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26 de dez. de 2010

Te confesso: Eu não posso te amar!...



Crescemos sempre assim, unidos - desde crianças
vivemos como irmãos, e, afinal, só depois
que o tempo nos mudou, é que eu e tu, nós dois,
descobrimos no amor as nossas esperanças...

Mas foi tarde demais... Eu já tinha tomado
um rumo diferente - e o meu caminho e o teu
cada qual do princípio um dia se esqueceu,
e seguiu, cada qual, um rumo inesperado...

Quantos anos!... Meu Deus!... É esquisita esta vida...
Depois que a nossa estrada em duas foi partida
em uma novamente, o mundo as quis juntar.. .

Mas de nada serviu... De que serviu nos vermos
se o presente tornou os nossos sonhos ermos,
- se não podes me amar!... se não posso te amar!...