Tupolev TU-144: conhecido como Concorde russo, foi o primeiro avião comercial a alacançar a velocidade Mach 2 (aproximadamente 2.448 km/h). Mas a história do TU-144 foi abreviada por três acidentes que relegaram as poucas unidades restantes apenas para pesquisa.
BOAC De Haviland Comet: resposta da estatal britânica de aeonáutica ao Jumbo, da Boeing, voou pela primeira vez em 1949 e tinha um design muito avançado para a época. Mas a alta incidência de acidentes (13 aeronaves acidentadas das 114 construídas) abreviaram a vida do modelo.
Hughes H-4 Hercules: conhecido como Spruce Goose, foi concebido à epoca da Segunda Guerra Mundial para o transporte de tropas. Tido como muito a frente do seu tempo, era o maior avião até então, com asas de mais de 100 metros de envergadura. Mas problemas durante sua construção atrasaram seu lançamento e ele não ficou pronto a tempo de participar da guerra.
A-12 Avenger II: o bombardeio concebido pela General Dynamics para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos era o mais ambicioso e mais caro projeto de avião invisível (stealth), mas acabou se tornando o mais problemático deles. Problemas nos sistemas de radar, no usos de materiais compostos e o custo de cada unidade (165 milhões de dólares) fizeram o então Secretário de Defesa americano em 1991, Dick Cheney, cancelar o projeto.
Royal Aircrfat B.E.2: motor fraco, ruim de manobrar e ainda por cima, com o atirador bloqueando a visão do piloto. Com esses atributos, não é difícil entender porque esse avião foi alvo fácil dos aviadores alemães durante a Primeira Guerra Mundial. Azar dos pilotos britânicos, que só conseguiam se dar bem em cima dos lentos zeppelins tedescos.
Boeing XB 15: maior avião até a concepção do Spruce Goose, o Xb 15 tinha até passagens e bunkers dentro das asas, mas a extrema lentidão e falta de agilidade fizeram o Exército americano desistir de o utilizar na Segunda Guerra Mundial.
Beechcraft Starship: o design revolucionário e a fuselagem feita de compostos de fibra de carbono não foram páreo para lentidão, dificuldade de pilotagem e altíssimos custos do Starship, fabricado a partir de 1989. Assim, apenas poucas unidades das 53 construídas foram vendidas.
LWS-4 ZUBR: além do desenho bisonho, esta coisa tinha vícios e defeitos de fabricação incríveis: o trem de pouso atrapalhava consideravelmente a segurança do vôo, a estrutura sofria grandes torções e estresse de material que desintegrava a aeronave sem aviso e a fraca motorização praticamnte o impedia de levantar vôo com algo além do piloto. Apenas a Força Aérea Polonesa o utilizou, mas eles nunca sequer foram vistos em combate.
Christmas Bullet: não como tinha dar certo. O avião projetado por William Christmas para o Exército americano em 1918 falhava num aspecto básico da aviação: suas asas não tinham nenhuma estrutura de reforço. Resultado: no primeiro vôo, as asas se partiram e o Dr. Christmas entrou para a história com um dos maiores fiascos da história da aviação.
Hiller VZ-1: nem é bem um avião, mas é mais pesado do que ar e pretendia-se deslocar um passageiro. Este hovercraft individual utilizava o mesmo princípio dos hovercrats maiores: um grande ventilador cria um colchão de ar sob o veículo, gerando sustentação e permitindo o deslocamento. Mas o protótipo Hiller apresentou-se um tanto lento (alcançava apenas 26 km/h) e com tendência a se tornar incontrolável e teve seu projeto cancelado pelo Departamento de Defesa americano nos idos dos anos 50.
Fonte: Goshycab