SEMENTES DA ETERNIDADE!
... "E teus olhos não deixarão de ver; teus ouvidos não deixarão de escutar. E teus membros conhecerão a vida para sempre e sempre"...
(Do ritual fúnebre do Antigo Egito)
Em tempos muito recuados, antes que um novo e misterioso impulso de civilização misteriosamente surgisse na Terra, os funerais eram realizados de maneira tradicional - ou seja, enterrando-se pura e simplesmente os corpos. Na foto, um cadáver naturalmente preservado graças às condições favoráveis do deserto egípcio. Ele é originário do chamado Período Pré-Dinástico - isto é, o período que antecede à História conhecida - quando os antigos e esparsos habitantes do Nilo não passavam de simples pastores nômades e bárbaros. E bem antes que - de maneira inexplicável, repentina e graças à chegada dos "deuses" - se tornassem protagonistas da mais avançada, fantástica e duradoura civilização que se conheceu.
E exatamente a partir daí surgiu um outro grande enigma, representado pelos segredos do embalsamamento! Há, por certo, um mistério profundíssimo no que diz respeito à mumificação. E não se trata de especulações esotéricas ou místicas, uma vez que a Ciência de Vanguarda já realiza experiências de clonagens humanas, podendo trazer à vida - a partir de uma simples célula desde que bem conservada - qualquer réplica de um personagem de hoje, ontem ou mesmo da mais remota antigüidade! Mestres incontestáveis dessa arte da mumificação, ou se preferirmos da sua tecnologia, os antigos egípcios não foram todavia os únicos a empregá-la. Essa arte esteve espalhada por vários pontos do planeta, empregada por várias culturas, e certamente emulava uma espécie de ciência muito mais antiga, que preservava os corpos dos grandes personagens das avançadísismas civilizações que as precederam e também iniciaram.
E era uma arte praticada até mesmo por extintas culturas cuja remota existência desconhecemos totalmente! Na estepes da Rússia Ocidental, foi descoberta em 1993 essa múmia espantosamente bem conservada, que ficou conhecida como "A Donzela do Gelo". Suas belas vestes (na foto da direita) estavam tão intactas quanto ela. Seu sarcófago de metal continha estranhos símbolos, muitas jóias e também as finas esculturas de seis animais estilizados, semelhantes aos cavalos.
A múmia da "Donzela do Gelo" causou supresa não só pelo fato de ter origem em uma desconhecida civilização, como também por estar perfeitamente conservada, somente vindo a se decompor quando retirada do seu refúgio secreto. Na foto, um corte cirúrgico realizado no corpo podendo-se notar a extraordinária preservação que todavia não foi unicamente obra do gelo!
E em 1993 no Deserto da China foram encontradas várias múmias originárias de uma desconhecida civilização e datadas de um período que antecede a 3000 anos A.C. - o que não seria nada demais, a não ser pelo fato de que essas estranhas múmias possuiam cabelos louros-avermelhados e tipologia ocidental, nada tendo a ver, portanto, com os ancestrais da cultura chinesa! Conhecidas como "As Múmias de Takla Makan", os perplexos arqueólogos concordam que elas são remanescentes de uma antiga civilização que existiu há muitos milênios entre a China e a Europa. Mas QUAL civilização exatamente?
Todavia, será no sempre misterioso Peru que encontraremos mais outro espantoso e sobretudo estonteante enigma. Na foto, arqueólogos examinam um crânio humano dotado de grandes dimensões, encontrado nas ruínas de uma antiga cidade inca - recentemente descoberta na localidade de Vilcabamba.
Milhares de esqueletos incas têm sido encontradas através dos tempos. Na foto, os restos mortais de uma princesa - recentemente descobertos.
Os Incas também praticavam a mumificação e embora não tivesse técnicas tão sofisticadas quanto às dos egípcios, obtinham bons resultados na conservação dos corpos.
Nesta foto da National Geographic, arqueóloga examina a múmia inca de uma criança - igualmente enfaixada como no tradicional padrão egípcio.
Contudo, além dos processos químicos e técnicos utilizados, e muito embora o clima seco do deserto também ajudasse nessa conservação, era nas geleiras das altas montanhas e nas imensas cordilheiras eternamente cobertas pela neve que os melhores resultados se faziam presentes. Certas múmias incaicas, preservadas pelo frio tal como a da foto, eram espantosamente bem conservadas. Porém, existe algo mais...
