O Jornal Nacional desta quinta-feira, 23, noticiou a sentença de morte
dada ao pastor Yousef Nadarkhani que está preso desde 2009 no Irã por
ter se negado a voltar para a fé islâmica. De acordo com a ACLJ (sigla
em inglês para Centro Americano para Lei e Justiça) a condenação do
iraniano já foi emitida pelas autoridades e não há como saber se o
pastor continua vivo ou não.
Na reportagem o correspondente da Rede Globo nos Estados Unidos conversa com o coordenador do centro que foi uma dos principais mobilizadores na tentativa de impedir que o iraniano fosse morto. “Nós não sabemos se ele está vivo neste momento”, diz Jordan Sekulow que acredita que só a pressão internacional pode salvar o pastor Nadarkhani. Sekulow diz também que como o Brasil tem boas relações com o Irã seria interessante usar essa diplomacia para tentar livrar Yousef da morte.
Nos últimos três anos o caso de Yousef Nadarkhani tem sido julgado pelas cortes superiores do Irã e o pastor teve algumas chances para negar sua fé em Jesus e voltar a ser muçulmano, como não aceitou ele foi condenado à morte por enforcamento. De acordo com o diretor da ACJL as ordens de execução não são divulgadas e por esse motivo fica difícil confirmar se o pastor está vivo ou não. Em 2011 quando o caso começou a repercutir diversas autoridades internacionais se manifestaram em favor do cristão, mas o governo iraniano não cedeu.
Poucos dias depois que o Irã libertou dois norte-americanos acusados de espionagem no país, um tribunal iraniano confirmou a acusação de apostasia contra o pastor Yousef Nadarkhani e sentenciou à morte.
O tribunal da província de Gilan determinou que o pastor Nadarkhani devia negar sua fé em Jesus Cristo, pois ele vem de uma família de ascendência islâmica. O Supremo Tribunal do Irã disse anteriormente que não deveriam determinar se o pastor Yousef tinha sido muçulmano ou não em sua conversão.
No entanto, os juízes exigiram que ele se retratasse de sua fé em Cristo antes mesmo de terem provas contra ele. Os juízes afirmaram que, embora o julgamento vá contra as atuais leis iranianas e internacionais, eles precisam manter a decisão do Tribunal Supremo em Qom.
Quando pediram a ele para que se “arrependesse” diante dos juízes, Yousef disse: “Arrependimento significar voltar. Eu devo voltar para o quê? Para a blasfêmia que vivia antes de conhecer a Cristo?” Os juízes responderam: “você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao Islã”. Yousef ouviu e respondeu: “Eu não posso fazer isso.”
O pastor Yousef conseguiu ver seus filhos pela primeira vez desde
março. Ele estava de bom humor e falava de sua enorme vontade de servir a
Igreja depois que fosse libertado da prisão.
O pastor Yousef enfrentou duas audiências adicionais na terça (27/09) e quarta (28/09), com o propósito principal de o fazerem negar sua fé cristã. Os advogados do pastor Yousef tentarão apelar para que revejam a sentença, mas se o tribunal agir segundo sua própria interpretação da Sharia (lei islâmica), Yousef pode ser executado a qualquer momento.
Tecnicamente, não há mais direitos para recursos e sob a interpretação da lei da Sharia, o pastor Yousef tinha direito a três chances de se retratar. Amanhã será sua última chance de se retratar. Depois, ele poderá ser executado a qualquer momento.
A Missão Portas Abertas convoca: oremos pelo pastor Yousef Nadarkhani, para que Deus o proteja e o livre da sentença de morte possa ser liberto da prisão. Envolva mais pessoas para, juntos, intercedermos pelo nosso irmão.
EUA exigem que Irã liberte o pastor
Os Estados Unidos declararam nesta quinta-feira que o Irã mostrará total desprezo pela liberdade religiosa se suas autoridades executarem o pastor Youssef Nadarkhan, impondo que ele negue sua fé em Jesus Cristo e se converta ao Islã.
“Os Estados Unidos condenam a pena de morte imposta ao pastor Youssef Nadarkhani. A execução da pena capital constituirá uma nova prova do desprezo das autoridades iranianas pela liberdade de culto”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em um comunicado. “O pastor Nadarkhani não fez nada além de manter sua fé devota, que é um direito universal de todas as pessoas”.
