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26 de fev. de 2011

Não fume!...



 



Separamos aqui, somente algumas das consequências que o cigarro pode causar, existem muito mais. Logo abaixo, você verá os Benefícios de quem para de fumar.
A Vida de uma pessoa que fuma 15 cigarros por dia é reduzida, em média, 5 anos.
Uma pessoa que fuma um maço de cigarros por dia tem probabilidade 20 vezes maior de desenvolver câncer de pulmão do que uma pessoa que não fuma.

Uma pessoa que fuma tem o dobro de chance de vir a ter doenças cardiovasculares do que uma pessoa que não fuma.
Para as grávidas que fumam (tirado da Revista Veja de 14/07/99, pág. 33): "O tabaco pode apresentar uma ameaça à adolescência das crianças. Entre os meninos quadruplicam os riscos de distúrbios de comportamento. E entre as meninas cresce cinco vezes a propensão à dependência de drogas."

Uma pessoa que fuma tem 20 vezes mais chances de desenvolver bronquite crônica (os brônquios secretam excesso de muco e os cílios responsáveis pela eliminação desse muco passam a funcionar mal; o muco fica assim acumulado nos brônquios e bronquíolos, que inflamam, e a pessoa passa a tossir muito e a ter dificuldade em respirar) e enfisema pulmonar (rompimento dos alvéolos, com redução da área para as trocas gasosas) do que uma pessoa que não fuma.
O fumante tem 7 vezes mais chances de desenvolver úlceras e câncer de estômago que os não-fumantes.
Envelhecimento precoce de todas as células do organismo pela diminuição do aporte de oxigênio no sangue (5% menos) e consequente aumento de radicais livres, bem como diminuição do tempo de vida.
Fumar na gravidez representa perigo para o feto: há o dobro de risco de aborto, de nascimentos prematuros e de morte de fetos; quando isso não ocorre, o bebê de uma gestante fumante terá menor peso no nascimento.

Os fumantes obrigam os não-fumantes a fumar, pois os não-fumantes confinados em ambientes fechados, como carros, escritórios, salas de espera, bares, restaurantes e outros, são afetados pela fumaça do cigarro dos fumantes; respirando passivamente essa fumaça, os não-fumantes podem, ao longo do tempo, desenvolver os mesmos problemas circulatórios e respiratórios que os fumantes. Filhos de pais fumantes, por exemplo, têm o dobro de chance de contrair pneumonia ou bronquite no primeiro ano de vida.
Aparecimento de asma, gripes constantes com recuperação lenta. O fumante perde o fôlego aos menores esforços, com tosses frequentes, pigarro ou catarro constantes.
Agravamento de doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto, cardiopatias, doenças vasculares - derrames (principalmente em associação à pípula anticoncepcional-AVC) e doenças pulmonares.
O alcatrão, assim como algumas das centenas de substâncias catalogadas contidas na fumaça do cigarro, são considerados de grande potencial cancerígeno, sendo responsável pela maior incidência de câncer de pulmão, boca, laringe, esôfago, estômago, prostata, bexiga, cólon e outros órgãos.
Maiores riscos e maior dificuldade na recuperação após intervenções cirúrgicas.

Pele do rosto acinzentada, dentes escuros e dedos da mão amarelados. Suspeita-se que algumas das mais de 4.000 substâncias presentes na fumaça do cigarro possam causar alterações genéticas.
No homem, maior tendência à impotência sexual, principalmente em associação a outros fatores de riscos como stress, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, etc. Diminuição da mobilidade dos espermatozóides, aumentando a possibilidade de infertilidade masculina.
Dependência física e psíquica de uma substância, que nem sempre encontra-se à mão, além do número cada vez menor de locais públicos onde é permitido fumar.
Dificuldade de convivência com outras pessoas ou parceiros que não fumam, além da transformação de seus filhos em fumantes passivos indefesos, sem considerar o mau exemplo.
Má aceitação social por parte de número cada vez crescente de amigos que não fumam ou que deixaram de fumar, e o consideram uma pessoa displicente com sua própria saúde, sem força de vontade e, pior ainda, egoísta por impor-lhes sua poluição particular.
Mau hálito e impregnação de roupas, cabelo, objetos e ambiente doméstico pelo cheiro do cigarro.
Maior dificuldade de emprego, visto a tendência atual de preferência a não fumantes.
 Aumento dos gastos mensais com pacotes de cigarro, medicamentos para tratar as doenças relacionadas ao tabagismo e custos mais altos das apólices de seguro de vida e de saúde para fumantes.

