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1 de nov. de 2011

Daniel: A profecia das 2300 noites e manhãs


O santuário: Domo da rocha


Uma das mais enigmáticas profecias de Daniel encontra-se no capítulo 8. É a profecia das 2300 noites e manhãs.

“Ouvi um santo que falava a quem outro santo respondeu: quanto tempo durará o anunciado pela visão a respeito do holocausto perpétuo, da infidelidade destruidora, e do abandono do santuário e do exército calcado aos pés?” (Daniel 8:13)    

Como veremos a seguir, aqui temos uma análise da guerra dos seis dias, em 1967, onde o santuário (Domo da Rocha e Al Aksa) foi abandonado pelos muçulmanos e o pequeno exército de árabes que vivia em Jerusalém calcado aos pés dos judeus de Israel.

“Respondeu: duas mil e trezentas noites e manhãs. Depois disso o santuário será restabelecido.” (Daniel 8:14)

Ou seja, depois disso o santuário (local onde está o Domo da Rocha e Al Aksa) voltará ao domínio muçulmano

2300 noites e manhãs equivale exatamente à 6 anos e 4 meses. Aqui temos uma clara ligação com a profecia dos 70 períodos de Daniel 9:25. O profeta falou em dias na forma de “noites e manhãs” deixando claro que ele se referia literalmente a um período de dias. Já sabemos que o santuário diz respeito ao Domo da rocha e Al Aksa. Vamos então procurar entender essa profecia, voltando a Daniel 9:25:

“desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete períodos; depois, durante sessenta e dois períodos, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição.”

A restauração de Jerusalém se refere aos territórios obtidos na guerra dos seis dias em 1967. Em 1948 quando o estado israelense foi criado, Jerusalém Oriental não pertencia ao domínio israelense, esse território foi restaurado apenas em 1967, ou seja, a restauração do domínio sobre toda Jerusalém não ocorreu em 1948 mas tão somente em 1967. Vale lembrar que Jerusalém Oriental não é de Israel por direito segundo a ONU, mas está desde 1967 sob o domínio israelense, ocupada desde então.

A unção do chefe ocorreu 7 anos (períodos) desde a restauração (1967) até a unção (1973). Reparem que a profecia é clara em afirmar que “desde a restauração”, ou seja, devemos contar o ano da restauração como o início desse período, dessa forma os 7 anos ficam: 1967, 68, 69, 70, 71, 72, 73. Exatamente em outubro de 1973 ocorreu a guerra do Yom Kipur, quando Israel defende os territórios ocupados desde 1967 (entre eles Jerusalém Oriental) de uma ofensiva síria e egípcia (a guerra do Yom Kipur), derrotando esses dois países e se estabelecendo como o “chefe” daquela região dominada desde 1967. Ou seja, essa vitória em 1973 foi a “unção” do chefe (Israel) que domina esse território de Jerusalém até os dias atuais.

Vamos então recapitular: restauração de Jerusalém (1967), unção do chefe 7 períodos depois ( vitória de Israel na guerra do Yom Kipur em 1973 se estabelecendo como o chefe de Jerusalém)      

Mas afinal o que isso tem haver com a profecia das 2300 noites e manhãs de Daniel? Simplesmente tudo. A guerra dos seis dias se iniciou em junho de 1967 (quando Israel ocupa Jerusalém Oriental) e terminou com o conflito do Yom Kipur, em outubro 1973, exatos 6 anos e 4 meses que equivalem exatamente a 2300 dias, 2300 noites e manhãs.

A guerra do Yom Kipur foi uma vingança dos árabes contra a derrota sofrida em 1967. A visão a respeito do holocausto perpétuo é uma clara referência ao Domo da Rocha (onde está a pedra em que Abrahão ofereceu seu filho a Deus), ou seja,  o ponto central da visão é aquele local, o Domo da Rocha, que está exatamente em Jerualém Oriental juntamente com a mesquita de Al Aksa, território pleiteado pelos palestinos para capital de seu futuro Estado, o que obviamente tem gerado muitos conflitos. 

