O garoto Yuri Faria de Andrade, 12 anos, tornou-se sucesso na internet após difundir na rede vídeos nos quais afirma cantar funk considerado “consciente”. Um dos que mais fazem sucesso na curta carreira do menino é o feito em homenagem à avó, morta em abril deste ano. No vídeo, Marlene Gusmão de Andrade, que morreu aos 65 anos, aparece ao lado do neto, que disse ter sido criado por ela e a quem “amou acima de tudo”.
A morte da avó quase encerrou a incipiente carreira do adolescente, mas, segundo o pai, que é produtor do filho, o garoto soube lidar com a situação e almeja prosseguir na carreira musical.
“Quando eu era muito pequenino, a minha avó gostava demais de mim. E como a minha mãe gostava demais da minha avó, ela me deixou morar com a minha avó”, contou o garoto, cujos pais são separados.
Apesar da tristeza, Yuri disse lembrar da avó com carinho e admiração. “Ela sempre me ensinou a abraçar e gostar dos outros. Ela sempre me ensinou boas coisas”, afirmou o jovem, que adotou o nome artístico de “Yuri BH” e mora em bairro da periferia de Belo Horizonte.
A morte da avó quase encerrou a incipiente carreira do adolescente, mas, segundo o pai, que é produtor do filho, o garoto soube lidar com a situação e almeja prosseguir na carreira musical.
“Quando eu era muito pequenino, a minha avó gostava demais de mim. E como a minha mãe gostava demais da minha avó, ela me deixou morar com a minha avó”, contou o garoto, cujos pais são separados.
Apesar da tristeza, Yuri disse lembrar da avó com carinho e admiração. “Ela sempre me ensinou a abraçar e gostar dos outros. Ela sempre me ensinou boas coisas”, afirmou o jovem, que adotou o nome artístico de “Yuri BH” e mora em bairro da periferia de Belo Horizonte.
Segundo ele, Marlene Andrade sempre o incentivou e, ao mesmo tempo, cobrou empenho nos estudos. “A música nunca me atrapalhou na escola”, disse o menino, que afirmou sempre tirar “boas notas e ser um dos primeiros da classe”. Ele cursa o sexto ano do ensino fundamental.
Após ter dado uma pausa nas apresentações por conta da morte da avó, ele destacou ter retomado aos poucos as atividades no palco. Em shows, o garoto disse sempre pedir um minuto de silêncio em homenagem a ela para depois introduzir a música dedicada à avó.
Nas horas de folga dos estudos e da música, Yuri revelou gostar de jogos eletrônicos e passear em shoppings com o pai. O retorno financeiro ainda não veio, mas ele contou ter conseguido comprar videogame de última geração com dinheiro dos shows.
O garoto ainda afirmou saber lidar com as frustrações que comumente atingem artistas ainda no início de carreira.
Após ter dado uma pausa nas apresentações por conta da morte da avó, ele destacou ter retomado aos poucos as atividades no palco. Em shows, o garoto disse sempre pedir um minuto de silêncio em homenagem a ela para depois introduzir a música dedicada à avó.
Nas horas de folga dos estudos e da música, Yuri revelou gostar de jogos eletrônicos e passear em shoppings com o pai. O retorno financeiro ainda não veio, mas ele contou ter conseguido comprar videogame de última geração com dinheiro dos shows.
O garoto ainda afirmou saber lidar com as frustrações que comumente atingem artistas ainda no início de carreira.
“Já fiz shows com 30 pessoas e achei normal (risos). Mas agora eles não estão ficando vazios. Até hoje, o show que eu fiz, com o maior público, foi na cidade de Sabará (região metropolitana de Belo Horizonte), tinha umas 30 mil pessoas.” As letras das músicas são criadas pelo pai e por amigos.
Yuri já se apresentou em cidades do interior de Minas Gerais e em outros Estados. Mas, segundo o pai, as performances que mais emocionam o filho são as feitas em unidades de internação de menores infratores.
A procura pela apresentação do filho vem crescendo por responsáveis pelos locais, disse Alex Gusmão de Andrade, 34. “Ele procura conscientizar os meninos com o funk consciente”, disse Andrade.
O garoto mantém o site www.yuribh.com, no qual estão postados vídeos e agenda de shows. Segundo o pai, somente um dos vídeos de música intitulada “O Crime Não Presta” foi acessado por mais de um milhão de pessoas no You Tube.
Shows para menores infratores
A procura pela apresentação do filho vem crescendo por responsáveis pelos locais, disse Alex Gusmão de Andrade, 34. “Ele procura conscientizar os meninos com o funk consciente”, disse Andrade.
O garoto mantém o site www.yuribh.com, no qual estão postados vídeos e agenda de shows. Segundo o pai, somente um dos vídeos de música intitulada “O Crime Não Presta” foi acessado por mais de um milhão de pessoas no You Tube.
“Diretores desses locais começaram a nos contatar pedindo a presença dele, porque os garotos estavam exigindo. Ele também é muito solicitado em escolas”, descreveu. Na retomada da carreira, Andrade explicou que o filho está tendo aulas de impostação de voz e de inglês. O menino ainda treina nos teclados. “Agora ele está muito bem, graças a Deus”, disse.
Yuri adiantou, refrão de música que será lançada em breve. O funk retrata a discriminação feita por família de garota rica a namoro com rapaz de favela e foi batizada de “Gabriela”.
“Sei que não é culpa dela. Gabriela, te amo, mas não largo a minha favela. O problema é o preconceito do pai dela. Gabriela, te amo, mas não largo a minha favela”, cantou Yuri.
Assista o vídeo do Funk Consciente do garoto Yuri;
Yuri adiantou, refrão de música que será lançada em breve. O funk retrata a discriminação feita por família de garota rica a namoro com rapaz de favela e foi batizada de “Gabriela”.
“Sei que não é culpa dela. Gabriela, te amo, mas não largo a minha favela. O problema é o preconceito do pai dela. Gabriela, te amo, mas não largo a minha favela”, cantou Yuri.
Assista o vídeo do Funk Consciente do garoto Yuri;