Quando Keith Moon tinha 17 anos de idade, ele se
juntou ao The Who onde substituiu o baterista Doug Sandom. Ele
imediatamente influenciou o som da banda, se tornando conhecido por seu
estilo inovador na bateria. Junto com Roger Daltrey, Pete Townshend e
John Entwistle, Moon ajudaria o The Who se tornar uma das bandas mais
populares dos anos 1960 e 1970. O grupo era conhecido por shows
explosivos e pelo comportamento destrutivo. No início da carreira do The
Who, a banda adquiriu a reputação de destruir seus instrumentos no
final de cada show. Moon demonstrava um zelo particular nesta
atividade, chutando e quebrando sua bateria com vontade.
Moon era conhecido por demolir quartos de hotel e foi incrivelmente fecundo nessa insanidade. Ele costumava jogar móveis e objetos incendiados do alto dos edifícios . No entanto, o seu passatempo favorito era explodir banheiros com fogos de artifícios. As explosões destruíam o vaso sanitário e muitas vezes interrompiam o fornecimento de água do hotel. Moon foi proibido de hospedar-se em diversas cadeias hoteleiras, incluindo todos os Holiday Inn, Sheraton , todos os hotéis Hilton, e do Waldorf Astoria.
Em 1970, Moon se envolveu em um incidente na saída de um pub em Londres, no qual seu motorista e guarda-costas, Cornelius Neil Boland foi atropelado e morto. Boland havia saído do carro para tentar conter um tumulto quando foi derrubado; Moon, desesperado, dirigiu para longe dali, só descobrindo quilômetros mais adiante o corpo do motorista preso nas engrenagens do automóvel. Embora um processo subsequente tenha declarado a inocência de Moon, o baterista se culparia pelo acidente pelo resto de sua vida.
Em 1973, quando o The Who estava se apresentando no Cow Palace, em San Francisco, Moon desmaiou durante o show. Townshend percebeu que ele estava dormindo e perguntou à plateia: "Alguém pode tocar a bateria? Mas tem que ser alguém bom". Scot Halpin atendeu ao chamado e terminou o concerto para Moon, no mesmo ano, Scot foi premiado pela revista Rolling Stone por sua performance nesse show.
Estes atos de insanidade eram quase sempre provocados pelo consumo de drogas e álcool, mas na maioria do tempo, Moon estava simplesmente dando continuidade ao estilo de vida pelo qual se tornou famoso. O apetite de Moon pela vida alucinada acabaria deteriorando suas habilidades na bateria e a confiança dos companheiros de banda na sua capacidade como instrumentista.
Keith Moon é citado pelo Hall da Fama do Rock and Roll como um dos maiores bateristas de rock de todos os tempos.