Monte Carmelo na cidade de Haifa (clique na imagem para ampliá-la)

Vale ressaltar que o monte do templo (onde está o Domo da Rocha e Al Aksa) é o único local de Israel que interessa aos muçulmanos, pois foi exatamente lá que segundo diz o Corão, Maomé ascendeu aos céus. A região do monte do templo inclusive está sob controle muçulmano, controle esse que foi justamente estabelecido a partir de 1973. Com esses esclarecimentos, podemos então compreender o significado amplo da profecia de Daniel:

“Ouvi um santo que falava a quem outro santo respondeu: quanto tempo durará o anunciado pela visão a respeito do holocausto perpétuo ( Domo da Rocha e Al Aksa no monte do templo), da infidelidade destruidora (conflito entre judeus e árabes no território sagrado), e do abandono do santuário (Domo da Rocha) e do exército calcado aos pés ( exército árabe dominado por Israel)?” (Daniel 8:13)    

“Respondeu: duas mil e trezentas noites e manhãs ( 6 anos e 4 meses, de junho de 1967 com o inicio da guerra dos seis dias a outubro de 1973 com o fim da guerra do Yom Kipur). Depois disso o santuário (Domo da Rocha) será restabelecido (voltará ao domínio muçulmano).” (Daniel 8:14)

Após o final da profecia dos 70 períodos ( o link pra essa profecia está logo abaixo) se iniciará um processo de união espiritual entre cristãos, judeus e muçulmanos, na nova Terra pacificada.

 A profecia dos 70 periodos e seu fim em 2036


 “Setenta semanas foram fixadas a teu povo e à tua cidade santa para dar fim à prevaricação, selar os pecados e expiar a iniqüidade, para instaurar uma justiça eterna, encerrar a visão e a profecia e ungir o Santo dos Santos. Sabe, pois, e compreende isto: desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete semanas; depois, durante sessenta e duas semanas, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição. depois dessas sessenta e duas semanas, um ungido será suprimido, e ninguém {será} a favor dele. A cidade e o santuário serão destruídos pelo povo de um chefe que virá. Seu fim {chegará} com uma invasão, e até o fim haverá guerra e devastação decretada. Concluirá com muitos uma sólida aliança por uma semana e no meio da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado” (Daniel 9:24-27)

Antes de mais nada, devemos esclarecer que a profecia de Daniel conhecida como 70 semanas ou 490 anos é na verdade uma profecia de 70 períodos, com cada período equivalendo a um ano.

A palavra hebraica contida no texto é “shavuim” que siginifica períodos e não “shavua”, essa sim significa semanas. No livro de Daniel, capitulo 10 versículo 2 , a palavra “shavua” (semanas) é usada, aqui sim, designando semanas. Já no capítulo 9, o termo usado é ‘shavuim”

Então correto na tradução não é utilizar a palavra semanas, e sim, períodos.

Por isso, a profecia não é de 70 semanas, mas sim de 70 períodos. Sendo assim jamais poderia ser considerada como uma profecia de 490 anos. Isso fica ainda mais claro aqui:

"No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos." (Daniel 9:2)

Jesus cita a profecia dos 70 períodos como algo que iria acontecer posteriormente a sua morte, so esse fato já poria fim a tese do encerramento da profecia no ano 34 Dc que alguns teólogos teimam em demarcar. Mas Jesus vai mais alem:


“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mateus 24:14)

Ora, no ano de 34, o evangelho não tinha sido pregado no mundo inteiro, até porque a Austrália e as Américas eram praticamente desconhecidas do “mundo civilizado”

E após Jesus dizer que “então virá o fim” ele cita a profecia de Daniel, ou seja, a profecia de Daniel é realmente para os tempos finais da tribulação:

“e então chegará o fim. Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel {9,27} - o leitor entenda bem “ (Mateus 24:14-15)

Mas resta um último argumento dos teólogos que defendem a profecia dos 70 períodos (pra eles, 70 semanas ou 490 anos): ele dizem que Jesus afirmou em Mateus 24 que a profecia ocorreria naquela geração que vivia o povo judeu. Vejamos o que Jesus diz nessa PARÁBOLA:

“Aprendei, pois, {esta} parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas {coisas,} sabei que ele está próximo, às portas Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas {coisas} aconteçam." (Mateus 24:32-34)

Reparem, Jesus é claro: ele diz que esta contando uma PARÁBOLA. A geração, nessa parábola, diz respeito a geração das folhas, o ato da figueira fazendo com que as folhas novas sejam geradas. O verão nessa parábola representa o nascer de uma nova estação, cheia de luz. Ou seja, Jesus mostra que os 70 anos da profecia dos 70 períodos são o prenúncio da nova “estação” e esses 70 anos são o período em que a Terra (figueira) será renovada (brotar de novas folhas, o nascimento da humanidade mais fraterna).

