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1 de dez. de 2011

Incríveis coincidências



Quantas vezes você estava pensando em uma pessoa e derepente o telefone toca e é exatamente aquela pessoa em quem você estava pensando. Ou você sonha com uma pessoa  que faz tempo que você não vê e no dia seguinte fica sabendo notícias dela ou até mesmo a encontra em algum lugar. Se você fica impressionado com estas coincidências ficara de boca aberta com os casos contados abaixo. Confira:





 O isqueiro dourado

Nos anos 1890, o Príncipe de Gales deu de presente um isqueiro dourado para um amigo caçador de raposas Edward Southern. Um dia, durante uma caçada, Southern caiu de seu cavalo e o isqueiro soltou-se de sua corrente e perdeu-se. Southern mandou fazer uma réplica e a deixou de herança para seu filho Sam.

Enquanto viajava pela Austrália, Sam deu de presente o isqueiro para um amigo, o senhor Labertouche. Quando ele retornou à Inglaterra, Sam descobriu que um fazendeiro havia encontrado o isqueiro original (vinte anos após a sua perda) quando lavrava seu terreno.


Sam escreveu para seu irmão que estava viajando pela América para contar as boas novas, que por sua vez leu a carta em voz alta para sua companhia de viagem em um trem. Por um golpe de sorte bizarro, seu amigo estava carregando a réplica do isqueiro que havia ganhado do Sr. Labertouche.

 Raios

As chances de ser atingido por um raio são bem pequenas; as chances de ser atingido por um raio duas vezes (em dias diferentes) é praticamente inexistente; então, quais são as chances de ser atingido por raios sete vezes? Com o detentor do recorde mundial, Roy Sullivan, os eventos aconteceram da seguinte maneira:

1942 – Sullivan foi atingido pela primeira vez , na perna, quando estava em um mirante. O raio o fez perder a unha de seu dedão do pé.
1969 – O segundo raio o atingiu em seu caminhão enquanto dirigia por uma montanha, deixando-o inconsciente e queimando suas sobrancelhas.
1970 – O terceiro queimou seu ombro esquerdo enquanto ele estava em seu quintal.
1972 – O próximo aconteceu em uma estação de guarda-florestal. O raio queimou seu cabelo e depois disso, ele começou a carregar uma garrafa de água consigo.
1973 – Um raio atingiu Sullivan na cabeça, o atirou de seu carro, e de novo queimou seu cabelo.
1974 – Sullivan foi atingido pelo sexto raio em um área de acampamento, machucando seu tornozelo.
1977 – O sétimo e último raio o atingiu enquanto pescava. Sullivan foi hospitalizado com queimaduras em seu peito e estômago.

 Cruzamento ferroviário

Em 1991, Cristina Vernoni, 19 anos, foi morta em um cruzamento ferroviário sem vigilância em Reggio Emilia, no norte da Itália. Quatro anos depois, seu pai de 57 anos estava indo de carro para o trabalho, seguindo seu caminho habitual, que o levou ao mesmo cruzamento, quando seu carro foi atingido por um trem. Foi arrastado por quase onze metros antes do trem finalmente parar. Uma coincidência maior ainda: o condutor do trem, Domenico Serafino, era o mesmo do trem que matou a filha de Vernoni quatro anos antes. Investigadores afirmaram que a morte foi completamente acidental, descartando o suicídio.


Coincidência picante

Em março de 1951, Denis o Pimentinha nasceu… duas vezes. Com apenas três dias de diferença (mas com a mesma estréia), Hank Ketcham nos Estados Unidos e David Law no Reino Unido criaram suas primeiras tirinhas contendo um personagem de nome idêntico. Ambos não tinham ideia da história em quadrinhos do outro, mas quando tomaram conhecimento da coincidência, decidiram que ambos continuariam escrevendo suas tirinhas sem interferirem na do outro. Uma coincidência maior ainda é o fato dos dois personagens Denis O Pimentinha vestirem suéteres listrados.

Sr. Robertson

Em 15 de outubro de 1952, Robert Paterson tentou embarcar no trem da Amtrak de Phoenix para Los Angeles, nos Estados Unidos. O condutor o informou que Robert Paterson já estava a bordo. Depois de uma checagem rápida, descobriram que ambos possuíam passagens. Os homens tinham altura, peso e aparência semelhantes. A caminho de Los Angeles, o trem fez uma parada de emergência em Barstow para pegar outro passageiro: Robert Paterson. O terceiro Sr. Paterson também tinha aparência semelhantes aos dois primeiros. Quando o trem chegou em Los Angeles, os três Robert Patersons desembarcaram e seguiram seus respectivos caminhos. O trem preparou-se para seu retorno a Phoenix e, enquanto os novos passageiros embarcavam, o condutor não conseguia acreditar que um quarto Robert Paterson estaria a bordo.

