Blog

Blog

29 de fev. de 2012

Bilionários querem mudar o clima do Planeta com Nova Tecnologia


Você que disse que HAARP era uma besteira, que esse negócio de controlar o clima não existe, vai ter que repensar em tudo depois dessa notícia. Alguns riquinhos, por algum motivo que obviamente envolve ganhar ainda mais grana e não o que foi alegado resolveu que já é hora de controlar o clima terrestre. O legal é que eles sequer escondem isso, visto a incredulidade da população.
Um pequeno grupo de climatologistas, com o apoio financeiro de bilionários como Bill Gates, está fazendo lobby para que governos e órgãos internacionais apoiem experimentos para manipular o clima da Terra.
Os pesquisadores defendem métodos de geoengenharia (literalmente, “engenharia da Terra”), como borrifar a atmosfera com milhões de toneladas de partículas de dióxido de enxofre, capazes de barrar parte da luz do Sol e resfriar o planeta.
O argumento deles é que, com os riscos do aquecimento global e a dificuldade de reduzir a queima de combustíveis fósseis que o causa, é preciso um plano B se o mundo quiser evitar a mudança climática catastrófica.
É uma abordagem controversa. Outros cientistas e ambientalistas temem que, em vez de resolver o problema, a técnica acabe alterando padrões de chuva e causando mudanças climáticas ainda mais desagradáveis.
“Há muita coisa em jogo, e os cientistas que defendem a geoengenharia não são as melhores pessoas para lidar com as questões sociais e éticas que ela pode trazer à baila”, diz Doug Parr, cientista-chefe do Greenpeace.
SKYPE
Além de Bill Gates, outros milionários e bilionários, como o britânico Sir Richard Branson, da Virgin, e Niklas Zennström, cofundador do sistema de telefonia online Skype, ajudaram a financiar relatórios que avaliam o potencial de uso das tecnologias de geoengenharia.
David Keith, da Universidade Harvard, e Ken Caldeira, da Universidade Stanford, são os dois principais defensores do incremento das pesquisas sobre geoengenharia.
Por enquanto, receberam quase US$ 5 milhões de dólares de Gates para gerir o Ficer (sigla inglesa de Fundo para Pesquisa Inovadora em Clima e Energia).
Quase metade do dinheiro do Ficer, que vem dos fundos pessoais de Gates, foi usado para financiar as pesquisas de Keih e Caldeira. O resto está sendo distribuído para outros cientistas defensores de intervenções de larga escala no clima da Terra.

PATENTES

Keith também é presidente de uma empresa de geoengenharia, a Carbon Engineering, que tem Bill Gates como um de seus principais acionistas. A preocupação dos críticos do lobby é que os cientistas teriam uma tendência a superestimar a eficiência da geoengenharia, já que poderiam lucrar com as patentes da tecnologia caso ela fosse colocada em prática.
“Há conflitos de interesse claros entre muitas das pessoas envolvidas nesse debate”, diz Diana Bronson, pesquisadora do grupo canadense ETC, crítico de tecnologias emergentes como nanotecnologia e geoengenharia.
“Todo cientista tem algum conflito de interessa, porque todos nós gostaríamos de ver mais recursos indo para o estudo de coisas que achamos interessantes”, rebate o climatologista Ken Caldeira.
“Eu acho que tenho influência demais, e não de menos. Faz muitos anos que defendo que as emissões de dióxido de carbono [principais causadoras do aquecimento] deveriam ser ilegais, mas ninguém nunca me ouviu”, completa Caldeira.
O cientista também diz que, caso suas patentes de geoengenharia sejam utilizadas, doará todos os lucros para ONGs e organizações de caridade. “Não tenho expectativa nenhuma e nenhum interesse de criar uma fonte pessoal de renda a partir do uso das minhas patentes de modificação climática”, diz o climatologista.


OPINIÃO

Na minha singela opinião, existem duas hipoteses e ambas acabam mal na aplicação dessa tecnologia:

Primeira, os cientistas e bilionários estariam falando a verdade, o que é ruim, porque como os próprios admitem, é uma tecnologia experimental e desconhecida e a Terra não é brinquedinho para cientista. Sabemos que, se isso der errado vai custar a vida de milhares de pessoas através de desastres ambientais. É impressionante à que ponto a Ciência chegou. Só posso resumir esse comportamento em uma extrema falta de ética. O que assusta mais é a naturalidade que esses pesquisadores encaram a possibilidade de destruir parte do planeta em prol de sanar suas curiosidades. Realmente espantoso.

Segunda, os cientistas e bilionários estão mentindo e tem certeza do que acontece quando a tecnologia é aplicada, além de ter o seu domínio. Isso é ruim porque  provavelmente o objetivo deles não é esfriar o planeta para ajudar as pessoas. Na realidade, isso até parece meio bobo nos dias atuais. Desde quando você viu Bilionários desse naipe se unindo para fazer um bem maior? Eu apostaria alto que toda essa pressão no governo para liberar o uso dessa tecnologia envolve a criação de uma situação da qual, eu e você ficaremos dependente de alguma empresa para salvar as nossas peles. Sinceramente, espero que esses orgãos internacionais não permitam a utilização de tal tecnologia a não ser que seja extremamente necessária.

E você, o que acha?