Jerusalém, a Cidade do Grande Rei
Fonte - http://www.cafetorah.com
Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do
país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem
um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas.
Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e
restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas
comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta technologia e
áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo
tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.
Considerações sobre o Nascimento de Jesus(Yeshua)
Não
há oportunidade melhor para refletir sobre o Nascimento de Jesus Cristo
( Yeshua Hamashiach ) do que no dia em que os sinos estão tocando e o
velhinho estranho de roupas vermelhas está circulando pelas ruas das
grandes cidades ocidentais no mundo inteiro. apesar de que por muitos
anos este tipo de visão justamente na Terra Santa poderia parecer algo
desafinado na paisagem judaica ou muçulmana que são predominantes aqui,
ainda sim era possível ver somente em cidades onde a presença cristã é
bem mais percebida.
Nos últimos anos cresce um fenômeno estranho, mais e mais israelenses cedem ao "espírito do natal" se fantasiando com chapéus vermelhos e comemorando principalmente a passagem de ano, pois Hag Hamolad ( Natal ) é ainda uma barreira muito grande a ser transpassada.
Bem depois de ser questionado já algumas vezes a respeito do nascimento de Yeshua Hamashiach coloco um pouco de ordem nas pistas que as escrituras sagradas nos dão a respeito do período em que o nosso Mashiach Yeshua nasceu. Esta exposição dos fatos descristos na Bíblia não tem a intensão de ser este a última palavra sobre o assundo, mas somente um referêncial para que outras pessoas venham a se aprofundar no assunto de quando poderia ter ocorrido realmente o primeiro Natal, ou seja o nascimento de Yeshua Hamashiach Ben Yosef e Miriam.
De uma forma geral. Segundo a grande maioria dos acadêmicos no judaísmo messiânico, a mais provável época do nascimento de Yeshua teria sido na conhecida Festa de Sucote, ou seja, Festa dos Tabernáculos ou das Cabanas. A conclusão está baseada no no texto que mostra que o sacerdote Zacarias teria visitado o templo e oferecido incenso a Adonai um pouco antes de sua esposa engravidar, verifique o texto e acompanhe o nosso raciocínio:
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. Lucas 1:5
E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Lucas 1:12
Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. Lucas 1:13
Considerando que Zacarias pertencia a ordem de Abias segundo as turmas dos sacerdotes, verifique o que diz os textos a seguir:
A sétima a Hacoz, a oitava a Abias, I Cronicas 24:10
A vigésima terceira a Delaías, a vigésima quarta a Maazias. I Cronicas 24:18
O ofício destes no seu ministério era entrar na casa do SENHOR, segundo lhes fora ordenado por Arão seu pai, como o SENHOR Deus de Israel lhe tinha mandado. I Cronicas 24:19
Sendo que segundo o próprio texto haviam 24 Turmas de Sacerdotes. Cada Turma servia por cerca de duas semanas de serviço. A primeira turma iniciaria seus trabalhos no primeiro dia do primeio mês da Pascoa, sendo este o primeiro mês Judaico(entre Marco a Abril), veja o que está escrito na Torah:
No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde. Êxodo 12:18
Isto quer dizer que a mãe de João Batista teria engravidado grávida logo após o retorno de Zacarias. Zacarias teria servido entre Julho e Agosto.
E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. Lucas 1:23 E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Lucas 1:24
Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. Lucas 1:25
Maria, ou melhor, Miriam teria engravidado neste período, veja o que diz o texto:
E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, Lucas 1:26
A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Lucas 1:27
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Lucas 1:30-31
E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá, 1:39
E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. Lucas 1:40
Estes textos nos levam a compreender que Isabel já estava com 6 meses de gravidez quando Miriam, mãe de Yeshua, engravidou. Ou seja entre janeiro e feveiro, adicionando 9 meses de gravidez, ou seja entre Outubro e Novembro. Provavelmente Outubro, pois Novembro já estaria frio demais na região da Judéia, nesta época os pastores já não apascentam os rebanhos no campo durante a noite conforme está descrito nos evangelhos, pois a temperatura chega bem perto de zero e as ovelhas podem adoecer ou morrer.
A Festa mais próxima deste período é a Festa dos Tabernáculos, que também é conhecida como a Festa da Presença de Deus no meio do seu povo, ou seja, Festa da Visitação. É muito interessante notar que talvez esta seja a razão profética para que no futuro, todos os povos venham a Israel afim de celebrar a Festa dos Tabernáculos, pois esta celebração marcaria o aniversário terreno do Grande Rei Yeshua Hamashiach.
A Festa dos Tabernáculos é celebrada por 7 dias, número que representa a perfeição e na Torah, representa o Próprio Adonai, veja o que está escrito, Festa dos Tabernáculos ao Senhor:
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. Levítico 23:34
No Livro de Zacarias o profeta revela um aspecto profético e misterioso desta festa, que é a única mencionada como sendo comemorada por todas as nações da Terra.