OS BENEFÍCIOS DE QUEM PARA DE FUMAR

APÓS...  NO SEU ORGANISMO... 
30 minutos A pressão arterial, batimento cardíaco e temperatura voltam ao normal
2 horas Não há mais nicotina circulando no seu sangue
8 horas O nível de oxigênio no sangue se normaliza
12 a 24 horas Seus pulmões ja funcionam melhor
2 dias  Seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta melhor a comida
3 semanas  Você vai notar que sua respiração se torna mais fácil e a circulação melhora
Alguns meses  O risco de desenvolver um ataque cardíaco vai cair para menos de 50% do que quando fumava
1 ano  O risco de morte por infarto do miocárdio já foi reduzido à metade
5 a 10 anos  O risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram
10 anos  Aquelas pessoas que tinham células pré-cancerosas nos pulmões passam a ter células normais
15 anos  Passam a ser consideradas não fumantes
Para muita gente, parar de fumar é muito difícil. Mas deveriam pensar em todos os benefícios que isso iria trazer, como saúde, bem estar, economia, além de evitar o incômodo e a doença dos indivíduos próximos que não fumam.
Bryan Lee Curtis - Uma história real
                                                 Antes


Bryan (como era antes) com o seu filho no colo



Na cama, de olhos semicerrados, a boca aberta no esforço desesperado por ar, a cabeça sem cabelos, os ossos salientes pela magreza do doente termina. No colo dele, uma fotografia tirada apenas dois meses antes daquele momento final. Na imagem, um homem robusto, musculoso e de farta cabeleira loira aparece com o filho pequeno nos braços.
A divulgação das fotos chocantes foi o último desejo do moribundo, Bryan Lee Curtis, um americano de 34 anos devastado pelo câncer nos pulmões. O motivo para tornar pública a própria agonia foi a esperança de servir de alerta sobre os malefícios do cigarro.
Enquanto agonizava, em 3 de junho, sua mãe ligou para o St. Petersburg Times, jornal da cidade de St. Petersburg, na Flórida, pedindo a presença de um fotógrafo. As 11h56, Bryan morreu em casa, ao lado da mãe, da mulher, Bobbie, e do filho Bryan Jr. de 2 anos. Em poucos dias, o retrato de sua morte espalhou-se pelo mundo.
Esposa, filho e Bryan nos últimos minutos de sua vida
O que choca na imagem é a certeza de que não se trata de modelos maquiados num estúdio. Bryan estava morrendo e o cigarro -  ele começou a fumar aos 13 anos, consumia dois maços por dia e só parou às vésperas da morte, quando lhe faltou força para aspirar a fumaça - foi realmente o principal responsável pela doença.

Ele só soube do câncer em abril, ao procurar ajuda médica com fortes dores abdominais. Não havia o que fazer. Tratava-se de uma das formas mais agressivas da doença e o fígado já havia sido tomado pelo tumor. "Esse tipo de câncer costuma ser devastador e acomete 15% dos doentes", diz a médica Nise Yama-guchi. vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia.
Quando soube que estava condenado a perder a batalha contra o câncer, Bryan formalizou seu casamento, chamou o filho e uma sobrinha de 9 anos para uma conversa sobre os motivos da morte que se aproximava e decidiu transformar as imagens de sua aflição em bandeira contra o tabagismo.

Fonte: Revista Veja  
OS VERDADEIROS VENCEDORES NÃO USAM DROGAS.