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1 de out. de 2011

Como vai ser o mundo em 2020

Pois então, eu vou agora mostra algumas novidades que descobrir sobre o que  pode vir acontecer em 2020.  O texto a baixo foi retirado da  revista galileu.
O site Popsci fez uma análise de 12 previsões já feitas para o mundo em 2020. Veja a opinião de futurólogos sobre o que será possível nesse prazo:




O Japão deve construir uma base robótica na Lua 


O plano é construir uma unidade feita por robôs para ser habitada por robôs. A tecnologia caminha para colocar esse plano em prática. A única coisa que pode impedir é a questão econômica, uma vez que o país precisa se reconstruir praticamente, depois do devastador tsunami.
A China pretende construir um trem rápido para conectar Pequim a Londres


Alguns especialistas duvidam que isso aconteça até 2020, mesmo que já haja a tecnologia disponível. O motivo é o prazo muito pequeno (nove anos) para viabilizar todas as questões políticas e financeiras envolvidas. Para se ter uma ideia, essa iniciativa teria que ter o apoio das 17 nações que o trem cruzaria, ou seja, uma questão geopolítica complicada.


Carros vão dirigir sozinhos 

A ideia é sempre trazida quando se fala de futuro, seja na forma de carros automáticos, ou na forma de veículos privados que se utilizam de trilhos (como se fossem trens pessoais), mas para que isso se torne realidade é preciso que os veículos conversem entre si (todos os veículos). Esse é o maior desafio. Os veículos do mundo são muito heterogêneos, e isso é uma dificuldade enorme, mesmo que haja noções do que é necessário para que eles interajam, as ideias não amadureceriam até 2020, acreditam futurólogos.
Nossa rede wireless global é inadequada até para conectar computadores e celulares, imagine criar uma rede mundial para conectar os carros e criar tecnologia de trânsito compatível para que não haja acidentes, em apenas uma década. Improvável.



Biocombustíveis serão competitivos financeiramente em relação a combustíveis fósseis


Essa previsão é da Marinha dos Estados Unidos, que espera reduzir a dependência de combustíveis fósseis pela metade, e incluir o uso de biocombustíveis em suas operações, até 2020. Esta é uma questão mais geopolítica que técnica, e futurólogos acreditam ser possível cumprir essa meta. Se a Marinha estiver correta, os Estados Unidos serão menos dependentes do petróleo, e por conseguinte, o uso dos biocombustíveis para cidadãos comuns também será no mesmo patamar, por causa da questão financeira.


Carros vão voar 


Quase impossível. O controle do tráfego aéreo mal dá conta dos aviões, imagine organizar milhões de carros pessoais. Pelo mesmo motivo dos carros que dirigem sozinhos, isso se torna mais difícil de acontecer: o mundo não tem uma rede wireless completa o suficiente para organizar esse fluxo de veículos. Apesar dos militares norte-americanos terem a previsão de concluir um protótipo de carro voador até 2015, a tecnologia não deve se dissipar para nós, mortais.


Nós vamos controlar aparelhos via microchips implantados em nossos cérebros 


A previsão da Intel é pouco provável, mesmo que haja hoje em menor escala algo parecido com isso. Cientistas conseguem interação entre aparelhos e estímulos neurológicos , mas ainda não há conhecimento sobre o cérebro suficiente para que consigamos mudar de canal com o poder da mente. Conclusão: poderemos ter chips no cérebro em 2020, mas eles não terão grandes poderes.



Todas as telas vão ser de OLED e serão super finas


Bem provável. A maior parte dos novos protótipos e desenhos de tela inventados hoje são de OLED (organic light emitting diode), e são tão finos quanto papel. Alguns são até touchscreen. É claro que ainda haverá monitores “vintage” em 2020, mas é bem possível que o mundo caminhe para essa tecnologia. A maior parte das superfícies, como paredes, espelhos, janelas, vão ser computadores.


Vamos viajar para o Espaço 


É possível que as viagens ao espaço sejam mais comuns em 2020. Mas daí a termos pacotes de férias para a lua, é um longo caminho. O corpo humano não tem capacidade para aguentar viagens de longa duração ao espaço e ainda deve levar décadas para aprendermos a lutar contra a deterioração fisiológica que sofreríamos.



Um computador de US$ 1 mil terá a capacidade de processamento do cérebro humano 

É viável. Essa previsão foi feita por um executivo da Cisco há alguns anos, e segundo futurólogos é bem possível que estejamos próximos disso. Não significa que o computador terá inteligência humana, mas sim capacidade de processamento.


Tradução universal simultânea será comum em celulares 


Um tradutor universal está em processo de elaboração há décadas. Empresas, como o Google, e governos investem muito para que haja um catálogo universal, mas as nuances de cada língua tornam o trabalho mais complexo: dialetos, gírias e discussões semânticas atrasam o resultado. Mesmo que já haja o Google Translate, não devemos ter todas as línguas universais catalogadas em 2020, e também não deveremos cobrir todos os buracos que impedem a tradução de ser precisa, até esse prazo.



Teremos óculos de realidade aumentada 

Já existem apps de telefones que permitem ver a realidade aumentada, mas ninguém quer ver o mundo da tela do celular. O que se espera é que hajam óculos que permitam que vejamos o mundo de forma enriquecida com dados customizáveis e relevantes. Em 2020 devemos ter tudo isso. A evolução acontece na indústria ótica, e também nos apps de realidade aumentada. Hoje, há descompasso entre as informações, a localização do GPS, e a posição da imagem, o que faz o uso de aparelhos que vêem realidade aumentada um pouco nauseante. Essa tecnologia deve melhorar e tornar possível que o usuário use o óculos em movimento, por exemplo, andando de bicicleta.
geoposição. “O mundo se tornará auto-explicativo”, afirma um futurólogo. “Lugares e coisas terão detalhes ricos ligados a eles”, completa.


Criaremos um cérebro sintético que funciona como um de verdade 

Cientistas da École Polytechnique Fédérale da Suiça acreditam que é possível. Eles criaram um modelo de coluna em que 10 mil neurônios interagem, administrado por um potente computador. Mas o cérebro humano contém bilhões de neurônios e a maior parte de seu funcionamento é conhecido vagamente. Há dúvidas se eles realmente serão capazes de construir um cérebro sintético em tão pouco tempo.