E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. Zacarias 14:16
E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Zacarias 14:18
Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Zacarias 14:19
Note que nesta profecia há uma maldição para aqueles que não subirão a Jerusalém para a comemoração da Festa dos Tabernáculos, perceba a semelhança com outra profecia descrita no livro de Salmos:
Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Salmos 2:11
Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam. Salmos 2:12
Adonai no incentiva através de sua palavra a comemorarmos o verdadeiro Natal, honrando do seu Filho Unigênito,
Espero que este estudo tenha ajudado a esclarecer um pouco mais a respeito do nascimento de Yeshua Mashiach, o Filho do Eterno, não considere este artigo como lei ou doutrina, mas como mais um esclarecimento e talvez uma lição de que a sinceridade de coração em servir ao Senhor e crêr em Yeshua o Filho é o que realmente é importante, pois a verdade absoluta conheceremos somente no dia em que Ele, o Eterno, nos revelar nas alturas. Saudações e Feliz NATAL, no Mashiach Yeshua.
O Mar da Galileia em Video HD
Este
video é uma produção exclusica do Cafetorah.com e parte dos videos de
arqueologia de Israel. Para aquisição dos DVD originais e completos,
acesse a nossa loja virtual: http://www.alezait.com
Cafetorah.com apresenta aqui um mapa com os principais locais descritos no Novo Testamento. Ideal para que deseja fazer uma viagem de carro em Israel e não sabe como chegar nos locais.
17 minutos e meio com cenas exclusivas de pescadores e passeio a barco no Mar da Galileia, além de visões panorâmicas dos principais montes na região.
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O Monte Hermon em Video em HD
Desde
1981, com a ocupação por Israel das Colinas de Golã, o governo declarou
por lei o direito sobre a região. O Monte Hermon hospeda a única
estância de esqui no território mantido por Israel, incluindo uma grande
variedade de pistas de esqui para iniciantes, intermediários, e os
níveis de especialistas. Oferece também uma série de atividades de
inverno adicionais para as famílias, bem como trenó e esqui nórdico.
Aqueles que operam a área de esqui no Monte Hermon vivem nas
proximidades dos assentamentos israelenses de Neve Ativ e os drusos da
cidade de Majdal Shams. A estância de esqui tem uma escola de esqui,
patrulha de esqui, e vários restaurantes localizados na estação mais
baixa ou mesmo no pico da região.
Arqueologia em Apolonia - Tel Arsuf em HD
Apollonia
é um dos sítios arqueológicos mais próximos a região central de Israel,
a grande metrópole de Tel Aviv. Ela está localizada hoje na moderna
cidade de Hertzelyah, uma verdadeira Silicon Valley de Israel.
Na região de Apolônia existem indícios de uma civilização desde o período dos Mashmoneus, ou seja, os macabeus, porém, a região somente se tornou um local fortificado mesmo durante o período Muçulmano e dos Cruzados, quando diversas batalhas ocorreram na região.
Direção: Na estrada de Tel Aviv para Haifa, Estrada 2 rumo ao norte, pegue a saída para Kfar Shmaryahu Kfar. Ao chegar no sinal, dobre a sua esquerda e siga as placas marrons em direção a Tel Arsuf(Apolônia).
Horário de visitação: De 8:00 - 17:00, a entrada é somente até as 16:00hs
Telefone: 09-9550929(Atendimento em Hebraico e Inglês)
Na região de Apolônia existem indícios de uma civilização desde o período dos Mashmoneus, ou seja, os macabeus, porém, a região somente se tornou um local fortificado mesmo durante o período Muçulmano e dos Cruzados, quando diversas batalhas ocorreram na região.
Direção: Na estrada de Tel Aviv para Haifa, Estrada 2 rumo ao norte, pegue a saída para Kfar Shmaryahu Kfar. Ao chegar no sinal, dobre a sua esquerda e siga as placas marrons em direção a Tel Arsuf(Apolônia).
Horário de visitação: De 8:00 - 17:00, a entrada é somente até as 16:00hs
Telefone: 09-9550929(Atendimento em Hebraico e Inglês)
Arqueologia em Cafarnaum em HD
Cafarnaum,
(em grego Kαφαρναουμ, transl. Kapharnaoum; em hebraico: כפר נחום,
transl. Kfar Nachûm, "aldeia" ou "vila de Naum"), é uma cidade bíblica
que ficava na margem norte do Mar da Galileia, próxima de Betsaida
(terra natal de Simão Pedro) e Corozaim.
Muito perto passava a importante Via Maris (Estrada do Mar), que ligava o Egipto à Síria e ao Líbano e que passava por Cesareia Marítima.
