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17 de nov. de 2012

O demônio guardião que ajudou Salomão ( a estrela demônio algol)






 Evidências surpreendentes sugerem que os egípcios antigos compreendiam os mecanismos internos de um sistema estelar binário, girando em uma distância de 93 anos luz da Terra, há 3.200 anos.

Não só isso, seus cálculos específicos têm ajudado a suportar uma linha científica de investigação que só surgiu poucos anos atrás. O sistema binário – duas estrelas que giram em torno de si - foi observado pela primeira vez na astronomia moderna por John Goodricke, em 1783.

Também conhecida como Demon Star (Estrela Demônio), o cientista percebeu que a estrela parecia diminuir seu brilho por algumas horas a cada 2,87 dias, e foi o primeiro a teorizar que estas eram duas estrelas quem bloqueavam a luz uma da outra em relação a Terra.

Nos tempos modernos Goodricke foi o primeiro a observá-la, mas não foi o primeiro a encontrá-la no céu noturno. Verifica-se que os egípcios aparentemente tinham figurado tudo isso 3.200 anos antes.

As estrelas do binário Algol giram lentamente. Ambas com duas vezes a massa do Sol – giram em torno uma da outra havendo troca de massa.

Os egípcios eram grandes observadores das estrelas, tomavam notas precisas sobre as mudanças no céu, e as usavam para formar previsões sobre a sorte e azar do dia.










Para muitos historiadores e maçons, a prova da origem Templária da maçonaria está no Pergaminho de KIRKWALL, um dos mais antigos documentos maçônicos que se tem notícia. Repleto de antigos emblemas , imagens e mapas, o Pergaminho de Ensinamentos de Kirkwall foi datado do final do século XIV, quando a Ordem do Templo de Salomão foi dissolvida. É um dos poucos registros sobreviventes das Cruzadas na Terra Santa. Feito de linho resistente enegrecido na bordas, sua parte central contêm uma série de símbolos maçônicos pintados que culminam na cena da Criação descrita na Bíblia. Há duas seções laterais que retratam a jornada dos filhos de Israel para a Terra Prometida. Há uma profusão e confusão de ícones: a colméia da industria e o cavalete com a prancha da construção; o esquadro e o compasso, o prumo e o lápis, o pavimento enxadrezado, as colunas de Jaquin e Boaz, um homem cercado por oito estrelas e o olho que tudo vê do discernimento divino.

Outros símbolos mais antigos aumentam o enigma de quem busca interpretar o pergaminho: um sol de seis pontas e uma lua com um rosto, cercada por sete estrelas, brilhando sobre o jardim do Éden. Há também representações geográficas, possivelmente mapas: num trecho de oceano sob uma cadeia de montanhas, uma enguia e um peixe guiam diferentes tipos de baleias e de outras criaturas marinhas. Há também a intrigante imagem de um hermafrodita cor-de-rosa, um Adão confundido com uma Eva sob a sombra de uma Árvore da Vida –o principio gnóstico do masculino fundido ao feminino.



Durante o Julgamento dos Templários em 1307 o Irmão Jean Taillefer de Genay deu testemunho. Ele"foi recebido na ordem em Mormant, uma das três perceptorias sob a jurisdição do Grande Priorado de Champagne em Voulaine. Ele disse que na sua iniciação ‘um ídolo representando uma cara humana’ foi colocado no altar à sua frente Hughes de Bure, outro Burgundiano de uma casa-filha deVoulaine, descreveu como a ‘cabeça’ foi tirada de uma bandeja na capela, e que lhe parecia ser de ouro ou prata, e representar a cabeça de um homem com uma longa barba. O Irmão Pierre d’Arbley suspeitou que o ‘ídolo’ tinha duas caras, e o seu parente Guillaume d’Arbley garantiu que o próprio‘ídolo’, ao contrário de outras cópias, era exibido em capítulos gerais, implicando que só era mostrado aos membros seniors da ordem em ocasiões especiais.” “O tesoureiro do templo de Paris, Jean de Turn, falou de uma cabeça pintada na forma de um retrato, que ele tinha adorado num destes capítulos.”De acordo com o testemunho mais consistente, o ídolo era: “... mais ou menos do tamanho natural da cabeça de um homem, com uma face de aspecto muito feroz, e barba.” –

Depoimento de Jean Tallefer.

INQUISIDOR:
 Agora fala-nos sobre a cabeça.

IRMÃO RAOUL:
 Bem, a cabeça. Eu vi-a em sete capítulos presididos pelo Irmão Hugh de Peraud e outros.

INQUISIDOR:
O que era preciso fazer para a venerar?

IRMÃO RAOUL:
 Bem, era assim. Ela era apresentada, e todos se prostravam, retiravam os seus capuchos, e veneravam-na.


INQUISIDOR:
Como era a (sua) face?

IRMÃO RAOUL:
Terrível. Parecia-me ser a face de um demónio, de um maufé [espírito maligno].Cada vez que eu a via, ficava aterrorizado de maneira que quase não conseguia olhar para ela,tremendo em todos os meus membros.”

– retirado de M. Michelet, Processo dos Templários.