Feitos esses esclarecimentos, podemos agora iniciar a interpretação dessa famosa profecia de Daniel:

"Sabe, pois, e compreende isto: desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete períodos; depois, durante sessenta e dois períodos, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição" (Daniel 9:25)

A restauração foi em 1967 e não em 1948.

Em 1948 foi a CRIAÇÃO do estado de Israel

Sua RESTAURAÇÃO, a restauração de Jerusalém se refere aos territórios obtidos na guerra dos seis dias em 1967. A criação do estado israelense ocorreu em 1948, no entanto consideramos a restauração em 1967, quando territórios foram restaurados ao estado israelense, pois Jerusalém representa em si o estado territorial judeu. O território original judeu ou terra de Canaã continha o território que hoje é a Cisjordânia e esse território só foi readquirido em 1967, estando ate hoje sob domínio israelense, o mesmo ocorrendo com Jerusalém oriental. Tanto a Cisjordânia como Jerusalém Oriental eram territórios de suma importância da terra de Canaã e ambos não foram restaurados ao povo judeu em 1948. Mais sobre essa questão pode ser visto aqui: AQUI
 
“Desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete períodos”

Esses 7 períodos fariam cair no ano de 1973 (67,68,69,70,71,72,73), exatamente na guerra do Yom Kippur (outubro de 1973), A unção do chefe ocorreu 7 anos (períodos), desde a restauração (67) até a unção (73). Repare, a profecia é clara em dizer que “desde a restauração”, ou seja, devemos contar o período (ano) da restauração, dessa forma os 7 periodos ficam: 67,68,69,70,71,72,73


Em 1973 Israel defende os territórios ocupados a partir de 1967 de uma ofensiva da Síria e do Egito (a guerra do Yom Kippur), quando Israel se afirma como o “chefe” daquela região que conquistou em 1967. Essa foi a unção do chefe, até porque aquela região da Cisjordânia e Jerusalém oriental está sob domínio israelense até hoje.


“Durante sessenta e dois períodos, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição”

Esse período vai de 1974+ 62 anos , o que vai dar em 2035. Essa reconstrução vem acontecendo ate hoje, desde a guerra do Yom Kippur, passando pelas guerras com o Líbano, os conflitos constantes com os palestinos e sobretudo a construção da muralha de mais de 400km que separa o território israelense da Cisjordânia, que começou a ser construída em 2002, visando aumentar o controle de Israel sobre a área que já controla (a Cinsjordânia) de forma ilegal, visto que são territórios por direito dos palestinos. São realmente “tempos de aflição”


“depois desses sessenta e dois períodos, um ungido será suprimido, e ninguém (será) a favor dele. A cidade e o santuário serão destruídos pelo povo de um chefe que virá”.

Aqui temos a clara definição da derrota de Israel pra alguma força invasora, pois o ungido (estado de Israel) será suprimido. A cidade e o santuário (Jerusalém é a cidade, Al Aksa e o Domo da rocha são o santuário) serão destruídos durante a guerra com o povo que virá....esse povo serão os árabes, ligados as forças chinesas que formarão o último exército do anticristo, o cavalo amarelo descrito na Bíblia.


“Seu fim (chegará) com uma invasão, e até o fim haverá guerra e devastação decretada”.

O fim se refere a invasão árabe durante o Armagedon (guerra no monte Megido), que devastará Israel

“Concluirá com muitos uma sólida aliança por um período e no meio do período fará cessar o sacrifício e a oblação;”

A aliança com muitos é aliança entre árabes e chineses, todo o mundo muçulmano. Colocar fim ao sacrifício e a oblação indicam claramente a destruição do Domo da rocha e Al Aksa. Essa profecia como veremos a seguir se une a profecia dos 1290 dias, pois com a construção do Domo da Rocha os sacrifícios foram cessados, no entanto a oblação (oferenda feita a Deus) também cessará, o que indica muito provavelmente a destruição do Domo da Rocha e Al Aksa.

“sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado”

Vemos na profecia dos 1290 dias que a abominação do devastador se estabeleceu em 1999, mas que nessa data da profecia, ou seja, em 2036, virá o próprio devastador, que nada mais é do que o asteróide Apophis que já está exercendo sua atuação magnética sobre o planeta Terra, sendo que passará mais próximo nos anos de 2013, 2029 e 2036. A ruína do devastador ou destruidor (tradução do termo Apophis) ocorrerá em 2036, quando se encerra a profecia dos 70 períodos, iniciada em 1967 (pois contamos o ano de 1967 também, por isso ela termina em 2036 e não em 2037) Devastador ou destruidor é a mesma descrição do Apocalipse para Abadom ou Apolion, a Besta que sobe do abismo e é precipitada a Terra, a primitiva serpente que é como os egípcios descreviam Apep, que em grego se escreve Apophis.




Nostradamus descreve em uma de suas quadras a ascensão do grande rei do terror em 1999:

Centúria 10 Quadra 72

“Em 1999 e sete meses,

do céu virá um grande rei do terror.

Ressuscitará o grande rei D’ANGOLMOIS.

Antes que Marte reine pela felicidade”.

O ano de 1999 é o 33ª ano da profecia dos 70 períodos, exatamente o ano (33) em que Jesus foi crucificado. Nostradamus, hábil conhecedor das profecias bíblicas deixou esse pequeno véu para aqueles que tivessem olhos de ver: o ano 33 foi o ano da ascensão do Cristo, do Mestre, do Cordeiro e também seria no futuro o ano da ascensão do grande rei, só que do terror (o oposto do Cristo). A ascensão do grande rei do Terror remete a passagem do Apocalipse que fala da “Besta que sobe do abismo” e que depois será precipitada sobre a terra, varrendo com sua cauda um terço das estrelas. Tanto João no Apocalipse 11 como Daniel na profecia dos 70 períodos viram exatamente o mesmo evento, no Apocalipse mais específico sobre a queda dos Estados Unidos e em Daniel mais específico sobre a queda de Jerusalém. Aliás, 2 quadras depois desta quadra, Nostradamus deixou claro que o mundo não acabaria em 1999:

Centúria 10 Quadra 74

“No andamento do grande número sétimo

Aparecerá nesse tempo os jogos da hecatombe

Não longe da grande idade milésima,

Os que entraram sairão de sua tumba”.

O grande número sétimo representa o terceiro milênio da Era Cristã (o ano sete mil segundo a cronologia bíblica) ou século 21 e isso fica claro ao somar os números da centúria e da quadra (10+7+4). Hecatombe significa carnificina, jogos da hecatombe são disputas envolvendo carnificina. O ultimo versículo provavelmente se refere ao umbral, lugar profundo (tumba) o que significa o ápice da limpeza dessa região do astral mais inferior da Terra durante o exílio planetário, descrito amplamente no livro Senhores da Escuridão do Robson Pinheiro. A profecia mostra também que isso ocorrerá não longe do ano 2000 ( grande idade milésima) e no andamento do século 21.

Centúria 8 – Quadra 16

“No lugar em que Deus fez fabricar seu barco

Será tão grande e súbito o dilúvio

Que nenhum lugar, nenhuma terra será poupada

A Onda subirá com os Jogos Olímpicos”

O barco que dirige os rumos do Cristianismo foi fabricado em Roma, com a criação no ano de 325 do Cristianismo Romano por Constantino. Será um evento súbito, que destruirá tudo pela elevação das águas, e fará com que nenhum lugar da Terra seja poupado. A onda de água subirá na época dos jogos olímpicos, mais precisamente no ano de 2032, o que se alinha a profecia de Dom Bosco na profecia da Lua Plena. Esse desastre na Itália, que destruirá Roma e boa parte da Europa, além de atingir todo o resto do planeta, será a mega erupção do vulcão Etna, o maior e mais ativo vulcão da Europa, será também o primeiro dos três “ais” descritos no Apocalipse, e abrirá passagem para o inicio do Armagedon, a invasão de tropas muçulmanas ao território de Israel, exatamente o evento descrito por Daniel no capitulo 9. O Etna é 3 vezes maior que o Vesúvio, a base do Etna tem mais de mil quilometros quadrados e sua circunferência mede 140 kilometros, sendo também o vulcão mais alto da Europa com mais de 3.300 metros de altura. Ao iniciar sua atividade monstruosa, todos os demais vulcões na Itália também entrarão, numa reação em cadeia, entre eles o Stromboli e o Vesúvio (os três vulcões são vulcões ativos atualmente).