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29 de jun. de 2012

Pastor João e a igreja invisível




Eu tenho o desprazer de morar ao lado de uma igreja evangélica. Antes de tudo não tenho nada contra nenhuma religião, respeito todas. O fato de eu não gostar de morar ao lado de uma igreja é em relação ao desrespeito a mim, minha família e a minha vizinhança, não tem nada em relação à religião em si. Os cultos vão até tarde e o volume é bem alto, para completar, a igreja não tem isolamento acústico e não há nenhum lugar para se reclamar eficiente nesse Brasil. Enfim, não foi isso que vim discutir aqui.
         O que vim falar é sobre o que testemunhei hoje. Como posso ouvir o culto inteiro, pude escutar o momento em que o pastor pedia dinheiro, e realmente achei um absurdo. Ele pedia 40 mil reais, isso mesmo que você leu, 40 mil. Depois foi abaixando o valor e persuadindo os fiéis a darem suas contribuições. Nada é forçado, mas é um sistema em que a pessoa, com certeza, se sentem coagidas a darem o seu dinheiro. Quando eu tiver oportunidade gravarei o culto pra vocês tirarem suas conclusões.
         Eu entendo que a igreja precisa arrecadar dinheiro de doações, mas a maneira que eles pedem (igreja vizinha), é meio duvidosa e até contraditória com o que eles pregam. E sem contar que não vejo nada ser convertido para a comunidade, a igreja do lado da minha casa só vive em obra, cada vez ficando mais monstruosa.
         O sistema do Brasil permite que isso aconteça. Eles pedem o dinheiro, recebem, e não há impostos sendo cobrados sobre este montante, para o governo o dinheiro não existe. Já deu para imaginar o que se dá pra fazer? Vou deixar para você refletir.
         Mais uma vez falo que não tenho nada contra religiões. Citei o exemplo da igreja do lado da minha casa, mas sei que há instituições que não procedem dessa forma, e que há templos de outras religiões fazendo o mesmo. Você, seja de qualquer religião, questione, analise e pense, não se deixe ser usado, você não vai para o inferno por isso!  
         Para finalizar vou deixar essa música pra vocês, repara só na letra: