1.Tabagismo. Cada cigarro diminui a oxigenação da pele por 90 minutos! Imagine quem fuma mais do que um por dia. Resultado: a pele fica grossa e amarelada, por causa da nicotina, sem viço e opaca. Além de todos os problemas que causa à saúde, o cigarro também provoca distúrbios no metabolismo e acelera a perda de colágeno, células responsáveis por dar sustentação e elasticidade à pele, favorecendo a flacidez. “O ato de fumar provoca rugas ao redor dos lábios e ao redor dos olhos, já que o fumante fecha os olhos parcialmente para proteger os olhos da fumaça”, explica a dermatologista Daniela Taniguchi.
2.Estresse. O estresse emocional altera nossos hormônios, aumentando a liberação de corticoide endógeno e adrenalina, por exemplo. “Isso pode deixar a pele mais oleosa e acneica. O estresse também diminui nossas defesas, e a pele fica mais predisposta à doenças e infecções”, diz a dermatologista Daniela Taniguchi. As mais comuns são herpes, alergias, erupção cutânea, psoríase e até vitiligo.
3.Ignorar a poluição. “Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que acaba sendo absorvida pela pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem a pele”, explica a dermatologista Paula Cabral. A oxidação é um processo natural que acontece no organismo, mas que envelhece as células. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.
4.Beber pouca água. Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. “Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço”, explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele. O recomendado é consumir pelo menos dois litros de água por dia.
5.Não usar protetor solar. O excesso de exposição solar, e principalmente a falta de proteção solar, é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. Para se ter uma ideia, a radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente. “A radiação solar é um potente oxidante celular. A radiação penetra na pele e provoca alterações diretamente no DNA das células e, indiretamente, provoca reações químicas que alteram o DNA e as fibras colágenas e elásticas”, explica a dermatologista Daniela Taniguchi. De acordo com a especialista, apesar de o nosso organismo ter mecanismos de defesa e ação antioxidante, nem sempre isso é o suficiente para evitar essas reações. O resultado é o que chamamos de fotoenvelhecimento. Aparecem então, manchas, sardas, flacidez, pele áspera, aumento das rugas e, em alguns casos, câncer de pele. O FPS, para o dia a dia, nunca deve ser menor que 30 para rosto, colo, pescoço e mãos (regiões da pele mais sensível) e 15 para o restante do corpo.
6.Consumo de açúcares e gordura. Em excesso, o açúcar é responsável por outro processo de envelhecimento celular chamado “glicação”. “O açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno, provocando a rigidez destas proteínas. Assim ela perde a função de elasticidade, deixando a pele flácida e com rugas”, explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Já a gordura em excesso fica acumulada no tecido subcutâneo de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.
7.Falta de alimentação equilibrada, ricas em antioxidantes. “Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, incluindo frutas diversas, leguminosas, cereais e hortaliças é a melhor proteção contra os radicais livres, inimigos da pele”, explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As substâncias ativas encontradas nestes alimentos são excelentes antioxidantes que neutralizam a ação destes radicais. Priorize alimentos ricos em: Vitamina C (laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango, couve, brócolis, tomate), vitamina E (amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, vegetais folhosos), vitamina A (cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão), bioflavonoides (frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas), entre outros nutrientes encontrados em alimentos frescos.
8. Dormir mal. Sem sono adequado não existe reparo. Durante o sono, produzimos hormônios “rejuvenescedores”, como a melatonina e o hormônio do crescimento. Estes hormônios são “calmantes” e reparadores. A falta de sono provoca estresse e não dá tempo para o organismo descansar. Resultado: pele sem viço e com olheiras.
9. Sedentarismo. A prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a pele. Melhora a circulação sanguínea da pele, melhora o metabolismo do organismo (evitando o processo de glicação), combate o estresse e melhora a qualidade do sono. Além disso, combate a flacidez, a celulite e a gordura localizada.
10. Dispensar o hidratante. É necessário ter cuidados para proteger a pele das agressões externas, como o vento, o frio, a poluição e os raios solares. Um rosto bem hidratado apresenta uma boa elasticidade, já uma pele desidratada costuma apresentar mais flacidez e rugas. “O ressecamento pode ainda trazer consequências como dermatite e descamação”, diz a dermatologista Paula Cabral. Com o envelhecimento, as glândulas sebáceas diminuem em número e tamanho, deixando a pele mais ressecada. “O ressecamento superficial da pele causa alergias e coceira, diminui a elasticidade da pele e agrava as rugas. Portanto, além de beber líquidos, a pele terá benefícios extras se for hidratada com cremes e loções”, explica a dermatologista Daniela Taniguchi.