Economizar dinheiro é a meta de muita gente, mas a falta de informação às vezes pode atrapalhar. Essas dicas ajudam a gastar menos e escolher melhor alguns produtos e serviços, confira!
1 – Filtro solar com altíssimo fator de proteção
Farmácias e drogarias vendem filtro solar com FPS 15, 30, 60 e até 100. O FPS 15 bloqueia até 96% dos raios ultravioleta e o de 30, até 98%. Os produtos com FPS mais alto são mais caros, mas oferecem proteção, no máximo, de 99% – uma diferença quase inexpressiva.
2 – Garantia estendida
Esse tipo de seguro é oferecido pelas lojas para complementar a garantia legal de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Só quando precisa usá-lo, no entanto, é que o consumidor descobre que existe uma série de restrições: a cobertura não é dada, por exemplo, no caso de um defeito causado por mau uso. Pesquisa do Procon-SP mostrou que a maioria das pessoas que compram garantia estendida não usam o serviço (63,22%) e, entre os que usaram, metade teve problemas.
3 – Alimentos enriquecidos com Ômega 3
É muito grande a oferta de produtos enriquecidos com Ômega 3 nos supermercados. Leite e ovos são vendidos como fonte de um suplemento alimentar importante para toda a população. No entanto, que a as únicas pessoas que precisam de reforço do Ômega 3 são as que têm problemas como doenças cardiovasculares, deficiência imunológica ou de coagulação. ” Ou seja: tirando esses casos, esses produtos não servem para nada.
4 – Seguro de cartão de crédito
Quem contrata um cartão de crédito é logo apresentado a uma modalidade de seguro que, segundo as operadoras, dará garantias ao consumidor em caso de roubo ou furto. Ainda que o valor pareça baixo, entre R$ 3 e R$ 4 por mês, é um gasto desnecessário. Isso porque, se o cartão foi furtado e o cliente fez o bloqueio, qualquer compra feita a partir dali será de responsabilidade da administradora.
5 – Aparelho de DVD
Não vale mais a pena comprar aparelhos de DVD, pois caiu o preço dos tocadores de blu-ray. De janeiro de 2010 até julho deste ano, o preço dos blu-ray players caiu de R$ 686, em média, para R$ 501. Já é possível encontrar, no mercado, aparelhos por até R$ 300. A troca compensa porque os blu-ray players também tocam os discos de DVD, o que evita que o consumidor perca sua coleção de filmes.
6 – Desodorante redutor de pelos
Nos últimos anos, surgiram no mercado diferentes marcas de desodorantes que prometem reduzir a quantidade de pelos nas axilas. Uma pesquisa divulgada pela Associação de Consumidores Proteste com três produtos do tipo, porém, mostrou que eles são ineficazes quando utilizados por um período de 30 dias. E os fabricantes não informam, na embalagem, o tempo exato necessário para que os efeitos comecem a aparecer.
7 – Título de capitalização
Os bancos vendem o título de capitalização como um tipo de investimento: o consumidor deixa o dinheiro guardado por determinado período, o valor é corrigido e ele ainda pode concorrer a uma série de prêmios. O que eles não dizem é que a correção é prefixada e só em poucos casos ultrapassa a inflação. Por isso seria melhor deixar o dinheiro na poupança.
8 – Crédito rotativo do cartão
Quem paga só uma parte ou o mínimo da fatura do cartão de crédito arca com as taxas de juros mais altas do mercado: 10,69% ao mês, ou 238,30% ao ano. Se não der para pagar a fatura inteira, compensa mais pedir um empréstimo pessoal no banco, com taxa de 4,58% ao mês (71,15%) ou usar o cheque especial (8,25% ao mês, 158,90% ao ano).
9 – Produtos piratas
A economia gerada pela compra de um produto pirata quase nunca compensa. Primeiro, porque a qualidade é inferior e sua duração, mais curta. Depois, porque eles podem oferecer riscos à saúde do consumidor. Tênis falsos causam danos aos pés, óculos prejudicam a retina, baterias de celular podem explodir e brinquedos podem se quebrar em peças pontiagudas, para citar alguns exemplos.
10 – Imóvel financiado por cooperativa habitacional
A cooperativa habitacional tem como princípio a associação de pessoas para a construção de suas casas, sem intermediários e sem visar lucros. O problema acontece quando, por qualquer motivo, o comprador desiste do negócio: os contratos costumam ter cláusulas que dão à cooperativa o direito de reter 30% do valor recebido em caso de desistência. Pior: como não se trata de uma relação de consumo, o consumidor tem poucas opções para reclamar.
Fonte: UOL