Era um garoto que como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones
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Terça-feira, 28 de agosto, completa-se 31 anos da morte do inglês Guy Stevens, produtor de London Calling (1979), clássico álbum do The Clash. Joe Strummer, Mick Jones,
Paul Simonon e Nicky “Topper” Headon eram unânimes em dizer que Stevens
foi o fator determinante para que o disco obtivesse qualidade e
popularidade.Stevens já trabalhava com o Clash, antes mesmo de London Calling. Em 76, ele esteve envolvido na produção de um show de demonstração da banda. O produtor colaborou diretamente na fusão do punk rock do conjunto britânico com outros gêneros como jazz, rockabilly, ska e reggae.
O produtor teve grande influência no rock e blues dos anos 60 e seu know-how foi utilizado por Rolling Stones, Small Faces e The Who.
Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura,
é o primeiro artista brasileiro a ter o nome eternizado ao lado dos
Beatles, Rolling Stones e Queen em um tijolo comemorativo no Muro da
Fama do lendário Cavern Club – local onde o empresário Brian Epstein viu
os Beatles pela primeira vez em Liverpool, na Inglaterra. A cerimônia
ocorreu nesta segunda-feira, 27 de agosto, data em que o músico
comemorou 44 anos, durante a Beatles Week 2012. Andreas ainda se juntou
ao Clube Big Beatles para executar o clássico White Album, na íntegra, no Mathew Street Music Festival.Reconhecido por tocar com músicos de variados estilos musicais, do death metal à MPB, Andreas Kisser já se apresentou ao lado de grandes nomes da música internacional como Scorpions, Anthrax e Metallica até Paralamas do Sucesso, Titãs, Skank, Caetano Veloso e Mombojó.
Nascido em 1943, o carioca Jards Anet da Silva estudou orquestração, violão clássico, composição e análise musical, tendo como professores o maestro Guerra Peixe e o violonista Turíbio Santos. O apelido Macalé, uma alusão ao pior jogador do Botafogo na época, veio da infância, em função da falta de habilidade do artista com a bola.
Macalé ficou famoso ao concorrer, em 1969, no 4º Festival Internacional da Canção com Gotham City, música em parceria com Capinam que fazia crítica ao momento político vivido na época pelo país. No mesmo ano, começou a compor para a cantora Gal Costa, intérprete que eternizou a sua mais conhecida composição, Vapor Barato, feita em parceria com Waly Salomão e que chegou a ser regravada por O Rappa.
(Via Agência Brasil)
Após quase 20 anos, Robert Plant
retorna ao Brasil para uma série de seis shows. O legendário músico de
64 anos completados no dia 20 de agosto, ex-vocalista do mítico Led Zeppelin, chega ao País com sua nova banda, Sensational Space Shifters – blues e rock sessentista, com algumas releituras de clássicos do Led.
Plant se apresentará no dia 18 de outubro no Rio de Janeiro (HSBC
Arena), 20 de outubro em Belo Horizonte (Expo Minas), 22 de outubro em
São Paulo (Espaço das Américas), 25 de outubro em Brasília (Ginásio
Nilson Nelson), 27 de outubro em Curitiba (Teatro Guaíra) e 29 de
outubro em Porto Alegre (Gigantinho).Esta será a terceira passagem de Plant pelo Brasil, que esteve em São Paulo e no Rio em 1994, em apresentação solo, e em 96 ao lado de Jimmy Page, ambas as ocasiões fechando o Hollywood Rock.
Ex-baterista da Legião estreia nos vocais
Bonfá e os Corações Perfeitos (alusão à editora musical criada por Renato Russo), a nova banda do baterista da Legião Urbana, Marcelo Bonfá, já lançou as faixas Ilumino e Fogo e Ar, que podem ser baixadas no site do músico. A ideia, segundo Bonfá que estreia nos vocais, é gravar singles avulsos para serem divulgados ao público via internet. E, a cada meia dúzia deles no ar, montar um EP para vender nos shows.
Além de demonstrar afinidade com os vocais, Bonfá combina sua
habilidade na bateria com um talento de multi-instrumentalista,
comandando também os teclados e o baixo. O músico, porém, confessa que o
show da Legião no Rock in Rio 2011 foi determinante para que ele
pudesse encarar o microfone com mais segurança. “A voz é um novo
instrumento. Estou nesse momento de subir ao palco e interagir com as
pessoas, mas ainda prefiro cantar atrás da bateria. Me sinto mais seguro
com aquele ‘escudo’ na frente”, contaOs Corações Perfeitos que acompanham Bonfá são Thiago Antunes (baixo), Rond Gaspar (guitarra) e seu filho João Pedro Bonfá (guitarra).