O facto de possuir uma alfândega (Mateus 9:9) e uma guarnição romana sugere que se tratava de uma cidade fronteiriça entre os estados de Filipe e Herodes Antipas. O capitão da guarnição mostrou-se particularmente amistoso para com os judeus, construindo-lhes a sinagoga (Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10).
Jesus realizou vários milagres em Cafarnaum (Mateus 8:5-17; Marcos 1:21-28; Marcos 2:1-13; João 4:46-54; etc.) e aí ensinou frequentemente (cf. João 6:24-71; Marcos 9:33-50). Na verdade, ficou conhecida como o seu quartel-general e foi chamada a sua cidade, pelo fato de aí ter fixado residência (Mateus 9:1; cf. Marcos 2:1). Contudo, apesar do real impacto do seu ministério entre o povo, este acabará por se afastar; por isso, Jesus predisse a completa destruição da cidade (Mateus 11:23-24; Lucas 10:15).
A tradição situa-a em Khan Minyeh, 9,5 km a norte de Tiberíades, mas, mais recentemente, foi identificada com Tell Hûm, a 4 km da nascente do rio Jordão, na margem noroeste do Mar da Galileia, versão que tem sido mais bem aceite. Foi escavada, em Tell Hûm, uma sinagoga judaica e depois reconstruída parcialmente. Data do século IV, mas não é certo que se situe no mesmo local daquela em que Cristo ensinou (Marcos 1:21).
Escavações, levadas a cabo por V. Corbo, desde 1968, puseram a descoberto, em Cafarnaum, casas que remontam ao século I a.C., assim como outras estruturas. Entre elas encontra-se uma igreja cristã octogonal, contendo um baptistério (século V d.C.) e uma casa do século IV d.C., que os arqueólogos acreditam ter sido construída no local em que então se pensava que ficara a casa de Pedro.
Grafites gregos, aramaicos, siríacos e latinos testificam do facto de a cidade ter sido frequentemente visitada por peregrinos cristãos no século IV.
Muito perto passava a importante Via Maris (Estrada do Mar), que ligava o Egipto à Síria e ao Líbano e que passava por Cesareia Marítima.
O facto de possuir uma alfândega (Mateus 9:9) e uma guarnição romana sugere que se tratava de uma cidade fronteiriça entre os estados de Filipe e Herodes Antipas. O capitão da guarnição mostrou-se particularmente amistoso para com os judeus, construindo-lhes a sinagoga (Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10).
Jesus realizou vários milagres em Cafarnaum (Mateus 8:5-17; Marcos 1:21-28; Marcos 2:1-13; João 4:46-54; etc.) e aí ensinou frequentemente (cf. João 6:24-71; Marcos 9:33-50). Na verdade, ficou conhecida como o seu quartel-general e foi chamada a sua cidade, pelo fato de aí ter fixado residência (Mateus 9:1; cf. Marcos 2:1). Contudo, apesar do real impacto do seu ministério entre o povo, este acabará por se afastar; por isso, Jesus predisse a completa destruição da cidade (Mateus 11:23-24; Lucas 10:15).
A tradição situa-a em Khan Minyeh, 9,5 km a norte de Tiberíades, mas, mais recentemente, foi identificada com Tell Hûm, a 4 km da nascente do rio Jordão, na margem noroeste do Mar da Galileia, versão que tem sido mais bem aceite. Foi escavada, em Tell Hûm, uma sinagoga judaica e depois reconstruída parcialmente. Data do século IV, mas não é certo que se situe no mesmo local daquela em que Cristo ensinou (Marcos 1:21).
Escavações, levadas a cabo por V. Corbo, desde 1968, puseram a descoberto, em Cafarnaum, casas que remontam ao século I a.C., assim como outras estruturas. Entre elas encontra-se uma igreja cristã octogonal, contendo um baptistério (século V d.C.) e uma casa do século IV d.C., que os arqueólogos acreditam ter sido construída no local em que então se pensava que ficara a casa de Pedro.
Grafites gregos, aramaicos, siríacos e latinos testificam do facto de a cidade ter sido frequentemente visitada por peregrinos cristãos no século IV.
Arqueologia Biblica em Massada HD
Arqueologia
Biblica em Massada - Masada. Este video é parte do DVD de arqueologia
biblica do Cafetorah.com que pode ser adquirido no site de produtos de
Israel: http://www.alezait.com
Massada (ou Metsadáh em Hebraico, מצדה) é uma fortaleza natural de beleza majestática no Deserto da Judeia sobre o Mar Morto. É o símbolo da destruição do antigo reino de Israel, da violenta destruição do último reduto de patriotas judeus pelo exército romano no ano 73 a.C..