O vizinho espião

Quando Normal Mailer começou a escrever Barbary Shore, não havia planos de ter um espião russo como personagem. Enquanto ele trabalhava no romance, Mailer introduziu o espião russo em solo americano como um personagem menor, mas a medida que o trabalho progredia, o espião tornou-se um personagem dominante. Depois do romance ter sido terminado, o Serviço de Imigração dos EUA prendeu um homem que vivia no andar de cima, no mesmo prédio do escritor. Ele era o Coronel Rudolf Abel, acusado de trabalhar como espião da Rússia nos Estados Unidos na época.

Invasão no Dia-D

As respostas da famosa cruzadinha do Daily Telegraph deram uma dor de cabeça feia aos agentes de segurança responsáveis por manter em segredo os planos da invasão da Europa pelos aliados em Junho de 1944. Membros do MI5, o serviço de contra-espionagem Britânico que costumavam se entreter com esse passatempo durante as horas vagas, perceberam que algumas das pistas aparentavam entregar codinomes vitais, inventados para mascarar o maior ataque de todos os tempos.

Dois agentes foram enviados para Leatherhead, em Surrey, para investigar se a cruzadinha do jornal estava sendo usada para alertaer os alemães. Quando interrogado sobre o por quê de ter escolhido tais palavras, o responsável pela cruzadinha, Leonard Dawe, um professor de 54 anos, respondeu “por que não? Existe alguma lei contra usar palavras que ele gostava?”. A honestidade da resposta convenceu o MI5 que Dawe não tinha conhecimento da estratégia de invasão do Dia-D. Suas respostas para a cruzadinha eram apenas mais uma das espantosas coincidências da vida.

 Luís XVI azarado

Quando o rei da França Luís XVI era criança, ele foi avisado por um astrólogo para sempre estar em guarda no 21º dia de cada mês. Luís ficou tão aterrorizado que ele nunca fazia negócios neste dia. Infelizmente Luís não estava sempre em guarda e em 21 de junho de 1791, depois da revolução francesa, Luís e sua rainha foram presos em Varennes enquanto tentavam fugir da França. Em 21 de setembro de 1791, a França aboliu a realeza e proclamou-se república. Finalmente, em 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi executado na guilhotina.

Coincidência Lincoln-Booth

Uma coincidência interessante é o fato de Edwin Booth ter salvado o filho de Abraham Lincoln de um acidente grave ou mesmo da morte. O incidente aconteceu na plataforma do trem de Jersey City, New Jersey, no final de 1864 ou início de 1865, pouco antes do irmão de Edwin, John Wilkes Booth assassinar o presidente Lincoln. Booth não sabia a identidade do homem cuja vida ele salvou até alguns meses depois, quando recebeu a carta de um amigo, Coronel Adam Badeau, que era um oficial na equipe do General Ulysses S. Grant. Badeau ouviu a história de Robert Lincoln, que então se juntou ao Exército da União e também servia na equipe de Grant. Na carta, Badeau cumprimentou Booth pelo seu ato heróico. Dizem que o fato dele ter salvado a vida do filho de Abraham Lincoln o confortou após o assassinato do presidente pelo seu irmão.




Coincidência titânica

Em 1898 Morgan Robertson lançou “Futility, or the Wreck of the Titan”. Um palácio flutuante zarpou de Southampton, Inglaterra em abril de 1898 em um viagem pelo Atlântico. Era o maior e mais luxuoso navio já construído e foi projetado para ser inafundável. Estava destinado para os EUA, mas nunca alcançou seu ponto final pois seu casco foi destruído por um icerberg e afundou, causando grandes perdas pois não havia botes salva-vidas suficientes para todos os passageiros (24 botes para 3000 passageiros). O navio se chamava Titan.

Em 1912, um grande navio de luxo que foi construído para ser inafundável zarpou de Southhampton, Inglaterra para os EUA. Em sua primeira viagem pelo Atlântico, o navio atingiu um iceberg que destruiu o casco e afundou. Havia somente 24 botes salva-vidas para todo o navio (cerca de 2200 pessoas) e muitos morreram. O navio se chamava Titanic.