“A tentativa das autoridades iranianas de forçá-lo a renunciar a sua fé viola os valores religiosos que elas alegam defender, atravessa todos os limites da decência e viola as próprias obrigações internacionais do Irã”, declarou Carney. “Nós convocamos as autoridades iranianas a libertar o pastor Nadarkhani e a demonstrar compromisso com os Direitos Humanos básicos e universais, incluindo a liberdade de religião”.
Na reportagem o correspondente da Rede Globo nos Estados Unidos conversa com o coordenador do centro que foi uma dos principais mobilizadores na tentativa de impedir que o iraniano fosse morto. “Nós não sabemos se ele está vivo neste momento”, diz Jordan Sekulow que acredita que só a pressão internacional pode salvar o pastor Nadarkhani. Sekulow diz também que como o Brasil tem boas relações com o Irã seria interessante usar essa diplomacia para tentar livrar Yousef da morte.
Nos últimos três anos o caso de Yousef Nadarkhani tem sido julgado pelas cortes superiores do Irã e o pastor teve algumas chances para negar sua fé em Jesus e voltar a ser muçulmano, como não aceitou ele foi condenado à morte por enforcamento. De acordo com o diretor da ACJL as ordens de execução não são divulgadas e por esse motivo fica difícil confirmar se o pastor está vivo ou não. Em 2011 quando o caso começou a repercutir diversas autoridades internacionais se manifestaram em favor do cristão, mas o governo iraniano não cedeu.
O caso antes
Poucos dias depois que o Irã libertou dois norte-americanos acusados de espionagem no país, um tribunal iraniano confirmou a acusação de apostasia contra o pastor Yousef Nadarkhani e sentenciou à morte.
O tribunal da província de Gilan determinou que o pastor Nadarkhani devia negar sua fé em Jesus Cristo, pois ele vem de uma família de ascendência islâmica. O Supremo Tribunal do Irã disse anteriormente que não deveriam determinar se o pastor Yousef tinha sido muçulmano ou não em sua conversão.
No entanto, os juízes exigiram que ele se retratasse de sua fé em Cristo antes mesmo de terem provas contra ele. Os juízes afirmaram que, embora o julgamento vá contra as atuais leis iranianas e internacionais, eles precisam manter a decisão do Tribunal Supremo em Qom.
Quando pediram a ele para que se “arrependesse” diante dos juízes, Yousef disse: “Arrependimento significar voltar. Eu devo voltar para o quê? Para a blasfêmia que vivia antes de conhecer a Cristo?” Os juízes responderam: “você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao Islã”. Yousef ouviu e respondeu: “Eu não posso fazer isso.”
Família
O pastor Yousef enfrentou duas audiências adicionais na terça (27/09) e quarta (28/09), com o propósito principal de o fazerem negar sua fé cristã. Os advogados do pastor Yousef tentarão apelar para que revejam a sentença, mas se o tribunal agir segundo sua própria interpretação da Sharia (lei islâmica), Yousef pode ser executado a qualquer momento.
Tecnicamente, não há mais direitos para recursos e sob a interpretação da lei da Sharia, o pastor Yousef tinha direito a três chances de se retratar. Amanhã será sua última chance de se retratar. Depois, ele poderá ser executado a qualquer momento.
A Missão Portas Abertas convoca: oremos pelo pastor Yousef Nadarkhani, para que Deus o proteja e o livre da sentença de morte possa ser liberto da prisão. Envolva mais pessoas para, juntos, intercedermos pelo nosso irmão.
EUA exigem que Irã liberte o pastor
Os Estados Unidos declararam nesta quinta-feira que o Irã mostrará total desprezo pela liberdade religiosa se suas autoridades executarem o pastor Youssef Nadarkhan, impondo que ele negue sua fé em Jesus Cristo e se converta ao Islã.
“Os Estados Unidos condenam a pena de morte imposta ao pastor Youssef Nadarkhani. A execução da pena capital constituirá uma nova prova do desprezo das autoridades iranianas pela liberdade de culto”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em um comunicado. “O pastor Nadarkhani não fez nada além de manter sua fé devota, que é um direito universal de todas as pessoas”.
“A tentativa das autoridades iranianas de forçá-lo a renunciar a sua fé viola os valores religiosos que elas alegam defender, atravessa todos os limites da decência e viola as próprias obrigações internacionais do Irã”, declarou Carney. “Nós convocamos as autoridades iranianas a libertar o pastor Nadarkhani e a demonstrar compromisso com os Direitos Humanos básicos e universais, incluindo a liberdade de religião”.