O local foi construído com um complexo de palácios, ao estilo clássico do Império Romano antigo, por Herodes, o Grande, Rei da Judeia, (37 a.C. – 4 a.C.). Os acampamentos, fortificações e rampa para ataques que circundam o monumento constituem o mais completo conjunto de cerco romano a sobreviver até aos dias de hoje.
É também um pontos turísticos mais visitados em Israel. Atrai milhares por sua beleza única como uma fortaleza no meio do deserto e pela história fascinante de seu passado.
Massada (ou Metsadáh em Hebraico, מצדה) é uma fortaleza natural de beleza majestática no Deserto da Judeia sobre o Mar Morto. É o símbolo da destruição do antigo reino de Israel, da violenta destruição do último reduto de patriotas judeus pelo exército romano no ano 73 a.C..
O local foi construído com um complexo de palácios, ao estilo clássico do Império Romano antigo, por Herodes, o Grande, Rei da Judeia, (37 a.C. – 4 a.C.). Os acampamentos, fortificações e rampa para ataques que circundam o monumento constituem o mais completo conjunto de cerco romano a sobreviver até aos dias de hoje.
É também um pontos turísticos mais visitados em Israel. Atrai milhares por sua beleza única como uma fortaleza no meio do deserto e pela história fascinante de seu passado.
Jerusalém - Arqueologia Biblica em HD
Primeira parte do DVD de Arqueologia Biblica do Cafetorah.com e da Alezait.com em Alta Definição - High Definition Biblical Arqueology of Jerusalem in HD. Compre Aqui: http://www.alezait.com
Arqueologia Biblica na Cidade de Davi que é considerada a parte mais antiga de Jerusalém. Ela está situada sobre uma formação montanhosa na parte sudeste à atual cidade velha de Jerusalém nos dias de hoje.
A presença da nascente d'água chamada de Gião(Gion ou Gihon em hebraico) foi o que impulsionou o desenvolvimento de uma civilização agrícola na região através de seus primeiros habitantes, os jebuseus(Yevussi em hebraico). Sendo assim o nome da vila existente nestas colinas era Jebus, conforme citado nas escrituras em I Cronicas 11:4-6.
"E partiu Davi e todo o Israel para Jerusalém, que é Jebus; porque ali estavam os jebuseus, habitantes da terra.
E disseram os habitantes de Jebus a Davi: Tu não entrarás aqui. Porém Davi conquistou a fortaleza de Sião, que é a cidade de Davi.
Porque disse Davi: Qualquer que primeiro ferir os jebuseus será chefe e capitão. Então Joabe, filho de Zeruia, subiu primeiro à ela, pelo que foi feito chefe."
A cidade dos jebuseus era composta de uma vila agrícola na parte inferior e uma fortaleza no Monte Sião. Com a conquista, Davi se instala na fortaleza de Sião e começa a construir desde Milo(colina no extremo sul) até a fortaleza de Sião. Com o desenvolvimento da cidade, esta foi se expandindo para o noroeste, na parte baixa e também na colina mais próxima, a cidade superior. Sua localização estratégica entre os vales de Cedron e Hinom permitiam uma boa defesa da cidade.
1000 Faces de Jerusalém
A
cidade de Jerusalém é a capital de Israel, sendo a maior cidade de
Israel em área e em população do país, ela se estende por 126
quilômetros quadrados e tem uma população de cerca de 750.000 habitantes
e está localizada sobre as montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo
ao Ocidente e o Mar Morto ao Oriente.
Jerusalém têm sua origem na história a cerca de 4.000 anos, a 3.000 anos atrás o Rei Davi tornou-a a Capital Eterna do Povo de Israel para nunca mais sair de um dos papéis mais centrais da história da Humanidade.
Jerusalém têm sua origem na história a cerca de 4.000 anos, a 3.000 anos atrás o Rei Davi tornou-a a Capital Eterna do Povo de Israel para nunca mais sair de um dos papéis mais centrais da história da Humanidade.
O Dia de Jerusalém
O
Dia de Jerusalém ( em hebraico : יום ירושלים, Yom Yerushalayim) é um
feriado nacional israelense que comemora a reunificação de Jerusalém e o
estabelecimento do controle israelense sobre a Cidade Velha em junho de
1967. O Rabinato Chefe de Israel declarou Jerusalém Dia feriado
religioso afim de agradecer a Deus pela vitória na Gurra dos Seis Dias e
pela resposta da oração feita por 2000 anos de "ano que vem em
Jerusalém".
O dia é marcado por cerimônias de Estado, os serviços de memorial para os soldados que morreram na batalha por Jerusalém, desfiles pelo centro de Jerusalém, recitando o Hallel(Louvores) orações nas sinagogas, palestras sobre temas relacionados com Jerusalém, cantando e dançando, e programação especial de televisão.
Os alunos das escolas em todo o país aprendem sobre o significado de Jerusalém, e as escolas em Jerusalém realizam festivas. O dia é marcado também nas escolas judaicas de todo o mundo.
"Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria." (Salmos 137:5-6)
No Plano de Partilha da ONU em 1947, que propunha a criação de dois estados na Palestina um estado judeu e um árabe, Jerusalém seria uma cidade Internacional, nem árabe, nem judeu teriam exclusividade por um período de dez anos, em um referendo que determinaria aos residentes de Jerusalém para determinar qual o país a aderir.
A liderança judaica aceitou o plano, incluindo a internacionalização de Jerusalém, mas os árabes o rejeitaram.
Assim que Israel declarou sua independência em 1948, foi atacado em massa por seus vizinhos árabes. A Jordânia tomou o leste de Jerusalém e a Cidade Velha. Os israelense fizeram um esforço para desalojá-los, mas não tiveram sucesso. Até o final do 1948 na Guerra árabe-israelense, Jerusalém ficou dividida entre Israel e a Jordânia.
A cidade velha e Jerusalém Oriental continuou a ser ocupada pela Jordânia, e os habitantes judeus foram expulsos da cidade e suas sinagogas queimadas.
Sob o controle jordaniano, metade da Cidade Velha a cinquenta e oito sinagogas foram demolidas e o cemitério judeu no Monte das Oliveiras foi saqueado em seus túmulos, que foram usados como paralelepípedos e materiais de construção.
Esta situação mudou em 1967 como resultado da Guerra dos Seis Dias. Antes do início da guerra, Israel enviou uma mensagem ao rei Hussein, da Jordânia, dizendo que Israel não iria atacar Jerusalém, na Cisjordânia, enquanto a frente da Jordânia ficasse quieta. Devido a pressão egípcia e com base em relatórios de inteligência enganosa, O Rei da Jordânia começou atacar os civis em Israel, Israel respondeu em 06 de junho, abrindo a Frente Oriental. No dia seguinte, 7 de junho de 1967 (28 Iyar 5727), Israel capturou a Cidade Velha de Jerusalém.
Mais tarde naquele dia, o ministro da Defesa Moshe Dayan declarou o que é frequentemente citado durante o Yom Yerushalayim:
Esta manhã, as Forças de Defesa de Israel libertam a Cidade Santa de Jerusalém. Temos Jerusalém unida, a capital dividida de Israel. Voltamos para o mais santo dos nossos lugares santos, para nunca mais repartir-la novamente. Para os nossos vizinhos árabes, que abrangem, também, a esta hora e com ênfase adicionada a esta hora o nosso lado em paz. Para os cristãos e os cidadãos muçulmanos desejamos o companheirismo, garantimos a plena liberdade religiosa e direitos. Nós não viemos a Jerusalém por causa dos outros lugares santos, e não vamos interferir com os adeptos de outras religiões, mas para salvaguardar os seus elementos, e viver lá junto com os outros, na unidade.
A guerra terminou com um cessar-fogo em 11 de junho de 1967. Em 12 de maio de 1968, o governo proclamou um novo feriado, o Dia de Jerusalém, a ser comemorado no dia 28 de Iyar, a data hebraica na qual a cidade dividida de Jerusalém se tornou uma. Em 23 de março de 1998, o Knesset aprovou a Lei do Dia de Jerusalém, tornando o dia um feriado nacional.
Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta technologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.
O dia é marcado por cerimônias de Estado, os serviços de memorial para os soldados que morreram na batalha por Jerusalém, desfiles pelo centro de Jerusalém, recitando o Hallel(Louvores) orações nas sinagogas, palestras sobre temas relacionados com Jerusalém, cantando e dançando, e programação especial de televisão.
Os alunos das escolas em todo o país aprendem sobre o significado de Jerusalém, e as escolas em Jerusalém realizam festivas. O dia é marcado também nas escolas judaicas de todo o mundo.
"Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria." (Salmos 137:5-6)
No Plano de Partilha da ONU em 1947, que propunha a criação de dois estados na Palestina um estado judeu e um árabe, Jerusalém seria uma cidade Internacional, nem árabe, nem judeu teriam exclusividade por um período de dez anos, em um referendo que determinaria aos residentes de Jerusalém para determinar qual o país a aderir.
A liderança judaica aceitou o plano, incluindo a internacionalização de Jerusalém, mas os árabes o rejeitaram.
Assim que Israel declarou sua independência em 1948, foi atacado em massa por seus vizinhos árabes. A Jordânia tomou o leste de Jerusalém e a Cidade Velha. Os israelense fizeram um esforço para desalojá-los, mas não tiveram sucesso. Até o final do 1948 na Guerra árabe-israelense, Jerusalém ficou dividida entre Israel e a Jordânia.
Tempestade no Dia de Jerusalém em 2007
A cidade velha e Jerusalém Oriental continuou a ser ocupada pela Jordânia, e os habitantes judeus foram expulsos da cidade e suas sinagogas queimadas.