Fogo e Ar
Ilumino
O Pet Shop Boys lançará no dia 10 de setembro seu 11º disco de estúdio, Elysium (Parlophone). Com 12 faixas inéditas, o álbum já está disponível para pré-venda no site da dupla britânica em quatro formatos: CD, download digital, CD duplo e vinil duplo.Elysium – destaque para o single Winner – foi gravado no início deste ano em Los Angeles com co-produção do Pet Shop Boys e produção assinada por Andrew Dawson, ganhador de três Grammys em discos de Kanye West. “Foi muito inspirador produzir um álbum em Los Angeles e trabalhar com um produtor de um gênero musical diferente, que trouxe uma nova dimensão à nossa música”, disse Chris Lowe.
O novo disco do Pet Shop Boys traz um som eletrônico com profundidade e inclui arranjos orquestrais de Joachim Horsley. Algumas faixas contam com backing vocal de Julie Waters, que já gravou com Jackson Five e Adele.
Uma turnê do grupo inglês pela América Latina já estaria fechada. Contudo, as datas ainda não seriam oficiais e detalhes técnicos e logísticos ainda seguem sendo alinhados.
A cantora e compositora Ana Cañas está apresentando seu novo disco, Volta. O álbum, sucessor de Hein?
(2009) foi concebido após uma temporada da paulistana em um sítio de
Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, sendo produzido pela
própria artista. Ana adotou o método utilizado há tempos atrás na música
brasileira: gravando junto cantor e banda em microfones abertos, uma
espécie de ao vivo em estúdio que traz até releitura de Led Zeppelin.
O disco é um autorretrato de Ana, que contou com retoques de
parceiros como Dadi, Fabá Jimenez e Fábio Sá. Dadi e Ana são
responsáveis por ótimos momentos do álbum como Todas as Cores, Será que Você me Ama? e a bossa-novista Amar Amor. O trabalho traz ainda versões para La Vie en Rose de Edith Piaf, Rock’n’Roll do Led Zeppelin e até standards norte-americanos como My Baby Just Cares For me de Walter Donaldson e Gus Kahn.
O primeiro single “Strange Man” tem uma vibe mais lenta misturando reggae com a instrumentação típica do Red Hot. Já “Long Progression” é uma canção mais emocional com um solo de guitarra no final. Os lados B estão disponíveis para venda no site da banda californiana.
Na onda da “Beatlemania” em 1966, os Monkees estrelaram seu próprio programa televisivo na rede norte-americana NBC. Com seu carisma na telinha, Jones levou a banda ao topo das paradas com hits como “Daydream Believer” e “I’m a Believer”.
Os registros do show de Waters ao lado dos Stones só existiam em discos e fitas de vídeo VHS piratas. Recentemente foi lançada uma versão oficial do encontro histórico com o CD e DVD Muddy Waters & The Rolling Stones Live at the Checkerboard Lounge Chicago 1981.
Em entrevista à BBC, Mick Jagger disse que a reunião dos integrantes foi dificultada por alguns desentendimentos entre membros da banda. “Sempre há tensões entre as pessoas, assim é a vida. Quando você passa muito tempo com alguém, a tensão é inevitável. Mas isso não é bom”, afirmou.
Em entrevista à BBC News, Mick Jagger expressou dúvidas sobre uma possível turnê dos Rolling Stones para coincidir com o 50 º aniversário da banda no próximo ano. A última vez que os Stones tocaram ao vivo foi em Londres, há 4 anos atrás. E as relações entre os membros parecem ter azedado. Quando perguntado sobre possíveis tensões dentro do grupo, Jagger respondeu: “Eu acho que sempre há tensões com as pessoas, esse é o modo como a vida é realmente”, comentou.
“Quando você está junto por muito tempo, você sabe que está exposto a uma grande quantidade de tensão, que eu não acho que é uma coisa particularmente boa. As pessoas dizem que a tensão é uma coisa maravilhosa, não é verdade. É melhor não ter tensão, é melhor ter harmonia”, disse Jagger.
Perguntado
se havia harmonia agora, ele respondeu: “Há alguma harmonia e alguma
tensão”. O cantor se recusou a comentar mais sobre o assunto, a relação
entre ele e Keith Richards
está um tanto quanto estremecida. Jagger desmentiu também os rumores de
que os Rolling Stones vão tocar na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.
