o palco ovacionada pela plateia presente.
O show teve uma pausa para a apresentação da cerimônia de abertura, diretamente do Estádio Olímpico de Londres, onde o cineasta britânico Danny Boyle (Trainspotting) mostrou a trajetória da música nos últimos 40 anos, cometendo uma enorme gafe ao não incluir o metal, que foi criado nos subúrbios de Birmingham e Londres. Ícones como Ozzy Osbourne, Black Sabbath, Motörhead, Lemmy Kilmister, Iron Maiden, Led Zeppelin, Deep Purple, Judas Priest entre outros, foram injustamente esquecidos na cerimonia de abertura.
Devido a problemas técnicos, num determinado momento o som foi cortado na transmissão da cerimonia, mas o público presente no Hyde Park, queria mais era se divertir, então alguém começou a puxar o refrão“Always Look on the Bright Side of Life” (algo como “olhe sempre para o lado bom da vida”, eternizado pelo grupo Monty Python no filme “A História de Bryan”).



A transmissão direta do Estádio Olímpico foi interrompida para dar continuidade aos shows de Stereophonics, que representaram o País de Gales. O show da banda foi até um pouco estendido, na tentativa de transmitirem a entrada da seleção Britânica no Estádio Olímpico, mas como o evento acabou atrasando, resolveram começar o show do Snow Patrol, que recentemente anunciou três shows no Brasil, em outubro. Os escoceses entraram no palco depois das 23h20 e tocaram durante 1h30. Por ser um dia especial, a prefeitura permitiu que o encerramento do show ultrapassasse o horário permitido.
Bruce Sprigsteen não teve a mesma sorte na semana passada, quando teve o som cortado nos últimos 10 minutos de show quando se apresentou com um convidado pra la de especial: Paul McCartney.