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29 de nov. de 2011

Resultados surpreendentes do aquecimento global no planeta



Você provavelmente já ouviu obre as consequências terríveis do aquecimento global no planeta: em breve, tudo pode acontecer, até não haver mais vida na Terra. Mas nem é preciso esperar tanto tempo: a mudança climática já está causando estragos em alguns pontos do planeta. Confira os resultados do aquecimento global na Terra:

Criando incêndios

Além de estar derretendo geleiras e criando furacões mais intensos, o aquecimento global também parece estar fomentando incêndios florestais nos Estados Unidos. Em estados do oeste, ao longo das últimas décadas, mais incêndios têm ocorrido, queimando mais área por longos períodos de tempo.
Cientistas têm relacionado as chamas desenfreadas com temperaturas mais quentes e derretimento precoce de gelo. Quando a primavera chega cedo e desencadeia um derretimento, áreas florestais tornam-se mais secas e permanecem assim por mais tempo, aumentando a chance de incêndios.

 Ruindo ruínas

Em todo o mundo, templos, assentamentos antigos e outros artefatos permanecem como monumentos do passado de civilizações, que até agora têm resistido ao teste do tempo.
Mas os efeitos imediatos do aquecimento global podem, finalmente, danificar locais insubstituíveis. Inundações atribuídas ao aquecimento global já danificaram um site de 600 anos, Sukhothai, que foi a capital de um reino tailandês.

Montanhas maiores

Os Alpes e outras cadeias de montanhas sofreram um surto de crescimento gradual ao longo do século passado, graças ao derretimento das geleiras em cima delas. Por milhares de anos, o peso destes glaciares tem pressionado contra a superfície da Terra, fazendo com que as montanhas “diminuam”. Conforme as geleiras derretem, este peso é elevado. Como o aquecimento global aumenta o derretimento dessas geleiras, as montanhas estão “crescendo” mais rápido.

Satélites mais rápidos

As emissões de dióxido de carbono têm efeitos que vão até o espaço. O ar na camada mais externa da atmosfera é muito fino, mesmo assim, as moléculas de ar criam um “arrasto” que torna os satélites mais lentos, exigindo que engenheiros periodicamente os impulsionem de volta para suas órbitas adequadas.
Mas a quantidade de dióxido de carbono lá em cima está aumentando. E, enquanto as moléculas de dióxido de carbono na atmosfera mais baixa liberam energia na forma de calor quando colidem, assim aquecendo o ar, as moléculas esparsas na alta atmosfera colidem com menor frequência e tendem a “dispersar” sua energia, resfriando o ar em torno delas; assim, o ar “se acomoda”, e a atmosfera menos densa cria menos arrasto.

 A prática da teoria de Darwin: 
os mais adaptados sobreviverão
Conforme o aquecimento global traz um início precoce da primavera, o pássaro adiantado é o que vai conseguir comida – e passar seus genes para a próxima geração. Como as plantas florescem no início do ano, os animais que esperam até seu tempo normal para migrar podem perder toda a comida. Aqueles que conseguirem redefinir seus relógios internos e partir mais cedo têm mais chances de ter filhotes que sobrevivam e, portanto, passar sua informação genética, mudando todo o perfil genético de sua população.

 Descongelamento do 
permafrost



Não apenas o aumento da temperatura do planeta está derretendo as geleiras, como também parece descongelar a camada de solo normalmente permanentemente congelada abaixo da superfície da terra.
Este degelo faz com que o terreno encolha de forma desigual, por isso poderia levar a buracos e danos a estruturas como ferrovias, rodovias e casas. Os efeitos desestabilizadores do derretimento do permafrost em altitudes elevadas, por exemplo nas montanhas, poderia até mesmo causar avalanches e deslizamentos de terra.
Descobertas recentes revelam a possibilidade de doenças há muito adormecidas, como a varíola, reemergirem juntamente com mortos, seus corpos descongelando na tundra, a serem descobertos pelo homem moderno.

 Desaparecimento de lagos

125 lagos no Ártico desapareceram nas últimas décadas, apoiando a ideia de que o aquecimento global está trabalhando diabolicamente rápido nos polos da Terra. O sumiço provavelmente tem a ver com o permafrost sob os lagos descongelados.
Quando o permafrost descongela, a água nos lagos pode escoar através do solo, drenando os lagos. E quando os lagos desaparecem, os ecossistemas que eles suportam também perdem a sua casa.

O Ártico floresce

Enquanto o derretimento do gelo no Ártico poderia causar problemas para plantas e animais em baixas latitudes, também cria uma situação totalmente ensolarada para a vida no Ártico.
As plantas do Ártico geralmente permanecem presas no gelo durante a maior parte do ano. Mas hoje em dia, quando o gelo derrete mais cedo na primavera, as plantas parecem estar ansiosas para começar a crescer. A pesquisa encontrou níveis mais altos de clorofila (sinal indicador da fotossíntese) em solos modernos do que em solos antigos, mostrando um boom biológico no Ártico, nas últimas décadas.

 Mudança de habitat

Começando no início de 1900, nós sempre tivemos que olhar para um solo um pouco mais alto para encontrar ratos e esquilos.
Agora, pesquisadores descobriram que muitos desses animais foram transferidos para elevações maiores, possivelmente devido a mudanças no seu habitat provocadas pelo aquecimento global.

Alterações semelhantes de habitat também estão ameaçando espécies como os ursos polares do Ártico, conforme o gelo do mar em que habitam gradualmente derrete.
 Alergias piores

Ataques alérgicos piores últimos anos? Se sim, o aquecimento global pode ser parcialmente responsável. Ao longo das últimas décadas, mais e mais pessoas começaram a sofrer de alergias sazonais e asma. Embora as mudanças de estilo de vida e poluição em última instância deixem as pessoas mais vulneráveis aos alérgenos do ar, pesquisas mostram que os níveis mais elevados de dióxido de carbono e temperaturas mais elevadas associadas com o aquecimento global também estão desempenhando um papel em florescer plantas mais cedo e produzir mais pólen. Com mais alérgenos produzidos, a estação da alergia pode durar mais tempo. 

LiveScience