Sob o controle jordaniano, metade da Cidade Velha a cinquenta e oito sinagogas foram demolidas e o cemitério judeu no Monte das Oliveiras foi saqueado em seus túmulos, que foram usados como paralelepípedos e materiais de construção.
Esta situação mudou em 1967 como resultado da Guerra dos Seis Dias. Antes do início da guerra, Israel enviou uma mensagem ao rei Hussein, da Jordânia, dizendo que Israel não iria atacar Jerusalém, na Cisjordânia, enquanto a frente da Jordânia ficasse quieta. Devido a pressão egípcia e com base em relatórios de inteligência enganosa, O Rei da Jordânia começou atacar os civis em Israel, Israel respondeu em 06 de junho, abrindo a Frente Oriental. No dia seguinte, 7 de junho de 1967 (28 Iyar 5727), Israel capturou a Cidade Velha de Jerusalém.
Mais tarde naquele dia, o ministro da Defesa Moshe Dayan declarou o que é frequentemente citado durante o Yom Yerushalayim:
Esta manhã, as Forças de Defesa de Israel libertam a Cidade Santa de Jerusalém. Temos Jerusalém unida, a capital dividida de Israel. Voltamos para o mais santo dos nossos lugares santos, para nunca mais repartir-la novamente. Para os nossos vizinhos árabes, que abrangem, também, a esta hora e com ênfase adicionada a esta hora o nosso lado em paz. Para os cristãos e os cidadãos muçulmanos desejamos o companheirismo, garantimos a plena liberdade religiosa e direitos. Nós não viemos a Jerusalém por causa dos outros lugares santos, e não vamos interferir com os adeptos de outras religiões, mas para salvaguardar os seus elementos, e viver lá junto com os outros, na unidade.
A guerra terminou com um cessar-fogo em 11 de junho de 1967. Em 12 de maio de 1968, o governo proclamou um novo feriado, o Dia de Jerusalém, a ser comemorado no dia 28 de Iyar, a data hebraica na qual a cidade dividida de Jerusalém se tornou uma. Em 23 de março de 1998, o Knesset aprovou a Lei do Dia de Jerusalém, tornando o dia um feriado nacional.
Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta technologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.
"Três mil anos de história nos contemplam hoje, na cidade onde as
bênçãos dos sacerdotes judeus misturam-se aos chamados dos muezins
muçulmanos e aos sinos das igrejas cristãs; onde em cada alameda e em
cada casa de pedra foram ouvidas as admoestações dos profetas; cujas
torres viram nações se erguerem e cairem - e Jerusalém permanece para
sempre...
"Três mil anos de Jerusalém são para nós, agora e eternamente, uma
mensagem de tolerância entre religiões, de amor entre os povos, de
entendimento entre as nações..."
(Yitzhak Rabin, setembro de 1995)
Um dos temas do Dia de Jerusalém, com base em um versículo do Livro
dos Salmos, é "Ke'ir shechubra yachdav la" - "Como uma cidade ligada e
unificada" ( Salmo 122:3).A Festa de Purim e a Rainha Ester
Purim (פּוּרִים,
em hebraico Purim: plural de פּוּר pûr, do acadiano pūru) é um feriado
judaico que comemora a salvação dos judeus persas do plano de Hamã, de
exterminá-los durante o exílio do povo no antigo Império Persa tal como
está escrito no Livro de Ester no Velho Testamento.
A festa de Purim é caracterizada pela proclamação pública do Livro de Ester por duas vezes, além da distribuição de alimentos e dinheiro aos necessitados, presentes principalmente para crianças, consumo de vinho durante a ceia (Ester 9:22) e outros costumes que inclui o uso de máscaras e fantasias e comemoração pública, associando-a ao carnaval, pois é sempre comemorada não muito longe da data desta festa pagã.
Purim é celebrado anualmente no 14º dia do mês hebraico de Adar, o dia seguinte à vitória dos judeus sobre seus inimigos (13 de Adar). Em cidades que eram muradas desde o tempo de Josué, incluindo Shushan (Susa) e Jerusalém, Purim é celebrado no 15º dia do mês, mais conhecido como Purim Shusha, assim como todas as outras festas judaicas, Purim tem início ao pôr-do-sol da véspera no calendário secular, início de um novo dia judaico.
Os eventos que levaram ao Purim foram registrados na Livro de Ester
(Megilat Ester), que se tornou um dos 24 livros do Tanach para ser
canonizado pelos sábios da Grande Assembléia, mesmo sem ter a palavra
Deus mencionada se quer uma vez. O Livro de Ester registra uma série de
eventos aparentemente não relacionados que aconteceram em um período de
cerca de nove anos durante o reinado do Rei Assuero. Estes eventos
coincidentes, quando vistos juntos, devem ser vistos como evidência de
intervenção divina, de acordo com interpretações dos comentários
Talmúdicos e outros comentários sobre o livro.