Beatles com George Martin ao centro, no Abbey Road Studios. Martin produziu a maioria dos sucessos do quarteto.
Apesar do lendário quarteto de Liverpool, formado por Lennon, McCartney, George Harrison e Ringo Starr ter se reunido em 1960, a data oficial de sua formação é celebrada dois anos depois, justamente quando o grupo se reuniu para a primeira sessão de gravação no emblemático estúdio Abbey Road.
E vale destacar que “Love Me Do”, uma alegre canção de dois simples
acordes, foi uma das músicas responsáveis por alavancar a carreira da
banda inglesa ao estrelato mundial. O hit compõe o álbum de estreia, “Please, Please Me”.
O disco está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Considerado ainda mais inovador do que seu antecessor – “Rubber Soul”, de 1965 -, “Revolver” marca a adesão oficial dos Beatles ao psicodelismo. Passeia desde a música oriental “Love You To”, aos apelos vibrantes de “Got to Get You into My Life”, da solidão lúgubre de “Eleanor Rigby”, ao experimentalismo psicodélico de “Tomorrow Never Knows” e o ufanismo de “Yellow Submarine”.
Pela primeira e única vez, George consegue colocar três músicas de sua autoria em um álbum dos Beatles. “Taxman” é uma crítica aos altos impostos ingleses cobrados de pessoas com altos ganhos como os Beatles. No trecho em que George canta “Mr. Wilson” e sobre “Mr. Heath” ele refere-se especificamente a Harold Wilson (primeiro-ministro inglês do Partido Trabalhista) e a Edward Heath (líder da oposição do Partido Conservador) políticos da época. “I Want To Tell You” fala sobre a sua dificuldade em se expressar em um momento que vivia uma avalanche de pensamentos. E “Love You To”, George traz mais uma vez o uso de instrumentos indianos, a tabla e cítara e ele é o único a participar da gravação da música.
Influências das drogas
Há suposições de que músicas como “She Said, She Said”, “Dr. Robert”, “Got To Get You Into My Life” tenham sido escritas durante o uso de drogas. Na música “She Said She Said” John supostamente se inspirou em sua segunda experiênica com LSD. Há um trecho que diz “I know what it’s like to be dead” (“Eu sei como é estar morto”) frase que Peter Fonda teria lhe dito após tomar ácido. Nela, George assume o baixo após Paul
largar as gravações em decorrência de uma briga com John Lennon. “Dr.
Robert” fala sobre um médico que receitava anfetaminas a seus pacientes
famosos. Paul reconheceria mais tarde que “Got To Get You Into My Life”
falava de sua experiência com a maconha e foi feita inspirada na soul music americana com o uso de metais.“Tomorrow Never Knows” foi vuma das primeiras músicas ao estilo do emergente rock psicodélico. A música foi inspirada na obra literária de Timothy Leary, “O Livro Tibetano da Morte”. Inicialmente se chamaria “The Void” ou “Mark I”. Há ainda grandes influências psicodélicas nas músicas “Doctor Robert” e “She Said She Said”, duas canções que falam sobre drogas, ou mais especificamente do LSD.
Diversidade musical
“Eleanor
Rigby” é mais uma música de McCartney com arranjos orquestrados e
somente com a participação de Paul (assim como foi feito em “Yesterday”). Iria se chamar “Miss Daisy Hawkins”.
Mas o nome da música foi mudado para “Eleanor Rigby”, em homenagem a um
túmulo que ficava perto do local onde a antiga banda de John, The Quarrymen, se apresentava. “Yellow Submarine” escrita por Paul e cantada por Ringo,
tem em sua letra um tema infantil que depois seria aproveitada para dar
título a um desenho animado feito pelos Beatles. Traz sons de bolhas,
barulho de água e outros barulhos gravados em estúdio. Em “And Your Bird Can Sing” os Beatles usaram solo duplo de guitarra e era uma das músicas de John que ele não gostava. Em “I’m Only Sleeping”, George fez o solo de guitarra e depois tocou o som ao contrário.
Baladas clássicasCapa do álbum
Criada pelo alemão Klaus Voormann, amigo dos Beatles desde a época em que eles foram tocar em Hamburgo. A capa traz uma ilustração feita com desenhos e colagens de fotos (feitas pelo fotográfo Robert Whitaker).