... Você diria que esta menina está apenas dormindo? Sim, acertou. Porém ela realmente esteve - e por mais de 800 anos! AGORA, desde o momento em que foi abruptamente retirada da sua cripta de gelo, ela se tornou realmente morta e assim, estando fora da sua proteção, começou a inevitável degradação do corpo! E não duvidemos disso: os altos sacerdotes incas, assim como os egípcios, conheciam certos segredos muito além da nossa compreensão. Um tipo bem determinado e especial de múmias incas ainda repousa nas chamadas Huacas - esconderijos secretos situados nas mais altas e inacessíveis geleiras. Esses verdadeiros refúgios (ou cápsulas) para o futuro foram mencionados pelo antigo cronista espanhol Garsilaso de La Vega (na época das conquistas) e, mais recentemente, pelo cientista e BIÓLOGO também espanhol Garcia Béltran: "Cientificamente, essas múmias eram corpos com todos os órgãos internos inertes, mas vivos, devido à hibernação, processo que os incas conheciam muito bem. Essas espécies de embalsamamento tinham um objetivo científico devido aos incas acreditarem que num longínquo dia a ciência estaria apta a devolver novamente a alma e a vida às múmias...... O sapo nelado era um segredo inca. Supõe-se que a menina devia trazer consigo uma mensagem da ciência inca destinada a uma humanidade futura, mas que fora morta pela sua brusca exumação. As estatuetas de ouro, e especialmente a da cabeça de sapo, davam em uma linguagem secreta a explicação da experiência"
O Sapo, animal anfíbio e peçonhento da família dos anuros tem, graças à sua diástase, a estranha propriedade de ser capaz de ficar aprisionado no interior de blocos de calcáreo ou gelo e manter-se hibernado, em incrível suspensão latente, por durante anos, ou talvez mesmo séculos. Os antigos incas conheciam tais similaridades e até mesmo empregavam alguns ingredientes secretos, representados por uma estranha pasta com a qual preservavam a elasticidade, o viço e o frescor das peles de suas múmias, mantidas em suspensão através da fórmula "EL SAPO" - sempre identificada pelo mágico símbolo do sapo anelado! Já no tempo das conquistas espanholas, o padre Acoste relatou o encontro de uma Huaca contendo cinco dessas múmias e ficou surpreso com a estranha presença de vida nelas existente: "- Estavam perfeitos, e tão bem embalsamados com um misteriosos betume, que pareciam ter vida".
E também os antigos egípcios, além dos procedimentos mágicos de magnetização, conheciam e empregavam certos ingredientes secretos que mantinham o viço e o frescor dos cadáveres mumificados. Assim as suas células continuavam vivas e aptas a serem um dia qualquer revividas. Os filmes de terror geralmente fazem uma idéia errônea quanto à ressureição das múmias. Algo que cientificamente é possível - porém jamais uma delas sairá andando. Será, sim, em um outro corpo, em uma nova vida, que ela se desancilosará e novamente caminhará! A múmia da princesa egípcia Menes, originária do ano 322 A.C., em 1963 teve que ser colocada às pressas sob refrigeração no laboratório da Universidade de Oklahoma, pois ao ser retirada da sua tumba começava a se decompor. Os cientistas constataram que as suas células continuavam intactas e portanto surpreendentemente VIVAS! Bastaria portanto - apenas e tão-somente - que um desses cientistas mais ousado e mediante o emprego de uma mulher receptora, efetuasse uma simples operação clonagem para que Menes voltasse a caminhar pela face da Terra, muitos milênios depois da sua viagem no tempo efetuada no Antigo Egito!
Há muitas décadas, cientistas soviéticos (também baseados nas estranhas propriedades do SAPO!) anunciaram que seres vivos, tratados sob congelação, poderiam ser de novo revividos - chamados à vida mesmo após decorridos milhares de anos! A História é cíclica e por isso mesmo se repete. Tudo aquilo que foi será novamente! Hoje, os sacerdotes da Ciência não mais se utilizam das máscaras do poderoso e extremamente magnético deus-chacal Anúbis - o protetor dos embalsamados e zeloso guardião das cápsulas eternas do tempo - mas sim as máscaras apropriadas aos ambientes assépticos onde se pratica a Criogenia, o novo ramo da Ciência que, emulando aquilo que faziam as perdidas civilizações há muitos milênios, preserva cadáveres nos dias de hoje - através do congelamento equilibrado - para que um dia, em um futuro talvez não muito distante, possam ser trazidos de volta à vida quando a Medicina descobrir a cura das doenças que os vitimaram e, quem sabe, o processo da vida longa e do rejuvenescimento celular!