Purim sempre foi uma festa muito comemorada pelos judeus do mundo, alguns chegam a declar de que quando todos os trabalhos proféticos e hagiográficos forem esquecidos, o Livro de Ester ainda será lembrado, e, portanto, o Jejum de Purim continuará a ser observado (Talmud de Jerusalém, Tratado Megilá 1/5a; Maimônides, Mishnê Torá, Megilá).
Assim como a Festa de Hanuka, Purim tem mais um caráter nacional e cultural do que religioso, e seu status como feriado tem um nível inferior àqueles comandados sagrados pela Torá, Purim é somente considerado ponto facultativo. Sendo assim, transações comerciais e mesmo o trabalho é permitidos em Purim, apesar que em certos lugares restrições foram impostas sobre o trabalho (Shulchan Aruch, Orach Chaim, 696). Uma prece especial ("Al ha-Nissim"—"Pelos Milagres") é inserida na Amidá durante o serviço da noite, manhã e tarde, assim como é incluída no Birkat Hamazon ("Bênção após as Refeições").
Mordecai é um personagem bíblico que surge no Livro de Ester. O seu
nome é derivado da palavra Marduque, nome do deus da cidade da
Babilónia. Foram encontrados, em Nipur, textos persas com referência a
um oficial dos governos de Dario e de Artaxerxes I chamado Mardukaya,
possívelmente Mordecai.
Era primo de Ester e, pela morte dos pais desta, adoptou-a criando-a como filha. Por tal, mereceu a confiança e obediência de Ester, mesmo quando esta saíu de sua casa para ser rainha do rei Achash Verosh do Império Pérsa.
Na sua apresentação consta que era benjamita descendente de Jair, Simei e Quis. Ora, Quis era o pai de Saul, o primeiro rei de Israel. Este é um dado importante visto que o seu inimigo na história de Ester é Haman o agagita, ou seja, descendente de Agague (rei dos amalequitas que se opôs a Saul). Este dado quase dá a entender que a sua inimizade de alguma forma representava a inimizade entre Saul e Agague.
Mordecai ocupou uma posição de elevado destaque no governo de Achash Verosh após a execução de Haman.
Ester (hebraico: אסתר Ester Tiberian ʾ Ester), o nome em hebraico é
conhecido como Hadassah, é uma rainha do império Persa na Bíblia
hebraica, a rainha de Ahasuerus (tradicionalmente identificados como
Artaxerxes II), e ela foi a heroína do Livro de Ester.
O nome vem Ester a partir da palavra persa "estrela". Como resultado da intervenção de Ester e sua influência, os judeus sobreviveram o império Persa por 2400 anos. O marido de Ester, Ahasuerus foi o sucessor de Ciro, o Grande, e demonstrava misericórdia para com os Judeus da Pérsia.
Ciro já havia decretado o fim do cativeiro de Babilónia os judeus após a sua conquista da Babilônia em 539 aC.
O Rei Assuero (também conhecido como Artaxerxes) realizou 180 dias de festa em Susã para mostrar a imensa riqueza do seu reino e ao esplendor da sua glória e majestade. O Rei Assuero ordenou que sua rainha, Vasti, comparecesse perante ele e seus convidados vestindo sua coroa, para mostrar a todos sua beleza. Mas quando o atendente do rei levou a ordem a rainha Vasti, ela se recusou a vir. Furioso por causa de sua recusa a obedecer, o rei pediu um conselho a seus sábios sobre o que ele deveria fazer com ela. Por fim, todos eles surgeriram que ela deveria ser banida e seu título de rainha confiscado.
Todas as mais belas mulheres jovens do reino, em cada província, foram convocadas ao palácio real e entre elas Hadassa(Ester). Ester foi incentivada por Mordecai, seu primo e tutor. Cada uma das mulheres sofreram doze meses de tratamentos de purificação e um reginme severo no harém real, sendo levada ao rei após este período.
Quatro anos depois da Rainha Vasti ter sido executada, o Rei Ahasuerus escolheu Ester para ser sua esposa e rainha, porque ele foi cativado pela sua beleza.
Os quatro principais mandamentos do dia são:
Festa de Purim em Nahariyah
Os judeus eram exilados na Babilônia
desde a destruição do Templo de Salomão pelos babilônios e da dispersão
do Reino de Judá. A Babilônia, por sua vez, foi conquistada pela Pérsia
e os judeus foram espalhados por todo o império.
A festa de Purim é caracterizada pela proclamação pública do Livro de Ester por duas vezes, além da distribuição de alimentos e dinheiro aos necessitados, presentes principalmente para crianças, consumo de vinho durante a ceia (Ester 9:22) e outros costumes que inclui o uso de máscaras e fantasias e comemoração pública, associando-a ao carnaval, pois é sempre comemorada não muito longe da data desta festa pagã.
