Com a aposentadoria de Ronaldo, nenhum dos dez grandes artilheiros da seleção brasileira está na ativa. Claro que não nos faltam promessas de goleadores. A campanha do Brasil no pré-olímpico, deixou bem claro que continuamos a ser uma fábrica de craques. Entretanto, cada vez que um mito do futebol anuncia o fim da carreira, fica a dúvida se surgirá outro em seu lugar. No caso de Ronaldo, quanto tempo a seleção ficará órfã de um gênio? Só o futuro trará a resposta, enquanto ela não chega, relembremos os artilheiros que deixaram a sua marca com a camisa canarinho.
10° – Ademir de Menezes
Ademir Menezes |
9° – Tostão
O Ídolo Tostão
Tostão em 65 jogos defendendo a seleção, marcou 36 gols. Em 1970, no México conquistou o mundial, desfilando habilidade e inteligência. Mesmo entre estrelas do porte de Pelé e Rivelino, Tostão foi destaque na vitoriosa campanha daquela Copa. Não fosse uma lesão no olho que o forçou a abandonar os campos no auge da carreira, com certeza Tostão teria feito muito mais gols com a seleção brasileira. Mesmo assim, quem o viu jogar, garante que o Mineirinho de Ouro, foi um maiores jogadores do nosso país. Atualmente Tostão exerce a medicina, além de escrever crônicas sobre futebol.
8° – Leônidas da Silva
Leônidas da Silva, o Diamante Negro
Leônidas da Silva, estufou as redes 39 vezes em 41 jogos com a seleção brasileira. Primeira grande estrela do nosso futebol, Leônidas disputou duas Copas do Mundo, 1934 e 1938, sendo o artilheiro da última com 8 gols. Leônidas da Silva, foi o um gênio dentro de campo, a habilidade e a técnica dele encantaram o mundo na década de 1940. O apelido que lhe deram, refletia com precisão a grandiosidade do craque: “Diamante Negro”.
7° – Rivelino
A Patada Atômica
Rivelino não era exatamente um artilheiro nato. Armador clássico e habilidoso, ele regia o meio campo com maestria. Mesmo não sendo um atacante típico, Rivelino possuía um chute tão violento, que seus petardos de canhota aterrorizavam os goleiros adversários. Junte-se a isso, as cobranças de faltas perfeitas e o longo tempo a serviço da seleção e teremos a fórmula que fizeram do eterno “Reizinho do Parque”, o sétimo maior artilheiro da seleção brasileira com 43 gols em 121 partidas.
6° – Jairzinho
Em 1970, no México, Jairzinho marcou em todas as partidas, ganhando o apelido de Furação da Copa. Atacante que aliava velocidade com habilidade, Jairzinho participou de três Copas do Mundo e em 106 jogos com a amarelinha, fez 44 gols. Ponta de lança no Botafogo, era um jogador de extraordinária forma física, resultado de uma dedicação incomum para a época, aos treinamentos físicos. Em 1976, foi campeão da Libertadores pelo Cruzeiro.
5° – Bebeto
Bebeto formou com Romário, uma das melhores duplas de ataque do nosso futebol. Sempre bem colocado e oportunista, Bebeto também era especialista em gols de voleio, fazendo muitos gols assim na seleção.
Destaque na conquista de 1994, Bebeto balançou as redes 52 vezes nos 88 jogos em que defendeu as cores brasileiras.
4° – Romário
Romário classifica o Brasil para a Copa de 1994
Romário, dentro da área adversária era imbatível. Fora das quatro linhas, envolveu-se em polêmicas desnecessárias, mas dentro de campo, encantou o mundo com seus gols e jogadas. O melhor jogador da Copa de 1994, Romário jogou 70 vezes pela seleção e marcou 55 gols. Poderia ter sido mais, não fosse a teimosia de técnicos que não o convocaram, talvez com medo que fossem ofuscados pela genialidade do baixinho. Romário é seguramente, um dos gênios da história do futebol.
3° – Zico
Zico na Espanha em 1982
Zico é o maior ídolo da história do Flamengo. Jogador completo, era o maestro do esquadrão rubro-negro no início da década de 1980. Zico disputou três Copas do Mundo, mas não conseguiu erguer a taça. Em 1982, era o principal jogador de uma seleção magnífica, que infelizmente caiu diante da Itália de Paolo Rossi. Ao todo, Zico vestiu a amarelinha 94 vezes e marcou 68 gols.
2° – Ronaldo
O maior artilheiro da história das Copas
Ronaldo, o fenômeno jogou 112 vezes pela seleção brasileira e anotou 75 gols. Atacante espetacular, Ronaldo sofreu contusões terríveis ao longo da carreira, mas venceu todas as dificuldades para se transformar num mito do futebol. Maior artilheiro da história das Copas, na seleção brasileira ele só perde para o Rei Pelé. Em 112 jogos, Ronaldo balançou as redes 75 vezes. Com a aposentadoria de Ronaldo, o futebol brasileiro fica sem um gênio no ataque, quem preencherá a vaga?
1° – Pelé
Pelé, o Rei do Futebol
Fonte - atoananet