Depois de pouco mais de dois séculos de existência os precursores dos maçons, os Cavaleiros Templários, adquiriram grandes conhecimentos e riquezas materiais durante o período em que defenderam a Terra Santa. Uma das atividades adotadas e desenvolvidas pelos Templários foi a bancária. Aprendendo com os judeus e muçulmanos, a Ordem do Templo de Salomão se tornou o primeiro banco Europeu. Financiando as guerras dos reis do continente, logo os Templários tinham a monarquia endividada em suas mãos. Acabaram se tornando mais poderosos que o Papa. Dessa forma, atraíram sobre si a fúria de Roma e de seus devedores.
O rei da França estava extremamente endividado e se aliou ao Papa Clemente V para derrubar os Templários. O golpe foi extremo. Na sexta feira 13 de outubro de 1307, o rei Felipe, o Belo, aprisionou de uma só vez mais de 600 Templários dos três mil templários do país. Parte da condenação dos Templários foi devida ao suposto culto ao crânio santo dentro de um relicário de metal precioso - uma crença mágica, comum em vários lugares conhecida como BAFOMÉ. Quando interrogado em 1307, o templário Hugues de Payraud declarou que tinha sentido, adorado e beijado uma cabeça em Montpelier, e que ela tinha dois pés a frente do pescoço e dois atrás. Alguns templários afirmaram sob tortura que o ídolo parecia um diabo, e que os iniciados gritavam ‘Iah Alá”, quando o beijavam, palavras que sugeriam uma crença em Iavé, ou Jeová, e no Islã. A figura do “Homem Verde” um ser mitológico com esse poder regenerativo, remete a cabeça sagrada. Ela esta nas primeiras imagens maçônicas gravadas em pedra pelas guildas de construtores escocesas.


Baseado na descrição do ídolo como um “demónio” tendo “uma face com aspecto muito feroz”, o ídolo poderia muito bem ter sido Asmodeus, o “demónio-guardião” que ajudou Salomão a construir o seu Templo. Uma estátua do demónio guarda a porta da igreja da paróquia de Rennes-le-Chateau.

ALGOL:

(Sobre a estrela e Magia Cerimonial)

”Sob a Cabeça de Algol, eles faziam uma imagem cuja figura era a cabeça de um homem com um pescoço sangrento; eles dizem que ela concedia bom sucesso a petições, e tornava arrojada e generosa a pessoa que a transportasse, e mantinha saudáveis os membros do corpo; também ajudava contra bruxaria,  reflectia os trabalhos malignos e encantações perversas para os nossos adversários”


- que eles (os) veneravam.- que (eles os veneravam) como Deus.- que (eles os veneravam) como o seu Salvador...- que eles diziam que a cabeça os podia salvar.- que [ela podia] fazer riquezas.- que ela fazia as árvores florescer.- que [ela fazia] a terra germinar.”“Uma cabeça de um homem com uma grande barba, cabeça que eles beijavam e veneravam em todos os seus capítulos provinciais, mas isto nem todos os irmãos sabiam, exceto apenas o Grão-Mestre e os antigos.” – instruções de Filipe aos seus senescais.

Na versão de Enoch do hermético  De XV stellis , a figura de Algol é uma cabeça humana com uma longa barba, uma cabeça viril, não feminina, com um pescoço manchado de sangue.O nome [Algol] vem do árabe  Ra’s al Ghul , “Cabeça do Demónio”. Para os escritores dos tempos clássicos, a estrela representava a cabeça da Medusa segurada por Perseu na representação mitológica da constelação. Esta é a Gorgoneum Caput de Vitrúvio e a Caput Gorgonis de Hyginus;Manilius, nos dias de Augusto, chamava-lhe Gorgonis Ora . Os Hebreus, de acordo com R.H.Allen,conheciam a estrela como  Rosh ha Satan ou “Cabeça de Satanás”, mas nalgumas outras tradições ela é identificada com a misteriosa e sinistra  Lilith , a lendária primeira mulher de Adão. Nos mapas do século XVII a estrela aparece frequentemente com a etiqueta Caput Larvae , “A Cabeça do Fantasma”

Caput Algol, ou a Cabeça do Demónio, é normalmente vista como uma das mais maléficas estrelasno céu e tradicionalmente ‘afligia a face e cabeça ao ponto de decapitação ou estrangulamento’. É a estrela Beta de Perseu, astrologicamente colocando-a no signo de Touro [Minha nota: curiosamente,o signo Touro rege o pescoço...] . A sua natureza é de Júpiter e Saturno. A pedra de Algol é o diamante, e as plantas são o heléboro negro e a artemísia.Algol é chamada "o Demónio", "a Estrela-Demónio" e é também conhecida como "o Demónio que pisca" porque faz parte de um sistema estelar binário no qual uma estrela menos brilhante eclipsa periodicamente a sua parceira mais brilhante. Algol tem uma reputação muito má entre os astrólogos. Vivian Robson diz, “É a estrela mais maligna nos céus.” –  As Estrelas Fixas e as Constelações na Astrologia (Sun Books 1995) 

(Em jeito de conclusão) Na magia cerimonial, a estrela Algol era simbolizada por uma cabeça decepada, uma cabeça de um homem com barba, com aspecto demoníaco; dizia-se que a cabeça protegia contra o mal, trazia boa-sorte, fertilidade e abundância. Lembrem-se que o nome ALGOL vem da expressão árabe «Ras al-Ghul», que significa "Cabeça do Demónio".A cabeça ("Baphomet") venerada pelos Templários era também uma cabeça com barba e aspecto demoníaco. Dizia-se que trazia boa-sorte, fertilidade e abundância, e que "salvava" (isto é, protegia contra o mal).