Purim é celebrado anualmente no 14º dia do mês hebraico de Adar, o dia seguinte à vitória dos judeus sobre seus inimigos (13 de Adar). Em cidades que eram muradas desde o tempo de Josué, incluindo Shushan (Susa) e Jerusalém, Purim é celebrado no 15º dia do mês, mais conhecido como Purim Shusha, assim como todas as outras festas judaicas, Purim tem início ao pôr-do-sol da véspera no calendário secular, início de um novo dia judaico.
O nome da festa "Purim" vem da palavra hebraica "pur", que significa
"sorteio". Pois este era o método usado por Haman, que era o
primeiro-ministro do Rei Artaxexes da Pérsia, para escolher a data na
qual ele pretendia massacrar os judeus do país.
Purim sempre foi uma festa muito comemorada pelos judeus do mundo, alguns chegam a declar de que quando todos os trabalhos proféticos e hagiográficos forem esquecidos, o Livro de Ester ainda será lembrado, e, portanto, o Jejum de Purim continuará a ser observado (Talmud de Jerusalém, Tratado Megilá 1/5a; Maimônides, Mishnê Torá, Megilá).
Assim como a Festa de Hanuka, Purim tem mais um caráter nacional e cultural do que religioso, e seu status como feriado tem um nível inferior àqueles comandados sagrados pela Torá, Purim é somente considerado ponto facultativo. Sendo assim, transações comerciais e mesmo o trabalho é permitidos em Purim, apesar que em certos lugares restrições foram impostas sobre o trabalho (Shulchan Aruch, Orach Chaim, 696). Uma prece especial ("Al ha-Nissim"—"Pelos Milagres") é inserida na Amidá durante o serviço da noite, manhã e tarde, assim como é incluída no Birkat Hamazon ("Bênção após as Refeições").
Mordecai
Era primo de Ester e, pela morte dos pais desta, adoptou-a criando-a como filha. Por tal, mereceu a confiança e obediência de Ester, mesmo quando esta saíu de sua casa para ser rainha do rei Achash Verosh do Império Pérsa.
Na sua apresentação consta que era benjamita descendente de Jair, Simei e Quis. Ora, Quis era o pai de Saul, o primeiro rei de Israel. Este é um dado importante visto que o seu inimigo na história de Ester é Haman o agagita, ou seja, descendente de Agague (rei dos amalequitas que se opôs a Saul). Este dado quase dá a entender que a sua inimizade de alguma forma representava a inimizade entre Saul e Agague.
Mordecai ocupou uma posição de elevado destaque no governo de Achash Verosh após a execução de Haman.
A Rainha Ester
O nome vem Ester a partir da palavra persa "estrela". Como resultado da intervenção de Ester e sua influência, os judeus sobreviveram o império Persa por 2400 anos. O marido de Ester, Ahasuerus foi o sucessor de Ciro, o Grande, e demonstrava misericórdia para com os Judeus da Pérsia.
Ciro já havia decretado o fim do cativeiro de Babilónia os judeus após a sua conquista da Babilônia em 539 aC.
O Rei Assuero (também conhecido como Artaxerxes) realizou 180 dias de festa em Susã para mostrar a imensa riqueza do seu reino e ao esplendor da sua glória e majestade. O Rei Assuero ordenou que sua rainha, Vasti, comparecesse perante ele e seus convidados vestindo sua coroa, para mostrar a todos sua beleza. Mas quando o atendente do rei levou a ordem a rainha Vasti, ela se recusou a vir. Furioso por causa de sua recusa a obedecer, o rei pediu um conselho a seus sábios sobre o que ele deveria fazer com ela. Por fim, todos eles surgeriram que ela deveria ser banida e seu título de rainha confiscado.
Todas as mais belas mulheres jovens do reino, em cada província, foram convocadas ao palácio real e entre elas Hadassa(Ester). Ester foi incentivada por Mordecai, seu primo e tutor. Cada uma das mulheres sofreram doze meses de tratamentos de purificação e um reginme severo no harém real, sendo levada ao rei após este período.
Quatro anos depois da Rainha Vasti ter sido executada, o Rei Ahasuerus escolheu Ester para ser sua esposa e rainha, porque ele foi cativado pela sua beleza.
Os quatro principais mandamentos do dia são:
- Ouvir à leitura pública, geralmente na sinagoga, do Livro de Ester de noite e novamente na manhã seguinte (kriat meguilá)
- Mandar presentes de comida para amigos (mishloach manot)
- Dar caridade aos pobres (matanot le'evionim)
- Comer uma refeição festiva (seudá)
Festa de Purim em Nahariyah