Porque o álcool faz as pessoas mais bonitas?...
Caso verídico
Aconteceu de verdade: dois amigos nossos foram passar férias nas praias de Recife, no Nordeste brasileiro. Vamos chamar um de Paulo e o outro de Alfredo, embora estes não sejam os seus nomes verdadeiros, para proteger-lhes as identidades. Em Recife, hospedaram-se num hotel à beira-mar, que tinha um aconchegante barzinho em frente. No primeiro dia, estavam os dois tomando cerveja no tal barzinho. Lá para as tantas, depois de algumas garrafas vazias, Paulo cochicha para Alfredo: “Alfredo, olha só aquela garota ali no fundo. Está dando o maior mole pra mim. Acho que vou levar um papo com ela.” Alfredo, que tinha bebido menos do que Paulo, olhou na direção indicada por Paulo e realmente viu a garota. Só que a coitada era feia de dar dó. Ele virou para Paulo e disse: “Faz isso não, Paulão. A menina é um dragão, sai fora…” Mas Paulo, inebriado pelas cervejas, insistiu: “Que nada, Alfredo, cê ta é com inveja, a garota é a maior gata, eu vou lá.” E foi. Foi e só voltou na manhã seguinte, lá pelas 11 horas, quando Alfredo já estava novamente às voltas com uma cerveja no barzinho. Com a cara amassada e com ar de quem viu assombração, ele sentou à mesa e disse: “Pô, Alfredo, cê tava certo, meu… Quando eu acordei, agora de manhã foi que eu vi: a menina era o cão chupando manga, um canhão!” Alfredo fez cara de “eu não disse?”: “Pois é, Paulão, eu te avisei, cerveja demais dá nisso…” Continuaram com as cervejas e os tira-gostos, Paulo sempre na frente de Alfredo na quantidade. Não demorou muito e lá veio a tal garota outra vez. Ela sentou no mesmo lugar da véspera e pediu um refrigerante ao garçom. Paulo olhou rapidamente para ela, deu um sorriso amarelo como cumprimento, olhou para Alfredo, encabulado e continuaram a bater papo e bebericar. Depois de uma meia dúzia de garrafas esvaziadas, Paulo, com cara de assustado, fala para o amigo: “Alfredo, pelo amor de Deus, vamos embora daqui, depressa!” Alfredo não entendeu: “Ué, mas por que, Paulão? Cê ta passando mal?” “Não, cara, não é nada disso!…” – Paulo respondeu. Mais intrigado ainda, Alfredo perguntou: “Pô, mas então o que é que está acontecendo, meu?” E Paulão, em pânico: “A menina ta ficando bonitinha outra vez!…” De fato, após entornar alguns copos é comum achar que as pessoas ao redor se tornaram mais bonitas. Pesquisadores afirmam que é tudo uma questão de percepção da simetria facial. O consumo de bebida alcoólica diminui a capacidade de detectar possíveis desigualdades entre os dois lados do rosto das pessoas, além de reduzir a preferência das pessoas por rostos mais simétricos. Daí, a momentânea queda no padrão de exigência. Portanto, quando você tiver bebido alguns drinques a mais e achar que a pessoa ali em frente é a cara de um artista de cinema, cuidado! Sua percepção da simetria facial pode fazer você entrar numa gelada..